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Hipomineralização de molares e incisivos e necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes / Molar incisor hypomineralization and operatory treatment need in permanent teethGabriela Caldeira Andrade Americano 24 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo CASO-CONTROLE teve como objetivo principal verificar a associação entre a Hipomineralização de molares e incisivos (HMI) e a necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes. Avaliou-se também o grau de ansiedade relacionada à consulta odontológica e o impacto das condições bucais na qualidade de vida. Os grupos CASO e CONTROLE foram selecionados a partir da lista de pacientes nascidos de 2002 a 2004, atendidos na Clínica de Odontopediatria da FO-UERJ nos anos de 2011 e 2012. O grupo CASO foi composto por pacientes com necessidade de tratamento operatório em pelo menos um dente permanente. O grupo CONTROLE, por pacientes sem necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes. Os exames foram realizados por um examinador calibrado. Hipomineralização do esmalte e cárie foram avaliadas ao nível de superfície dentária. A avaliação do risco de cárie baseou-se no método do Cariograma. A escala de imagens faciais foi utilizada para avaliar a ansiedade antes e depois da consulta. O impacto das condições bucais na qualidade de vida foi avaliada pelo Childs Perception Questionnaire (CPQ8-10). A amostra constou de 155 pacientes, com idade entre 7 e 11 anos, sendo 57 CASOS e 98 CONTROLES. No grupo CASO, 47,4% dos pacientes apresentaram HMI, enquanto no grupo CONTROLE este percentual foi de 13,3%. A chance de ter dentes permanentes com necessidade de tratamento operatório foi 5,89 (IC: 2,69-12,86) vezes maior para pacientes com HMI. O número médio de primeiros molares permanentes e de superfícies de primeiros molares permanentes com necessidade de intervenção operatória foi significativamente mais alto dentre as crianças com HMI (p<0,05; p<0,01). O grau de ansiedade ao final da consulta foi mais alto no grupo CASO (p=0,04). Embora os valores médios do CPQ8-10 global e da subcategoria do bem estar emocional tenham sido um pouco mais elevados no grupo CASO, a diferença não foi significativa estatisticamente (p>0,05). Os valores da subcategoria de limitações funcionais foram um pouco mais elevados para o grupo CASO na presença de HMI, mas a diferença também não foi significativa (p=0,05). Com base nos dados do presente estudo, pôde-se concluir que: a HMI aumentou a necessidade de tratamento operatório da dentição permanente significativamente; a ansiedade após a consulta foi maior naqueles que tinham necessidade de tratamento operatório; a necessidade de tratamento operatório não interferiu significativamente na auto-percepção do impacto das condições bucais na qualidade de vida. / This CASE-CONTROL study aimed to evaluate the association between Molar incisor hypomineralization (MIH) and the need of operatory treatment in permanent teeth. Dental anxiety and the impact of oral conditions on the quality of life were also assessed. CASE and CONTROL groups were selected from the list of patients assisted at the Pediatric Dental Clinic of the State University of Rio de Janeiro, Brazil in 2011 and 2012 who were born in 2002, 2003 and 2004. CASES were those who needed operatory treatment in at least one permanent tooth and CONTROLS were those who did not need any operatory treatment in permanent teeth. One single calibrated examiner performed all the examinations. Enamel hypomineralization and caries were assessed at the tooth surface level. Caries risk was assessed using Cariogram. The facial images scale was used to assess dental anxiety before and after the dental appointment. The Childs Perception Questionnaire (CPQ8-10) assessed the impact of oral conditions on the quality of life. The sample comprised 155 patients, aged 7 to 11 years, 57 CASES and 98 CONTROLS. Among CASES, 47.4% of the children had MIH, and among CONTROLS, MIH was present in 13.3% of the children. The chance of needing operatory treatment in permanent teeth was 5.89 (CI: 2.69-12.86) times higher in patients with MIH. The mean number of first permanent molars and the mean number of tooth surfaces of first permanent molars, which needed operatory intervention, were significantly higher among children with MIH (p<0.05; p<0.01). Dental anxiety after the dental appointment was higher in the CASE group (p=0.04). Although the Global CPQ8-10 scores and the scores of the subscale Emotional well-being were slightly higher in the CASE group, the difference was not statistically significant (p>0.05). Functional limitations scores were slightly higher in the CASE group when MIH was present, but not statistically significant (p=0.05). Based on the data of the present study it can be concluded that: MIH increased the need of operatory intervention in permanent teeth significantly; dental anxiety after the dental appointment was higher among those who needed operatory treatment in permanent teeth; childs perception about the impact of oral conditions on the quality of life was not different between those who needed and did not need operatory intervention in permanent teeth.
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Hipomineralização de molares e incisivos e necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes / Molar incisor hypomineralization and operatory treatment need in permanent teethGabriela Caldeira Andrade Americano 24 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo CASO-CONTROLE teve como objetivo principal verificar a associação entre a Hipomineralização de molares e incisivos (HMI) e a necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes. Avaliou-se também o grau de ansiedade relacionada à consulta odontológica e o impacto das condições bucais na qualidade de vida. Os grupos CASO e CONTROLE foram selecionados a partir da lista de pacientes nascidos de 2002 a 2004, atendidos na Clínica de Odontopediatria da FO-UERJ nos anos de 2011 e 2012. O grupo CASO foi composto por pacientes com necessidade de tratamento operatório em pelo menos um dente permanente. O grupo CONTROLE, por pacientes sem necessidade de tratamento operatório em dentes permanentes. Os exames foram realizados por um examinador calibrado. Hipomineralização do esmalte e cárie foram avaliadas ao nível de superfície dentária. A avaliação do risco de cárie baseou-se no método do Cariograma. A escala de imagens faciais foi utilizada para avaliar a ansiedade antes e depois da consulta. O impacto das condições bucais na qualidade de vida foi avaliada pelo Childs Perception Questionnaire (CPQ8-10). A amostra constou de 155 pacientes, com idade entre 7 e 11 anos, sendo 57 CASOS e 98 CONTROLES. No grupo CASO, 47,4% dos pacientes apresentaram HMI, enquanto no grupo CONTROLE este percentual foi de 13,3%. A chance de ter dentes permanentes com necessidade de tratamento operatório foi 5,89 (IC: 2,69-12,86) vezes maior para pacientes com HMI. O número médio de primeiros molares permanentes e de superfícies de primeiros molares permanentes com necessidade de intervenção operatória foi significativamente mais alto dentre as crianças com HMI (p<0,05; p<0,01). O grau de ansiedade ao final da consulta foi mais alto no grupo CASO (p=0,04). Embora os valores médios do CPQ8-10 global e da subcategoria do bem estar emocional tenham sido um pouco mais elevados no grupo CASO, a diferença não foi significativa estatisticamente (p>0,05). Os valores da subcategoria de limitações funcionais foram um pouco mais elevados para o grupo CASO na presença de HMI, mas a diferença também não foi significativa (p=0,05). Com base nos dados do presente estudo, pôde-se concluir que: a HMI aumentou a necessidade de tratamento operatório da dentição permanente significativamente; a ansiedade após a consulta foi maior naqueles que tinham necessidade de tratamento operatório; a necessidade de tratamento operatório não interferiu significativamente na auto-percepção do impacto das condições bucais na qualidade de vida. / This CASE-CONTROL study aimed to evaluate the association between Molar incisor hypomineralization (MIH) and the need of operatory treatment in permanent teeth. Dental anxiety and the impact of oral conditions on the quality of life were also assessed. CASE and CONTROL groups were selected from the list of patients assisted at the Pediatric Dental Clinic of the State University of Rio de Janeiro, Brazil in 2011 and 2012 who were born in 2002, 2003 and 2004. CASES were those who needed operatory treatment in at least one permanent tooth and CONTROLS were those who did not need any operatory treatment in permanent teeth. One single calibrated examiner performed all the examinations. Enamel hypomineralization and caries were assessed at the tooth surface level. Caries risk was assessed using Cariogram. The facial images scale was used to assess dental anxiety before and after the dental appointment. The Childs Perception Questionnaire (CPQ8-10) assessed the impact of oral conditions on the quality of life. The sample comprised 155 patients, aged 7 to 11 years, 57 CASES and 98 CONTROLS. Among CASES, 47.4% of the children had MIH, and among CONTROLS, MIH was present in 13.3% of the children. The chance of needing operatory treatment in permanent teeth was 5.89 (CI: 2.69-12.86) times higher in patients with MIH. The mean number of first permanent molars and the mean number of tooth surfaces of first permanent molars, which needed operatory intervention, were significantly higher among children with MIH (p<0.05; p<0.01). Dental anxiety after the dental appointment was higher in the CASE group (p=0.04). Although the Global CPQ8-10 scores and the scores of the subscale Emotional well-being were slightly higher in the CASE group, the difference was not statistically significant (p>0.05). Functional limitations scores were slightly higher in the CASE group when MIH was present, but not statistically significant (p=0.05). Based on the data of the present study it can be concluded that: MIH increased the need of operatory intervention in permanent teeth significantly; dental anxiety after the dental appointment was higher among those who needed operatory treatment in permanent teeth; childs perception about the impact of oral conditions on the quality of life was not different between those who needed and did not need operatory intervention in permanent teeth.
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Experiência odontológica traumática e a ansiedade frente a tratamentos odontológicos em estudantes universitáriosLima, Tomás Lucio Marques de Almeida 20 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Anxiety for dentists and dental treatments can be understood as a response to situations where a source of threat to an individual is not well defined, can present itself in an ambiguous way, the subject might not necessarily be presented and associated with previous experiences considered traumatic. Dental fear, on the other hand, is a primary emotion that can trigger serious reflexes in adulthood, prompting individuals to avoid subsequent dental treatments. Objective: To verify the association between a traumatic dental experience, other sociodemographic criteria and dental anxiety among undergraduate students of a public institution of higher education. Materials and Methods: This was a cross-sectional, observational and analytical study. It was held at State University of Paraíba, with the participation of 633 students from four different courses: Dentistry, Mathematics, Pedagogy and Psychology. Modified Dental Anxiety Scale - MDAS (to assess dental anxiety), as well as considerations sociodemographic resources. Data analysis was performed using descriptive statistical for the evaluation of traumatic odontological experience and techniques and multivariate statistics through the analysis of structural equations. Results: Most of the students were female (71.4%), and 41% of the total participants reported experiencing traumatic dental experience, being performed mainly in 6-10 years (33.8%) and 11-15 years (27%). The statistical model of structural equation revealed reliability in the parameters of assessment of dental anxiety by the MDAS instrument (Estimates 0.777 - 0.898; p <0.001) in the sample of participants. The model also evaluated the direct influences of the interest variables on anxiety and higher occurrence of traumatic dental experiences. Women (p = 0.001), studying on other non-dental courses (p <0.001), who reported traumatic dental experiences (p <0.001) has shown higher occurrence of traumatic dental experiences. Individuals with more advanced age has shown higher occurrence of traumatic dental experiences as well (p <0.001). Also, indirect influence of age, when mediated by the occurrence of traumatic odontological experiences on dental anxiety indexes was observed (p < 0.001). Conclusion: The analyzes suggest a relation of association where women, undergraduate of courses other than Dentistry and with a history of previous traumatic dental experiences are more likely to exhibit higher levels of dental anxiety. In addition, older individuals are more likely to report traumatic odontological experiences and age, even without showing direct influence on anxiety levels, exhibits a significant indirect effect when mediated by the occurrence of traumatic dental experiences on levels of dental anxiety. / A ansiedade frente ao Cirurgião-dentista e aos tratamentos odontológicos, denominada ansiedade odontológica, pode ser compreendida como uma resposta a situações nas quais a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, pode apresentar -se de forma ambígua, não necessariamente encontra-se presente diante do sujeito e estar associada a experiências prévias consideradas traumáticas. O medo odontológico, por outro lado, é uma emoção primária que pode desencadear graves reflexos na idade adulta, levando os indivíduos a evitarem tratamentos odontológicos subsequentes. Objetivo: Verificar associação entre a presença de experiência odontológica traumática, outros fatores sociodemográficos e a ansiedade odontológica em alunos de graduação de instituição pública de ensino superior. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. Foi realizado em uma instituição de ensino superior pública brasileira, a Universidade Estadual da Paraíba, com a participação de 633 estudantes de quatro cursos distintos: Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia. Os participantes preencheram um questionário autoexplicativo contendo o instrumento Modified Dental Anxiety Scale – MDAS (para avaliar a ansiedade odontológica), além de questões para constatação de experiência odontológica traumática e fatores sociodemográficos. A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas estatísticas descritiva e multivariada por meio da análise de equações estruturais. Resultados: A maioria dos estudantes foi do gênero feminino (71,4%), onde 41% do total dos participantes relataram ter vivenciado experiência odontológica traumática, as quais ocorreram principalmente nas faixas etárias de 6-10 anos (33,8%) e 11-15 anos (27%). O modelo estatístico de equação estrutural revelou confiabilidade nos parâmetros de a ferição da ansiedade odontológica pelo instrumento MDAS (Estimativas 0,777 – 0,898; p < 0,001) na amostra dos participantes. O modelo também avaliou as influências diretas das variáveis de interesse sobre a ansiedade e a maior ocorrência de experiências odontológicas traumáticas. Indivíduos do sexo feminino (p = 0,001), estudantes dos cursos das demais grandes áreas que não a Odontologia (p < 0,001) e estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001) exibiram escores maiores de ansiedade, assim como a ocorrência de experiências odontológicas traumáticas foi maior em indivíduos com idade mais avançada (p < 0,001). Outrossim, constatou-se influência indireta da idade, quando mediadas pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas, sobre os índices de ansiedade odontológica (p < 0,001). Conclusão: As análises sugerem uma relação de associação onde mulheres, graduandas de outros cursos que não a Odontologia e com histórico de experiências odontológicas traumáticas prévias estão mais propensas a exibirem níveis mais altos de ansiedade odontológica. Além disso, indivíduos com idade mais avançada foram mais propensos a relatarem experiências odontológicas traumáticas e a idade, mesmo não demonstrando exercer influência direta nos níveis de ansiedade, exibiu um efeito indireto significativo quando mediada pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas sobre o nível de ansiedade odontológica.
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Incidência de cárie dentária em diferentes intervalos de retorno para consulta odontológica de pré-escolares com risco baixo de cárie dentária: ensaio clínico randomizado / Incidence of dental caries in different recall intervals for dental check-up of preschool children with low risk of dental caries: Randomized Clinical TrialGabriela Oliveira Berti 18 September 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar a efetividade entre diferentes intervalos de retorno na incidência de cárie em pré-escolares que apresentaram risco baixo de cárie dentária, e também, avaliar o nível de ansiedade e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) das crianças de acordo com cada intervalo empregado. Métodos: A amostra foi composta por 224 crianças de escolas públicas, com idade entre 3 a 5 anos, de ambos os sexos, com baixo risco de cárie. As crianças foram alocadas aleatoriamente em dois grupos de estudo, de acordo com dois intervalos de retorno, sendo: Grupo 1 (G1) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no intervalo de retorno de 12 meses e Grupo 2 (G2) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no retorno de 18 meses. O exame clínico bucal foi realizado por um examinador previamente calibrado e cego aos grupos de estudo e aos desfechos secundários. O exame clínico bucal incluiu o índice de sangramento gengival de Löe, índice de biofilme dentário de Greene e Vermillion simplificado, detecção de lesões de cárie e da sua atividade de acordo com o ICDAS (International Caries Detection and Asessment System). O nível de ansiedade e a QVRSB foram avaliados pela Escala de Imagem Facial e pelo B-ECOHIS, respectivamente, por um dentista externo. O dentista externo também realizou as orientações sobre higiene bucal e dieta, e a avaliação das condições socioeconômicas. Os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney foram utilizados para avaliar a diferença na proporção de crianças e na média de dentes com novas lesões de cárie entre G1 e G2, respectivamente. Análises de Regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas para avaliar o desfecho primário de incidência de cárie dentária considerando dois pontos de corte durante os retornos: 1) incidência de lesões de cárie não cavitadas ativas; 2) incidência de lesões cavitadas em dentina. Resultados: Foi observado uma diferença estatisticamente significativa unicamente para a incidência de lesões iniciais de cárie ativas entre os grupos (p=0,012). Na consulta de retorno crianças que pertenciam ao G2 tiveram maior risco de desenvolver lesões iniciais ativas em comparação ao G1 (RR= 2,37; p=0,047) e também aquelas com um maior índice de placa bacteriana (RR=3,14; p<0,001). Crianças que moram em família não nuclear (RR=2,56; p=0,007), com mais de um irmão (RR=2,53; p=0,037), e que utilizavam dentifrício sem flúor ou em baixa concentração no baseline (RR=3,91; p=0,012), tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie iniciais ativas. Crianças com maior número de dentes com lesões iniciais ativas nos retornos tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie cavitadas em dentina (RR=1,62; p=0,001). Conclusões: O intervalo de retorno de 12 meses é mais efetivo na incidência de cárie não cavitada ativa em pré-escolares de baixo risco de cárie, sendo que estas lesões são um fator preditivo para a progressão de lesões de cárie cavitadas em dentina. Porém não há diferenças na escolha do intervalo de retorno para lesões cavitadas em dentina, níveis de ansiedade e QVRSB. / Objectives: To assess the effectiveness between different recall intervals on dental caries incidence in preschool children with low risk of caries, as well as, the level of anxiety and oral health-related quality of life (OHRQoL) of children according to each interval applied. Methods: The sample consisted of 224 children from public schools, aged between 3 to 5 years, of both genders, with low risk of caries. The children were randomly allocated into two study groups according to two recall intervals being: Group 1 (G1) - oral clinical examination + professional dental brushing + orientation for oral health and diet on the recall of 12 months and, Group 2 (G2) - oral clinical examination + professional dental brushing + orientation for oral health and diet on the recall of 18 months. A previously calibrated and blinded examiner for study groups and secondary outcomes performed the oral clinical examinations. The examinations consisted of the Löe gingival bleeding index, Greene and Vermillion simplified dental biofilm index, detection of caries lesions and their activity according to the International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). An external dentist assessed the anxiety levels and OHRQoL scores by the Facial Imaging Scale and B-ECOHIS, respectively. The external dentist also performed dental hygiene and diet orientations, and the assessment of socioeconomic conditions. The chi-square and Mann-Whitney tests were used to assess the difference in the proportion of children and mean of teeth with new caries lesions between G1 and G2, respectively. Poisson Regression analyses with robust variance were performed to evaluate dental caries incidence considering two cutoff points during the returns: 1) incidence of active non-cavitated caries lesions; 2) incidence of cavitated lesions in dentin. Results: A statistically significant difference was observed only for the incidence of initial active caries lesions between the groups (p=0.012). In the recall interval children who remain in the G2 group and who had a higher plaque index, had a higher risk of developing active lesions (RR=2.37; p=0.047 and RR=3.14; p<0.001, respectively) compared to the G1 group. Children living in non-nuclear families (RR=2.56; p=0.007), with more than one sibling (RR=2.53; p=0.037), and who used fluoride-free or with low concentration in the baseline (RR=3.91; p=0.012) had a higher risk of developing active initial caries lesions. Children with higher number of initial active lesions in the recalls had a higher risk of developing caries lesions cavitated in dentin (RR=1.62; p=0.001). Conclusions: The 12-months recall interval is more effective on the incidence of active non-cavitated caries in preschoolers with low risk caries, which is a predictive factor for the progression of cavitated carious lesions in dentin. There are no differences in the choice of the recall interval for cavitated lesions in dentin, anxiety levels and OHRQoL.
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Incidência de cárie dentária em diferentes intervalos de retorno para consulta odontológica de pré-escolares com risco baixo de cárie dentária: ensaio clínico randomizado / Incidence of dental caries in different recall intervals for dental check-up of preschool children with low risk of dental caries: Randomized Clinical TrialBerti, Gabriela Oliveira 18 September 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar a efetividade entre diferentes intervalos de retorno na incidência de cárie em pré-escolares que apresentaram risco baixo de cárie dentária, e também, avaliar o nível de ansiedade e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) das crianças de acordo com cada intervalo empregado. Métodos: A amostra foi composta por 224 crianças de escolas públicas, com idade entre 3 a 5 anos, de ambos os sexos, com baixo risco de cárie. As crianças foram alocadas aleatoriamente em dois grupos de estudo, de acordo com dois intervalos de retorno, sendo: Grupo 1 (G1) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no intervalo de retorno de 12 meses e Grupo 2 (G2) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no retorno de 18 meses. O exame clínico bucal foi realizado por um examinador previamente calibrado e cego aos grupos de estudo e aos desfechos secundários. O exame clínico bucal incluiu o índice de sangramento gengival de Löe, índice de biofilme dentário de Greene e Vermillion simplificado, detecção de lesões de cárie e da sua atividade de acordo com o ICDAS (International Caries Detection and Asessment System). O nível de ansiedade e a QVRSB foram avaliados pela Escala de Imagem Facial e pelo B-ECOHIS, respectivamente, por um dentista externo. O dentista externo também realizou as orientações sobre higiene bucal e dieta, e a avaliação das condições socioeconômicas. Os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney foram utilizados para avaliar a diferença na proporção de crianças e na média de dentes com novas lesões de cárie entre G1 e G2, respectivamente. Análises de Regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas para avaliar o desfecho primário de incidência de cárie dentária considerando dois pontos de corte durante os retornos: 1) incidência de lesões de cárie não cavitadas ativas; 2) incidência de lesões cavitadas em dentina. Resultados: Foi observado uma diferença estatisticamente significativa unicamente para a incidência de lesões iniciais de cárie ativas entre os grupos (p=0,012). Na consulta de retorno crianças que pertenciam ao G2 tiveram maior risco de desenvolver lesões iniciais ativas em comparação ao G1 (RR= 2,37; p=0,047) e também aquelas com um maior índice de placa bacteriana (RR=3,14; p<0,001). Crianças que moram em família não nuclear (RR=2,56; p=0,007), com mais de um irmão (RR=2,53; p=0,037), e que utilizavam dentifrício sem flúor ou em baixa concentração no baseline (RR=3,91; p=0,012), tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie iniciais ativas. Crianças com maior número de dentes com lesões iniciais ativas nos retornos tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie cavitadas em dentina (RR=1,62; p=0,001). Conclusões: O intervalo de retorno de 12 meses é mais efetivo na incidência de cárie não cavitada ativa em pré-escolares de baixo risco de cárie, sendo que estas lesões são um fator preditivo para a progressão de lesões de cárie cavitadas em dentina. Porém não há diferenças na escolha do intervalo de retorno para lesões cavitadas em dentina, níveis de ansiedade e QVRSB. / Objectives: To assess the effectiveness between different recall intervals on dental caries incidence in preschool children with low risk of caries, as well as, the level of anxiety and oral health-related quality of life (OHRQoL) of children according to each interval applied. Methods: The sample consisted of 224 children from public schools, aged between 3 to 5 years, of both genders, with low risk of caries. The children were randomly allocated into two study groups according to two recall intervals being: Group 1 (G1) - oral clinical examination + professional dental brushing + orientation for oral health and diet on the recall of 12 months and, Group 2 (G2) - oral clinical examination + professional dental brushing + orientation for oral health and diet on the recall of 18 months. A previously calibrated and blinded examiner for study groups and secondary outcomes performed the oral clinical examinations. The examinations consisted of the Löe gingival bleeding index, Greene and Vermillion simplified dental biofilm index, detection of caries lesions and their activity according to the International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). An external dentist assessed the anxiety levels and OHRQoL scores by the Facial Imaging Scale and B-ECOHIS, respectively. The external dentist also performed dental hygiene and diet orientations, and the assessment of socioeconomic conditions. The chi-square and Mann-Whitney tests were used to assess the difference in the proportion of children and mean of teeth with new caries lesions between G1 and G2, respectively. Poisson Regression analyses with robust variance were performed to evaluate dental caries incidence considering two cutoff points during the returns: 1) incidence of active non-cavitated caries lesions; 2) incidence of cavitated lesions in dentin. Results: A statistically significant difference was observed only for the incidence of initial active caries lesions between the groups (p=0.012). In the recall interval children who remain in the G2 group and who had a higher plaque index, had a higher risk of developing active lesions (RR=2.37; p=0.047 and RR=3.14; p<0.001, respectively) compared to the G1 group. Children living in non-nuclear families (RR=2.56; p=0.007), with more than one sibling (RR=2.53; p=0.037), and who used fluoride-free or with low concentration in the baseline (RR=3.91; p=0.012) had a higher risk of developing active initial caries lesions. Children with higher number of initial active lesions in the recalls had a higher risk of developing caries lesions cavitated in dentin (RR=1.62; p=0.001). Conclusions: The 12-months recall interval is more effective on the incidence of active non-cavitated caries in preschoolers with low risk caries, which is a predictive factor for the progression of cavitated carious lesions in dentin. There are no differences in the choice of the recall interval for cavitated lesions in dentin, anxiety levels and OHRQoL.
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