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A distribuição das formigas cortadeiras (Atta chephalotes) e seu papel na regeneração de um trecho de Floresta Atlântica Nordestina

Sávio Damásio da Silva, Paulo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6290_1.pdf: 1029280 bytes, checksum: 30f66adca744f6cdb95c80517f48c77e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As formigas cortadeiras são consideradas importantes herbívoros em florestas tropicais primárias porque promovem a heterogeneidade espacial e temporal de recursos, como luz, nutrientes e solo. Porém, a distribuição destas formigas em florestas em estágios sucessionais iniciais e o seu papel na regeneração florestal têm sido pobremente estudados. Esta tese foi desenvolvida em trechos de florestas secundárias de um remanescente de floresta Atlântica Nordestina (8º30 S, 35º50 O) e teve como objetivos: (1) investigar a densidade e o tamanho da área de forrageamento das formigas cortadeiras, Atta cephalotes, ao longo de uma cronoseqüência sucessional (trechos entre 25 e 47,5 anos), e (2) avaliar a influência destas formigas sobre o estabelecimento de plântulas. Na primeira parte da tese, a densidade de colônias em 14 trechos de florestas foi quantificada e o tamanho das áreas de forrageamento de 12 colônias foi acompanhado durante um ano. Para a segunda parte, foi analisada a diversidade e composição de plântulas em 12 quadrantes (1m2) distribuídos aleatoriamente em cada uma das áreas de forrageamento de 15 colônias e outros 12, nas respectivas áreas controle (sem formigas). Além disso, também foram investigadas a germinação de sementes e a mortalidade de plântulas de três espécies (Tapirira guianensis - Anacardiaceae; Pouteria sp. - Sapotaceae; Simarouba amara - Simaroubaceae), a 3, 6, 9, 12 e 15 metros de distância das colônias. De acordo com nossos resultados, a densidade de colônias diminuiu e o tamanho das áreas de forrageamento aumentou com o avanço na cronoseqüência sucessional. Do mesmo modo, o tamanho das áreas de forrageamento também aumentou com o acréscimo na riqueza de espécies. Segundo nossas estimativas nos trechos com menos de 30 anos, onde foram encontradas 19 de um total de 26 colônias, as formigas cortadeiras podem explorar mais de 89% (11,15 de 12,51 ha) de toda área florestal. Com relação à comunidade de plântulas, a diversidade foi menor nas áreas de forrageamento (diversidade média para o índice de Shannon-Wiener, H = 0,27 ± DP 0,23 bits/indivíduo) do que nas áreas controle (H`= 0,44 ± 0,61 bits/indivíduo), onde algumas espécies ocorreram exclusivamente, indicando uma segregação taxonômica. Quanto à germinação de sementes, apenas a espécie T. guianensis apresentou variações significativas com relação aos fatores analisados; houve uma tendência a uma maior germinação a 15 m de distância das colônias e nos trechos entre 30-40 anos de regeneração. As três espécies apresentaram uma diferença significante apenas para a causa de morte. Enquanto a principal causa de morte das plântulas de T. guianensis foi associada à ação de outros herbívoros, provavelmente, insetos galhadores; as plântulas das outras duas espécies foram encontradas primeiramente secas, apresentando também grande mortalidade devida ao corte pelas formigas cortadeiras. Inclusive, para Pouteria sp., a mortalidade associada ao corte por saúvas tende a reduzir com a distância das colônias. Nossos resultados sugerem que em florestas secundárias, principalmente aquelas com menos de 30 anos de regeneração, deve-se esperar um aumento na herbivoria por formigas cortadeiras devido à conjunção de dois fatores: uma maior densidade de colônias aliada a uma redução das áreas de forrageamento. As formigas podem também influenciar a germinação de sementes e limitar o estabelecimento de novas plântulas, o que não apenas comprometeria a regeneração da floresta, mas também reduziria a diversidade de espécies, como foi observado neste estudo. Assim, as formigas cortadeiras estariam, em florestas secundárias, ampliando os efeitos negativos da fragmentação sobre a comunidade vegetal
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Dispersão de sementes e processos de limitação demográfica de plantas em ambientes com e sem bambus na Floresta Pluvial Atlântica

Rother, Débora Cristina [UNESP] 30 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-30Bitstream added on 2014-06-13T20:21:33Z : No. of bitstreams: 1 rother_dc_dr_rcla.pdf: 2462027 bytes, checksum: c33bd50a18fd50beab5b4f95e4d965a4 (MD5) / Em florestas tropicais, ainda são incipientes os estudos que tratam da influência dos bambus na dinâmica da vegetação. Pela grande capacidade de se expandir rapidamente no ambiente seja por crescimento vegetativo ou por produção massiva de sementes, os bambus promovem alterações significativas na estrutura das comunidades vegetais. Desta forma, esse estudo teve como objetivo avaliar o ciclo de vida das plantas em ambientes com (B) e sem bambus (SB) em uma área de floresta Atlântica densamente ocupada pelo bambu nativo Guadua tagoara. Os objetivos específicos deste estudo foram separados em capítulos. Para o capítulo 1, conhecer a composição de aves associadas aos ambientes com e sem bambus, identificar as aves que compõem a guilda de dispersores de sementes de Euterpe edulis, Sloanea guianensis e Virola bicuhyba e avaliar o potencial de dispersão das aves registradas em censos. Para o capítulo 2, avaliar o padrão espacial dos estágios iniciais da regeneração da comunidade de plantas nos ambientes B e SB. Finalmente para o capítulo 3, quantificar as perdas de propágulos e as probabilidades de transição entre cada etapa demográfica das três espécies de plantas selecionadas, e identificar os gargalos demográficos do recrutamento que podem colapsar a regeneração natural das três espécies de plantas nos ambientes B e SB. Verificamos que nos ambientes B foi registrado maior número de espécies de aves do que em ambientes SB. A maioria das aves registradas em censos nos dois ambientes foi insetívora, seguida por espécies frugívoras. A efetividade da dispersão de Euterpe, Sloanea e Virola, esteve restrita a um pequeno grupo de dispersores efetivos. As aves que mais contribuíram para a dispersão de Virola ocorreram mais freqüentemente em B. Este padrão foi similar para Sloanea, enquanto Euterpe apresentou um padrão misto, com algumas espécies de aves... / Studies about the bamboo influence in the plant dynamic process are still incipient. Given that bamboos are able to quickly expand in environment by either vegetative growth or massive seed production, bamboos promote significant changes in plant community structure. Thus, this work aimed at assessing the plant life cycles in bamboo (B) and non bamboo stands (NB) in an Atlantic forest area where the native bamboo Guadua tagoara occurs at high densities. The specific goals of this study were showed in chapters. For chapter 1, to know bird species associated with bamboo and non bamboo stands, identify the birds which belong to seed dispersers guild of Euterpe edulis, Sloanea guianensis and Virola bicuhyba and evaluate dispersal effectiveness and potential contribution to seed dispersal for the three plant species. For chapter 2, assess the spatial pattern of early regeneration stages of plant communities in B and NB stands. Finally, for chapter 3, quantify propagule losses as well as the probabilities of transition between each stage for all three plant species, and identify the demographic bottlenecks in recruitment that could collapse natural regeneration of the three plant species in B and NB stands. We verified that a higher number of bird species was registered in B stands than in NB. Most of registered birds in both B and NB stands were insectivorous followed by frugivorous species. The dispersal effectiveness of Euterpe, Sloanea and Virola depended on a restricted subset of effective bird dispersers. Birds which mostly contributed to the seed dispersal of Virola occurred more frequently in B. This pattern was similar for Sloanea while Euterpe exhibited a mixed pattern with some bird species contributing to the dispersal in the B stands and other species contributing in NB stands. We conclude that a substantial number of frugivorous bird species can favor borders of bamboo patches... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos da mirmecocoria no estabelecimento de plântulas de Euphorbiaceae de Caatingas, Juazeiro, BA

Nascimento Sátiro, Larissa 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2082_1.pdf: 1809473 bytes, checksum: c7e5497103a9416611fb395d655b8859 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Alagoas / Muitas espécies de Angiospermas têm suas sementes dispersas por formigas, processo denominado mirmecocoria. O objetivo desse estudo foi verificar a influência da mirmecocoria na distribuição espacial e no crescimento e sobrevivência de plântulas de Euphorbiaceae em uma área de Caatinga em Juazeiro, Bahia. Em junho de 2006, 10 parcelas de 1 m2 foram montadas em três tratamentos: (1) abaixo da planta-mãe, (2) nas adjacências dos formigueiros de espécies selecionadas e (3) em áreas controle sem indivíduos adultos e sem formigueiros, porém com a ocorrência de plântulas. Todas as plântulas de Cnidoscolus quercifolius, Croton blanchetianus, Croton heliotropiifolius, Jatropha mollissima. e Jatropha ribifolia encontradas foram marcadas e as distâncias entre elas mapeadas através do método do vizinho mais próximo. Para verificar diferenças no crescimento e na sobrevivência das plântulas em diferentes densidades, um experimento em casa de vegetação foi montado a partir das distâncias entre plântulas observadas em campo. Além disso, para medir a influência das características dos solos e do ataque a inimigos naturais pelas formigas o crescimento e a sobrevivência de plântulas foram acompanhados em campo através do transplante de 10 plântulas em cada uma das 10 parcelas dos três tratamentos acima mencionados. Menores distâncias entre as plântulas foram observadas abaixo da planta-mãe, seguidas pelo formigueiro e, por último, pelas áreas controle para todas as espécies testadas exceto Jatropha mollissima. Na casa de vegetação, apenas Croton blanchetianus não germinou. Para as demais espécies, o crescimento das plântulas foi maior nos formigueiros e área controle e menor abaixo da planta-mãe, exceto em Cnidoscolus quercifolius. Não houve diferença entre a sobrevivência para nenhuma das espécies testadas, exceto para Croton heliotropiifolius, provavelmente pela disponibilidade semelhante de nutrientes e pelo tempo de duração do experimento, que, se estendido, poderia gerar resultados semelhantes aos observados em campo. Em campo, todas as espécies de Euphorbiaceae apresentaram maior ganho em altura no tratamento formigueiro. As taxas de sobrevivência também se mostraram mais elevadas para o tratamento formigueiro em todas as espécies vegetais, exceto Croton blanchetianus. A penetrabilidade do solo foi maior no tratamento formigueiro para todas as espécies vegetais estudadas. Já em relação aos nutrientes, houve diferenças significativas para Fósforo, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Manganês, Cobre, e para matéria orgânica e capacidade de troca de cátions, com os formigueiros apresentando maiores valores para a maioria dos elementos em que houve diferenças significativas. Adicionalmente, as plântulas de Jatropha mollissima e J. ribifolia onde as formigas foram experimentalmente removidas apresentaram maiores taxas de ataques de inimigos naturais e menores taxas de crescimento. Esses resultados indicam um efeito positivo da mirmecocoria na distribuição espacial, no crescimento e na sobrevivência de plântulas da maioria das espécies testadas e confirmam a importância deste processo de dispersão não apenas na germinação de sementes, como descrito anteriormente, mas também em fases posteriores do recrutamento de novos indivíduos nas populações de espécies mirmecocóricas
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Subsídios para o manejo da invasão biológica de uma palmeira em áreas de Mata Atlântica / Subsidies to ecological management of the biological invasion by a palm tree in Atlantic forest areas

Mengardo, Ana Luisa Tondin 30 August 2011 (has links)
A introdução de espécies exóticas, resultando em processos de invasão biológica em ambientes naturais, é um dos efeitos humanos indiretos que atualmente mais ameaçam a biodiversidade global. Apesar das invasões biológicas causarem muitos impactos negativos, elas ainda são pouco estudadas nos ambientes tropicais megadiversos. A palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana, inicialmente introduzida para fins ornamentais, tornou-se invasora de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica no estado de São Paulo. Foi sugerida como ação de manejo a substituição da A. cunninghamiana pela palmeira nativa Euterpe edulis. Assim, o objetivo geral deste estudo foi comparar os estágios demográficos inicias dessas duas espécies de palmeiras, visando subsidiar a substituição de A. cunninghamiana em fragmentos florestais invadidos. Realizamos experimentos no interior de um fragmento florestal urbano (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impactado pela espécie invasora. No interior do fragmento, analisamos a chuva de sementes local (por meio de coletores distribuídos acima do solo), a longevidade das sementes (realizando um experimento de soterramento) e o estabelecimento de plântulas resultantes de semeadura direta de ambas as espécies. Em laboratório, testamos os efeitos diretos e indiretos da espécie invasora sobre a germinação de E. edulis, respectivamente por meio de experimentos de germinação conjunta e por meio da liberação de substâncias alelopáticas em soluções de lixiviados das folhas e frutos de A. cunninghamiana. A palmeira invasora não apresentou nenhum efeito sobre a germinação e formação de plântulas da E. edulis. Mesmo assim, a palmeira nativa apresentou desempenho inferior nesses estágios, devido às suas baixas taxas de germinação e de viabilidade resultando em poucas plântulas formadas, o que evidenciou um gargalo demográfico próprio da espécie. A composição da chuva de sementes indicou uma elevada pressão de propágulos da palmeira invasora sobre a comunidade nativa, já que mais de 30% das sementes zoocóricas encontradas pertenciam a A. cunninghamiana. O experimento de longevidade indicou que ambas as espécies apresentaram bancos de sementes transientes, o que é vantajoso no controle da espécie exótica, mas desvantajoso quando se deseja reintroduzir a palmeira nativa por meio de semeadura. No experimento de semeadura direta, a sobrevivência das plântulas de ambas as espécies também apontou um desempenho melhor de A.cunninghamiana. Portanto, nossos resultados demonstraram vantagens da palmeira invasora nos estágios demográficos inicias quando em o-ocorrência com a E. edulis, em condições florestais naturais. Por isso, recomendamos ações de manejo direcionadas majoritariamente aos indivíduos reprodutivos da A. cunninghamiana, já que eles produzem elevadas quantidades de sementes, que se estabelecem rapidamente. / The introduction of alien species in natural habitats resulting in processes of biological invasions is one of the indirect human actions which nowadays threaten global biodiversity. Although bioinvasions usually cause huge negative impacts in the native biota, they are still little studied in the megadiverse tropical environments. The Australian palm tree Archontophoenix cunninghamiana, initially introduced for ornamental purposes, became an invader in remnant patches of the Atlantic forest, in São Paulo state. The substitution of A. cunninghamiana by the native palm Euterpe edulis has been proposed as a management action. The main objective of this study was to compare the first demographic stages of these two palm species, aiming at subsidizing the substitution of A. cunninghamiana in invaded forest patches. We performed experiments inside an urban Atlantic forest patch (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impacted by the invasive species. Inside the fragment we assessed local seed rain (through seed traps distributed above soil level), seed longevity (performing a burying experiment) and seedling establishment (resulting from direct seed sowing) of both species. At laboratory, we tested both direct and indirect effects of the invasive species over E. edulis germination through combined experiments - species were put to germinate together - and by testing for the release of allelopathic substances from A. cunninghamiana leaves and fruits on leachate solutions. The invasive palm did not show any effect on E. edulis germination and seedling formation. Even so, the native palm showed lower performance at these stages, due to low germination and viability rates, and consequently little seedling formation, evidencing a demographic bottleneck. The seed rain composition indicated high propagule pressure of the invasive palm over the forest community, since more than 30% of the zoochorous seeds belonged to A. cunninghamiana. The longevity experiment showed transient seed banks for both species, what is advantageous for controlling the alien species but not for reintroducing the native palm through seed sowing. In the seed sowing experiment, seedling survival of both species together pointed to a much better performance of A. cunninghamiana. In conclusion, our results showed advantages of the invasive palm in the initial phases when co-occuring with E. edulis in the forest conditions. We then recommend management actions directed primarily to A. cunninghamiana reproductive individuals, as they provide high amounts of seeds that quickly establish.
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Subsídios para o manejo da invasão biológica de uma palmeira em áreas de Mata Atlântica / Subsidies to ecological management of the biological invasion by a palm tree in Atlantic forest areas

Ana Luisa Tondin Mengardo 30 August 2011 (has links)
A introdução de espécies exóticas, resultando em processos de invasão biológica em ambientes naturais, é um dos efeitos humanos indiretos que atualmente mais ameaçam a biodiversidade global. Apesar das invasões biológicas causarem muitos impactos negativos, elas ainda são pouco estudadas nos ambientes tropicais megadiversos. A palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana, inicialmente introduzida para fins ornamentais, tornou-se invasora de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica no estado de São Paulo. Foi sugerida como ação de manejo a substituição da A. cunninghamiana pela palmeira nativa Euterpe edulis. Assim, o objetivo geral deste estudo foi comparar os estágios demográficos inicias dessas duas espécies de palmeiras, visando subsidiar a substituição de A. cunninghamiana em fragmentos florestais invadidos. Realizamos experimentos no interior de um fragmento florestal urbano (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impactado pela espécie invasora. No interior do fragmento, analisamos a chuva de sementes local (por meio de coletores distribuídos acima do solo), a longevidade das sementes (realizando um experimento de soterramento) e o estabelecimento de plântulas resultantes de semeadura direta de ambas as espécies. Em laboratório, testamos os efeitos diretos e indiretos da espécie invasora sobre a germinação de E. edulis, respectivamente por meio de experimentos de germinação conjunta e por meio da liberação de substâncias alelopáticas em soluções de lixiviados das folhas e frutos de A. cunninghamiana. A palmeira invasora não apresentou nenhum efeito sobre a germinação e formação de plântulas da E. edulis. Mesmo assim, a palmeira nativa apresentou desempenho inferior nesses estágios, devido às suas baixas taxas de germinação e de viabilidade resultando em poucas plântulas formadas, o que evidenciou um gargalo demográfico próprio da espécie. A composição da chuva de sementes indicou uma elevada pressão de propágulos da palmeira invasora sobre a comunidade nativa, já que mais de 30% das sementes zoocóricas encontradas pertenciam a A. cunninghamiana. O experimento de longevidade indicou que ambas as espécies apresentaram bancos de sementes transientes, o que é vantajoso no controle da espécie exótica, mas desvantajoso quando se deseja reintroduzir a palmeira nativa por meio de semeadura. No experimento de semeadura direta, a sobrevivência das plântulas de ambas as espécies também apontou um desempenho melhor de A.cunninghamiana. Portanto, nossos resultados demonstraram vantagens da palmeira invasora nos estágios demográficos inicias quando em o-ocorrência com a E. edulis, em condições florestais naturais. Por isso, recomendamos ações de manejo direcionadas majoritariamente aos indivíduos reprodutivos da A. cunninghamiana, já que eles produzem elevadas quantidades de sementes, que se estabelecem rapidamente. / The introduction of alien species in natural habitats resulting in processes of biological invasions is one of the indirect human actions which nowadays threaten global biodiversity. Although bioinvasions usually cause huge negative impacts in the native biota, they are still little studied in the megadiverse tropical environments. The Australian palm tree Archontophoenix cunninghamiana, initially introduced for ornamental purposes, became an invader in remnant patches of the Atlantic forest, in São Paulo state. The substitution of A. cunninghamiana by the native palm Euterpe edulis has been proposed as a management action. The main objective of this study was to compare the first demographic stages of these two palm species, aiming at subsidizing the substitution of A. cunninghamiana in invaded forest patches. We performed experiments inside an urban Atlantic forest patch (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impacted by the invasive species. Inside the fragment we assessed local seed rain (through seed traps distributed above soil level), seed longevity (performing a burying experiment) and seedling establishment (resulting from direct seed sowing) of both species. At laboratory, we tested both direct and indirect effects of the invasive species over E. edulis germination through combined experiments - species were put to germinate together - and by testing for the release of allelopathic substances from A. cunninghamiana leaves and fruits on leachate solutions. The invasive palm did not show any effect on E. edulis germination and seedling formation. Even so, the native palm showed lower performance at these stages, due to low germination and viability rates, and consequently little seedling formation, evidencing a demographic bottleneck. The seed rain composition indicated high propagule pressure of the invasive palm over the forest community, since more than 30% of the zoochorous seeds belonged to A. cunninghamiana. The longevity experiment showed transient seed banks for both species, what is advantageous for controlling the alien species but not for reintroducing the native palm through seed sowing. In the seed sowing experiment, seedling survival of both species together pointed to a much better performance of A. cunninghamiana. In conclusion, our results showed advantages of the invasive palm in the initial phases when co-occuring with E. edulis in the forest conditions. We then recommend management actions directed primarily to A. cunninghamiana reproductive individuals, as they provide high amounts of seeds that quickly establish.

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