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Turismo interativo com botos (Inia geoffrensis) no baixo Rio Negro, Amazônia CentralVidal, Marcelo Derzi, 98-98134-5559 09 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-09 / In Anavilhanas National Park, located in the Lower Rio Negro, state of Amazonas-Brazil, interactive tourism with Amazon River dolphin (Inia geoffrensis) is common. This species of dolphin is endemic to South America continental waters. This study aims to characterize interactive tourism with Amazon River dolphin in Anavilhanas National Park and to assess the potential problems related to the tourism model currently being used, the lack of regulations for cetacean-based tourism in the Amazon, and the scarcity of information about its potential impacts. This study also assesses tourism‟s positive and negative aspects and proposed management measures that contribute to the standardization a tourism model for the Amazon. This study uses diagnostic tools, planning and participatory management of local tourism, interviews with visitors and residents of Novo Airão, photo-identification and monitoring of the frequency of dolphins in tourism enterprise where interactions with cetaceans occur, participatory mapping with tourism guides, and a population inventory of cetaceans in Anavilhanas National Park. Standards and guidelines were developed and put into practice regarding the minimum structure and appropriate locations of interactive tourism activities, as well as guideline for how visitor interactions with animals should occur. These guidelines significantly reduced the risk of accidents and increased the benefits that dolphin-based tourism generates. The study shows that most visitors believe that interactive tourism with the dolphins helps to preserve the species by promoting an increase in knowledge about dolphins and helping to raise awareness among people about the need to protect these animals. In addition, most residents consider dolphin interaction to be one of the primary tourist attractions in Novo Airão, attracting visitors, contributing to local income generation and assisting in the conservation of these animals, although some residents believe that the benefits of tourism are concentrated only within families that operate tourism enterprise. It was possible to identify 13 individuals of Amazon River dolphin involved in the interactive tourism activities. Monitoring of these animals revealed that the frequency with which they took part in the tourism enterprise was only slightly influenced by river level, and that food supply affected the behavior of individuals differently, causing substantial changes in the natural hunting behavior of some animals. The study also shows that cetaceans that are unaccustomed to tourism interactions use a wide variety of environments in Anavilhanas National Park, and have higher densities in certain lakes and river channels. Such areas could be used for observation-based tourism from boats, as this activity respects a series of rules aiming at diminishing possible negative impacts on the animals. This study provides important information for the owners of the tourism enterprise and for the managers of Anavilhanas National Park, and indicates the need for elaboration of future projects and public policies aimed at the managing public use in other protected areas. / No Parque Nacional de Anavilhanas, situado no Baixo Rio Negro, estado do Amazonas-Brasil, desenvolve-se o turismo interativo com botos (Inia geoffrensis), um golfinho de rio, endêmico de águas continentais da América do Sul. Levando em conta os potenciais problemas relacionados ao modelo de turismo implementado, a ausência de normatizações para o turismo com cetáceos na Amazônia até o momento, e a escassez de informações sobre os impactos desta atividade, este estudo caracterizou o turismo com botos no Parque Nacional de Anavilhanas, analisou seus aspectos positivos e negativos e propôs medidas de ordenamento que contribuíram para a normatização do modelo de turismo implementado. O estudo utilizou ferramentas de diagnóstico, de planejamento e de gestão participativa junto aos atores locais, entrevistas junto aos visitantes e aos moradores de Novo Airão, fotoidentificação e monitoramento da frequência dos botos no empreendimento onde as interações com os cetáceos acontecem, mapeamento participativo junto a condutores de turismo e inventário populacional de cetáceos no Parque Nacional de Anavilhanas. Foram elaboradas e colocadas em prática normas e orientações quanto à estrutura mínima e à localização do empreendimento onde as interações com os botos acontecem, bem como ao modo como as interações dos visitantes com os animais devem ser desenvolvidas. Estas diretrizes reduziram significativamente os riscos de acidentes e aumentaram os benefícios que o turismo com os botos oferece. O estudo demonstrou que a maioria dos visitantes acredita que o turismo de interação com os botos auxilia na conservação da espécie por promover o aumento do conhecimento sobre os botos e auxiliar na sensibilização das pessoas para a proteção destes animais. Por outro lado, a maioria dos moradores considera que as interações com os botos são a principal atração turística de Novo Airão, que atraem visitantes, contribuem para a geração de renda local e auxiliam na conservação destes animais, ainda que alguns moradores acreditem que a atividade concentra seus benefícios junto à família proprietária do empreendimento. Foi possível identificar 13 botos habituados às interações turísticas, sendo que a frequência desses animais no empreendimento foi pouco influenciada pelo nível do rio e a oferta de alimentos impactou diferentemente os indivíduos, ocasionando maior ou menor alteração em seu comportamento natural de caça. O estudo demonstrou ainda que cetáceos não habituados às interações turísticas utilizam uma grande variedade de ambientes do Parque Nacional de Anavilhanas, mas apresentam maiores densidades em determinados lagos e canais do rio, ambientes que podem ser utilizados para o turismo embarcado para observação dos cetáceos, desde que a atividade respeite uma série de regras visando diminuir possíveis impactos negativos aos animais. O estudo oferece importantes informações para os proprietários do Flutuante dos Botos e para os gestores do Parque Nacional de Anavilhanas, bem como podem subsidiar a elaboração de futuros projetos e de políticas públicas voltadas para a gestão do uso público em outras áreas protegidas.
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