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The philosophical problem of relation in the philosophies of Aristotle, Aquinas and Hegel

Hallen, Patricia A. January 1970 (has links)
Thesis (Ph.D.)--Boston University / This dissertation undertakes to do two things: to defend the thesis that Hegel, via his concept of relation, solves certain inconsistencies germane to that concept present in both Aristotle and Aquinas, and to clarify, if not solve, some of the traditional problems that surround the concept of relation. It is suggested that a decision as to the nature of relation is not simply a logical decision but a metaphysical and epistemological one. The aims of chapter I are to set forth the Aristotelian doctrine of the category of relation and to consider its effects on Aristotle's logic, epistemology and ontology. It is suggested that the theory of relation Aristotle defends and the theory of relation his philosophy requires, and at points presupposes, are mutually opposed and inconsistent. [TRUNCATED]
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Deus e o primeiro motor movente : uma análise lógica da primeira via de Tomás de Aquino

Siqueira, Cassiano Medeiros January 2012 (has links)
Entre as cinco provas da existência de Deus que Tomás de Aquino apresentou na Summa Theologiae, sobressai a chamada “primeira via”, considerada pelo autor como a “mais manifesta”. Esta dissertação formaliza-a em lógica quantificacional, explicitando cada uma das inferências a fim de julgar sua validade e correção. Depois de explicadas as teses metafísicas que constituem o cenário da discussão — como a doutrina aristotélica das quatro causas e as distinções entre substância e acidente, ato e potência —, são examinadas as objeções de Anthony Kenny (1969) e as sugestões interpretativas de John Wippel (2000) em defesa do raciocínio de Tomás. Mostra-se que a primeira parte, que procura demonstrar a irreflexividade do movimento, é um argumento válido, mas incorreto, por conter uma premissa falsa: aquela que afirma sem restrições a atualidade do movente. Já a segunda parte, o argumento contra o regresso infinito, contém uma ambiguidade que o deixa diante de duas alternativas: ou se trata de uma petição de princípio ou de uma falácia de equivocidade. Dado o fracasso material e formal da prova, é proposta finalmente uma abordagem não-dedutiva do problema. / Among the five proofs of God’s existence presented by Thomas Aquinas in his Summa Theologiae, the so-called "first way" stands out, for being considered by the author as the "most obvious" one. This dissertation formalizes it in quantificational logic, explaining each of the inferences in order to assess its validity and soundness. After explaining the metaphysical theses that provide the backdrop for the discussion — as the doctrine of the four Aristotelian causes and the distinctions between substance and accident, act and potency — it considers the objections of Anthony Kenny (1969) and interpretive suggestions of John Wippel (2000) in defense of Thomas’ reasoning. It is shown that the first part, which seeks to demonstrate the non-reflexivity of movement, is a valid argument, but unsound, because it contains a false premise: the one that states the mover’s actuality without restrictions. The second part, the argument against the infinite regress, contains an ambiguity that leaves you faced with two alternatives: either it begs the question or it is a fallacy of equivocation. Given the material and formal failure of the proof, a non-deductive approach to the problem is finally proposed.
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Deus e o primeiro motor movente : uma análise lógica da primeira via de Tomás de Aquino

Siqueira, Cassiano Medeiros January 2012 (has links)
Entre as cinco provas da existência de Deus que Tomás de Aquino apresentou na Summa Theologiae, sobressai a chamada “primeira via”, considerada pelo autor como a “mais manifesta”. Esta dissertação formaliza-a em lógica quantificacional, explicitando cada uma das inferências a fim de julgar sua validade e correção. Depois de explicadas as teses metafísicas que constituem o cenário da discussão — como a doutrina aristotélica das quatro causas e as distinções entre substância e acidente, ato e potência —, são examinadas as objeções de Anthony Kenny (1969) e as sugestões interpretativas de John Wippel (2000) em defesa do raciocínio de Tomás. Mostra-se que a primeira parte, que procura demonstrar a irreflexividade do movimento, é um argumento válido, mas incorreto, por conter uma premissa falsa: aquela que afirma sem restrições a atualidade do movente. Já a segunda parte, o argumento contra o regresso infinito, contém uma ambiguidade que o deixa diante de duas alternativas: ou se trata de uma petição de princípio ou de uma falácia de equivocidade. Dado o fracasso material e formal da prova, é proposta finalmente uma abordagem não-dedutiva do problema. / Among the five proofs of God’s existence presented by Thomas Aquinas in his Summa Theologiae, the so-called "first way" stands out, for being considered by the author as the "most obvious" one. This dissertation formalizes it in quantificational logic, explaining each of the inferences in order to assess its validity and soundness. After explaining the metaphysical theses that provide the backdrop for the discussion — as the doctrine of the four Aristotelian causes and the distinctions between substance and accident, act and potency — it considers the objections of Anthony Kenny (1969) and interpretive suggestions of John Wippel (2000) in defense of Thomas’ reasoning. It is shown that the first part, which seeks to demonstrate the non-reflexivity of movement, is a valid argument, but unsound, because it contains a false premise: the one that states the mover’s actuality without restrictions. The second part, the argument against the infinite regress, contains an ambiguity that leaves you faced with two alternatives: either it begs the question or it is a fallacy of equivocation. Given the material and formal failure of the proof, a non-deductive approach to the problem is finally proposed.
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Deus e o primeiro motor movente : uma análise lógica da primeira via de Tomás de Aquino

Siqueira, Cassiano Medeiros January 2012 (has links)
Entre as cinco provas da existência de Deus que Tomás de Aquino apresentou na Summa Theologiae, sobressai a chamada “primeira via”, considerada pelo autor como a “mais manifesta”. Esta dissertação formaliza-a em lógica quantificacional, explicitando cada uma das inferências a fim de julgar sua validade e correção. Depois de explicadas as teses metafísicas que constituem o cenário da discussão — como a doutrina aristotélica das quatro causas e as distinções entre substância e acidente, ato e potência —, são examinadas as objeções de Anthony Kenny (1969) e as sugestões interpretativas de John Wippel (2000) em defesa do raciocínio de Tomás. Mostra-se que a primeira parte, que procura demonstrar a irreflexividade do movimento, é um argumento válido, mas incorreto, por conter uma premissa falsa: aquela que afirma sem restrições a atualidade do movente. Já a segunda parte, o argumento contra o regresso infinito, contém uma ambiguidade que o deixa diante de duas alternativas: ou se trata de uma petição de princípio ou de uma falácia de equivocidade. Dado o fracasso material e formal da prova, é proposta finalmente uma abordagem não-dedutiva do problema. / Among the five proofs of God’s existence presented by Thomas Aquinas in his Summa Theologiae, the so-called "first way" stands out, for being considered by the author as the "most obvious" one. This dissertation formalizes it in quantificational logic, explaining each of the inferences in order to assess its validity and soundness. After explaining the metaphysical theses that provide the backdrop for the discussion — as the doctrine of the four Aristotelian causes and the distinctions between substance and accident, act and potency — it considers the objections of Anthony Kenny (1969) and interpretive suggestions of John Wippel (2000) in defense of Thomas’ reasoning. It is shown that the first part, which seeks to demonstrate the non-reflexivity of movement, is a valid argument, but unsound, because it contains a false premise: the one that states the mover’s actuality without restrictions. The second part, the argument against the infinite regress, contains an ambiguity that leaves you faced with two alternatives: either it begs the question or it is a fallacy of equivocation. Given the material and formal failure of the proof, a non-deductive approach to the problem is finally proposed.
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Em defesa da cristandade : Tomás de Aquino e o conceito de "bem comum" na Suma teológica

Fontoura, Odir Mauro da Cunha January 2016 (has links)
Esta dissertação tem por tema o conceito de “bem comum”, tal como é compreendido por Tomás de Aquino em sua obra magna, a Suma Teológica. Teve-se por objetivo analisar as relações deste conceito tanto com a teologia quanto com o direito canônico do séc. XIII, saberes que embasam e legitimam as discussões sobre o bem comum na sociedade medieval. Também objetivou-se articular as reflexões de Tomás de Aquino ao desenvolvimento da Inquisição na Idade Média central. No primeiro capítulo, foi analisado como este conceito é entendido pelo teólogo e como está localizado na Suma, em outras palavras, quais são as outras reflexões que orbitam ao redor da questão do “bem comum” para Tomás. Nesse sentido, para entender as reflexões teológicas e jurídicas que embasam a concepção tomista de bem comum no séc. XIII, com o auxílio da metodologia da história intelectual, foi possível fazer um mapeamento na obra para verificar quais são as referências de autoridade (auctoritas) para o teólogo, sendo possível questionar: quem Tomás de Aquino cita ao falar sobre este conceito? Assim, filiando o Aquinate a uma tradição intelectual que remonta tanto a Agostinho quanto a Aristóteles, foi possível verificar qual é a inovação deste teólogo no debate em relação aos seus antecessores. No segundo capítulo, foi possível compreender que o conceito de bem comum está intimamente ligado às discussões de Tomás a respeito do pecado, da heresia, do lugar do herege na sociedade e sobre como e porquê ele deve ser exterminado da civitas. Situando a posição de Tomás a respeito do bem comum ao estabelecimento progressivo da Inquisição na Idade Média central, foi possível perguntar: Tomás de Aquino representa a Igreja na segunda metade do séc. XIII? Tal questionamento revelou que Tomás não é um representante unilateral da reforma que a Cristandade empreende no período. No último capítulo, o conceito de bem comum, conforme Tomás de Aquino, também foi associado ao desenvolvimento de uma sociedade perseguidora no séc. XIII, o que permitiu tanto refletir sobre uma “nova” espiritualidade que entra em vigor com a atuação dos mendicantes na civitas quanto, a partir de um exercício de antropologia escolástica, ver como Tomás, a exemplo dos seus pares, enxergava a comunidade cristã na qual estava inserido. Através da criação de uma categoria conceitual, a civitas christiana, foi possível entender que – pelo menos para Tomás de Aquino –, apesar da perseguição institucional empreendida, o lugar do herege na Idade Média não é fora da sociedade cristã, mas ao contrário, tendo funções a desempenhar nessa communitas, seu lugar é dentro dela. / The subject of this dissertation is the concept of “common good”, as understood by Thomas Aquinas in his magna opera, the Summa Theologica. One goal was to analyze the relationship of this concept with both the theology and in canon law of the XIIIth, knowledge that support and legitimize discussions of the common good in medieval society. Also aimed to articulate the thoughts of Thomas Aquinas to the development of the Inquisition in the Central Middle Ages. In the first chapter, was intended to analyze how this concept is understood by the theologian and as it is located in the document, in another way, what are the other reflections that orbiting the question of “common good” for Aquinas. In this sense, in order to understand the theological and juridical considerations underpinning the Thomist conception of the common good in XIIIth century with the help of the methodology of intellectual history, it was possible to map the work in order to verify what are the authority of references (auctoritas) to the theologian and, therefore, to question: who Aquinas quotes when talking about this concept? Wherefore, affiliating Aquinas to an intellectual tradition that dates back as far as Aristotle to Augustine, it was possible to find what is the innovation of this theologian in the debate over its predecessors. In the second chapter, from these issues, it was possible to understand that the concept of common good is closely linked to Aquinas’s discussions about sin, heresy, heretic’s place in society and how and why it should be destroyer from the civitas. Situating Aquinas’s position on the common good to the progressive establishment of the Inquisition in the Middle Ages central, it was questioned: Is Thomas Aquinas representative of Church in the second half of XIIIth century? Such questioning illustrated that Thomas is not an unilateral representative of reform that Christianity undertakes the period. In the last chapter, the concept of the common good, according Thomas Aquinas, was also associated with the development of a persecuting society in the XIIIth, which allowed both reflect about a “new” spirituality which takes effect with the activities of mendicants in the civitas as well as an exercise in scholastic anthropology, see how Aquinas, like its peers, understand the Christian community in which he was inserted. By creating a conceptual category, the civitas christiana, was possible to understand that – at least for Aquinas –, despite the undertaken institutional persecution, the place of the heretic in the Middle Ages is not “out” of Christian society, it’s the opposite, having duties in this communitas, their place is in it.
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Em defesa da cristandade : Tomás de Aquino e o conceito de "bem comum" na Suma teológica

Fontoura, Odir Mauro da Cunha January 2016 (has links)
Esta dissertação tem por tema o conceito de “bem comum”, tal como é compreendido por Tomás de Aquino em sua obra magna, a Suma Teológica. Teve-se por objetivo analisar as relações deste conceito tanto com a teologia quanto com o direito canônico do séc. XIII, saberes que embasam e legitimam as discussões sobre o bem comum na sociedade medieval. Também objetivou-se articular as reflexões de Tomás de Aquino ao desenvolvimento da Inquisição na Idade Média central. No primeiro capítulo, foi analisado como este conceito é entendido pelo teólogo e como está localizado na Suma, em outras palavras, quais são as outras reflexões que orbitam ao redor da questão do “bem comum” para Tomás. Nesse sentido, para entender as reflexões teológicas e jurídicas que embasam a concepção tomista de bem comum no séc. XIII, com o auxílio da metodologia da história intelectual, foi possível fazer um mapeamento na obra para verificar quais são as referências de autoridade (auctoritas) para o teólogo, sendo possível questionar: quem Tomás de Aquino cita ao falar sobre este conceito? Assim, filiando o Aquinate a uma tradição intelectual que remonta tanto a Agostinho quanto a Aristóteles, foi possível verificar qual é a inovação deste teólogo no debate em relação aos seus antecessores. No segundo capítulo, foi possível compreender que o conceito de bem comum está intimamente ligado às discussões de Tomás a respeito do pecado, da heresia, do lugar do herege na sociedade e sobre como e porquê ele deve ser exterminado da civitas. Situando a posição de Tomás a respeito do bem comum ao estabelecimento progressivo da Inquisição na Idade Média central, foi possível perguntar: Tomás de Aquino representa a Igreja na segunda metade do séc. XIII? Tal questionamento revelou que Tomás não é um representante unilateral da reforma que a Cristandade empreende no período. No último capítulo, o conceito de bem comum, conforme Tomás de Aquino, também foi associado ao desenvolvimento de uma sociedade perseguidora no séc. XIII, o que permitiu tanto refletir sobre uma “nova” espiritualidade que entra em vigor com a atuação dos mendicantes na civitas quanto, a partir de um exercício de antropologia escolástica, ver como Tomás, a exemplo dos seus pares, enxergava a comunidade cristã na qual estava inserido. Através da criação de uma categoria conceitual, a civitas christiana, foi possível entender que – pelo menos para Tomás de Aquino –, apesar da perseguição institucional empreendida, o lugar do herege na Idade Média não é fora da sociedade cristã, mas ao contrário, tendo funções a desempenhar nessa communitas, seu lugar é dentro dela. / The subject of this dissertation is the concept of “common good”, as understood by Thomas Aquinas in his magna opera, the Summa Theologica. One goal was to analyze the relationship of this concept with both the theology and in canon law of the XIIIth, knowledge that support and legitimize discussions of the common good in medieval society. Also aimed to articulate the thoughts of Thomas Aquinas to the development of the Inquisition in the Central Middle Ages. In the first chapter, was intended to analyze how this concept is understood by the theologian and as it is located in the document, in another way, what are the other reflections that orbiting the question of “common good” for Aquinas. In this sense, in order to understand the theological and juridical considerations underpinning the Thomist conception of the common good in XIIIth century with the help of the methodology of intellectual history, it was possible to map the work in order to verify what are the authority of references (auctoritas) to the theologian and, therefore, to question: who Aquinas quotes when talking about this concept? Wherefore, affiliating Aquinas to an intellectual tradition that dates back as far as Aristotle to Augustine, it was possible to find what is the innovation of this theologian in the debate over its predecessors. In the second chapter, from these issues, it was possible to understand that the concept of common good is closely linked to Aquinas’s discussions about sin, heresy, heretic’s place in society and how and why it should be destroyer from the civitas. Situating Aquinas’s position on the common good to the progressive establishment of the Inquisition in the Middle Ages central, it was questioned: Is Thomas Aquinas representative of Church in the second half of XIIIth century? Such questioning illustrated that Thomas is not an unilateral representative of reform that Christianity undertakes the period. In the last chapter, the concept of the common good, according Thomas Aquinas, was also associated with the development of a persecuting society in the XIIIth, which allowed both reflect about a “new” spirituality which takes effect with the activities of mendicants in the civitas as well as an exercise in scholastic anthropology, see how Aquinas, like its peers, understand the Christian community in which he was inserted. By creating a conceptual category, the civitas christiana, was possible to understand that – at least for Aquinas –, despite the undertaken institutional persecution, the place of the heretic in the Middle Ages is not “out” of Christian society, it’s the opposite, having duties in this communitas, their place is in it.
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Em defesa da cristandade : Tomás de Aquino e o conceito de "bem comum" na Suma teológica

Fontoura, Odir Mauro da Cunha January 2016 (has links)
Esta dissertação tem por tema o conceito de “bem comum”, tal como é compreendido por Tomás de Aquino em sua obra magna, a Suma Teológica. Teve-se por objetivo analisar as relações deste conceito tanto com a teologia quanto com o direito canônico do séc. XIII, saberes que embasam e legitimam as discussões sobre o bem comum na sociedade medieval. Também objetivou-se articular as reflexões de Tomás de Aquino ao desenvolvimento da Inquisição na Idade Média central. No primeiro capítulo, foi analisado como este conceito é entendido pelo teólogo e como está localizado na Suma, em outras palavras, quais são as outras reflexões que orbitam ao redor da questão do “bem comum” para Tomás. Nesse sentido, para entender as reflexões teológicas e jurídicas que embasam a concepção tomista de bem comum no séc. XIII, com o auxílio da metodologia da história intelectual, foi possível fazer um mapeamento na obra para verificar quais são as referências de autoridade (auctoritas) para o teólogo, sendo possível questionar: quem Tomás de Aquino cita ao falar sobre este conceito? Assim, filiando o Aquinate a uma tradição intelectual que remonta tanto a Agostinho quanto a Aristóteles, foi possível verificar qual é a inovação deste teólogo no debate em relação aos seus antecessores. No segundo capítulo, foi possível compreender que o conceito de bem comum está intimamente ligado às discussões de Tomás a respeito do pecado, da heresia, do lugar do herege na sociedade e sobre como e porquê ele deve ser exterminado da civitas. Situando a posição de Tomás a respeito do bem comum ao estabelecimento progressivo da Inquisição na Idade Média central, foi possível perguntar: Tomás de Aquino representa a Igreja na segunda metade do séc. XIII? Tal questionamento revelou que Tomás não é um representante unilateral da reforma que a Cristandade empreende no período. No último capítulo, o conceito de bem comum, conforme Tomás de Aquino, também foi associado ao desenvolvimento de uma sociedade perseguidora no séc. XIII, o que permitiu tanto refletir sobre uma “nova” espiritualidade que entra em vigor com a atuação dos mendicantes na civitas quanto, a partir de um exercício de antropologia escolástica, ver como Tomás, a exemplo dos seus pares, enxergava a comunidade cristã na qual estava inserido. Através da criação de uma categoria conceitual, a civitas christiana, foi possível entender que – pelo menos para Tomás de Aquino –, apesar da perseguição institucional empreendida, o lugar do herege na Idade Média não é fora da sociedade cristã, mas ao contrário, tendo funções a desempenhar nessa communitas, seu lugar é dentro dela. / The subject of this dissertation is the concept of “common good”, as understood by Thomas Aquinas in his magna opera, the Summa Theologica. One goal was to analyze the relationship of this concept with both the theology and in canon law of the XIIIth, knowledge that support and legitimize discussions of the common good in medieval society. Also aimed to articulate the thoughts of Thomas Aquinas to the development of the Inquisition in the Central Middle Ages. In the first chapter, was intended to analyze how this concept is understood by the theologian and as it is located in the document, in another way, what are the other reflections that orbiting the question of “common good” for Aquinas. In this sense, in order to understand the theological and juridical considerations underpinning the Thomist conception of the common good in XIIIth century with the help of the methodology of intellectual history, it was possible to map the work in order to verify what are the authority of references (auctoritas) to the theologian and, therefore, to question: who Aquinas quotes when talking about this concept? Wherefore, affiliating Aquinas to an intellectual tradition that dates back as far as Aristotle to Augustine, it was possible to find what is the innovation of this theologian in the debate over its predecessors. In the second chapter, from these issues, it was possible to understand that the concept of common good is closely linked to Aquinas’s discussions about sin, heresy, heretic’s place in society and how and why it should be destroyer from the civitas. Situating Aquinas’s position on the common good to the progressive establishment of the Inquisition in the Middle Ages central, it was questioned: Is Thomas Aquinas representative of Church in the second half of XIIIth century? Such questioning illustrated that Thomas is not an unilateral representative of reform that Christianity undertakes the period. In the last chapter, the concept of the common good, according Thomas Aquinas, was also associated with the development of a persecuting society in the XIIIth, which allowed both reflect about a “new” spirituality which takes effect with the activities of mendicants in the civitas as well as an exercise in scholastic anthropology, see how Aquinas, like its peers, understand the Christian community in which he was inserted. By creating a conceptual category, the civitas christiana, was possible to understand that – at least for Aquinas –, despite the undertaken institutional persecution, the place of the heretic in the Middle Ages is not “out” of Christian society, it’s the opposite, having duties in this communitas, their place is in it.

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