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Relação do peso ao nascer com a concentração sérica do hormônio antimulleriano: estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres na menacme / Association between birth weight and functional ovarian reserve estimated through seric concentration of AMH: A nested cohort study of menacme women

Lima, Maria Lucia dos Santos 10 June 2016 (has links)
Introdução: O processo de envelhecimento reprodutivo ocorre em virtude do declínio progressivo na quantidade e qualidade de óvulos que se inicia após a puberdade, se mantém ao longo da menacme, com redução gradual da fertilidade, e termina na menopausa, caracterizada pelo esgotamento do número de folículos e, consequentemente, da reserva ovariana funcional (ROF). A vida pré-natal constitui um importante período para o desenvolvimento dos órgãos genitais internos femininos e mudanças nessa fase podem ter repercussões futuras: quando o feto é submetido a condições adversas intrauterinas, mecanismos metabólicos e endócrinos de adaptação podem mudar o eixo metabólico pós-natal predispondo a certas doenças na vida adulta. Com base nesses dados, postulou-se que condições desfavoráveis de vida intrauterina que poderiam se refletir com alterações do peso ao nascer (PN) poderiam levar à reprogramação de genes envolvidos no controle da ROF e que talvez nascer pequeno para idade gestacional (PIG) ou grande (GIG) possibilitaria a interferência com a ROF estimada por meio das concentrações séricas do hormônio antimülleriano (AMH). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do PN com a ROF, estimada por meio da concentração sérica do AMH em mulheres na menacme com 34 a 35 anos de idade. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres que nasceram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979. O desfecho primário avaliado foi a concentração sérica de AMH, um marcador da ROF, e sua correlação com o PN, divididos em três grupos: PIG, adequado para a idade gestacional (AIG) e GIG. Resultados: Das 274 pacientes incluídas no estudo, 19 foram classificadas como PIG, 238 como AIG e 17 como GIG. As concentrações médias de AMH não foram significativamente diferentes (p=0,11) entre mulheres na menacme nascidas PIG, AIG e GIG (2,14 ng/mL, 2,13 ng/mLe 2,57 ng/mL, respectivamente). Conclusão: Não se observou diferença nas concentrações séricas de AMH entre mulheres nascidas PIG, AIG e GIG avaliadas entre 34 e 35 anos de idade. A casuística avaliada permitiu detectar ou descartar uma grande diferença entre os grupos (effectsize de 0,7). Dessa forma, evidenciou-se que o PN não apresenta grande influência sobre a ROF, estimada pelas concentrações séricas do AMH, em mulheres na menacme, entre 34 e 35 anos de idade. Caso novos estudos evidenciem que diferenças pequenas ou moderadas nas concentrações séricas do AMH possam apresentar relevantes repercussões clínicas em mulheres nesta faixa etária, outras pesquisas serão necessárias, sendo os dados do presente estudo úteis para o cálculo amostral. / Background: The reproductive aging process occurs by a progressive decline in the quantity and quality of oocyte, starting after pubertal onset, remaining through menacme with gradual reduction of fertility and ends with menopause, which is the depletion of ovarian follicles and hence the depletion of functional ovarian reserve (FOR). Prenatal life corresponds to a critical window for the development of female internal genitalia and changes at this stage may have future repercussions: when the fetus is submitted to intra uterine adverse conditions, adaptive metabolic and endocrine mechanisms will change the metabolic axis in the postnatal period thereafter predisposing to several diseases in adulthood. Based on this correlation, we postulate that unfavorable conditions of intrauterine life that could reflect on birth weight (BW) could lead to the reprogramming of genes involved in the control of FOR and that maybe being born small for gestational age (SGA) or large for gestational age (LGA) could interfere with the FOR estimated through serum concentrations of Anti-Müllerian hormone (AMH). Objective: To investigate the relationship between BW and ROF estimated through AMH serum concentration in menacme women with 34-35 years old. Patients and Methods: This is a prospective birth cohort assessing all women who were born in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) between June 1, 1978 and May 31, 1979. The primary endpoint was to evaluate serum AMH concentration, a marker of FOR and its correlation with BW divided into three groups: SGA, adequate for gestational age (AGA) and LGA. Results: Out of the 274 patients included in the study: 19 were classified as SGA, 238 as AGA, and 17 as LGA. The average of AMH concentrationwas not significantly different (p=0.11) among women in reproductive age born SGA, AGA and LGA (2.14 ng/mL, 2.13 ng/mL, and 2.57 ng/mL respectively. A variance analysis between the three groups and OR did not find a significant different between them (p=0.11). Conclusion: There was no difference in serum AMH concentration in women born SGA, AGA and LGA with 34 to 35 years old. This sample also allowed to detect or rule out a major difference between the groups (effect size of 0.7). In conclusion, BW does not have a great influence on FOR, estimated through serum AMH concentration in menacmewomen, between 34 and 35 years old. If new studies show clearly that small or moderate differences in serum AMH concentration could impact clinical outcomes in women at this age, further studies will be needed, and the data of this study could be useful for sample size calculation.
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Relação do peso ao nascer com a concentração sérica do hormônio antimulleriano: estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres na menacme / Association between birth weight and functional ovarian reserve estimated through seric concentration of AMH: A nested cohort study of menacme women

Maria Lucia dos Santos Lima 10 June 2016 (has links)
Introdução: O processo de envelhecimento reprodutivo ocorre em virtude do declínio progressivo na quantidade e qualidade de óvulos que se inicia após a puberdade, se mantém ao longo da menacme, com redução gradual da fertilidade, e termina na menopausa, caracterizada pelo esgotamento do número de folículos e, consequentemente, da reserva ovariana funcional (ROF). A vida pré-natal constitui um importante período para o desenvolvimento dos órgãos genitais internos femininos e mudanças nessa fase podem ter repercussões futuras: quando o feto é submetido a condições adversas intrauterinas, mecanismos metabólicos e endócrinos de adaptação podem mudar o eixo metabólico pós-natal predispondo a certas doenças na vida adulta. Com base nesses dados, postulou-se que condições desfavoráveis de vida intrauterina que poderiam se refletir com alterações do peso ao nascer (PN) poderiam levar à reprogramação de genes envolvidos no controle da ROF e que talvez nascer pequeno para idade gestacional (PIG) ou grande (GIG) possibilitaria a interferência com a ROF estimada por meio das concentrações séricas do hormônio antimülleriano (AMH). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do PN com a ROF, estimada por meio da concentração sérica do AMH em mulheres na menacme com 34 a 35 anos de idade. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres que nasceram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979. O desfecho primário avaliado foi a concentração sérica de AMH, um marcador da ROF, e sua correlação com o PN, divididos em três grupos: PIG, adequado para a idade gestacional (AIG) e GIG. Resultados: Das 274 pacientes incluídas no estudo, 19 foram classificadas como PIG, 238 como AIG e 17 como GIG. As concentrações médias de AMH não foram significativamente diferentes (p=0,11) entre mulheres na menacme nascidas PIG, AIG e GIG (2,14 ng/mL, 2,13 ng/mLe 2,57 ng/mL, respectivamente). Conclusão: Não se observou diferença nas concentrações séricas de AMH entre mulheres nascidas PIG, AIG e GIG avaliadas entre 34 e 35 anos de idade. A casuística avaliada permitiu detectar ou descartar uma grande diferença entre os grupos (effectsize de 0,7). Dessa forma, evidenciou-se que o PN não apresenta grande influência sobre a ROF, estimada pelas concentrações séricas do AMH, em mulheres na menacme, entre 34 e 35 anos de idade. Caso novos estudos evidenciem que diferenças pequenas ou moderadas nas concentrações séricas do AMH possam apresentar relevantes repercussões clínicas em mulheres nesta faixa etária, outras pesquisas serão necessárias, sendo os dados do presente estudo úteis para o cálculo amostral. / Background: The reproductive aging process occurs by a progressive decline in the quantity and quality of oocyte, starting after pubertal onset, remaining through menacme with gradual reduction of fertility and ends with menopause, which is the depletion of ovarian follicles and hence the depletion of functional ovarian reserve (FOR). Prenatal life corresponds to a critical window for the development of female internal genitalia and changes at this stage may have future repercussions: when the fetus is submitted to intra uterine adverse conditions, adaptive metabolic and endocrine mechanisms will change the metabolic axis in the postnatal period thereafter predisposing to several diseases in adulthood. Based on this correlation, we postulate that unfavorable conditions of intrauterine life that could reflect on birth weight (BW) could lead to the reprogramming of genes involved in the control of FOR and that maybe being born small for gestational age (SGA) or large for gestational age (LGA) could interfere with the FOR estimated through serum concentrations of Anti-Müllerian hormone (AMH). Objective: To investigate the relationship between BW and ROF estimated through AMH serum concentration in menacme women with 34-35 years old. Patients and Methods: This is a prospective birth cohort assessing all women who were born in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) between June 1, 1978 and May 31, 1979. The primary endpoint was to evaluate serum AMH concentration, a marker of FOR and its correlation with BW divided into three groups: SGA, adequate for gestational age (AGA) and LGA. Results: Out of the 274 patients included in the study: 19 were classified as SGA, 238 as AGA, and 17 as LGA. The average of AMH concentrationwas not significantly different (p=0.11) among women in reproductive age born SGA, AGA and LGA (2.14 ng/mL, 2.13 ng/mL, and 2.57 ng/mL respectively. A variance analysis between the three groups and OR did not find a significant different between them (p=0.11). Conclusion: There was no difference in serum AMH concentration in women born SGA, AGA and LGA with 34 to 35 years old. This sample also allowed to detect or rule out a major difference between the groups (effect size of 0.7). In conclusion, BW does not have a great influence on FOR, estimated through serum AMH concentration in menacmewomen, between 34 and 35 years old. If new studies show clearly that small or moderate differences in serum AMH concentration could impact clinical outcomes in women at this age, further studies will be needed, and the data of this study could be useful for sample size calculation.
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Síndrome pré-menstrual : relação entre a intensidade dos sintomas e a reserva ovariana

Oderich, Carolina Leão January 2017 (has links)
Introdução. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas de estresse somáticos e comportamentais que se desenrolam logo após a ovulação, atingindo um pico máximo próximo à data da menstruação e desaparecendo em média em até quatro dias após o início do sangramento. A presença da formação do corpo lúteo seria necessária para a presença dos sintomas, contudo essa dinâmica dos hormônios da fase lútea associados à SPM é pouco conhecida. O hormônio antimülleriano (HAM) é um dos melhores marcadores de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. Até o momento o mesmo não foi correlacionado a sintomas da SPM. A percepção de piora dos sintomas da SPM na perimenopausa é sugerida, existindo a possibilidade de que com a menor função ovariana (redução do HAM) exista uma exacerbação da SPM durante essa fase da vida reprodutiva da mulher. Objetivo: avaliar o padrão de SPM em mulheres com idade superior a 35 anos e correlacionar seus sintomas com a redução de HAM. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por mulheres recrutadas através da mídia local. O questionário Registro Diário da Intensidade de Problemas (DRSP) de 2 meses foi utilizado para o diagnóstico de SPM. As participantes (N = 101) foram avaliadas em seus perfis antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal) e social (paridade, nível educacional, uso de contracepção oral). Depois de completar o questionário DRSP por 2 meses, as mulheres retornaram no período prémenstrual para a coleta do sangue. Entre as participantes que utilizaram contracepção hormonal, foi solicitado um período de wash out de um mês para a coleta de sangue e dosagem de HAM no soro. O HAM foi analisado usando um kit comercial ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. A análise estatística foi realizada na versão SPSS 18.0. O nível de significância adotado para todas as análises foi estabelecido em 5%. Resultados: A análise de HAM mostrou uma redução significativa após a idade de 35 anos, e não foi relacionada à severidade dos sintomas de SPM. Os sintomas físicos na fase lútea, mas não os emocionais, foram maiores em mulheres com mais de 35 anos de idade. A análise de Spearman mostrou uma correlação positiva entre um grupo de ≥35 anos e uma correlação negativa entre o uso de contracepção oral com piora dos sintomas físicos da SPM. Conclusão: este estudo mostrou que não houve piora dos sintomas emocionais entre as mulheres com SPM após os 35 anos de idade, apenas piora dos sintomas físicos, que necessitam uma investigação mais aprofundada. Não há relação entre os sintomas físicos e emocionais com níveis de HAM nas mulheres com SPM. / Background. Premenstrual Syndrome (PMS) is characterized by somatic and behavioral stress symptoms that take place soon after ovulation, reaching a peak near the time of menstruation and disappears on average within 4 days after the start of the bleeding. The presence of the corpus luteum formation would be needed for the presence of symptoms, however, these dynamics luteal phase of hormones associated with PMS is not well known. The anti-müllerian hormone (AMH) is one of the best markers of decline in women's reproductive capacity, and AMH has not been correlated with PMS symptoms. The perception of worsening of PMS symptoms in perimenopause is suggested, with the possibility that with less ovarian reserve (reduction of AMH) there is an exacerbation of PMS during this phase of the woman's reproductive life. Objective: To evaluate the pattern of PMS in women aged over 35 years, and correlate its symptoms to the reduction of AMH. Methods: It was an observational, cross-sectional study with a convenience sample composed of women recruited through local media. The 2-months DRSP questionnaire was used for PMS diagnosis. The participants (N=101) were evaluated in their anthropometric (weight, height, body mass index) and social (parity, educational level, use of oral contraception) profiles. After completing the DRSP questionnaire for 2 months, women returned in the pre-menstrual period for serum collection. Among participants using hormonal contraception, a one-month washout period was requested for serum collection and AMH dosage. AMH was analyzed using an ELISA commercial kit, according the manufacturer’s instructions. Statistical analysis was carried out in SPSS version 18.0. Significance level adopted for all analyzes was set at 5%. Results: AMH analysis showed a significant reduction after the age of 35 years, and it was not related to PMS symptoms severity. Physical symptoms in luteal stage were greater in women aged over 35 years, emotional symptoms were equal in both ages. Spearman’s analysis showed a positive correlation between ≥ 35years group and a negative correlation between the use of oral contraception with PMS physical symptoms worsening. Conclusion: this study showed that there is no worsening of emotional symptoms among women with PMS after 35 years of age, with a greater physical complaint, that needs further investigation. There is no relation between the physical and emotional symptoms with AMH levels in PMS women.
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Síndrome pré-menstrual : relação entre a intensidade dos sintomas e a reserva ovariana

Oderich, Carolina Leão January 2017 (has links)
Introdução. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas de estresse somáticos e comportamentais que se desenrolam logo após a ovulação, atingindo um pico máximo próximo à data da menstruação e desaparecendo em média em até quatro dias após o início do sangramento. A presença da formação do corpo lúteo seria necessária para a presença dos sintomas, contudo essa dinâmica dos hormônios da fase lútea associados à SPM é pouco conhecida. O hormônio antimülleriano (HAM) é um dos melhores marcadores de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. Até o momento o mesmo não foi correlacionado a sintomas da SPM. A percepção de piora dos sintomas da SPM na perimenopausa é sugerida, existindo a possibilidade de que com a menor função ovariana (redução do HAM) exista uma exacerbação da SPM durante essa fase da vida reprodutiva da mulher. Objetivo: avaliar o padrão de SPM em mulheres com idade superior a 35 anos e correlacionar seus sintomas com a redução de HAM. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por mulheres recrutadas através da mídia local. O questionário Registro Diário da Intensidade de Problemas (DRSP) de 2 meses foi utilizado para o diagnóstico de SPM. As participantes (N = 101) foram avaliadas em seus perfis antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal) e social (paridade, nível educacional, uso de contracepção oral). Depois de completar o questionário DRSP por 2 meses, as mulheres retornaram no período prémenstrual para a coleta do sangue. Entre as participantes que utilizaram contracepção hormonal, foi solicitado um período de wash out de um mês para a coleta de sangue e dosagem de HAM no soro. O HAM foi analisado usando um kit comercial ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. A análise estatística foi realizada na versão SPSS 18.0. O nível de significância adotado para todas as análises foi estabelecido em 5%. Resultados: A análise de HAM mostrou uma redução significativa após a idade de 35 anos, e não foi relacionada à severidade dos sintomas de SPM. Os sintomas físicos na fase lútea, mas não os emocionais, foram maiores em mulheres com mais de 35 anos de idade. A análise de Spearman mostrou uma correlação positiva entre um grupo de ≥35 anos e uma correlação negativa entre o uso de contracepção oral com piora dos sintomas físicos da SPM. Conclusão: este estudo mostrou que não houve piora dos sintomas emocionais entre as mulheres com SPM após os 35 anos de idade, apenas piora dos sintomas físicos, que necessitam uma investigação mais aprofundada. Não há relação entre os sintomas físicos e emocionais com níveis de HAM nas mulheres com SPM. / Background. Premenstrual Syndrome (PMS) is characterized by somatic and behavioral stress symptoms that take place soon after ovulation, reaching a peak near the time of menstruation and disappears on average within 4 days after the start of the bleeding. The presence of the corpus luteum formation would be needed for the presence of symptoms, however, these dynamics luteal phase of hormones associated with PMS is not well known. The anti-müllerian hormone (AMH) is one of the best markers of decline in women's reproductive capacity, and AMH has not been correlated with PMS symptoms. The perception of worsening of PMS symptoms in perimenopause is suggested, with the possibility that with less ovarian reserve (reduction of AMH) there is an exacerbation of PMS during this phase of the woman's reproductive life. Objective: To evaluate the pattern of PMS in women aged over 35 years, and correlate its symptoms to the reduction of AMH. Methods: It was an observational, cross-sectional study with a convenience sample composed of women recruited through local media. The 2-months DRSP questionnaire was used for PMS diagnosis. The participants (N=101) were evaluated in their anthropometric (weight, height, body mass index) and social (parity, educational level, use of oral contraception) profiles. After completing the DRSP questionnaire for 2 months, women returned in the pre-menstrual period for serum collection. Among participants using hormonal contraception, a one-month washout period was requested for serum collection and AMH dosage. AMH was analyzed using an ELISA commercial kit, according the manufacturer’s instructions. Statistical analysis was carried out in SPSS version 18.0. Significance level adopted for all analyzes was set at 5%. Results: AMH analysis showed a significant reduction after the age of 35 years, and it was not related to PMS symptoms severity. Physical symptoms in luteal stage were greater in women aged over 35 years, emotional symptoms were equal in both ages. Spearman’s analysis showed a positive correlation between ≥ 35years group and a negative correlation between the use of oral contraception with PMS physical symptoms worsening. Conclusion: this study showed that there is no worsening of emotional symptoms among women with PMS after 35 years of age, with a greater physical complaint, that needs further investigation. There is no relation between the physical and emotional symptoms with AMH levels in PMS women.
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Síndrome pré-menstrual : relação entre a intensidade dos sintomas e a reserva ovariana

Oderich, Carolina Leão January 2017 (has links)
Introdução. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas de estresse somáticos e comportamentais que se desenrolam logo após a ovulação, atingindo um pico máximo próximo à data da menstruação e desaparecendo em média em até quatro dias após o início do sangramento. A presença da formação do corpo lúteo seria necessária para a presença dos sintomas, contudo essa dinâmica dos hormônios da fase lútea associados à SPM é pouco conhecida. O hormônio antimülleriano (HAM) é um dos melhores marcadores de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. Até o momento o mesmo não foi correlacionado a sintomas da SPM. A percepção de piora dos sintomas da SPM na perimenopausa é sugerida, existindo a possibilidade de que com a menor função ovariana (redução do HAM) exista uma exacerbação da SPM durante essa fase da vida reprodutiva da mulher. Objetivo: avaliar o padrão de SPM em mulheres com idade superior a 35 anos e correlacionar seus sintomas com a redução de HAM. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por mulheres recrutadas através da mídia local. O questionário Registro Diário da Intensidade de Problemas (DRSP) de 2 meses foi utilizado para o diagnóstico de SPM. As participantes (N = 101) foram avaliadas em seus perfis antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal) e social (paridade, nível educacional, uso de contracepção oral). Depois de completar o questionário DRSP por 2 meses, as mulheres retornaram no período prémenstrual para a coleta do sangue. Entre as participantes que utilizaram contracepção hormonal, foi solicitado um período de wash out de um mês para a coleta de sangue e dosagem de HAM no soro. O HAM foi analisado usando um kit comercial ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. A análise estatística foi realizada na versão SPSS 18.0. O nível de significância adotado para todas as análises foi estabelecido em 5%. Resultados: A análise de HAM mostrou uma redução significativa após a idade de 35 anos, e não foi relacionada à severidade dos sintomas de SPM. Os sintomas físicos na fase lútea, mas não os emocionais, foram maiores em mulheres com mais de 35 anos de idade. A análise de Spearman mostrou uma correlação positiva entre um grupo de ≥35 anos e uma correlação negativa entre o uso de contracepção oral com piora dos sintomas físicos da SPM. Conclusão: este estudo mostrou que não houve piora dos sintomas emocionais entre as mulheres com SPM após os 35 anos de idade, apenas piora dos sintomas físicos, que necessitam uma investigação mais aprofundada. Não há relação entre os sintomas físicos e emocionais com níveis de HAM nas mulheres com SPM. / Background. Premenstrual Syndrome (PMS) is characterized by somatic and behavioral stress symptoms that take place soon after ovulation, reaching a peak near the time of menstruation and disappears on average within 4 days after the start of the bleeding. The presence of the corpus luteum formation would be needed for the presence of symptoms, however, these dynamics luteal phase of hormones associated with PMS is not well known. The anti-müllerian hormone (AMH) is one of the best markers of decline in women's reproductive capacity, and AMH has not been correlated with PMS symptoms. The perception of worsening of PMS symptoms in perimenopause is suggested, with the possibility that with less ovarian reserve (reduction of AMH) there is an exacerbation of PMS during this phase of the woman's reproductive life. Objective: To evaluate the pattern of PMS in women aged over 35 years, and correlate its symptoms to the reduction of AMH. Methods: It was an observational, cross-sectional study with a convenience sample composed of women recruited through local media. The 2-months DRSP questionnaire was used for PMS diagnosis. The participants (N=101) were evaluated in their anthropometric (weight, height, body mass index) and social (parity, educational level, use of oral contraception) profiles. After completing the DRSP questionnaire for 2 months, women returned in the pre-menstrual period for serum collection. Among participants using hormonal contraception, a one-month washout period was requested for serum collection and AMH dosage. AMH was analyzed using an ELISA commercial kit, according the manufacturer’s instructions. Statistical analysis was carried out in SPSS version 18.0. Significance level adopted for all analyzes was set at 5%. Results: AMH analysis showed a significant reduction after the age of 35 years, and it was not related to PMS symptoms severity. Physical symptoms in luteal stage were greater in women aged over 35 years, emotional symptoms were equal in both ages. Spearman’s analysis showed a positive correlation between ≥ 35years group and a negative correlation between the use of oral contraception with PMS physical symptoms worsening. Conclusion: this study showed that there is no worsening of emotional symptoms among women with PMS after 35 years of age, with a greater physical complaint, that needs further investigation. There is no relation between the physical and emotional symptoms with AMH levels in PMS women.

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