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COMUNIDADES QUILOMBOLAS, ETNOPOBREZA E ASSISTÊNCIA SOCIAL: ressignificações do ser pobre em Ariquipá - MA / QUILOMBOLAS COMMUNITIES, ETNOPOBREZA AND WELFARE: resignifications of "be poor" in Ariquipá - MASilva, Josiane Cristina Cardoso da 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / On this paper I analyze the question that although the quilombolas communities have stepped into the field of "formal rights" from the 1988 Federal Constitution, they are inserted in the plan of "social rights" solely from the 2000s. And that in the meantime, these communities become part of the target audience of social policies and programs for the "poor", "miserable" and in a situation of "social risk and vulnerability". Given this classification, constructed by social policies and especially the Social Assistance Policy, on the quilombolas communities, inquire about which concepts and meanings said "poverty" to acquire such communities, which are triggered by the same criteria to classify a social agent as "poor" and, on the other hand, what strategies quilombolas communities use in the area with the Social Assistance Policy, to be inserted in efforts to admittedly poor . To analyze these issues, I develop the concept of "ethnopoverty", as conceptions about "poverty/wealth" built by particular ethnic group and its dynamic actuating/concealment of a classification as "poor" in the area with the government. To do so, use this as an empirical field research Ariquipá quilombola community, located in Bequimão MA, with its relations with social assistance policy underlying the issue of "ethnopoverty" proposed here. And I used as a theoretical and methodological contribution to reflexive sociology of Pierre Bourdieu (2010) and as a methodology for data collection, oral history and direct observation. The concepts of "poverty" as a representation (Araújo, 2001) and the coloniality of knowledge and power (Escobar, 2007; Quijano, 2005; Lander, 2005) are also used for analysis. Ultimately, weave here some reflections on the contradictions between equality and diversity within the "social rights" guaranteed by the modern state . / No presente trabalho analiso a questão de que embora as comunidades quilombolas tenham adentrado o campo dos direitos formais a partir da Constituição Federal de 1988, elas são inseridas no plano dos direitos sociais somente a partir dos anos 2000. E, que nesse ínterim, tais comunidades passam a integrar o público-alvo de políticas e programas sociais destinados aos pobres , miseráveis e aos em situação de risco e vulnerabilidade social . Diante dessa classificação, construída pelas políticas sociais e principalmente pela Política de Assistência Social, sobre as comunidades quilombolas, indago acerca de quais concepções e significados a dita pobreza adquire para tais comunidades; quais critérios são acionados pelas mesmas para classificar um agente social como pobre ; e, por outro lado, quais estratégias as comunidades quilombolas utilizam, nas intermediações com a Política de Assistência Social, para se inserirem nas ações destinadas aos reconhecidamente pobres . Para a análise dessas questões, desenvolvo o conceito de etnopobreza , como sendo as concepções sobre a pobreza/riqueza construídas por determinado grupo étnico e suas dinâmicas de acionamento/ocultamento de uma classificação como pobre nas intermediações com o poder público. Para tanto, utilizo como campo empírico desta investigação a comunidade quilombola Ariquipá, localizada em Bequimão MA, sendo que suas relações com a Política de Assistência Social fundamentam a questão da etnopobreza aqui proposta. E ainda, utilizei como aporte teórico-metodológico a sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu (2010) e como metodologia para coleta das informações, a história oral e a observação direta. Os conceitos de pobreza como representação (Araújo, 2001) bem como de colonialidade do saber e do poder (Escobar, 2007; Quijano, 2005; Lander, 2005) também são utilizados para análise. Em última instância, teço aqui algumas reflexões sobre as contradições entre igualdade e diversidade no âmbito dos direitos sociais garantidos pelo Estado moderno.
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