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Preparação, re-descrição e posicionamento filogenético de Cearadactylus atrox Leonardi & Borgomanero, 1985 (Archosauria, Pterosauria)Cavalcanti Vila Nova de Albuquerque, Bruno 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pterossauros são um dos grupos de arcossauros fósseis melhor
representados no registro fóssil brasileiro. Dentro desta diversidade, uma das
primeiras espécies descritas, Cearadactylus atrox, tem causado divergências
de interpretação entre pesquisadores desde a sua publicação. Devido ao fato
de o holótipo e único espécime conhecido estar parcialmente preparado, as
tentativas de classificações taxonômicas realizadas, posicionaram-no em
grupos diferentes. Estas discordâncias geraram o colapso de certos ramos da
filogenia de Pterosauria. O presente trabalho teve como objetivo a preparação
do holótipo de Cearadactylus atrox, sua re-descrição e o posicionamento
filogenético, utilizando-se matrizes filogenéticas disponíveis para o grupo.
Evidências de adulterações foram observadas durante a preparação. Dentre as
características exclusivas apresentadas por Cearadactylus atrox estão uma
fenda no dentário bifurcada na extremidade rostral, órbita e narina em posição
elevada relativo a fenestra nasoanterorbital e menos de 15 dentes em cada
lado da maxila e mandíbula. Filogeneticamente Cearadactylus atrox se mostrou
como grupo irmão do clado Anhangueridae, sendo uma espécie intermediária
entre as formas européias (nominalmente Ornithocheirus compressirostris) e
as formas brasileiras (Tropeognathus mesembrinus e as espécies que
compõem o gênero Anhanguera)
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Preparação, descrição de um novo crânio de pterossauro (Reptilia, Archosauria) e considerações sobre a morfologia craniana dos AnhangueridaeBANTIM, Renan Alfredo Machado 20 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-20 / CNPq / Os pterossauros são um grupo extinto de répteis alados que surgiu há pelo menos 228 milhões de anos, sendo encontrados no Brasil em rochas triássicas do Paraná e cretáceas do Nordeste. Dentro deste registro, o clado Anhangueridae, é documentado nas concreções calcárias da Formação Romualdo, Aptiano/Albiano da Bacia do Araripe. A esse grupo atribuímos um novo espécime LPU 017, um crânio completo preservado tridimensionalmente, com alguns ossos deslocados e a presença de dentes. Após sua preparação destacou-se uma grande e alta crista sagital pré-maxilar, característica distintiva deste grupo de pterossauros, além das características exclusivas deste exemplar. Dentre elas estão a presença de 35 pares de alvéolos; uma quilha palatal relativamente robusta; uma elevada expansão em forma de colher na pré-maxila; a presença do 5º, 6º e 7º pares de dentes menores do que o 4º e 8º; forma convexa do palato na porção rostral e o tamanho e localização da crista sagital pré-maxilar. Tais características exclusivas permitiram identificar LPU 017 como um novo gênero e espécie de pterossauro atribuído ao clado Anhangueridae. Esse resultado foi corroborado pela análise filogenética, obtida com uma matriz de 54 táxons e 89 caracteres, que gerou 9 árvores igualmente parcimoniosas. Para verificar os padrões de diferenciação craniana no clado Anhangueridae, utilizamos a morfometria geométrica, que compara a forma dos organismos, levando em consideração o caráter geométrico das formas biológicas e analisa estatisticamente sua variação. Verificamos então que crânios e cristas nesse clado crescem de forma isométrica, o oposto da realidade dos membros posteriores, onde o crescimento ósseo é alométrico. Nesse clado em especial a ontogenia não interferiu nos resultados, pois crista e crânio seguiram o mesmo padrão de crescimento, inclusive em indivíduos de estágios ontogenéticos diferentes, como ocorreu no agrupamento de Anhanguera araripensis e Anhanguera blittersdorffi
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