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A ExperiÃncia do Inconsciente para o Psicanalista em FormaÃÃo, segundo Freud / The experience with the unconscious to the analyst in training, according to Freud

Marcus KlÃredis Monteiro Vieira 01 October 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O objetivo de nossa pesquisa à acompanhar o desenvolvimento das formulaÃÃes freudianas referentes à experiÃncia do inconsciente â auto-anÃlise, interpretaÃÃo mÃtua e anÃlise pessoal - para o psicanalista em formaÃÃo. Com este intuito, iniciamos nosso trabalho com o exame bibliogrÃfico dos aspectos clÃnicos, teÃricos e institucionais da anÃlise de formaÃÃo em trÃs autores: Ferenczi, Balint e Lacan. ApÃs termos situado o problema sob as perspectivas desses autores, realizamos a pesquisa dos textos de Freud que abordam o assunto. Dividimos a abordagem do desenvolvimento da questÃo em Freud em trÃs momentos distintos: 1) o processo de auto-anÃlise como ponto de partida para as formulaÃÃes freudianas posteriores; 2) as primeiras recomendaÃÃes de anÃlise para o psicanalista em formaÃÃo, do funcionamento do âGrupo das Quartas-Feirasâ ao artigo Sobre o Ensino da PsicanÃlise na Universidade (1919); 3) as formulaÃÃes, posteriores à criaÃÃo do sistema de formaÃÃo de psicanalistas do Instituto PsicanalÃtico de Berlim, feitas em consonÃncia com os paradigmas teÃricos da segunda tÃpica. No primeiro momento do desenvolvimento da questÃo em Freud, observamos as mudanÃas relativas ao papel da auto-anÃlise, que se inicia como pretenso mÃtodo de tratamento e, paulatinamente, se torna uma privilegiada forma de acesso aos fenÃmenos que sustentam as formulaÃÃes freudianas sobre o inconsciente. No segundo momento, abordamos a questÃo da experiÃncia do inconsciente em sua articulaÃÃo com os desdobramentos do movimento psicanalÃtico, do perÃodo do âGrupo das Quartas-Feirasâ aos momentos que precedem a criaÃÃo do primeiro sistema de formaÃÃo de psicanalistas. Por fim, investigamos o desenvolvimento freudiano da questÃo da experiÃncia do inconsciente para o psicanalista em formaÃÃo a partir do advento da segunda tÃpica e do conceito de pulsÃo de morte. Na conclusÃo, assinalamos nossas contribuiÃÃes Ãs discussÃes relativas à experiÃncia do inconsciente â auto-anÃlise, interpretaÃÃo mÃtua e anÃlise pessoal - e, de uma forma geral, à formaÃÃo do psicanalista. / This research aims at following the development of Freudian propositions referring to the experience with the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis â for the analytic training. Having this as a focus, it starts with a biographical examination of clinical, theoretical and institutional aspects of the training analysis by three authors: Ferenczi, Balint and Lacan. After establishing the problem upon the perspectives propounded by those three authors, a research of Freudâs related texts was carried out. Freudâs approach in developing the issue was, therefore, divided into three distinct moments: 1) The process of self-analysis as a starting point for later Freudian postulations; 2) First analysis recommendations for the beginning psychoanalyst going from the functioning of the âWednesday Groupâ up to article titled On the Teaching of Psychoanalysis in the University (1919); 3) Formulations following the creation of the formation system for psychoanalysts of The Berlin Psychoanalytic Institute issued according to theoretical paradigms from the second topic. On a first moment, upon developing the issue as propounded by Freud, it was observed changes related to the role of self-analysis that starts with the doubtful method of treatment and little by little develops into a privileged form of accessing phenomena that supports Freudian formulations about the unconscious. On a second moment, it was investigated the issue of the experience with the unconscious according to its articulation with developments from the psychoanalytical movement going from the âWednesday Groupâ period up to the time preceding creation of the first system for the formation of psychoanalysts. It was finally investigated the Freudian development of the issue concerning the experience of the unconscious for the beginning psychoanalyst from the advent of the second topic and the concept of death drive. In concluding it was presented the researcherâs contributions to the discussion related to the experience of the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis â and, in a general approach, to the formation of psychoanalysts.
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A experiência do inconsciente para o psicanalista em formação, segundo Freud / The experience with the unconscious to the analyst in training, according to Freud

VIEIRA, Marcus Kléredis Monteiro January 2010 (has links)
VIEIRA , Marcus Kléredis Monteiro. A experiência do inconsciente para o psicanalista em formação, segundo Freud. 2010. 115 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-28T18:28:55Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-29T11:09:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-29T11:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) Previous issue date: 2010 / This research aims at following the development of Freudian propositions referring to the experience with the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis – for the analytic training. Having this as a focus, it starts with a biographical examination of clinical, theoretical and institutional aspects of the training analysis by three authors: Ferenczi, Balint and Lacan. After establishing the problem upon the perspectives propounded by those three authors, a research of Freud’s related texts was carried out. Freud’s approach in developing the issue was, therefore, divided into three distinct moments: 1) The process of self-analysis as a starting point for later Freudian postulations; 2) First analysis recommendations for the beginning psychoanalyst going from the functioning of the “Wednesday Group” up to article titled On the Teaching of Psychoanalysis in the University (1919); 3) Formulations following the creation of the formation system for psychoanalysts of The Berlin Psychoanalytic Institute issued according to theoretical paradigms from the second topic. On a first moment, upon developing the issue as propounded by Freud, it was observed changes related to the role of self-analysis that starts with the doubtful method of treatment and little by little develops into a privileged form of accessing phenomena that supports Freudian formulations about the unconscious. On a second moment, it was investigated the issue of the experience with the unconscious according to its articulation with developments from the psychoanalytical movement going from the “Wednesday Group” period up to the time preceding creation of the first system for the formation of psychoanalysts. It was finally investigated the Freudian development of the issue concerning the experience of the unconscious for the beginning psychoanalyst from the advent of the second topic and the concept of death drive. In concluding it was presented the researcher’s contributions to the discussion related to the experience of the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis – and, in a general approach, to the formation of psychoanalysts. / O objetivo de nossa pesquisa é acompanhar o desenvolvimento das formulações freudianas referentes à experiência do inconsciente – auto-análise, interpretação mútua e análise pessoal - para o psicanalista em formação. Com este intuito, iniciamos nosso trabalho com o exame bibliográfico dos aspectos clínicos, teóricos e institucionais da análise de formação em três autores: Ferenczi, Balint e Lacan. Após termos situado o problema sob as perspectivas desses autores, realizamos a pesquisa dos textos de Freud que abordam o assunto. Dividimos a abordagem do desenvolvimento da questão em Freud em três momentos distintos: 1) o processo de auto-análise como ponto de partida para as formulações freudianas posteriores; 2) as primeiras recomendações de análise para o psicanalista em formação, do funcionamento do “Grupo das Quartas-Feiras” ao artigo Sobre o Ensino da Psicanálise na Universidade (1919); 3) as formulações, posteriores à criação do sistema de formação de psicanalistas do Instituto Psicanalítico de Berlim, feitas em consonância com os paradigmas teóricos da segunda tópica. No primeiro momento do desenvolvimento da questão em Freud, observamos as mudanças relativas ao papel da auto-análise, que se inicia como pretenso método de tratamento e, paulatinamente, se torna uma privilegiada forma de acesso aos fenômenos que sustentam as formulações freudianas sobre o inconsciente. No segundo momento, abordamos a questão da experiência do inconsciente em sua articulação com os desdobramentos do movimento psicanalítico, do período do “Grupo das Quartas-Feiras” aos momentos que precedem a criação do primeiro sistema de formação de psicanalistas. Por fim, investigamos o desenvolvimento freudiano da questão da experiência do inconsciente para o psicanalista em formação a partir do advento da segunda tópica e do conceito de pulsão de morte. Na conclusão, assinalamos nossas contribuições às discussões relativas à experiência do inconsciente – auto-análise, interpretação mútua e análise pessoal - e, de uma forma geral, à formação do psicanalista.

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