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Síntese e avaliação preliminar da atividade antinoceptiva e toxicidade de novas isoxazolil-aril-hidrazonas

Leandro Gonçalves Bonfim Reis, Silvio 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2102_1.pdf: 2203105 bytes, checksum: 355011545cb1b9f8b811ca232623d364 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A Química Medicinal, através de estratégias específicas, vem para estudar as razões moleculares da ação dos fármacos, descrevendo a relação entre a estrutura química e a atividade farmacológica, com objetivo de planejar, sintetizar e produzir moléculas com potenciais farmacológicos. Neste trabalho, utilizando a estratégia de hibridização molecular, através da fusão de dois grupos farmacofóricos, chegamos a novos compostos com atividades analgésicas potencializadas. Foi realizada a condensação do núcleo isoxazolínico com uma porção hidrazona, pois segundo a literatura, derivados hidrazonas híbridos de vários heterociclos têm apresentado interessantes atividades biológicas como antimicrobiana, anticonvulsivante, antiinflamatória e analgésica. Diante dessas considerações, nosso interesse foi voltado para a obtenção de isoxazolinas bicícliclas pirrolidínicas com modificação molecular no radical éster do biciclo, obtendo então novos derivados híbridos (isoxazolil-arilhidrazonas). Este estudo possibilitou a expansão da aplicação sintética e biológica de nossa metodologia. Em nosso trabalho, o enecarbamato -(benzoiloxicarbonil)-2-pirrolina 48, nosso material de partida, foi obtido a partir do trímero da 1-pirrolina. Reações de cicloadição 1,3- dipolar do enecarbamato com o -óxido de nitrila CEFNO resultaram no cicloaduto isoxazolínico bicíclico 49. Após hidrogenólise do cicloaduto 49 e -benzoilação do mesmo, derivados isoxazolínicos, -benzoilados 51, com função éster em C3 foram obtidos. Os ésteres isoxazolínicos -benzoilados 51 foram reduzidos aos respectivos álcoois 52, com NaBH4, onde posteriormente foram oxidados aos aldeídos isoxazolínicos 53, em C3, através do método de Swern. Por último, realizamos as reações de condensação dos aldeídos isoxazolínicos 53 com diversas fenil-hidrazinas p-substituídas, obtendo-se assim as isoxazolilaril- hidrazonas puras 54 e apresentando rendimentos entre 50% e 60%. Estes novos compostos foram submetidos a testes biológicos, onde apresentaram excelentes resultados para testes preliminares de atividade analgésica, além de baixa toxicidade. Os Compostos 54a e 54f apresentaram, respectivamente, 85,8% e 76% de inibição das contorções abdominais induzidas por ácido acético sendo superior ao fármaco padrão (dipirona), o qual apresentou 59%
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Avaliação do potencial antinociceptivo e antiinflamatório da alga betônica Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (Caulerpaceae) / Evaluation of the potencial antinociceptive and anti-inflammatory of the benthic alga Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (caulerpaceae)

Souza, éverton Tenório de 14 March 2011 (has links)
Caulerpa racemosa Caulerpaceae belongs to the family, known as the Brazilian Northeast as grampo-do-mar or caviar-verde and is widely distributed in tropical and subtropical regions. In this study, we attempted to investigate the antinociceptive and anti-inflammatory actions of crude methanol extract (CME), phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol and an alkaloid isolated from Caulerpa racemosa. The experiments were conducted on Swiss mice (n = 6) using models of nociception and inflammation. To characterize the mechanism responsible for these antinociceptive and antiinflammatory actions of caulerpin, COX inhibitor screening assay kit in vitro. The CME, the phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol (100 mg/kg, p.o.) and alkaloid caulerpin (100 μmol/kg, p.o.) reduced the nociception produced by acetic acid in 76.9%, 70.5%, 76.1 %, 47.4% and 78%, respectively. The data show that in the writhing test caulerpin calculated ID50 was 0.24 μmol/kg, and dipyrone, drug standard, 0.12 μmol/kg. The caulerpin and dipyrone showed equivalent potency and efficacy, given that reached maximum efficiency and ID50 in the same order of magnitude (μmol/kg). In the neurogenic phase of the formalin test, treatment with CME, with the phase of chloroform, n-butanol phase and caulerpin reduced nociception generated by the application of formalin, with an inhibition percentage of 51.8%, 31.5% 36.1% and 31.8% respectively. Just a phase acetate didn´t promote inhibition of response at this phase. On the other hand, when we evaluate the inflammatory phase, the phase acetate proved to be the most active, with inhibition of 74.9%, followed by indomethacin and caulerpin with 49.7% and 45.4% inhibition, respectively. In the hot plate test the treatment with phases chloroform, ethyl acetate and caulerpin has significantly increased the latency of the animal on the plate in times of 150, 90-120 and 90-150, respectively. This results suggests that these phases and caulerpin exhibits a central antinociceptive activity, without changing the motor activity (seen in the rotarod test). In addition, caulerpin was able to significantly inhibit capsaicin-induced ear edema in 55.8%, an anti-inflammatory activity in the test of carrageenan-induced peritonitis, significantly inhibiting the number of recruit cells in 48.3%. In the leukocyte count to confirm the activity of caulerpin cell recruitment observed an inhibition effectively mobilizing cellular polymorphonuclear leukocytes (neutrophils) and an increase in monocytes compared to control treated only with carrageenan. In addition, caulerpin was able to inhibit COX-1 significantly, with an inhibition profile similar to that observed for indomethacin at a concentration of 0.2 μM. These results infer that the CME, the phases and caulerpin have antinociceptive activity, the caulerpin features antiinflammatory activity as demonstrated in the experimental peritonitis and ear edema and its mechanism of action is via inhibition of COX-1. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Caulerpa racemosa pertence à família Caulerpaceae, conhecida no Nordeste brasileiro como grampo-do-mar ou caviar-verde e é amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho, buscou-se investigar a atividade antinociceptiva e antiinflamatória do extrato metanólico bruto (EMB), das fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica e de um alcaloide isolado (caulerpina) da alga Caulerpa racemosa. Os experimentos foram realizados em camundongos Swiss (n=6) usando modelos de nocicepção e inflamação. Para caracterizar o mecanismo de ação da caulerpina responsável por sua ação antinociceptiva e antiinflamatória foi utilizado o ensaio de inibição de COX in vitro. O EMB, as fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica (100 mg/kg, v.o) e o alcaloide caulerpina (100 μmol/kg, v.o) reduziram a nocicepção produzida por ácido acético em 76,9%, 70,5%, 76,1%, 47,4% e 78%, respectivamente. Os dados mostram que, no teste de contorção a DI50 calculada da caulerpina foi de 0,24 μmol/kg, e da dipirona, fármaco padrão, 0,12 μmol/kg. A caulerpina e a dipirona apresentaram potência e eficácia equivalentes, visto que atingiram eficácia máxima e DI50 na mesma ordem de grandeza (μmol/kg). Na fase neurogênica do teste de formalina, o tratamento com o EMB, com a fase clorofórmica, fase n-butanólica e caulerpina reduziram a nocicepção gerada pela aplicação de formalina com uma porcentagem de inibição de 51,8%, 31,5%, 36,1% e 31,8%, respectivamente. Apenas a fase de acetato não promoveu inibição da resposta nesta fase. Por outro lado, quando avaliamos a fase inflamatória, a fase acetato mostrou-se a mais ativa, com inibição de 74,9%, seguido da indometacina e caulerpina com 49,7% e 45,4% de inibição, respectivamente. No teste de placa quente o tratamento com as fases clorofórmica, acetato de etila e caulerpina aumentaram de forma estatisticamente significativa o tempo de latência do animal sobre a placa nos tempos de 150, 90-120 e 90-150, respectivamente. Estes resultados sugerem que essas fases e a caulerpina apresentam uma atividade antinociceptiva central, sem alterar a atividade motora, observado no teste de rota rod . Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir significativamente o edema de orelha induzido por capsaicina em 55,8%, apresentando uma atividade antiinflamatória no teste de peritonite induzida por carragenina, inibindo significativamente o recrutamento celular em 48,3%. Na contagem diferencial de leucócitos para confirmar a atividade da caulerpina no recrutamento celular observou-se uma inibição de forma efetiva da mobilização celular de leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e um aumento de monócitos quando comparados ao controle tratado apenas com carragenina. Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir, significantemente COX-1, com um perfil de inibição parecido com o observado para indometacina na concentração de 0,2 μM. Estes resultados inferem que o EMB, as fases e a caulerpina apresentam atividade antinociceptiva, a caulerpina apresenta atividade antiinflamatória como demonstrado nos ensaios de peritonite e edema de orelha e seu mecanismo de ação é via inibição de COX-1.

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