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Estudo comparativo da toxicidade e dos mecanismos de ação tóxica de nanopartículas de cobre e cobre em duas espécies de peixes da Amazônia: Apistogramma agassizii e Paracheirodon axelrodiMota, Susana Braz 25 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Copper oxide nanoparticles (nCuO) are widely used in boat antifouling paints, and are released
into the environment, inducing toxicity to aquatic organisms. The present study aimed to
understand the effects of nCuO and dissolved copper on two ornamental Amazon fish species:
Apistogramma agassizii and Paracheirodon axelrodi. Fish were exposed to 50% nCuO LC50 (A.
agassizii 375 µg L-1 and P. axelrodi 460 µg L-1) and 50% Cu LC50 (A. agassizii 20 mg L-1 and P.
axelrodi 22.9 µg L-1) for 24, 48, 72 and 96 hours. Metabolic rate (MO2), gill osmorregulatory
processes, gill mitochondria oxidative phosphorylation capacity and ROS generation, oxidative
stress defense and morfological damages were evaluated. Our results showed a strong increase in
MO2 and a higher impairment in its gill’s morphology in P. axelrodi after the copper exposures.
Differently, A. agassizii presented an increased proton leak (i.e. uncoupling between respiration
and ATP production) in response to nCuO and Cu exposure, thus decreasing their Respiratory
Control Rate (RCR). Interestingly, this uncoupling was directly related to an increase in ROS
levels. Our findings reveal that the metabolic responses of these two species in response to nCuO
and Cu, which are probably caused by the differences between species natural histories, indicating
that different mechanisms of toxic action of the contaminants are associated to differences in the
sensibility of these two species. / Nanopartículas de óxido de cobre (nCuO) são amplamente utilizadas como componentes na
fabricação de tintas anti-incrustantes para revestimento de barcos, navios e estruturas submersas
e, quando liberadas para o ambiente, podem promover toxicidade para organismos aquáticos. O
presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das nCuO e do cobre dissolvido em duas
espécies de peixes da Amazônia: Apistogramma agassizii e Paracheirodon axelrodi.
Primeiramente foi determinada a toxicidade dos compostos às duas espécies (CL50-96h), e então
os peixes foram expostos a 50% da CL50 nCuO (A. agassizii 375 μg L-1 e P. axelrodi 460 μg L-1)
e 50% da CL50 Cu (A. agassizii 20 µg L-1 e P. axelrodi 22,9 μg L-1) por 24, 48, 72 e 96 horas. A
taxa metabólica (MO2), respostas osmorregulatórias, capacidade de fosforilação oxidativa e
geração de ROS nas mitocôndrias foram avaliadas, além das respostas de defesa antioxidante e
danos morfológicos no epitélio branquial das espécies estudadas. Os resultados mostraram um
forte aumento do MO2 e um maior efeito histopatológico na morfologia das brânquias em P.
axelrodi expostos ao cobre. Embora o consumo oxigênio não tenha sido alterado após a exposição
ao cobre em A. agassizii, um aumento evidente foi observado após 48h de exposição ao nCuO.
Além disso, estes animais apresentaram aumento no extravasamento de prótons da membrana
mitocondrial em resposta à exposição à nCuO e Cu, indicando um desbalanço entre a respiração
celular e a produção de ATP, diminuindo assim a Taxa de Controle Respiratório (RCR). Nossos
resultados revelam diferentes estratégias metabólicas entre as duas espécies estudadas em resposta
ao nCuO e Cu, indicando que diferentes mecanismos de ação tóxica dos contaminantes estão
associados à sensibilidade intrínseca dessas duas espécies.
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Anatomia testicular e sua influência na hierarquia social do ciclídeoanão Apistogramma Hippolytae (Kullander, 1982)Fernandes, Talles Romeu Colaço 09 August 2016 (has links)
Submitted by Jorge Cativo (jorge.cativo@inpa.gov.br) on 2018-08-23T16:45:30Z
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Previous issue date: 2016-08-09 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Some species of cichlids apparently undergo protogynous sex change (female to male) at some point in the life cycle. Although frequently used to designate sex change at adulthood, the term protogyny also includes prematuracional sex change, which has been suggested to occur among cichlid fishes. In part, this stems from the record of the presence of purported oocytes in the testis of some cichlids, coupled with the typical behavior of hermaphroditic species with dominant males restricting reproductive access to females (i.e., the sex change would be influenced by social factors). However, giant cells considered to represent testicular oocytes were identified as giant spermatogonia in several species of African Haplochrominae cichlids. These cells are reported to increase in quantity with age and generations of hybrids, which was suggested to represent anomalies associated with aging. In the present study, we recorded the presence of giant spermatogonia in the testes of the dwarf cichlid Apistogramma hippolytae and noticed striking variations in the proportion of these cells along the reproductive stages. Individuals at reproductive regression phase had higher proportion of these cells, while a smaller proportion was found in mature (ready to release sperm) individuals. A similar pattern of quantitative variation in primary spermatogonia is found along the reproductive cycle of teleosts in general, which suggests that giant spermatogonia are indeed primary germ cells and contradicts the hypothesis of aging anomalies. In fact, these cells increase in amount with the size of male A. hippolytae, but there is no relationship between these cells and aggressiveness of individuals. This indicates that factors associated with aging that may affect testicular
function, hormonal levels, and aggression apparently are not associated with the amount of
giant spermatogonia. Our experimental results also indicate that social interactions are
apparently not related to the occurrence or amount of such cells in the testes of A. hippolytae.
Finally, we review the occurrence of giant spermatogonia among cichlid species and suggest a
possible association of these cells with the polygamous mating system. / Algumas espécies de ciclídeos aparentemente passam por mudança de sexo protogínica (de
fêmea para macho) em determinado momento do ciclo de vida. Embora o termo protoginia seja
usado para mudança de sexo na fase adulta, mudança de sexo prematuracional também foi
sugerida para ciclídeos. Em parte, isso decorre do registro da presença de presumíveis oócitos
no testículo de alguns ciclídeos, aliado ao comportamento típico de espécies hermafroditas, com
machos dominantes restringindo o acesso reprodutivo às fêmeas (ou seja, a mudança de sexo
seria influenciada por fatores sociais). No entanto, em espécies de ciclídeos africanos
Haplochrominae foram registradas espermatogônias gigantes nos testículos, ao invés de oócitos
testiculares. Estas células supostamente aumentam em quantidade com a idade e em gerações
de híbridos, sugerindo efeitos de anomalias associadas ao envelhecimento. No presente estudo,
registramos a presença de espermatogônias gigantes nos testículos do ciclídeo-anão
Apistogramma hippolytae e notamos variações marcantes na proporção destas células nas
diferentes fases reprodutivas. Peixes em fase de regressão reprodutiva apresentam maior
proporção dessas células, enquanto uma menor proporção é encontrada em indivíduos aptos a
liberarem esperma. Esta mesma variação é normalmente encontrada em espermatogônias
primárias de teleósteos ao longo do ciclo reprodutivo, o que sugere que espermatogônias
gigantes são de fato células germinativas primárias, o que contraria a hipótese de anomalias por
envelhecimento. De fato, tais células aumentam em quantidade com o tamanho dos machos de
A. hippolytae, mas não há relação entre estas células e a agressividade dos indivíduos. Isso
indica que fatores associados ao envelhecimento, que podem afetar a função testicular e
agressividade, aparentemente não estão associados ao surgimento de espermatogônias gigantes.
Além disso, nossos resultados experimentais indicam que interações sociais também não devem
estar relacionadas ao surgimento ou quantidade dessas células nos testículos de A. hippolytae.
Por fim, devido estas células ocorrerem comumente em diversas espécies de ciclídeos
poligâmicos, sugerimos que o papel destas grandes células esteja associado ao desenvolvimento
de espermatozoides maiores e, portanto, mais velozes, para garantir o sucesso reprodutivo
nestes grupos que passam por intensa competição espermática.
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Status social e metabolismo aeróbico em Apistogramma agassizii e A. hippolytae (Perciformes: Cichlidae)Daiani, Kochhann 08 May 2015 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2015-12-18T15:16:52Z
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Previous issue date: 2015-05-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / This study aimed to understand the relationship between social status and aerobic
metabolism in species of Apistogramma (Cichlidae) and how environmental differences
can affect these relationships. In the first chapter, we evaluated the influence of changes
in temperature and oxygen concentration in social interactions of groups of
Apistogramma agassizii. In addition, we assessed how changes in the environmental
parameters influence the aerobic metabolism of this species and how environmental
parameters interact with the physiological ones. There was a reduction in stability of
dominance hierarchy in the high temperature. Aggression levels changed significantly
after the increase in temperature and decrease in oxygen concentration. Dominant fish
from undisturbed environment were the only that ate more than their respective
subordinates. When comparing metabolic rates in relation to social status, dominant fish
had higher metabolic rate than their subordinates only in undisturbed environment. The
second chapter evaluated how differences of habitat complexity influences social
interaction of pairs of males of A. agassizi. In addition, we investigated how habitat
structure influences metabolic rate and how physiology interacts with behaviour in
differently structured enviornments. We observed an increase in biting by dominant fish
at habitat with higher structural enrichment. We observed an increase in metabolic rate
in dominant fish only in enriched habitats. In the third chapter the existence of
dominance hierarchy in the social interactions in natural populations of A. hippolytae at
Dimona and Amanã Reserve was investigated. In addition, we evaluated the influence
of social status in the aerobic metabolism of this species. Groups of A. hippolytae at
Dimona site had higher aggressiveness and feeding rate when compared to Amanã site
groups. We observed that dominant fish have metabolic advantages in both studied
sites; however, in Amanã the most subordinate fish presented aerobic metabolic profile
similar to that of dominant one. Altogether, our results show that social status influences
aerobic metabolism of A. hippolytae and A. agassizii, and that environment affects this
influence. / Esse estudo objetivou entender as relações entre metabolismo aeróbico e posição
hierárquica em espécies do gênero Apistogramma (Cichlidae) e como diferenças
ambientais poderiam influenciar essas relações. No primeiro capítulo, verificou-se a
influência de mudanças na temperatura e na concentração de oxigênio da água nas
interações sociais de grupos de Apistogramma agassizii. Também avaliou-se como
essas mudanças influenciavam o metabolismo aeróbico da espécie e como os
parâmetros comportamentais interagiam com os parâmetros fisiológicos. Observou-se
uma redução na estabilidade das hierarquias de dominância de grupos de indivíduos
mantidos em aquários submetidos a temperaturas mais elevadas. Aumento da
temperatura e diminuição no oxigênio alteraram os níveis de agressão nos grupos de A.
agassizii. Peixes dominantes em ambiente sem modificações ambientais foram os
únicos que tiveram uma vantagem na taxa de forrageamento quando comparados aos
subordinados. A taxa metabólica foi maior em peixes dominantes apenas nos aquários
sem mudanças ambientais. O segundo capítulo avaliou como diferenças na
complexidade estrutural do habitat interferem nas interações sociais de duplas de
machos de A. agassizii. Além disso, verificou-se como a complexidade estrutural
interfere na taxa metabólica dos animais e como esses parâmetros fisiológicos
interagiam com os parâmetros comportamentais. Foi observado um aumento na
frequência de mordidas desferidas pelos peixes dominantes nos aquários com maior
complexidade ambiental. Também foi observado um aumento na taxa metabólica em
peixes dominantes quando comparados aos subordinados, mas esse aumento ocorreu
apenas nos aquários com maior complexidade ambiental. No terceiro capítulo
investigou-se a existência de hierarquias de dominância nas interações sociais de
populações naturais de A. hippolytae nas Reservas Dimona e Amanã. Além disso,
verificou-se a influência do status social no metabolismo aeróbico de indivíduos da
espécie. Grupos de A. hippolytae observados na Dimona tiveram taxas mais altas de
agressividade e de alimentação quando compados aos grupos da Reserva Amanã. Foi
observado que peixes dominantes possuem vantagens metabólicas nas duas
localidades, porém na reserva Amanã peixes na última posição hierárquica possuem
perfis metabólicos semelhantes aos peixes dominantes. Conjuntamente, esses
resultados indicam que o status social influencia no metabolismo aeróbico de A.
hippolytae e A. agassizii, e que os fatores ambientais interferem nessa influência.
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