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Status social e metabolismo aeróbico em Apistogramma agassizii e A. hippolytae (Perciformes: Cichlidae)Daiani, Kochhann 08 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / This study aimed to understand the relationship between social status and aerobic
metabolism in species of Apistogramma (Cichlidae) and how environmental differences
can affect these relationships. In the first chapter, we evaluated the influence of changes
in temperature and oxygen concentration in social interactions of groups of
Apistogramma agassizii. In addition, we assessed how changes in the environmental
parameters influence the aerobic metabolism of this species and how environmental
parameters interact with the physiological ones. There was a reduction in stability of
dominance hierarchy in the high temperature. Aggression levels changed significantly
after the increase in temperature and decrease in oxygen concentration. Dominant fish
from undisturbed environment were the only that ate more than their respective
subordinates. When comparing metabolic rates in relation to social status, dominant fish
had higher metabolic rate than their subordinates only in undisturbed environment. The
second chapter evaluated how differences of habitat complexity influences social
interaction of pairs of males of A. agassizi. In addition, we investigated how habitat
structure influences metabolic rate and how physiology interacts with behaviour in
differently structured enviornments. We observed an increase in biting by dominant fish
at habitat with higher structural enrichment. We observed an increase in metabolic rate
in dominant fish only in enriched habitats. In the third chapter the existence of
dominance hierarchy in the social interactions in natural populations of A. hippolytae at
Dimona and Amanã Reserve was investigated. In addition, we evaluated the influence
of social status in the aerobic metabolism of this species. Groups of A. hippolytae at
Dimona site had higher aggressiveness and feeding rate when compared to Amanã site
groups. We observed that dominant fish have metabolic advantages in both studied
sites; however, in Amanã the most subordinate fish presented aerobic metabolic profile
similar to that of dominant one. Altogether, our results show that social status influences
aerobic metabolism of A. hippolytae and A. agassizii, and that environment affects this
influence. / Esse estudo objetivou entender as relações entre metabolismo aeróbico e posição
hierárquica em espécies do gênero Apistogramma (Cichlidae) e como diferenças
ambientais poderiam influenciar essas relações. No primeiro capítulo, verificou-se a
influência de mudanças na temperatura e na concentração de oxigênio da água nas
interações sociais de grupos de Apistogramma agassizii. Também avaliou-se como
essas mudanças influenciavam o metabolismo aeróbico da espécie e como os
parâmetros comportamentais interagiam com os parâmetros fisiológicos. Observou-se
uma redução na estabilidade das hierarquias de dominância de grupos de indivíduos
mantidos em aquários submetidos a temperaturas mais elevadas. Aumento da
temperatura e diminuição no oxigênio alteraram os níveis de agressão nos grupos de A.
agassizii. Peixes dominantes em ambiente sem modificações ambientais foram os
únicos que tiveram uma vantagem na taxa de forrageamento quando comparados aos
subordinados. A taxa metabólica foi maior em peixes dominantes apenas nos aquários
sem mudanças ambientais. O segundo capítulo avaliou como diferenças na
complexidade estrutural do habitat interferem nas interações sociais de duplas de
machos de A. agassizii. Além disso, verificou-se como a complexidade estrutural
interfere na taxa metabólica dos animais e como esses parâmetros fisiológicos
interagiam com os parâmetros comportamentais. Foi observado um aumento na
frequência de mordidas desferidas pelos peixes dominantes nos aquários com maior
complexidade ambiental. Também foi observado um aumento na taxa metabólica em
peixes dominantes quando comparados aos subordinados, mas esse aumento ocorreu
apenas nos aquários com maior complexidade ambiental. No terceiro capítulo
investigou-se a existência de hierarquias de dominância nas interações sociais de
populações naturais de A. hippolytae nas Reservas Dimona e Amanã. Além disso,
verificou-se a influência do status social no metabolismo aeróbico de indivíduos da
espécie. Grupos de A. hippolytae observados na Dimona tiveram taxas mais altas de
agressividade e de alimentação quando compados aos grupos da Reserva Amanã. Foi
observado que peixes dominantes possuem vantagens metabólicas nas duas
localidades, porém na reserva Amanã peixes na última posição hierárquica possuem
perfis metabólicos semelhantes aos peixes dominantes. Conjuntamente, esses
resultados indicam que o status social influencia no metabolismo aeróbico de A.
hippolytae e A. agassizii, e que os fatores ambientais interferem nessa influência.
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