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Influência da endometriose sobre a resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida: provável associação com prejuízo do desenvolvimento folicular, mas não do pool de reserva / Endometriosis influence on ovarian response in assisted reproduction cycles: probable association with damage to follicular development, but not to follicular reserve.Carvalho, Bruno Ramalho de 13 October 2008 (has links)
Introdução: A avaliação da reserva ovariana em reprodução assistida (RA) busca identificar mulheres em que a exaustão folicular determine as dificuldades reprodutivas. Além da idade, a presença de causas outras de subfertilidade, como a endometriose (EDT), implica interferências negativas potenciais sobre a resposta ovariana. Objetivo: Avaliar a reserva folicular ovariana de mulheres subférteis portadoras de endometriose e determinar o melhor preditor de má resposta em RA. Métodos: Foram analisados 87 ciclos de RA em mulheres com idade inferior a 40 anos, ciclos menstruais regulares, sem patologias endócrinas e com ambos os ovários, sendo 30 ciclos em portadoras de EDT (casos) e 57 ciclos em mulheres subférteis por fator masculino exclusivo (controles). A reserva ovariana foi inferida pelas dosagens basais dos hormônios anti-mülleriano (AMH) e folículo estimulante (FSH), a contagem de folículos antrais pequenos (CFA) e a medida do volume ovariano médio (VOM). Curvas Receiver Operating Characteristic (ROC AUC) foram traçadas para avaliação da capacidade discriminatória de cada teste em identificar má resposta. Resultados: Pacientes com EDT apresentaram FSH basal significativamente maior em relação aos controles (9,13 ± 5,09 mUI/mL vs. 6,28 ± 2,45 mUI/mL; p < 0,05), sem diferenças para AMH, CFA e VOM. O número total de oócitos aspirados foi menor na EDT em relação aos controles (5,33 ± 3,43 vs. 8,28 ± 5,8; p < 0,05) e correlacionou-se significativamente com o AMH em ambos os grupos (EDT: r = 0,61; Controles: r = 0,58; p<0,0001). O FSH basal apresentou correlação significativa com o total de oócitos aspirados apenas na EDT (r = -0,48; p<0,01); também na EDT, o AMH basal foi o marcador individual com melhor potencial discriminatório para má resposta (AUC = 0,875), seguido de FSH basal (AUC = 0,682) e VOM (AUC = 0,665), enquanto no grupo controle, o AMH foi o melhor marcador (AUC = 0,8372), seguido do VOM (AUC = 0,709) e da CFA (AUC = 0,686). Conclusões: O FSH basal está significativamente maior nas pacientes subférteis com EDT e correlaciona-se com a resposta em RA apenas nas portadoras da doença. Já o AMH basal, é o marcador com o melhor potencial discriminatório de má resposta, independentemente da presença da endometriose. CFA e VOM não se apresentaram como bons preditores de má resposta. Sendo assim, a associação entre endometriose e subfertilidade deve estar vinculada a alterações do crescimento/desenvolvimento do folículo ovariano e não a prejuízos sobre a reserva folicular gonadal propriamente dita. / Introduction: Ovarian reserve evaluation in assisted reproduction (AR) aims to identify women in whom follicular exhaustion determines reproductive difficulties. More than age, the presence of other subfertility factors, such as endometriosis (EDT), implies potential negative interference on ovarian response. Objective: To evaluate follicular ovarian reserve in subfertile patients with endometriosis and determine the best predictor of poor response in AR. Methods: We evaluated 87 AR cycles of women presenting with less than 40 years of age, regular menses, no endocrine diseases and with both ovaries, divided in 30 EDT cycles (cases) and 57 cycles in women with subfertility associated to male factor (controls). Ovarian reserve was determined based on basal levels of anti-müllerian hormone (AMH) and follicle- stimulating hormone (FSH), small antral follicle count (AFC) and medium ovarian volume (MOV). Receiver Operating Characteristic curves (ROC AUC) were obtained for evaluation of discriminatory capacity of each test in identifying poor response. Results: EDT patients presented significantly higher basal FSH levels when compared to controls (9,13 ± 5,09 mUI/mL vs. 6,28 ± 2,45 mUI/mL; p < 0,05) and there were no differences in AMH, AFC and MOV between groups. The total number of oocytes retrieved was lower in endometriosis when compared to controls (5,33 ± 3,43 vs. 8,28 ± 5,8; p < 0,05) and significantly correlated with AMH in both groups (EDT: r = 0,61; Control: r = 0,58; p<0,0001). Basal FSH presented significant correlation with the number of oocytes retrieved only among EDT patients (r = - 0,48; p<0,01); in EDT patients, either, basal AMH was the individual marker with the best discriminatory potential for poor responders identification (AUC = 0,875), followed by basal FSH (AUC = 0,682) and MOV (AUC = 0,665), whereas among controls, AMH was the best marker (AUC = 0,8372), followed by MOV (AUC = 0,709) and AFC (AUC = 0,686). Conclusions: Basal FSH is significantly higher in subfertile patients with endometriosis and correlates with ovarian response in AR among these patients. Basal AMH, by the way, is the individual marker with the best discriminatory potential in determining poor response, which is not dependent on endometriosis presence. AFC and MOV did not presented as good predictors of poor response. The association between endometriosis and subfertility, therefore, may be linked to prejudice to growth/development of the ovarian follicle, but not to damage to the real ovarian follicular reserve.
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Influência da endometriose sobre a resposta ovariana em ciclos de reprodução assistida: provável associação com prejuízo do desenvolvimento folicular, mas não do pool de reserva / Endometriosis influence on ovarian response in assisted reproduction cycles: probable association with damage to follicular development, but not to follicular reserve.Bruno Ramalho de Carvalho 13 October 2008 (has links)
Introdução: A avaliação da reserva ovariana em reprodução assistida (RA) busca identificar mulheres em que a exaustão folicular determine as dificuldades reprodutivas. Além da idade, a presença de causas outras de subfertilidade, como a endometriose (EDT), implica interferências negativas potenciais sobre a resposta ovariana. Objetivo: Avaliar a reserva folicular ovariana de mulheres subférteis portadoras de endometriose e determinar o melhor preditor de má resposta em RA. Métodos: Foram analisados 87 ciclos de RA em mulheres com idade inferior a 40 anos, ciclos menstruais regulares, sem patologias endócrinas e com ambos os ovários, sendo 30 ciclos em portadoras de EDT (casos) e 57 ciclos em mulheres subférteis por fator masculino exclusivo (controles). A reserva ovariana foi inferida pelas dosagens basais dos hormônios anti-mülleriano (AMH) e folículo estimulante (FSH), a contagem de folículos antrais pequenos (CFA) e a medida do volume ovariano médio (VOM). Curvas Receiver Operating Characteristic (ROC AUC) foram traçadas para avaliação da capacidade discriminatória de cada teste em identificar má resposta. Resultados: Pacientes com EDT apresentaram FSH basal significativamente maior em relação aos controles (9,13 ± 5,09 mUI/mL vs. 6,28 ± 2,45 mUI/mL; p < 0,05), sem diferenças para AMH, CFA e VOM. O número total de oócitos aspirados foi menor na EDT em relação aos controles (5,33 ± 3,43 vs. 8,28 ± 5,8; p < 0,05) e correlacionou-se significativamente com o AMH em ambos os grupos (EDT: r = 0,61; Controles: r = 0,58; p<0,0001). O FSH basal apresentou correlação significativa com o total de oócitos aspirados apenas na EDT (r = -0,48; p<0,01); também na EDT, o AMH basal foi o marcador individual com melhor potencial discriminatório para má resposta (AUC = 0,875), seguido de FSH basal (AUC = 0,682) e VOM (AUC = 0,665), enquanto no grupo controle, o AMH foi o melhor marcador (AUC = 0,8372), seguido do VOM (AUC = 0,709) e da CFA (AUC = 0,686). Conclusões: O FSH basal está significativamente maior nas pacientes subférteis com EDT e correlaciona-se com a resposta em RA apenas nas portadoras da doença. Já o AMH basal, é o marcador com o melhor potencial discriminatório de má resposta, independentemente da presença da endometriose. CFA e VOM não se apresentaram como bons preditores de má resposta. Sendo assim, a associação entre endometriose e subfertilidade deve estar vinculada a alterações do crescimento/desenvolvimento do folículo ovariano e não a prejuízos sobre a reserva folicular gonadal propriamente dita. / Introduction: Ovarian reserve evaluation in assisted reproduction (AR) aims to identify women in whom follicular exhaustion determines reproductive difficulties. More than age, the presence of other subfertility factors, such as endometriosis (EDT), implies potential negative interference on ovarian response. Objective: To evaluate follicular ovarian reserve in subfertile patients with endometriosis and determine the best predictor of poor response in AR. Methods: We evaluated 87 AR cycles of women presenting with less than 40 years of age, regular menses, no endocrine diseases and with both ovaries, divided in 30 EDT cycles (cases) and 57 cycles in women with subfertility associated to male factor (controls). Ovarian reserve was determined based on basal levels of anti-müllerian hormone (AMH) and follicle- stimulating hormone (FSH), small antral follicle count (AFC) and medium ovarian volume (MOV). Receiver Operating Characteristic curves (ROC AUC) were obtained for evaluation of discriminatory capacity of each test in identifying poor response. Results: EDT patients presented significantly higher basal FSH levels when compared to controls (9,13 ± 5,09 mUI/mL vs. 6,28 ± 2,45 mUI/mL; p < 0,05) and there were no differences in AMH, AFC and MOV between groups. The total number of oocytes retrieved was lower in endometriosis when compared to controls (5,33 ± 3,43 vs. 8,28 ± 5,8; p < 0,05) and significantly correlated with AMH in both groups (EDT: r = 0,61; Control: r = 0,58; p<0,0001). Basal FSH presented significant correlation with the number of oocytes retrieved only among EDT patients (r = - 0,48; p<0,01); in EDT patients, either, basal AMH was the individual marker with the best discriminatory potential for poor responders identification (AUC = 0,875), followed by basal FSH (AUC = 0,682) and MOV (AUC = 0,665), whereas among controls, AMH was the best marker (AUC = 0,8372), followed by MOV (AUC = 0,709) and AFC (AUC = 0,686). Conclusions: Basal FSH is significantly higher in subfertile patients with endometriosis and correlates with ovarian response in AR among these patients. Basal AMH, by the way, is the individual marker with the best discriminatory potential in determining poor response, which is not dependent on endometriosis presence. AFC and MOV did not presented as good predictors of poor response. The association between endometriosis and subfertility, therefore, may be linked to prejudice to growth/development of the ovarian follicle, but not to damage to the real ovarian follicular reserve.
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Relação do peso ao nascer com a concentração sérica do hormônio antimulleriano: estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres na menacme / Association between birth weight and functional ovarian reserve estimated through seric concentration of AMH: A nested cohort study of menacme womenLima, Maria Lucia dos Santos 10 June 2016 (has links)
Introdução: O processo de envelhecimento reprodutivo ocorre em virtude do declínio progressivo na quantidade e qualidade de óvulos que se inicia após a puberdade, se mantém ao longo da menacme, com redução gradual da fertilidade, e termina na menopausa, caracterizada pelo esgotamento do número de folículos e, consequentemente, da reserva ovariana funcional (ROF). A vida pré-natal constitui um importante período para o desenvolvimento dos órgãos genitais internos femininos e mudanças nessa fase podem ter repercussões futuras: quando o feto é submetido a condições adversas intrauterinas, mecanismos metabólicos e endócrinos de adaptação podem mudar o eixo metabólico pós-natal predispondo a certas doenças na vida adulta. Com base nesses dados, postulou-se que condições desfavoráveis de vida intrauterina que poderiam se refletir com alterações do peso ao nascer (PN) poderiam levar à reprogramação de genes envolvidos no controle da ROF e que talvez nascer pequeno para idade gestacional (PIG) ou grande (GIG) possibilitaria a interferência com a ROF estimada por meio das concentrações séricas do hormônio antimülleriano (AMH). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do PN com a ROF, estimada por meio da concentração sérica do AMH em mulheres na menacme com 34 a 35 anos de idade. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres que nasceram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979. O desfecho primário avaliado foi a concentração sérica de AMH, um marcador da ROF, e sua correlação com o PN, divididos em três grupos: PIG, adequado para a idade gestacional (AIG) e GIG. Resultados: Das 274 pacientes incluídas no estudo, 19 foram classificadas como PIG, 238 como AIG e 17 como GIG. As concentrações médias de AMH não foram significativamente diferentes (p=0,11) entre mulheres na menacme nascidas PIG, AIG e GIG (2,14 ng/mL, 2,13 ng/mLe 2,57 ng/mL, respectivamente). Conclusão: Não se observou diferença nas concentrações séricas de AMH entre mulheres nascidas PIG, AIG e GIG avaliadas entre 34 e 35 anos de idade. A casuística avaliada permitiu detectar ou descartar uma grande diferença entre os grupos (effectsize de 0,7). Dessa forma, evidenciou-se que o PN não apresenta grande influência sobre a ROF, estimada pelas concentrações séricas do AMH, em mulheres na menacme, entre 34 e 35 anos de idade. Caso novos estudos evidenciem que diferenças pequenas ou moderadas nas concentrações séricas do AMH possam apresentar relevantes repercussões clínicas em mulheres nesta faixa etária, outras pesquisas serão necessárias, sendo os dados do presente estudo úteis para o cálculo amostral. / Background: The reproductive aging process occurs by a progressive decline in the quantity and quality of oocyte, starting after pubertal onset, remaining through menacme with gradual reduction of fertility and ends with menopause, which is the depletion of ovarian follicles and hence the depletion of functional ovarian reserve (FOR). Prenatal life corresponds to a critical window for the development of female internal genitalia and changes at this stage may have future repercussions: when the fetus is submitted to intra uterine adverse conditions, adaptive metabolic and endocrine mechanisms will change the metabolic axis in the postnatal period thereafter predisposing to several diseases in adulthood. Based on this correlation, we postulate that unfavorable conditions of intrauterine life that could reflect on birth weight (BW) could lead to the reprogramming of genes involved in the control of FOR and that maybe being born small for gestational age (SGA) or large for gestational age (LGA) could interfere with the FOR estimated through serum concentrations of Anti-Müllerian hormone (AMH). Objective: To investigate the relationship between BW and ROF estimated through AMH serum concentration in menacme women with 34-35 years old. Patients and Methods: This is a prospective birth cohort assessing all women who were born in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) between June 1, 1978 and May 31, 1979. The primary endpoint was to evaluate serum AMH concentration, a marker of FOR and its correlation with BW divided into three groups: SGA, adequate for gestational age (AGA) and LGA. Results: Out of the 274 patients included in the study: 19 were classified as SGA, 238 as AGA, and 17 as LGA. The average of AMH concentrationwas not significantly different (p=0.11) among women in reproductive age born SGA, AGA and LGA (2.14 ng/mL, 2.13 ng/mL, and 2.57 ng/mL respectively. A variance analysis between the three groups and OR did not find a significant different between them (p=0.11). Conclusion: There was no difference in serum AMH concentration in women born SGA, AGA and LGA with 34 to 35 years old. This sample also allowed to detect or rule out a major difference between the groups (effect size of 0.7). In conclusion, BW does not have a great influence on FOR, estimated through serum AMH concentration in menacmewomen, between 34 and 35 years old. If new studies show clearly that small or moderate differences in serum AMH concentration could impact clinical outcomes in women at this age, further studies will be needed, and the data of this study could be useful for sample size calculation.
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Efeito da idade da mulher na dosagem sérica do FSH basal e na contagem dos folículos antrais Ovarianos / Effect of age of women in basal serum FSH and antral follicle count of OvarianCASTRO, Eduardo Camelo de 06 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-06 / OBJECTIVES: To establish the correlation between the curves of the AFC and serum basal FSH as well as to construct a nomogram correlating age with different values of antral follicles counts percentiles in infertile patients. METHODS: A cross-sectional study of patients treated at Fêmina Reprodução Humana was made from March 2010 to October 2011. The patients were submitted to transvaginal ultrasonography and basal FSH dosage from days 2 to 4 of their menstrual period. The patients included were the ones who were 21 to 45 years old, with regular menses, two healthy ovaries, without any evidence of endocrinopathies and that signed the consent. Patients excluded: smokers, with galactosemia or ovarian cysts, with antecedents of hepatopathies, ovarian surgeries or treated with chemotherapy or radiotherapy. Pearson s correlations coefficient was used to analyze the parametric data and Spearman`s test to the non parametric data. To evaluate the evolution of the AFC in relation to age of patients the percentiles 5th, 25th, 50th, 75th and 95th were used. A linear regression was made to understand the effect of age on the AFC. RESULTS: One hundred and seventy-two patients were included in the trial with a mean age of 32.7 years old. There was a weak correlation between the dose of basal FSH and the AFC (r = - 0,269). The age-related normogram for the 5rd, 25th, 50th, 75th and 95th percentile of antral follicle count revealed that changes were best fitted by a linear function. The percentiles that showed the highest correlations were 25 (r = - 0,960; p < 0,001), 50 (r = - 0,948; p < 0,001) and 75 (r = - 0,917; p < 0,001). All were statistically significant. CONCLUSIONS: The correlation between serum levels of FSH and AFC was negative and weak. A nomogram was constructed correlating age with different values of the percentiles of the antral follicle count in infertile women without endocrinopathies. There was a linear, strong and negative correlation in all percentiles. / OBJETIVOS: Estabelecer a correlação entre as curvas da CFA e da dosagem sérica do FSH basal. Construir um nomograma correlacionando a idade com diferentes valores dos percentis da contagem dos folículos antrais em mulheres inférteis. MÉTODO: Estudo transversal de todas as pacientes atendidas no Centro de Reprodução Humana Fêmina no período 01/03/2010 a 01/10/2011. As pacientes foram submetidas à ultrassonografia transvaginal e a dosagem do FSH basal do 2º ao 4º dia do ciclo menstrual. Foram incluídas as pacientes de 21 a 45 anos, com ciclos regulares, dois ovários íntegros, sem evidência de endocrinopatias e que assinaram o consentimento. Foram excluídas as tabagistas, portadoras de galactosemia, cistos ovarianos, com antecedente de hepatopatia, cirurgia ginecológico-ovariana, tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Os testes utilizados foram os coeficientes de correlação de Pearson, para dados paramétricos, e de Spearman para dados não paramétricos. Para verificar a evolução da CFA em relação à idade dos pacientes foram utilizados os percentis 5, 25, 50, 75 e 95. Foi feito uma regressão linear que possibilitasse perceber o efeito da idade sobre a CFA. Foi utilizado como nível de significância o valor de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Cento e setenta e duas pacientes foram incluídas no estudo, a idade média foi de 32,7 anos. A correlação entre a dosagem sérica do FSH basal e a CFA foi negativa e fraca (r = - 0,269). O nomograma correlacionando a idade com os percentis 5, 25, 50, 75 e 95 da contagem dos folículos antrais foi melhor ajustado por uma função linear. Os percentis que apresentaram as correlações mais altas foram o 25 (r = - 0,960; p < 0,001), 50 (r = - 0,948; p < 0,001) e 75 (r = - 0,917; p < 0,001). Todas as correlações foram estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: A correlação entre a dosagem sérica do FSH basal e a CFA foi negativa e fraca. Construiu-se um nomograma correlacionando a idade com diferentes valores dos percentis da contagem dos folículos antrais em mulheres inférteis sem endocrinopatias. Houve uma correlação linear, negativa e forte em todos os percentis.
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Contagem automática tridimensional dos folículos ovarianos durante o ciclo menstrual / Three-dimensional automatic counting of ovarian follicles during the menstrual cycleCastro, Eduardo Camelo de 31 January 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-20T12:31:20Z
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Previous issue date: 2015-01-31 / OBJECTIVES: To evaluate the variability of three-dimensional automatic counting of
follicles measuring between 2 - 6 mm and 2 - 10 mm during the menstrual cycle.
Considering that this is a standard exam for the early follicular phase, to check if this
test can be applied during other phases of the ovarian cycle. METHODS: A
Prospective observational study. Serial transvaginal ultrasound scans were
performed from 04/20/2013 to 10/30/2014 on infertile patients. Inclusion criteria
included age between 18 and 35 years, body mass index 18-25 kg / m2, regular
menstrual cycles, no history of ovarian surgery and no hormonal changes to TSH,
prolactin, fasting insulin and fasting glucose. Those patients with ovarian cysts or
who did not complete one or more days of the serial transvaginal ultrasound scans
and who did not undergo three-dimensional (3D) scanning with the researcher, were
excluded. The antral follicle count was taken in 3D mode with automated software.
Visits were scheduled for early follicular (2 to 5 days), mid-follicular (days 6 - 10),
periovulatory (days 12 - 16) and luteal (days 20 - 26) phases of the menstrual cycle.
RESULTS: Forty-five women were included. The Friedman test showed that the total
number of antral follicles measuring 2-6 mm varied significantly (p=0.001) across the
four periods of the menstrual cycle. The Paired Student’s t-test showed a significant
increase in follicles count 2-6 mm from the mid-follicular and periovulatory to the
luteal phase. We found no significant intracycle variation between the small antral
follicles (2-6 mm) in the early follicular, mid-follicular and periovulatory phases. The
Friedman test showed that the total number of antral follicles measuring 2-10 mm
varied significantly (p=0.003) across the menstrual cycle. Paired Student’s t-test
showed a significant increase in count from the early follicular to the mid-follicular
phase. CONCLUSIONS: The variation of three-dimensional automatic follicles
counting 2-6 mm in the early follicular, mid-follicular and periovulatory phases was
not statistically significant. There was a significant variation in the 3D automatic count
of ovarian follicles measuring 2-10 mm during the menstrual cycle. The significant
variability in the counting of antral follicles measuring 2-10 mm across the menstrual
cycle does not permit this examination to be carried out of early follicular phase. / OBJETIVOS: Avaliar a variabilidade da contagem automática tridimensional dos
folículos de 2 a 6 mm e de 2 a 10 mm durante o ciclo menstrual. Considerando que este
exame esta padronizado para a fase folicular precoce, verificar se este teste pode ser
aplicado durante as outras fases do ciclo ovariano. METODOLOGIA: Estudo
prospectivo observacional. Foram incluídas todas as pacientes inférteis que fizeram
monitorização da ovulação de 20/04/2013 a 30/10/2014, que tinham entre 18 e 35 anos,
índice de massa corporal de 18 a 25 kg/m2, ciclos menstruais regulares, sem história de
cirurgia ovariana e sem aterações hormonais sugestivas de doenças endócrinas como
alteração da dosagem do TSH, prolactina, insulina de jejum e glicemia de jejum. Foram
excluídas as pacientes que apresentaram cistos ovarianos, as que faltaram em um ou
mais dias da monitorização da ovulação e as que não realizaram a monitorização no
ultrassom tridimensional (3D) com o pesquisador. A contagem dos folículos antrais
(CFA) foi feita pelo modo 3D com software de automação na fase folicular precoce (2º
ao 5º dia), na fase folicular media (6º ao 10º dia), no período periovulatório (12º - 16º
dia) e na fase lútea (20º ao 26º dia). RESULTADOS: Quarenta e cinco mulheres foram
incluídas. Houve diferença entre as médias das contagens dos folículos que mediram
de 2 a 6 mm (p=0,001) e 2 a 10 mm (p=0,003) pelo teste de Friedman que avaliou
conjuntamente a CFA das quatro fases do ciclo. Quando se aplicou o teste t-Student
pareado, houve um aumento significativo na CFA de 2 a 6 mm quando se comparou a
contagem desses folículos na fase folicular média e periovulatória com a contagem da
fase lútea. Não houve diferença estatisticamente significante entre a contagem destes
folículos pequenos nas fases folicular precoce, folicular média e periovulatória. Houve
um aumento significativo na CFA de 2 a 10 mm da fase folicular precoce para a fase
folicular média quando se aplicou o teste t-Student pareado. CONCLUSÕES: A
variação da contagem automática tridimensional dos folículos de 2 a 6 mm, nas fases
folicular precoce, folicular média e periovulatória, não mostrou significância estatística.
Houve uma variação significativa da contagem automática 3D dos folículos ovarianos
de 2 a 10 mm durante o ciclo menstrual. A variabilidade significativa da contagem dos
folículos antrais de 2 a 10 mm durante o ciclo não permite que este exame seja
realizado fora da fase folicular precoce.
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Relação do peso ao nascer com a concentração sérica do hormônio antimulleriano: estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres na menacme / Association between birth weight and functional ovarian reserve estimated through seric concentration of AMH: A nested cohort study of menacme womenMaria Lucia dos Santos Lima 10 June 2016 (has links)
Introdução: O processo de envelhecimento reprodutivo ocorre em virtude do declínio progressivo na quantidade e qualidade de óvulos que se inicia após a puberdade, se mantém ao longo da menacme, com redução gradual da fertilidade, e termina na menopausa, caracterizada pelo esgotamento do número de folículos e, consequentemente, da reserva ovariana funcional (ROF). A vida pré-natal constitui um importante período para o desenvolvimento dos órgãos genitais internos femininos e mudanças nessa fase podem ter repercussões futuras: quando o feto é submetido a condições adversas intrauterinas, mecanismos metabólicos e endócrinos de adaptação podem mudar o eixo metabólico pós-natal predispondo a certas doenças na vida adulta. Com base nesses dados, postulou-se que condições desfavoráveis de vida intrauterina que poderiam se refletir com alterações do peso ao nascer (PN) poderiam levar à reprogramação de genes envolvidos no controle da ROF e que talvez nascer pequeno para idade gestacional (PIG) ou grande (GIG) possibilitaria a interferência com a ROF estimada por meio das concentrações séricas do hormônio antimülleriano (AMH). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do PN com a ROF, estimada por meio da concentração sérica do AMH em mulheres na menacme com 34 a 35 anos de idade. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres que nasceram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979. O desfecho primário avaliado foi a concentração sérica de AMH, um marcador da ROF, e sua correlação com o PN, divididos em três grupos: PIG, adequado para a idade gestacional (AIG) e GIG. Resultados: Das 274 pacientes incluídas no estudo, 19 foram classificadas como PIG, 238 como AIG e 17 como GIG. As concentrações médias de AMH não foram significativamente diferentes (p=0,11) entre mulheres na menacme nascidas PIG, AIG e GIG (2,14 ng/mL, 2,13 ng/mLe 2,57 ng/mL, respectivamente). Conclusão: Não se observou diferença nas concentrações séricas de AMH entre mulheres nascidas PIG, AIG e GIG avaliadas entre 34 e 35 anos de idade. A casuística avaliada permitiu detectar ou descartar uma grande diferença entre os grupos (effectsize de 0,7). Dessa forma, evidenciou-se que o PN não apresenta grande influência sobre a ROF, estimada pelas concentrações séricas do AMH, em mulheres na menacme, entre 34 e 35 anos de idade. Caso novos estudos evidenciem que diferenças pequenas ou moderadas nas concentrações séricas do AMH possam apresentar relevantes repercussões clínicas em mulheres nesta faixa etária, outras pesquisas serão necessárias, sendo os dados do presente estudo úteis para o cálculo amostral. / Background: The reproductive aging process occurs by a progressive decline in the quantity and quality of oocyte, starting after pubertal onset, remaining through menacme with gradual reduction of fertility and ends with menopause, which is the depletion of ovarian follicles and hence the depletion of functional ovarian reserve (FOR). Prenatal life corresponds to a critical window for the development of female internal genitalia and changes at this stage may have future repercussions: when the fetus is submitted to intra uterine adverse conditions, adaptive metabolic and endocrine mechanisms will change the metabolic axis in the postnatal period thereafter predisposing to several diseases in adulthood. Based on this correlation, we postulate that unfavorable conditions of intrauterine life that could reflect on birth weight (BW) could lead to the reprogramming of genes involved in the control of FOR and that maybe being born small for gestational age (SGA) or large for gestational age (LGA) could interfere with the FOR estimated through serum concentrations of Anti-Müllerian hormone (AMH). Objective: To investigate the relationship between BW and ROF estimated through AMH serum concentration in menacme women with 34-35 years old. Patients and Methods: This is a prospective birth cohort assessing all women who were born in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) between June 1, 1978 and May 31, 1979. The primary endpoint was to evaluate serum AMH concentration, a marker of FOR and its correlation with BW divided into three groups: SGA, adequate for gestational age (AGA) and LGA. Results: Out of the 274 patients included in the study: 19 were classified as SGA, 238 as AGA, and 17 as LGA. The average of AMH concentrationwas not significantly different (p=0.11) among women in reproductive age born SGA, AGA and LGA (2.14 ng/mL, 2.13 ng/mL, and 2.57 ng/mL respectively. A variance analysis between the three groups and OR did not find a significant different between them (p=0.11). Conclusion: There was no difference in serum AMH concentration in women born SGA, AGA and LGA with 34 to 35 years old. This sample also allowed to detect or rule out a major difference between the groups (effect size of 0.7). In conclusion, BW does not have a great influence on FOR, estimated through serum AMH concentration in menacmewomen, between 34 and 35 years old. If new studies show clearly that small or moderate differences in serum AMH concentration could impact clinical outcomes in women at this age, further studies will be needed, and the data of this study could be useful for sample size calculation.
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O papel do hormônio do crescimento na reserva ovariana em camundongos modelo de restrição calórica / The role of growth hormone in the size of the ovarian reserve in a mice model of caloric restrictionSaccon, Tatiana Dandolini 03 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-03 / Sem bolsa / O objetivo do presente estudo foi avaliar o número de folículos primordiais, primários, secundários e terciários, bem como o diâmetro de núcleo, oócito e folículo, e os níveis das proteínas Forkhead Box O3a (FOXO3a) e Forkhead Box O3a Fosforilada (p-FOXO3a) em ovários de animais Ames Dwarf (df/df), com deficiência na secreção de hormônio do crescimento (GH), com e sem tratamento de GH exógeno e animais que superexpressam o GH endógeno (bGH). Os grupos que receberam GH exógeno foram submetidos a um tratamento com o hormônio suíno por injeção via subcutânea, dado duas vezes ao dia, começando na idade de quatorze meses, durante seis semanas. Após a eutanásia os ovários foram retirados. Foi realizada análise histológica para contagem de folículos ovarianos e diâmetros oócitários, nucleares e foliculares e análise de imunohistoquímica para avaliar a presença de proteínas FOXO3a e p-FOXO3a. Os grupos de animais df/df apresentaram uma quantidade de folículos primordiais, em transição e totais maiores que os animais normais (p<0,0001, p=0,0002 e p<0,0001, respectivamente). Os grupos que receberam o tratamento com GH apresentaram menor quantidade de folículos primordiais e totais (p=0,009 e p=0,018, respectivamente). O grupo de animais bGH apresentou uma quantidade de folículos primordiais, em transição, primários e totais menores que o grupo controle (p=0,0001, p=0,0037, p=0,0006 e p=0,0009, respectivamente). Na imunohistoquímica foi observado que em folículos primordiais dos grupos de animais normais a quantidade de proteínas FOXO3a e p-FOXO3a foi menor comparado aos grupos de animais df/df (p=0,009 e p=0,01, respectivamente). Os grupos com tratamento com GH apresentaram uma quantidade de proteína FOXO3a menor (p=0,03) e p-FOXO3a maior (p=0,01), em folículos primordiais, comparado com seus grupos controles. O grupo de animais bGH apresentou em folículos primários uma maior quantidade de p-FOXO3a comparada ao grupo controle (p=0,006). Os animais df/df apresentam uma maior reserva ovariana e o tratamento com GH na vida adulta foi capaz de ativar a reserva tanto em animais normais quanto em df/df. O contrário foi observado em animais bGH, que apresentaram uma reserva ovariana menor que animais normais. Ainda, a presença de p-FOXO3a parece estar diretamente relacionada a ativação do crescimento folicular e estar sobre o controle do GH. / The objective of this study was to evaluate the number of primordial, primary, secondary and tertiary follicles, as well as the diameter of the nucleus, oocyte and follicle, and the levels of proteins Forkhead Box O3a (FOXO3a) Forkhead Box O3A phosphorylated (p-FOXO3a) in ovaries of Ames Dwarf mice (df/df), with deficient secretion of endogenous growth hormone (GH), receiving or not treatment with exogenous GH; and mice that over express the endogenous GH (bGH). The groups that received exogenous GH were subjected to a treatment with the hormone by subcutaneous injection, given twice a day, starting at the age of fourteen months, during six weeks. After the euthanasia ovaries were removed. Histological analysis was performed to count ovarian follicles and oocyte, nuclear and follicular diameters, and immunohistochemical analysis to evaluate the presence of proteins FOXO3a and p-FOXO3a. The groups of df/df mice had higher number of primordial, in transition and total follicles than normal mice (p<0.0001, p=0.0002 and p<0.0001, respectively). The groups that received the treatment with GH had lower numbers of primordial and total follicles (p=0.009 and p=0.018, respectively). The group of bGH mice had lower numbers of of primordial, in transition, primary and total follicles than the control group (p=0.0001, p=0.0037, p=0.0006 and p=0.0009, respectively). In the immunohistochemistry was observed that in the primordial follicles of normal groups animals the quantity of proteins FOXO3a and p-FOXO3a was lower compared to groups of df/df mice (p=0.009 and p=0.01, respectively). The groups treated with GH had lower quantity of protein FOXO3a (p=0.03) and higher quantity of FOXO3a (p=0.01), in primordial follicles, compared with their control groups. The group of bGH mice presented a higher quantity of p-FOXO3a in primary follicles compared to control group (p=0.006). df/df mice had a larger ovarian primordial follicle reserve than normal mice and the treatment with GH in adult life was able to activate reserve both normal and df/df animals. The opposite was observed in bGH, which presented a smaller ovarian reserve. In addition, the presence of the p-FOXO3a seems to be direct related to activation of primordial follicle growth and under the control of GH.
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O papel do hormônio do crescimento na reserva ovariana em camundongos modelo de restrição calórica / The role of growth hormone in the size of the ovarian reserve in a mice model of caloric restrictionSaccon, Tatiana Dandolini 01 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-01 / Sem bolsa / O objetivo do presente estudo foi avaliar o número de folículos primordiais, primários, secundários e terciários, bem como o diâmetro de núcleo, oócito e folículo, e os níveis das proteínas Forkhead Box O3a (FOXO3a) e Forkhead Box O3a Fosforilada (p-FOXO3a) em ovários de animais Ames Dwarf (df/df), com deficiência na secreção de hormônio do crescimento (GH), com e sem tratamento de GH exógeno e animais que superexpressam o GH endógeno (bGH). Os grupos que receberam GH exógeno foram submetidos a um tratamento com o hormônio suíno por injeção via subcutânea, dado duas vezes ao dia, começando na idade de quatorze meses, durante seis semanas. Após a eutanásia os ovários foram retirados. Foi realizada análise histológica para contagem de folículos ovarianos e diâmetros oócitários, nucleares e foliculares e análise de imunohistoquímica para avaliar a presença de proteínas FOXO3a e p-FOXO3a. Os grupos de animais df/df apresentaram uma quantidade de folículos primordiais, em transição e totais maiores que os animais normais (p<0,0001, p=0,0002 e p<0,0001, respectivamente). Os grupos que receberam o tratamento com GH apresentaram menor quantidade de folículos primordiais e totais (p=0,009 e p=0,018, respectivamente). O grupo de animais bGH apresentou uma quantidade de folículos primordiais, em transição, primários e totais menores que o grupo controle (p=0,0001, p=0,0037, p=0,0006 e p=0,0009, respectivamente). Na imunohistoquímica foi observado que em folículos primordiais dos grupos de animais normais a quantidade de proteínas FOXO3a e p-FOXO3a foi menor comparado aos grupos de animais df/df (p=0,009 e p=0,01, respectivamente). Os grupos com tratamento com GH apresentaram uma quantidade de proteína FOXO3a menor (p=0,03) e p-FOXO3a maior (p=0,01), em folículos primordiais, comparado com seus grupos controles. O grupo de animais bGH apresentou em folículos primários uma maior quantidade de p-FOXO3a comparada ao grupo controle (p=0,006). Os animais df/df apresentam uma maior reserva ovariana e o tratamento com GH na vida adulta foi capaz de ativar a reserva tanto em animais normais quanto em df/df. O contrário foi observado em animais bGH, que apresentaram uma reserva ovariana menor que animais normais. Ainda, a presença de p-FOXO3a parece estar diretamente relacionada a ativação do crescimento folicular e estar sobre o controle do GH. / The objective of this study was to evaluate the number of primordial, primary, secondary and tertiary follicles, as well as the diameter of the nucleus, oocyte and follicle, and the levels of proteins Forkhead Box O3a (FOXO3a) Forkhead Box O3A phosphorylated (p-FOXO3a) in ovaries of Ames Dwarf mice (df/df), with deficient secretion of endogenous growth hormone (GH), receiving or not treatment with exogenous GH; and mice that over express the endogenous GH (bGH). The groups that received exogenous GH were subjected to a treatment with the hormone by subcutaneous injection, given twice a day, starting at the age of fourteen months, during six weeks. After the euthanasia ovaries were removed. Histological analysis was performed to count ovarian follicles and oocyte, nuclear and follicular diameters, and immunohistochemical analysis to evaluate the presence of proteins FOXO3a and p-FOXO3a. The groups of df/df mice had higher number of primordial, in transition and total follicles than normal mice (p<0.0001, p=0.0002 and p<0.0001, respectively). The groups that received the treatment with GH had lower numbers of primordial and total follicles (p=0.009 and p=0.018, respectively). The group of bGH mice had lower numbers of of primordial, in transition, primary and total follicles than the control group (p=0.0001, p=0.0037, p=0.0006 and p=0.0009, respectively). In the immunohistochemistry was observed that in the primordial follicles of normal groups animals the quantity of proteins FOXO3a and p-FOXO3a was lower compared to groups of df/df mice (p=0.009 and p=0.01, respectively). The groups treated with GH had lower quantity of protein FOXO3a (p=0.03) and higher quantity of FOXO3a (p=0.01), in primordial follicles, compared with their control groups. The group of bGH mice presented a higher quantity of p-FOXO3a in primary follicles compared to control group (p=0.006). df/df mice had a larger ovarian primordial follicle reserve than normal mice and the treatment with GH in adult life was able to activate reserve both normal and df/df animals. The opposite was observed in bGH, which presented a smaller ovarian reserve. In addition, the presence of the p-FOXO3a seems to be direct related to activation of primordial follicle growth and under the control of GH.
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Caracterização do impacto dos regimes quimioterápicos na reserva ovariana de pacientes com câncer de mama / The impact of adjuvant breast cancer chemotherapy on ovarian reserve and mensesGiuliano Marchetti Bedoschi 24 October 2018 (has links)
Parte das mulheres com câncer de mama na menacme gostariam de tentar preservar sua fertilidade após o tratamento oncológico. Entretanto, as informações disponíveis sobre a extensão do dano aos ovários após o tratamento quimioterápico são insuficientes para estimar o risco de comprometimento da reserva ovariana. Dessa forma, como objetivo primário deste estudo propusemos caracterizar o impacto dos regimes quimioterápicos mais comumente utilizados no tratamento do câncer de mama em mulheres na menacme sobre a reserva ovariana avaliada por meio da aferição das concentrações séricas de hormônio antiMulleriano (HAM) e calendário menstrual, analisados antes e um ano após o término da quimioterapia. Cento e trinta e quatro pacientes foram analisadas para o objetivo primário do estudo. As concentrações séricas de HAM foram dosadas por meio do teste ELISA e foram representadas pela mediana e intervalo interquartil. Os testes não paramétricos de MannWhitney e de Kruskal-Wallis foram utilizados para comparar as medidas de HAM em relação as variáveis categóricas. A idade média foi de 36,67 anos (DP 3,95), sendo que 104 mulheres realizaram quimioterapia com regime antracíclico (AC-T), 13 regime não antracíclico (CMF) e 17 outros regimes quimioterápicos. Os níveis de HAM após 1 ano do término da quimioterapia reduziram de maneira significativa (mediana 0,13 ng/ml, intervalo interquartil 0,02; 0,35 ng/ml) quando comparados aos níveis basais (mediana 2,84 ng/ml, intervalo interquartil 1,26; 4,65 ng/ml; p<0,0001). Apesar da redução significativa dos níveis de HAM, 74,7% das mulheres apresentavam ciclos menstruais um ano após o término da quimioterapia. O tipo de regime quimioterápico influenciou de maneira significativa a redução dos níveis do HAM após 1 ano do término da quimioterapia. O grupo de tratamento que utilizou CMF apresentou maior redução da reserva ovariana quando comparado com o grupo de tratamento que utilizou outros regimes quimioterápicos. O uso adjuvante de tamoxifeno não alterou os níveis de HAM aferidos após 1 ano do término do tratamento quimioterápico. As concentrações séricas de HAM basais (p<0,0001), a idade (p=0,0438) e o regime de tratamento realizado (p=0,0259) foram relacionados com a redução dos níveis de HAM após um ano do término da quimioterapia. Mulheres com mutações BRCA apresentam menores concentrações basais de HAM e menores taxas de recuperação ovariana após otérmino do tratamento quimioterápico quando comparadas a mulheres sem a mutação e mulheres não testadas por apresentarem baixo risco de mutação. Esse estudo longitudinal demonstrou que o tratamento quimioterápico promoveu redução significativa das concentrações séricas de HAM um ano após o término do tratamento. O fato da maioria das pacientes apresentar ciclos menstruais, apesar dos baixos níveis de HAM, sugere que a presença de menstruação não é um marcador acurado de reserva ovariana. O tipo de regime quimioterápico utilizado no tratamento oncológico demonstrou influenciar o comprometimento da reserva ovariana. O tratamento adjuvante com tamoxifeno parece não exacerbar o comprometimento da reserva ovariana. Demonstramos que a idade, os níveis basais de HAM e o tipo de regime quimioterápico são os fatores de predição mais importantes da reserva ovariana após o tratamento citotóxico. Sendo assim, geramos o primeiro nomograma para predizer o impacto da quimioterapia na reserva ovariana. O nomograma descrito deve ser validado prospectivamente em novos estudos. Além disso, a presença de mutações BRCA pode colocar as mulheres em desvantagem reprodutiva quando expostas ao estresse genotóxico. Essas informações podem ser utilizadas para aconselhamento individual de mulheres em idade reprodutiva em relação a necessidade de tratamentos para tentativa de preservação da fertilidade. / Some women of reproductive age diagnosed with breast cancer wish to preserve their fertility and ovarian function after their oncological treatment. However, information available on the likelihood and extent of ovarian damage from chemotherapy is insufficient to predict the risk of ovarian reserve damage for individual women. Thus, the primary goal of this study is to delineate the extent of ovarian damage from chemotherapeutic treatment regimens by using serum AMH and menstrual calendars analyzed before and one year after the end of chemotherapy treatment. A prospective longitudinal IRB-approved study was performed. One hundred and thirty-four patients fulfilled the eligibility criteria and accepted to participate in the study, presenting blood samples with AMH measurement before and after one year of chemotherapy treatment. Serum AMH concentrations were measured by ELISA and were represented by median and interquartile range. The nonparametric tests of MannWhitney and Kruskal-Wallis were used to compare AMH concentrations in relation to the categorical variables. The mean age was 36.67 years (SD 3.95), and 104 women underwent chemotherapeutic regimen with anthracyclic regimen (AC-T), 13 non-anthracyclic regimen (CMF) and 17 other chemotherapeutic regimens. In the 134 women analyzed, the AMH levels after 1 year of chemotherapy were significantly reduced (median 0.13 ng/ml, interquartile range 0.02; 0.35 ng/ml) when compared to levels before chemotherapy (median 2.84 ng/ml, interquartile range 1.26; 4.65 ng/ml; p<0.0001). Despite the significant reduction in AMH levels, 74.7% of the women had return of menses by 1-year post treatment. The treatment regimen significantly influenced the reduction of AMH levels after 1-year post chemotherapy treatment. The CMF treatment group demonstrated a greater ovarian reserve reduction when compared to other chemotherapeutic regimens treatment group. Our study did not show statistical difference when other comparisons were made between the treatment groups. In addition, adjuvant tamoxifen use did not alter AMH levels 1-year post chemotherapy. Mixed effect model analysis confirmed that, for all the analyzed women (N=134), baseline serum AMH levels (p<0.0001), age (p=0.0438), and regimen (p=0.0259) were related to the reduction in AMH levels 1-year after chemotherapy treatment. Women treated for breast cancer with BRCA mutations have lower baseline serum AMH levels and lower rates of ovarian recovery after chemotherapy treatment compared to non-mutatedwomen and untested women with low risk of mutation. This longitudinal study demonstrated that chemotherapy regimens commonly used in the treatment of breast cancer in postmenopausal women significantly reduced serum concentrations of AMH 1-year after the end of treatment, suggesting a significant impairment of the ovarian reserve. The fact that most of the patients present menstrual cycles, despite the low levels of AMH, suggests that the presence of menstruation is not an accurate marker of ovarian reserve. The type of chemotherapy regimen used in oncological treatment has been shown to influence the ovarian reserve impairment. Adjuvant treatment with tamoxifen does not exacerbate the impairment of the chemotherapy-induced damage to ovarian reserve. We have shown that age, baseline AMH levels, and type of chemotherapy regimen are the most important predictors of ovarian reserve after cytotoxic treatment. In addition, we generated the first nomogram to predict the impact of chemotherapy on ovarian reserve in women diagnosed with breast cancer at reproductive age who will undergo chemotherapy. The nomogram described should be prospectively validated in new studies. In addition, the presence of mutations in BRCA may place women at reproductive disadvantage when exposed to genotoxic stress. These findings have significant bearing both on fertility preservation counseling as well as reproductive aging research and treatment.
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Caracterização do impacto dos regimes quimioterápicos na reserva ovariana de pacientes com câncer de mama / The impact of adjuvant breast cancer chemotherapy on ovarian reserve and mensesBedoschi, Giuliano Marchetti 24 October 2018 (has links)
Parte das mulheres com câncer de mama na menacme gostariam de tentar preservar sua fertilidade após o tratamento oncológico. Entretanto, as informações disponíveis sobre a extensão do dano aos ovários após o tratamento quimioterápico são insuficientes para estimar o risco de comprometimento da reserva ovariana. Dessa forma, como objetivo primário deste estudo propusemos caracterizar o impacto dos regimes quimioterápicos mais comumente utilizados no tratamento do câncer de mama em mulheres na menacme sobre a reserva ovariana avaliada por meio da aferição das concentrações séricas de hormônio antiMulleriano (HAM) e calendário menstrual, analisados antes e um ano após o término da quimioterapia. Cento e trinta e quatro pacientes foram analisadas para o objetivo primário do estudo. As concentrações séricas de HAM foram dosadas por meio do teste ELISA e foram representadas pela mediana e intervalo interquartil. Os testes não paramétricos de MannWhitney e de Kruskal-Wallis foram utilizados para comparar as medidas de HAM em relação as variáveis categóricas. A idade média foi de 36,67 anos (DP 3,95), sendo que 104 mulheres realizaram quimioterapia com regime antracíclico (AC-T), 13 regime não antracíclico (CMF) e 17 outros regimes quimioterápicos. Os níveis de HAM após 1 ano do término da quimioterapia reduziram de maneira significativa (mediana 0,13 ng/ml, intervalo interquartil 0,02; 0,35 ng/ml) quando comparados aos níveis basais (mediana 2,84 ng/ml, intervalo interquartil 1,26; 4,65 ng/ml; p<0,0001). Apesar da redução significativa dos níveis de HAM, 74,7% das mulheres apresentavam ciclos menstruais um ano após o término da quimioterapia. O tipo de regime quimioterápico influenciou de maneira significativa a redução dos níveis do HAM após 1 ano do término da quimioterapia. O grupo de tratamento que utilizou CMF apresentou maior redução da reserva ovariana quando comparado com o grupo de tratamento que utilizou outros regimes quimioterápicos. O uso adjuvante de tamoxifeno não alterou os níveis de HAM aferidos após 1 ano do término do tratamento quimioterápico. As concentrações séricas de HAM basais (p<0,0001), a idade (p=0,0438) e o regime de tratamento realizado (p=0,0259) foram relacionados com a redução dos níveis de HAM após um ano do término da quimioterapia. Mulheres com mutações BRCA apresentam menores concentrações basais de HAM e menores taxas de recuperação ovariana após otérmino do tratamento quimioterápico quando comparadas a mulheres sem a mutação e mulheres não testadas por apresentarem baixo risco de mutação. Esse estudo longitudinal demonstrou que o tratamento quimioterápico promoveu redução significativa das concentrações séricas de HAM um ano após o término do tratamento. O fato da maioria das pacientes apresentar ciclos menstruais, apesar dos baixos níveis de HAM, sugere que a presença de menstruação não é um marcador acurado de reserva ovariana. O tipo de regime quimioterápico utilizado no tratamento oncológico demonstrou influenciar o comprometimento da reserva ovariana. O tratamento adjuvante com tamoxifeno parece não exacerbar o comprometimento da reserva ovariana. Demonstramos que a idade, os níveis basais de HAM e o tipo de regime quimioterápico são os fatores de predição mais importantes da reserva ovariana após o tratamento citotóxico. Sendo assim, geramos o primeiro nomograma para predizer o impacto da quimioterapia na reserva ovariana. O nomograma descrito deve ser validado prospectivamente em novos estudos. Além disso, a presença de mutações BRCA pode colocar as mulheres em desvantagem reprodutiva quando expostas ao estresse genotóxico. Essas informações podem ser utilizadas para aconselhamento individual de mulheres em idade reprodutiva em relação a necessidade de tratamentos para tentativa de preservação da fertilidade. / Some women of reproductive age diagnosed with breast cancer wish to preserve their fertility and ovarian function after their oncological treatment. However, information available on the likelihood and extent of ovarian damage from chemotherapy is insufficient to predict the risk of ovarian reserve damage for individual women. Thus, the primary goal of this study is to delineate the extent of ovarian damage from chemotherapeutic treatment regimens by using serum AMH and menstrual calendars analyzed before and one year after the end of chemotherapy treatment. A prospective longitudinal IRB-approved study was performed. One hundred and thirty-four patients fulfilled the eligibility criteria and accepted to participate in the study, presenting blood samples with AMH measurement before and after one year of chemotherapy treatment. Serum AMH concentrations were measured by ELISA and were represented by median and interquartile range. The nonparametric tests of MannWhitney and Kruskal-Wallis were used to compare AMH concentrations in relation to the categorical variables. The mean age was 36.67 years (SD 3.95), and 104 women underwent chemotherapeutic regimen with anthracyclic regimen (AC-T), 13 non-anthracyclic regimen (CMF) and 17 other chemotherapeutic regimens. In the 134 women analyzed, the AMH levels after 1 year of chemotherapy were significantly reduced (median 0.13 ng/ml, interquartile range 0.02; 0.35 ng/ml) when compared to levels before chemotherapy (median 2.84 ng/ml, interquartile range 1.26; 4.65 ng/ml; p<0.0001). Despite the significant reduction in AMH levels, 74.7% of the women had return of menses by 1-year post treatment. The treatment regimen significantly influenced the reduction of AMH levels after 1-year post chemotherapy treatment. The CMF treatment group demonstrated a greater ovarian reserve reduction when compared to other chemotherapeutic regimens treatment group. Our study did not show statistical difference when other comparisons were made between the treatment groups. In addition, adjuvant tamoxifen use did not alter AMH levels 1-year post chemotherapy. Mixed effect model analysis confirmed that, for all the analyzed women (N=134), baseline serum AMH levels (p<0.0001), age (p=0.0438), and regimen (p=0.0259) were related to the reduction in AMH levels 1-year after chemotherapy treatment. Women treated for breast cancer with BRCA mutations have lower baseline serum AMH levels and lower rates of ovarian recovery after chemotherapy treatment compared to non-mutatedwomen and untested women with low risk of mutation. This longitudinal study demonstrated that chemotherapy regimens commonly used in the treatment of breast cancer in postmenopausal women significantly reduced serum concentrations of AMH 1-year after the end of treatment, suggesting a significant impairment of the ovarian reserve. The fact that most of the patients present menstrual cycles, despite the low levels of AMH, suggests that the presence of menstruation is not an accurate marker of ovarian reserve. The type of chemotherapy regimen used in oncological treatment has been shown to influence the ovarian reserve impairment. Adjuvant treatment with tamoxifen does not exacerbate the impairment of the chemotherapy-induced damage to ovarian reserve. We have shown that age, baseline AMH levels, and type of chemotherapy regimen are the most important predictors of ovarian reserve after cytotoxic treatment. In addition, we generated the first nomogram to predict the impact of chemotherapy on ovarian reserve in women diagnosed with breast cancer at reproductive age who will undergo chemotherapy. The nomogram described should be prospectively validated in new studies. In addition, the presence of mutations in BRCA may place women at reproductive disadvantage when exposed to genotoxic stress. These findings have significant bearing both on fertility preservation counseling as well as reproductive aging research and treatment.
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