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Halodule wrightii Ascherson (1868) no litoral do estado de Pernambuco, Brasil: fósforo sedimentar e a abundância das angiospermas marinhas

Elisa Pitanga de Macêdo Silva, Maria 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2654_1.pdf: 1305327 bytes, checksum: cf4ad5e86000bc375b345327cd9dcc6e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As angiospermas marinhas ocorrem em uma variedade de ambientes costeiros, ficando suscetíveis a inúmeros fatores ambientais, os quais podem afetar o seu crescimento, bem como a sua abundância. Dentre os fatores que influenciam no desenvolvimento dessas plantas destaca-se o sedimento, pelo fato das angiospermas marinhas possuírem um sistema radicular, existindo, assim, uma relação com as características do sedimento e a disponibilidade dos nutrientes para a planta. No presente estudo foi analisada a relação entre a composição do sedimento e as diferentes concentrações das frações do fósforo sedimentar superficial (apatítico - PA, biodisponível PINA e orgânico - PO) com a abundância dos prados da angiosperma marinha Halodule wrightii Ascherson localizados nas praias de Catuama (CB) e de Suape (SB), Pernambuco/Brasil. Amostras de plantas, água e sedimento superficial foram coletadas na área dos prados de H. wrightii ao longo de três transectos, durante um ciclo sazonal entre os meses de maio/2009 a fevereiro/2010. Os resultados demonstraram que as duas populações de H. wrightii estudadas apresentaram diferenças estruturais dentro e entre os prados em relação aos parâmetros analisados. A população de H. wrightii em Catuama apresentou um padrão estrutural com menor densidade de hastes, maior biomassa aérea, menor biomassa subterrânea, maior biomassa total e folhas mais longas. Já a população de Suape foi caracterizada por uma maior densidade de hastes, menor biomassa aérea, maior biomassa subterrânea, menor biomassa total e folhas mais curtas, sugerindo que essas variações morfológicas da planta estejam refletindo diferenças específicas nas condições ambientais para cada área. A densidade de hastes em CB variou entre 630 hastes.m-2 a 6971 hastes.m-2, e em SB variou entre 3066 hastes.m-2 a 8091 hastes.m-2; a biomassa aérea em CB variou entre 19,24 g.ps.m-2 a 179,51 g.ps.m-2, e em SB variou entre 24,76 g.ps.m-2 a 91,60 g.ps.m-2; a biomassa subterrânea em CB variou entre 46,43 g.ps.m-2 a 414,44 g.ps.m-2, e em SB variou entre 114,44 g.ps.m-2 a 339,13 g.ps.m-2; o comprimento foliar em CB variou entre 11,81 cm a 33,41 cm, e em SB variou entre 9,95 cm a 17,79 cm. A composição do sedimento em CB foi caracterizada por diferenças significativas nas frações de cascalho (5,58±0,63%) e silte+argila (9,57±0,72%), %MO (2,16±0,16%) e %CaCO3 (20,34±1,58%) em relação ao sedimento de SB. Essas diferenças na composição do sedimento resultaram em variações na disponibilidade do fósforo sedimentar entre as áreas estudadas. A concentração do PA em CB variou entre 4,65 μg.g-1 a 205,96 μg.g-1, e em SB variou entre 0,07 μg.g-1 a 104,78 μg.g-1; o PINA em CB variou entre 2,22 μg.g-1 a 123,74 μg.g-1, e em SB variou entre 3,98 μg.g-1 a 49,57 μg.g-1; e o PO em CB variou entre 2,19 μg.g-1 a 49,71 μg.g-1, e em SB variou entre 0,28 μg.g-1 to 38,15 μg.g-1. Constatou-se, no presente estudo, que a granulometria do sedimento foi o principal fator que influenciou na disponibilidade do fósforo sedimentar para H. wrightii, e que as diferenças na composição dos sedimentos entre as áreas estudadas, influenciaram nas características morfológicas da planta. Os dados aqui apresentados contribuem com os inúmeros estudos sobre a biologia e ecologia de angiospermas marinhas que têm sido realizados ao longo do litoral brasileiro, possibilitando uma melhor compreensão dos fatores que influenciam esta espécie em nosso litoral

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