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A antropologia trinitária como fundamento para o diálogo no pensamento de Chiara Lubich

Faro, José Antônio 14 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Antonio Faro.pdf: 604193 bytes, checksum: 734e1a4c863656f5195c081faf15fa65 (MD5) Previous issue date: 2013-05-14 / Fundação Porticus / This work deals with the Trinitarian anthropology, which underlies the practice of the dialogue performed by Chiara Lubich. Initially, this research demonstrates how the thought on dialogue falls on the whole of her spirituality. It is in the space between her peculiar understanding of the Gospel and the social praxis that comes from it, that she develops her vision and her dialogue experience. Secondly, this work offers a synthetic presentation of the main cardinal points of her spirituality in relation to her life experience, as an existential space in which the experience of God is revealed. Thirdly, this work deepens the understanding of unity and Jesus forsaken − understood as the synthesis of Christ's cross event − as the way to pass the threshold of God s communion life: He who is unity and trinity. Fourthly, it puts into dialogue the writings of Lubich with contemporary theologians, and philosophers. This dialogue reveals how her writings develop a vision of reality that can be defined as Trinitarian ontology. Emphasizing the idea of the Self as communion, according to lubichian point of view, the dynamics of the Trinitarian relationship must go into the determination of the Self as itself. Therefore, the unit with the other is intrinsic to the individual identity, that is, the human being fulfills himself/herself in the communion. Effectively, this means that the idea of the Self as Trinity leads in a Trinitarian anthropology. The categories of this anthropology are individualized on the basis of the communion of God who is unity and Trinity. Specifically, from the characteristics of the Trinitarian relationship of unity and distinction in God, this research identifies the characteristics of a Trinitarian way of life, whose incarnation and explanation in the history of mankind is dialogue. Finally, this research demonstrates that, for Lubich, dialogue is not an activity that adds itself to the many different dimensions of human life, but the way to relate with each other according to the model of the Trinity, that is, the very realization of the relationality self of man / Este trabalho versa sobre a antropologia trinitária que subjaz à prática de diálogo realizado por Chiara Lubich. Inicialmente, esta pesquisa demonstra como o seu pensamento sobre o diálogo se insere na globalidade de sua espiritualidade. É no espaço entre a peculiar compreensão do Evangelho e a práxis social que dela nasce que se desenvolve a sua visão e a sua experiência de diálogo. Procura, então, fazer uma apresentação sintética dos principais pontos cardeais de sua espiritualidade, relacionandoos com a sua experiência de vida, enquanto espaço existencial no qual a experiência de Deus se manifesta. Nessa linha, aprofunda a compreensão da unidade e de Jesus Abandonado − entendido como síntese do evento da cruz de Cristo − como chaves para adentrar na compreensão e na participação da vida de comunhão do Deus Uno-Trino. Colocando os escritos de Lubich em diálogo com teólogos e filósofos contemporâneos, demonstra como, a partir desses dois pontos, desenvolve-se uma visão da realidade que pode ser definida como ontologia trinitária. Enfatizando a ideia do Ser como comunhão, a dinâmica da relação trinitária deve entrar, segundo a visão lubichiana, na determinação do Ser em si mesmo. Portanto, a unidade com os outros é intrínseca à identidade individual, ou seja, o homem se realiza na comunhão. Isso significa, efetivamente, que a ideia do Ser como Trindade desemboca numa antropologia trinitária. As categorias dessa antropologia são individualizadas com base na comunhão unitrinitária de Deus. Concretamente, a partir das características das relações trinitárias de unidade e distinção de Deus, esta pesquisa identifica as características de um modo trinitário de viver, cuja encarnação e explicitação histórica é o diálogo. Demonstra, então, que, para Lubich, o diálogo não é uma atividade que se soma às diversas outras dimensões da vida humana, mas o modo de relacionar-se com os outros segundo o modelo da Trindade, isto é, a própria realização do ser relacional do homem

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