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Avaliação anatômica da circulação venosa pial em 80 angiografias cerebrais em humanosCOSTA, Leonardo Ferraz 13 June 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T13:53:31Z
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Previous issue date: 2014-06-13 / O conhecimento dos vasos sanguíneos encefálicos é de grande importância para o tratamento de diversas doenças neurológicas. A angiografia cerebral é um exame dinâmico, possibilitando a avaliação da irrigação arterial, além de fornecer informações sobre o fluxo venoso de drenagem sanguínea do encéfalo. Objetivo: Descrever as características da circulação venosa pial em pacientes que foram submetidos à angiografia cerebral no período de janeiro de 2012 até agosto de 2012, em dois centros de referência em neurorradiologia. Métodos: Foram analisados retrospectivamente dados de 80 exames de angiografia cerebral. Onze dos exames foram eliminados de acordo com os critérios de exclusão. Os 69 restantes (138 hemisférios cerebrais) foram examinados por dois neurocirurgiões e analisados de forma descritiva e através de testes de associação. O nível de significância considerado foi 5% (p=0,05). Resultados: A idade dos pacientes variou de 26 a 89 anos, com média de 53,68 anos. Quanto ao sexo 57% dos pacientes eram mulheres. O padrão de drenagem da convexidade cerebral foi predominantemente pela veia sylviana superficial (VSS) em 42,75% dos casos, pela veia de Labbé (VL) em 13,76%, pela veia de Trolard (VT) em 7,97%, por veias corticais em 6,52% e houve co-dominância nos 28,98% restantes (20,28% VSS e cortical; 3,62% VSS e VT; 2,17% VSS e VL; 1,44% VL e VT; 1,44% VSS e VT e VL). A VSS não foi identificada na angiografia em 1 caso. Nos casos com sua presença, houve padrão de drenagem para o seio cavernoso em 51,82% dos casos, drenagem cortical em 26,27%, para o seio esfenobasal em 8,75%, para o seio esfenopetrosal em 4,37% e padrão de drenagem venosa misto em 8,75%. O ângulo venoso foi verdadeiro (tipo 1) em 70,28% dos casos e a veia septal anterior drenou exatamente no ângulo venoso(tipo A) em 71,01% dos hemisférios. A veia basal de Rosenthal (VBR) estava presente em todos os três segmentos em 61,59% dos casos, ausente em 5,79% e incompleta em 32,62%. A VL foi identificada em 35,5% dos hemisférios, a VT em 23,91%, o seio esfenobasal (SEB) em 20,28%, o seio esfenopetrosal (SEP) em 9,42%, o plexo pterigoide em 52,89% e o seio petroso inferior (SPI) em 43,47%. Dos casos com SEB presente, 64,28% tinham padrão de drenagem da VSS pelo SEB ou misto com participação do SEB. Quando o SEP esteve presente, em 61,53% das vezes o mesmo participou do padrão de drenagem da VSS. A presença da VL e da VT foram associadas com o padrão cortical de drenagem da VSS, com risco relativo de 4,69 (colocar 95% IC) (p<0,001) e 4,01(95% IC) (p<0,0001), respectivamente. Não houve associação do lado direito ou esquerdo com qualquer dos parâmetros analisados. O sexo feminino mostrou associação com predominância de drenagem da convexidade cerebral do tipo cortical (p=0,0051) e pela veia de Trolard (p=0,0233). Conclusão: A principal via de drenagem venosa na superfície lateral do cérebro foi a VSS na maioria dos casos. O fluxo da VSS foi mais frequentemente para o seio cavernoso, seguido em ordem por: veias corticais, seio esfenobasal e padrão misto, e seio esfenopetrosal. A presença de veia de Labbé e veia de Trolard foi associada com padrão cortical de drenagem da VSS, alertando a importância de preservação destas veias durante as neurocirurgias.
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Construção automática de modelos de árvores circulatórias e suas aplicações em hemodinâmica computacionalQueiroz, Rafael Alves Bonfim 16 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-16
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Malformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura, variações anatômicas e aneurismasSilva, Marcos Antônio Barbosa da 13 March 2013 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T17:21:49Z
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Previous issue date: 2013-03-13 / Introdução: As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Objetivos: Avaliar através de angiografias cerebrais o perfil clínico das MAVs. Métodos: Foram estudados 1.760 indivíduos da região do nordeste brasileiro através da angiografia cerebral com apresentações clínicas diversas, diagnosticada 108 portadores de MAVs cerebrais, seguido de estudo da angioarquitetura com o intuito de fornecer as graduações das malformações, a presença de variações anatômicas e a formação de aneurismas. Resultados: Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento, principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo. A constatação diagnóstica das MAVs tem prevalência acima dos 21 anos, independente de regiões, classe social ou sexo. Em ambos os sexos, não encontrou-se nenhuma diferença estatística capaz de predispor um caráter sexual. A convulsão teve uma presença maior na MAV grau IV onde existe maior roubo de fluxo e regime de hipertensão intracraniana, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de crises convulsivas. As MAVs menos agressivas I e II com boa indicação cirúrgica e de baixo grau de morbidade pós-operatória, apresentavam fatores de risco elevados como aneurismas intranidais (05 no grau I e 12 no grau II). Não pode-se determinar se a formação aneurismática está relacionada ao desenvolvimento dos aneurismas cerebrais quando avaliou-se e correlacionou-se com a angioarquitetura das MAVs. Conclusão: Com base nos achados pode sugerir que a graduação de Spetzler e Martin associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica e que a persistência de variações anatômicas embrionárias arteriais podem ser um determinante na formação dos aneurismas intracranianos.
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