Spelling suggestions: "subject:"araújo, manoel, 1940-"" "subject:"araújo, emanoel, 1940-""
1 |
Garimpeiro de memórias: memórias de Emanoel AraújoRohrer, Francisco Wanderlei 21 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-09T10:25:29Z
No. of bitstreams: 1
Francisco Wanderlei Rohrer.pdf: 3604938 bytes, checksum: 1cd03f8ddfce4d2ac08712ae550bad2e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-09T10:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Francisco Wanderlei Rohrer.pdf: 3604938 bytes, checksum: 1cd03f8ddfce4d2ac08712ae550bad2e (MD5)
Previous issue date: 2018-09-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This survey aims to identify, analyze and disseminate the knowledge about the black people based on Emanoel Araújo’s memory, life course and lifework, taking Africanism as plausible for the decrease of racism and discrimination. Besides standing out as a painter and sculpturer, this memory collector is also a notable curator, carver, designer, printmarker, set designer, museologist, collector, cultural enticer. As a sculpturer, he applies constructivist code and makes use of contemporary material and procedure along with archaic primitive features. Emanoel Araújo is a black man who has made a name in art and culture. His first experience in a museum was as the director of Museu de Arte da Bahia, moreover he has headed Pinacoteca do Estado de São Paulo for ten years, where he could promote the leading expositions in the international circuit. Administrator of various initiatives, he worked as Secretary of Culture in São Paulo city. After researches, publications and exhibitions about the historical, cultural and artistic heritage of the black people in Brazil, Emanuel Araújo granted 1100 pieces from his personal collection under a free-lease agreement and founded Museu Afro Brasil. About the methodology used, the study began with analyses of documents in public archives in Bahia and São Paulo, as well as private documents belonging to the artist, family members and friends. After compiling the documents, oral history techniques were used; hence the interview was the basis for data collection in order to rebuild Emanuel Araújo’s memory. Besides numerous meetings with the subject of this survey himself, 70 more interviews were made with representatives of all segments related to Emanuel Araújo as relatives, friends, gallerists, cultural enticers and administrators, editors, teachers, artists, religious people, politicians, people directly related to plastic and visual art, museum employees from Bahia and São Paulo, among others. The results were qualitatively analyzed and showed that, by elaborating Emanuel Araújo’s memory, his successful journey couldn’t protect him from racism for being black. Besides the direction of Museu Afro Brasil, aimed to research, conservation and exhibition of objects concerning the afro-Brazilian cultural universe, the sculpturer writes articles, produces books and goes on with the production of sculptures, undertaking the curatorship of expositions in Brazil and abroad. As a conclusion, the discussion has enabled the comprehension of the sculpturer’s role as a depositary of the Afro-Brazilian cultural legacy in order to decrease racism and try to break resistance towards the black culture / Este estudo tem por objetivo geral conhecer, analisar e difundir os conhecimentos do negro a partir da memória, vida e obra de Emanoel Araújo, tendo o africanismo como plausibilidade para a diminuição do racismo e da discriminação. Afora se destacar na pintura e na escultura, esse “garimpeiro de memórias”, notabiliza-se como curador, entalhador, desenhista, gravurista, cenógrafo, museólogo, colecionador, fomentador e agitador cultural. Como escultor, emprega em sua arte uma linguagem construtivista e usa materiais e procedimentos contemporâneos com características arcaicas e primitivas. A história de Emanoel Araújo é a história de um negro que, por seu talento e esforço pessoal, consagrou-se no mundo das artes e da cultura. Sua experiência museal se inicia como diretor do Museu de Arte da Bahia. Nos dez anos à frente da Pinacoteca do Estado de São Paulo, promoveu as exposições mais concorrentes do circuito internacional. Gestor de uma série de iniciativas foi secretário da cultura do município de São Paulo. Após realizar pesquisas, publicações e mostras sobre a herança histórica, cultural e artística do negro do Brasil, Emanoel Araújo cedeu, em regime de comodato, 1100 peças de seu acervo particular e criou, em São Paulo, o Museu Afro Brasil. Na metodologia, o estudo iniciou-se com uma análise documental em arquivos públicos da Bahia e de São Paulo, como também de arquivos particulares do artista, de parentes e de amigos. Após a condensação deste arcabouço documental, empregou-se técnicas da História Oral tendo a entrevista como matéria prima na coleta de dados para reconstruir a memória de Emanoel Araújo. Além dos múltiplos encontros com o sujeito da pesquisa, foram realizadas 70 entrevistas com informantes representativos de todos os segmentos como parentes, amigos, galeristas, fomentadores e gestores culturais, editores, professores, artistas, religiosos, pessoas ligadas diretamente à arte plástica e visual, políticos, funcionários de museus, da Bahia e de São Paulo dentre outros. Os resultados foram analisados de forma qualitativa e demonstraram que, ao elaborar as memórias de Emanoel Araújo, sua trajetória de sucessos não impediu que ele vivenciasse o racismo por ser negro. Percebe-se que além da direção do Museu Afro Brasil, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural afro-brasileiro, o escultor escreve artigos, produz livros e prossegue com sua produção escultórica empreendendo a curadoria de exposições no Brasil e no exterior. Por conclusão, a discussão possibilitou compreender a figura do escultor como depositário do legado cultural afro-brasileiro a fim de reduzir o racismo, para buscar romper a resistência diante da cultura negra
|
Page generated in 0.0434 seconds