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Formação e viabilidade das sementes da palmeira real australiana / Australian palm seed formation and viability

Silva, Sibelle Santanna da 06 December 2016 (has links)
A palmeira real australiana (Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude) é uma espécie nativa das florestas tropicais da Austrália que se adaptou ao cultivo no Brasil e é utilizada para o paisagismo e também para a extração do palmito. A determinação da maturidade fisiológica das sementes e da época ideal para a colheita é essencial para preservar a qualidade das sementes e para a formação das mudas. No entanto, existe restrição de métodos disponíveis para avaliar a qualidade das sementes da palmeira real australiana e, além disso, para o teste de germinação são necessários, pelo menos, 70 dias para obter os resultados. Dessa forma, o teste de tetrazólio é uma alternativa para estimar a viabilidade das sementes, em função da rapidez de obtenção dos resultados. Assim, um dos objetivos dessa pesquisa foi estudar o preparo das sementes da palmeira real australiana para o teste de tetrazólio; para tanto, foram avaliadas sementes de diferentes plantas matrizes quanto à hidratação das sementes e à coloração dos tecidos, utilizando as soluções 0,075%, 0,1% e 0,2% de tetrazólio, durante 60, 120, 240 e 360 minutos no escuro, a 40°C. O estudo relacionado à formação das sementes incluiu avaliações dos frutos e das sementes. Assim, os frutos foram avaliados quanto à cor, utilizando a colorimetria digital e a carta de Munsell para tecidos vegetais, e às características morfométricas, tais como o diâmetro, o comprimento e a massa. Para a determinação do parâmetro fisiológico das sementes foram avaliados a germinação (total, o índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação), a viabilidade (teste de tetrazólio) e o teor de água das sementes. Além disso, foi determinada também a composição química das sementes nos diferentes estádios de maturação em função da peroxidação de lipídeos e do peróxido de hidrogênio. Para complementar o estudo da formação das sementes foi avaliada também a desidratação das mesmas, no ponto de maturidade fisiológica, para determinar se são recalcitrantes, ou seja, avaliar qual é o limite da redução de água dos tecidos que interfere negativamente na viabilidade. Essas sementes, com diferentes teores de água, foram também radiografadas para verificação dos tecidos internos das sementes. A avaliação da formação das sementes foi complementada com o estudo do armazenamento; para isso, as sementes em dois estádios de maturação (76 e 85 dias após a antese) foram colocadas em sacos de polietileno, com 0,20mm de espessura, e, em seguida, mantidas em ambiente não controlado e em ambiente controlado, com temperatura de 10°C e umidade relativa do ar de 80%, por 5 meses; a cada 30 dias foram retiradas amostras para as seguintes análises: teor de água, teste de germinação (total, índice de velocidade de germinação e tempo médio de germinação), teste de tetrazólio e imagens por meio dos raios X. Há a possibilidade de utilizar o teste de tetrazólio para estimar a viabilidade das sementes de palmeira real australiana. É recomendado o seccionamento longitudinal a partir do opérculo e a coloração do embrião em soluções 0,1% por 360 minutos, no escuro e a 40°C e 0,2% por 120 minutos ou por 240 minutos. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando têm 41% de água, aos 76 dias após a antese, 2,49g de massa seca e germinação máxima; nesse momento os frutos têm coloração caracterizada como 10.R 6/8 vermelha amarela-avermelhada. Com relação à quantidade de água para o armazenamento, a secagem até 25% de água não tem efeitos negativos imediatos na qualidade das sementes da palmeira real australiana; contudo a partir de 20% de água há redução da qualidade das sementes e com 10% de água não há germinação. As condições adequadas para o armazenamento das sementes da palmeira real australiana, que têm inicialmente 48% de água, são a embalagem de polietileno (0,20mm de espessura) e o ambiente com temperatura de 10°C e 80% de umidade relativa do ar; essas condições são favoráveis para manter a qualidade das sementes por até 150 dias. / The Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude is a native specie from tropical forests in Australia, is used in brazilian environment to landscaping and the heart palm extraction. The knowledge about physiological maturity and harvest time are essential to preserve the quality of seeds and seedling production. However, there are few methods availably to evaluate these seeds quality, once the germination test needs, at least 70 days, for results. Thus, the tetrazolium test is one option to estimate the seeds viability, as it allows faster results. Then, the aim of this research was adapt the tetrazolium test to evaluate the quality of royal palm seeds, for this it were evaluated seeds from different plants, and the moisture content of the embryo and the color of tissues, using the tetrazolium solutions 0.075%, 0.1% and 0.2%, during 1, 2, 4 e 6h in the dark at 40 °C. Additionally, in this research were determinate the physical and physiological characteristics of the fruits and the seeds to characterize the seed maturity, then were evaluated the color, using digital colorimetry, and the morphometric characteristics, diameter, length and weight. To determine the physiological parameters were evaluated the germination, germination speed and average germination time, the viability (tetrazolium test) and the seed moisture content. The evaluation of seeds formation was completed with storage study once that seeds are classified as recalcitrant. For this, the seeds from two stages of maturation (color of pericarp red and dark red) were packed in polyethylene bags, with 0.20mm thickness and, then, were kept in uncontrolled environment and in controlled temperature (10 °C and 80% RH), per 5 months; each 30 days the samples were removed for analyses: moisture content, germination test, germination speed, average germination time, tetrazolium test and X-ray images. In the storage study also was evaluated dehydration of those seeds to determine the better moisture content for storage those seeds, without seed viability interference. There is the possibility of using tetrazolium test to assess the viability of Australian royal palm seeds. It is recommended to longitudinal sectioning from the operculum and staining of the embryo in 0.1% solutions for 360 minutes in the dark and at 40 ° C and 0.2% for 120 minutes or for 240 minutes in the dark and at 40 ° C . The physiological maturity of seeds is achieved when they have 41% water, 76 days after anthesis, 2,49g of dry mass and maximum germination; at that time the fruits were characterized as coloring 10.R 6/8 yellow-red red. With respect to the amount of water for storage, drying to 25% of water has no immediate negative effects on the quality of the seeds of Australian royal palm; however from 20% of water is reduced seed quality and 10% water no germination. Suitable conditions for the storage of seeds of the Australian royal palm, which initially have 48% water, are the polyethylene bags (0.20mm thick) and the ambient temperature of 10° C and 80% relative humidity; these are favorable conditions to maintain seed quality for up to 150 days.
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Subsídios para o manejo da invasão biológica de uma palmeira em áreas de Mata Atlântica / Subsidies to ecological management of the biological invasion by a palm tree in Atlantic forest areas

Mengardo, Ana Luisa Tondin 30 August 2011 (has links)
A introdução de espécies exóticas, resultando em processos de invasão biológica em ambientes naturais, é um dos efeitos humanos indiretos que atualmente mais ameaçam a biodiversidade global. Apesar das invasões biológicas causarem muitos impactos negativos, elas ainda são pouco estudadas nos ambientes tropicais megadiversos. A palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana, inicialmente introduzida para fins ornamentais, tornou-se invasora de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica no estado de São Paulo. Foi sugerida como ação de manejo a substituição da A. cunninghamiana pela palmeira nativa Euterpe edulis. Assim, o objetivo geral deste estudo foi comparar os estágios demográficos inicias dessas duas espécies de palmeiras, visando subsidiar a substituição de A. cunninghamiana em fragmentos florestais invadidos. Realizamos experimentos no interior de um fragmento florestal urbano (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impactado pela espécie invasora. No interior do fragmento, analisamos a chuva de sementes local (por meio de coletores distribuídos acima do solo), a longevidade das sementes (realizando um experimento de soterramento) e o estabelecimento de plântulas resultantes de semeadura direta de ambas as espécies. Em laboratório, testamos os efeitos diretos e indiretos da espécie invasora sobre a germinação de E. edulis, respectivamente por meio de experimentos de germinação conjunta e por meio da liberação de substâncias alelopáticas em soluções de lixiviados das folhas e frutos de A. cunninghamiana. A palmeira invasora não apresentou nenhum efeito sobre a germinação e formação de plântulas da E. edulis. Mesmo assim, a palmeira nativa apresentou desempenho inferior nesses estágios, devido às suas baixas taxas de germinação e de viabilidade resultando em poucas plântulas formadas, o que evidenciou um gargalo demográfico próprio da espécie. A composição da chuva de sementes indicou uma elevada pressão de propágulos da palmeira invasora sobre a comunidade nativa, já que mais de 30% das sementes zoocóricas encontradas pertenciam a A. cunninghamiana. O experimento de longevidade indicou que ambas as espécies apresentaram bancos de sementes transientes, o que é vantajoso no controle da espécie exótica, mas desvantajoso quando se deseja reintroduzir a palmeira nativa por meio de semeadura. No experimento de semeadura direta, a sobrevivência das plântulas de ambas as espécies também apontou um desempenho melhor de A.cunninghamiana. Portanto, nossos resultados demonstraram vantagens da palmeira invasora nos estágios demográficos inicias quando em o-ocorrência com a E. edulis, em condições florestais naturais. Por isso, recomendamos ações de manejo direcionadas majoritariamente aos indivíduos reprodutivos da A. cunninghamiana, já que eles produzem elevadas quantidades de sementes, que se estabelecem rapidamente. / The introduction of alien species in natural habitats resulting in processes of biological invasions is one of the indirect human actions which nowadays threaten global biodiversity. Although bioinvasions usually cause huge negative impacts in the native biota, they are still little studied in the megadiverse tropical environments. The Australian palm tree Archontophoenix cunninghamiana, initially introduced for ornamental purposes, became an invader in remnant patches of the Atlantic forest, in São Paulo state. The substitution of A. cunninghamiana by the native palm Euterpe edulis has been proposed as a management action. The main objective of this study was to compare the first demographic stages of these two palm species, aiming at subsidizing the substitution of A. cunninghamiana in invaded forest patches. We performed experiments inside an urban Atlantic forest patch (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impacted by the invasive species. Inside the fragment we assessed local seed rain (through seed traps distributed above soil level), seed longevity (performing a burying experiment) and seedling establishment (resulting from direct seed sowing) of both species. At laboratory, we tested both direct and indirect effects of the invasive species over E. edulis germination through combined experiments - species were put to germinate together - and by testing for the release of allelopathic substances from A. cunninghamiana leaves and fruits on leachate solutions. The invasive palm did not show any effect on E. edulis germination and seedling formation. Even so, the native palm showed lower performance at these stages, due to low germination and viability rates, and consequently little seedling formation, evidencing a demographic bottleneck. The seed rain composition indicated high propagule pressure of the invasive palm over the forest community, since more than 30% of the zoochorous seeds belonged to A. cunninghamiana. The longevity experiment showed transient seed banks for both species, what is advantageous for controlling the alien species but not for reintroducing the native palm through seed sowing. In the seed sowing experiment, seedling survival of both species together pointed to a much better performance of A. cunninghamiana. In conclusion, our results showed advantages of the invasive palm in the initial phases when co-occuring with E. edulis in the forest conditions. We then recommend management actions directed primarily to A. cunninghamiana reproductive individuals, as they provide high amounts of seeds that quickly establish.
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Formação e viabilidade das sementes da palmeira real australiana / Australian palm seed formation and viability

Sibelle Santanna da Silva 06 December 2016 (has links)
A palmeira real australiana (Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude) é uma espécie nativa das florestas tropicais da Austrália que se adaptou ao cultivo no Brasil e é utilizada para o paisagismo e também para a extração do palmito. A determinação da maturidade fisiológica das sementes e da época ideal para a colheita é essencial para preservar a qualidade das sementes e para a formação das mudas. No entanto, existe restrição de métodos disponíveis para avaliar a qualidade das sementes da palmeira real australiana e, além disso, para o teste de germinação são necessários, pelo menos, 70 dias para obter os resultados. Dessa forma, o teste de tetrazólio é uma alternativa para estimar a viabilidade das sementes, em função da rapidez de obtenção dos resultados. Assim, um dos objetivos dessa pesquisa foi estudar o preparo das sementes da palmeira real australiana para o teste de tetrazólio; para tanto, foram avaliadas sementes de diferentes plantas matrizes quanto à hidratação das sementes e à coloração dos tecidos, utilizando as soluções 0,075%, 0,1% e 0,2% de tetrazólio, durante 60, 120, 240 e 360 minutos no escuro, a 40°C. O estudo relacionado à formação das sementes incluiu avaliações dos frutos e das sementes. Assim, os frutos foram avaliados quanto à cor, utilizando a colorimetria digital e a carta de Munsell para tecidos vegetais, e às características morfométricas, tais como o diâmetro, o comprimento e a massa. Para a determinação do parâmetro fisiológico das sementes foram avaliados a germinação (total, o índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação), a viabilidade (teste de tetrazólio) e o teor de água das sementes. Além disso, foi determinada também a composição química das sementes nos diferentes estádios de maturação em função da peroxidação de lipídeos e do peróxido de hidrogênio. Para complementar o estudo da formação das sementes foi avaliada também a desidratação das mesmas, no ponto de maturidade fisiológica, para determinar se são recalcitrantes, ou seja, avaliar qual é o limite da redução de água dos tecidos que interfere negativamente na viabilidade. Essas sementes, com diferentes teores de água, foram também radiografadas para verificação dos tecidos internos das sementes. A avaliação da formação das sementes foi complementada com o estudo do armazenamento; para isso, as sementes em dois estádios de maturação (76 e 85 dias após a antese) foram colocadas em sacos de polietileno, com 0,20mm de espessura, e, em seguida, mantidas em ambiente não controlado e em ambiente controlado, com temperatura de 10°C e umidade relativa do ar de 80%, por 5 meses; a cada 30 dias foram retiradas amostras para as seguintes análises: teor de água, teste de germinação (total, índice de velocidade de germinação e tempo médio de germinação), teste de tetrazólio e imagens por meio dos raios X. Há a possibilidade de utilizar o teste de tetrazólio para estimar a viabilidade das sementes de palmeira real australiana. É recomendado o seccionamento longitudinal a partir do opérculo e a coloração do embrião em soluções 0,1% por 360 minutos, no escuro e a 40°C e 0,2% por 120 minutos ou por 240 minutos. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando têm 41% de água, aos 76 dias após a antese, 2,49g de massa seca e germinação máxima; nesse momento os frutos têm coloração caracterizada como 10.R 6/8 vermelha amarela-avermelhada. Com relação à quantidade de água para o armazenamento, a secagem até 25% de água não tem efeitos negativos imediatos na qualidade das sementes da palmeira real australiana; contudo a partir de 20% de água há redução da qualidade das sementes e com 10% de água não há germinação. As condições adequadas para o armazenamento das sementes da palmeira real australiana, que têm inicialmente 48% de água, são a embalagem de polietileno (0,20mm de espessura) e o ambiente com temperatura de 10°C e 80% de umidade relativa do ar; essas condições são favoráveis para manter a qualidade das sementes por até 150 dias. / The Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude is a native specie from tropical forests in Australia, is used in brazilian environment to landscaping and the heart palm extraction. The knowledge about physiological maturity and harvest time are essential to preserve the quality of seeds and seedling production. However, there are few methods availably to evaluate these seeds quality, once the germination test needs, at least 70 days, for results. Thus, the tetrazolium test is one option to estimate the seeds viability, as it allows faster results. Then, the aim of this research was adapt the tetrazolium test to evaluate the quality of royal palm seeds, for this it were evaluated seeds from different plants, and the moisture content of the embryo and the color of tissues, using the tetrazolium solutions 0.075%, 0.1% and 0.2%, during 1, 2, 4 e 6h in the dark at 40 °C. Additionally, in this research were determinate the physical and physiological characteristics of the fruits and the seeds to characterize the seed maturity, then were evaluated the color, using digital colorimetry, and the morphometric characteristics, diameter, length and weight. To determine the physiological parameters were evaluated the germination, germination speed and average germination time, the viability (tetrazolium test) and the seed moisture content. The evaluation of seeds formation was completed with storage study once that seeds are classified as recalcitrant. For this, the seeds from two stages of maturation (color of pericarp red and dark red) were packed in polyethylene bags, with 0.20mm thickness and, then, were kept in uncontrolled environment and in controlled temperature (10 °C and 80% RH), per 5 months; each 30 days the samples were removed for analyses: moisture content, germination test, germination speed, average germination time, tetrazolium test and X-ray images. In the storage study also was evaluated dehydration of those seeds to determine the better moisture content for storage those seeds, without seed viability interference. There is the possibility of using tetrazolium test to assess the viability of Australian royal palm seeds. It is recommended to longitudinal sectioning from the operculum and staining of the embryo in 0.1% solutions for 360 minutes in the dark and at 40 ° C and 0.2% for 120 minutes or for 240 minutes in the dark and at 40 ° C . The physiological maturity of seeds is achieved when they have 41% water, 76 days after anthesis, 2,49g of dry mass and maximum germination; at that time the fruits were characterized as coloring 10.R 6/8 yellow-red red. With respect to the amount of water for storage, drying to 25% of water has no immediate negative effects on the quality of the seeds of Australian royal palm; however from 20% of water is reduced seed quality and 10% water no germination. Suitable conditions for the storage of seeds of the Australian royal palm, which initially have 48% water, are the polyethylene bags (0.20mm thick) and the ambient temperature of 10° C and 80% relative humidity; these are favorable conditions to maintain seed quality for up to 150 days.
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Subsídios para o manejo da invasão biológica de uma palmeira em áreas de Mata Atlântica / Subsidies to ecological management of the biological invasion by a palm tree in Atlantic forest areas

Ana Luisa Tondin Mengardo 30 August 2011 (has links)
A introdução de espécies exóticas, resultando em processos de invasão biológica em ambientes naturais, é um dos efeitos humanos indiretos que atualmente mais ameaçam a biodiversidade global. Apesar das invasões biológicas causarem muitos impactos negativos, elas ainda são pouco estudadas nos ambientes tropicais megadiversos. A palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana, inicialmente introduzida para fins ornamentais, tornou-se invasora de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica no estado de São Paulo. Foi sugerida como ação de manejo a substituição da A. cunninghamiana pela palmeira nativa Euterpe edulis. Assim, o objetivo geral deste estudo foi comparar os estágios demográficos inicias dessas duas espécies de palmeiras, visando subsidiar a substituição de A. cunninghamiana em fragmentos florestais invadidos. Realizamos experimentos no interior de um fragmento florestal urbano (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impactado pela espécie invasora. No interior do fragmento, analisamos a chuva de sementes local (por meio de coletores distribuídos acima do solo), a longevidade das sementes (realizando um experimento de soterramento) e o estabelecimento de plântulas resultantes de semeadura direta de ambas as espécies. Em laboratório, testamos os efeitos diretos e indiretos da espécie invasora sobre a germinação de E. edulis, respectivamente por meio de experimentos de germinação conjunta e por meio da liberação de substâncias alelopáticas em soluções de lixiviados das folhas e frutos de A. cunninghamiana. A palmeira invasora não apresentou nenhum efeito sobre a germinação e formação de plântulas da E. edulis. Mesmo assim, a palmeira nativa apresentou desempenho inferior nesses estágios, devido às suas baixas taxas de germinação e de viabilidade resultando em poucas plântulas formadas, o que evidenciou um gargalo demográfico próprio da espécie. A composição da chuva de sementes indicou uma elevada pressão de propágulos da palmeira invasora sobre a comunidade nativa, já que mais de 30% das sementes zoocóricas encontradas pertenciam a A. cunninghamiana. O experimento de longevidade indicou que ambas as espécies apresentaram bancos de sementes transientes, o que é vantajoso no controle da espécie exótica, mas desvantajoso quando se deseja reintroduzir a palmeira nativa por meio de semeadura. No experimento de semeadura direta, a sobrevivência das plântulas de ambas as espécies também apontou um desempenho melhor de A.cunninghamiana. Portanto, nossos resultados demonstraram vantagens da palmeira invasora nos estágios demográficos inicias quando em o-ocorrência com a E. edulis, em condições florestais naturais. Por isso, recomendamos ações de manejo direcionadas majoritariamente aos indivíduos reprodutivos da A. cunninghamiana, já que eles produzem elevadas quantidades de sementes, que se estabelecem rapidamente. / The introduction of alien species in natural habitats resulting in processes of biological invasions is one of the indirect human actions which nowadays threaten global biodiversity. Although bioinvasions usually cause huge negative impacts in the native biota, they are still little studied in the megadiverse tropical environments. The Australian palm tree Archontophoenix cunninghamiana, initially introduced for ornamental purposes, became an invader in remnant patches of the Atlantic forest, in São Paulo state. The substitution of A. cunninghamiana by the native palm Euterpe edulis has been proposed as a management action. The main objective of this study was to compare the first demographic stages of these two palm species, aiming at subsidizing the substitution of A. cunninghamiana in invaded forest patches. We performed experiments inside an urban Atlantic forest patch (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impacted by the invasive species. Inside the fragment we assessed local seed rain (through seed traps distributed above soil level), seed longevity (performing a burying experiment) and seedling establishment (resulting from direct seed sowing) of both species. At laboratory, we tested both direct and indirect effects of the invasive species over E. edulis germination through combined experiments - species were put to germinate together - and by testing for the release of allelopathic substances from A. cunninghamiana leaves and fruits on leachate solutions. The invasive palm did not show any effect on E. edulis germination and seedling formation. Even so, the native palm showed lower performance at these stages, due to low germination and viability rates, and consequently little seedling formation, evidencing a demographic bottleneck. The seed rain composition indicated high propagule pressure of the invasive palm over the forest community, since more than 30% of the zoochorous seeds belonged to A. cunninghamiana. The longevity experiment showed transient seed banks for both species, what is advantageous for controlling the alien species but not for reintroducing the native palm through seed sowing. In the seed sowing experiment, seedling survival of both species together pointed to a much better performance of A. cunninghamiana. In conclusion, our results showed advantages of the invasive palm in the initial phases when co-occuring with E. edulis in the forest conditions. We then recommend management actions directed primarily to A. cunninghamiana reproductive individuals, as they provide high amounts of seeds that quickly establish.

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