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Análise comparativa de exposição do operador à radiação entre as técnicas radial, femoral e radial com dispositivo protetor em procedimentos de cardiologia intervencionista / Comparative analysis of operator exposure to radiation among the radial, femoral and radial with protective device techniques in interventional cardiology proceduresBienert, Igor Ribeiro de Castro [UNESP] 26 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-26 / Introdução: A cardiologia intervencionista requer necessariamente um acesso vascular invasivo, sendo esta via de acesso uma escolha do médico operador. Nesta escolha interfere o tipo de procedimento, impacto ao paciente, risco ao profissional e experiência técnica. O acesso via artéria femoral é o mais difundido globalmente e a técnica de acesso pela artéria radial tem sido progressivamente adotada devido ao maior conforto para o paciente, menores taxas de complicações e em alguns cenários, de mortalidade. Um dos focos de interesse crescente é a exposição à radiação ionizante e medidas para minimizar o risco ao paciente e ao profissional. Escassa é a literatura disponível na área e conflitantes são seus resultados. Objetivo: Avaliar os níveis de radiação recebidos pelo médico operador de acordo com as diferentes técnicas de acesso, bem como mapear áreas de escape de radiação. Após essa etapa, o estudo visou desenvolver e validar dispositivo de radioproteção dedicado à técnica radial (TRIPTable) voltado à redução da radiação ao médico operador, comparando o seu impacto à técnica femoral e radial padrão no cenário de pacientes portadores de síndrome coronária aguda randomicamente alocados para cateterismo com intenção de tratamento percutâneo. Métodos: A fase inicial pré-clínica do estudo foi constituída de avaliação em ambiente controlado dos níveis de radiação em pontos pré-especificados de um operador simulado com phantom de água. A fase clínica do estudo foi um ensaio clínico prospectivo, randomizado, unicêntrico, comparativo entre três grupos denominados técnica femoral, técnica radial e técnica radial com dispositivo radioprotetor TRIPTable, recrutados no Hospital das Clínicas de Marília (Marília/SP) e randomizados na proporção 1:1:1 (108 pacientes - 36 por grupo) avaliando a radiação recebida pelo operador em três diferentes pontos (gônadas, tireoide e olhos). Os resultados foram comparados com o grupo controle de 108 pacientes provenientes de coorte randomizada externa entre técnica radial e femoral 1:1, utilizando critérios similares, porém com operadores cegos aos objetivos de avaliação de radiação visando detecção de vieses de técnica (efeito Hawthorne) e validação de resultados. Resultados: Não houve diferença entre o estudo e a coorte externa ou entre os grupos do estudo quanto a características clínicas, desfechos dos procedimentos ou parâmetros de exposição radiológica ao paciente. Os resultados indicam maior radiação recebida pelo operador com a técnica radial (12,5 mSv), seguida da femoral (10,1 mSv) e TRIPTable (6,8 mSv). Em relação aos locais de exposição, o território de gônadas teve maior sensibilidade radiológica com uso da técnica radial (p=0,001). Com uso da técnica femoral não houve diferença entre os três territórios (p=0,398), porém na análise ad hoc o território de gônadas foi mais sensível quando comparado à exposição aos olhos (p=0,016) e limítrofe em comparação à tireoide (p=0,056). No grupo do dispositivo TRIPTable não houve diferença significativa entre qualquer um dos territórios analisados (p=0,180). Conclusões: O estudo indica equivalência entre os resultados do procedimento entre os grupos e quanto à exposição radiológica ao paciente. Contudo, demonstrou maior impacto radiológico para o operador que utilizou a técnica radial, em comparação à técnica femoral e à técnica radial com uso do dispositivo TRIPTable. O uso do dispositivo reduziu o impacto radiológico comparado ainda à técnica femoral. Tais diferenças derivaram primordialmente da variação em território de gônadas. Os achados demonstram um campo de exposição radiológica heterogêneo ao corpo do operador, benefício do dispositivo testado e oportunidade de novas formas de desenvolvimento de medidas de radioproteção. Registros: UTN/OMS - U1111-1158-8591 Plataforma Brasil - CAAE 32767514.0.1001.5413 Clinical Trials - NCT 02200783. / Background: Interventional cardiology requires an invasive vascular access, a choice of medical operator. This choice is affected by type of procedure, patient impact, professional risk and technical experience. Interventional procedures via radial technique have progressively increased due to improved patient comfort, lower complication rates, and reduced mortality in some scenarios. One area of interest is radiation exposure and ways to minimizing it. Most studies focusing on patient radiation risk demonstrated conflicting results, and there is no consensus for increased exposure with any technique. Objective: The aim of this study was to evaluate radiological exposure under controlled radial and femoral access simulation tests, mapping radiation paths. After this stage, the study developed a radiological protection device for the transradial technique (TRIPTable), comparing its impact as compared to standard femoral and radial techniques in the setting of patients with acute coronary syndrome randomly assigned for catheterization with intent to percutaneous treatment. Methods: Radiation exposure was simulated under controlled conditions for femoral and radial techniques using a pressurized ionization chamber and water phantom. Different measurement points were defined according to standard positions to simulate radiation received by the operator in the gonads, thyroid, and eyes at different angles during real procedures. The clinical phase of the study is a prospective clinical trial, single-center, randomized, and comparing three groups (femoral technique, radial technique, and radial technique with radioprotective device), admitted in the Emergency Department of Hospital das Clinicas de Marilia (Marilia / SP – Brazil). Patients were randomized in a 1:1:1 proportion (108 patients - 36 per group) evaluating the radiation received by the operator measured by dosimetry at three different points (gonads, thyroid and eyes). As it is impossible to blind operators to study techniques, the results were compared to an external control cohort of patients including 108 individuals with similar inclusion and exclusion criteria, randomized for radial and femoral technique, but with blinded operators to radiation objectives, aiming technical bias detection (Hawthorne effect) and validation of results. Results: There was no difference between groups regarding clinical characteristics, procedures or patient radiation exposure outcomes. The results indicate higher radiation received by the operator with the radial technique (12.5 mSv) as compared to femoral technique (10.1 mSv) and TRIPTable technique (6.8 mSv). Regarding exposure locations, the gonad region had a higher radiation sensitivity with radial technique (p=0.001). With femoral technique there was no difference between the three territories (p=0.398) but the ad hoc analysis indicated higher radiosensibility in gonads when compared to eyes exposure (p=0.016) and borderline compared to thyroid exposure (p=0.056). In the TRIPTable device group there was no significant difference between any of the territories analyzed (p=0.180). Conclusions: The study indicates no difference of radiation exposure to the patients between the groups. However, there was a greater radiologic impact to the operator who used the radial technique, compared to the femoral technique and TRIPTable device technique. The device reduced the radiological impact even compared to the femoral technique. Such differences derived primarily from variation in gonads exposure. The findings demonstrate a heterogeneous radiation exposure to the operator body, device benefit and an opportunity to develop new ways to improve radiation protection. Registration: UTN/OMS - U1111-1158-8591 Plataforma Brasil - CAAE 32767514.0.1001.5413 Clinical Trials - NCT 02200783.
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Análise comparativa de exposição do operador à radiação entre as técnicas radial, femoral e radial com dispositivo protetor em procedimentos de cardiologia intervencionistaBienert, Igor Ribeiro de Castro January 2016 (has links)
Orientador: Katashi Okoshi / Resumo: Introdução: A cardiologia intervencionista requer necessariamente um acesso vascular invasivo, sendo esta via de acesso uma escolha do médico operador. Nesta escolha interfere o tipo de procedimento, impacto ao paciente, risco ao profissional e experiência técnica. O acesso via artéria femoral é o mais difundido globalmente e a técnica de acesso pela artéria radial tem sido progressivamente adotada devido ao maior conforto para o paciente, menores taxas de complicações e em alguns cenários, de mortalidade. Um dos focos de interesse crescente é a exposição à radiação ionizante e medidas para minimizar o risco ao paciente e ao profissional. Escassa é a literatura disponível na área e conflitantes são seus resultados. Objetivo: Avaliar os níveis de radiação recebidos pelo médico operador de acordo com as diferentes técnicas de acesso, bem como mapear áreas de escape de radiação. Após essa etapa, o estudo visou desenvolver e validar dispositivo de radioproteção dedicado à técnica radial (TRIPTable) voltado à redução da radiação ao médico operador, comparando o seu impacto à técnica femoral e radial padrão no cenário de pacientes portadores de síndrome coronária aguda randomicamente alocados para cateterismo com intenção de tratamento percutâneo. Métodos: A fase inicial pré-clínica do estudo foi constituída de avaliação em ambiente controlado dos níveis de radiação em pontos pré-especificados de um operador simulado com phantom de água. A fase clínica do estudo foi um ensaio clíni... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Interventional cardiology requires an invasive vascular access, a choice of medical operator. This choice is affected by type of procedure, patient impact, professional risk and technical experience. Interventional procedures via radial technique have progressively increased due to improved patient comfort, lower complication rates, and reduced mortality in some scenarios. One area of interest is radiation exposure and ways to minimizing it. Most studies focusing on patient radiation risk demonstrated conflicting results, and there is no consensus for increased exposure with any technique. Objective: The aim of this study was to evaluate radiological exposure under controlled radial and femoral access simulation tests, mapping radiation paths. After this stage, the study developed a radiological protection device for the transradial technique (TRIPTable), comparing its impact as compared to standard femoral and radial techniques in the setting of patients with acute coronary syndrome randomly assigned for catheterization with intent to percutaneous treatment. Methods: Radiation exposure was simulated under controlled conditions for femoral and radial techniques using a pressurized ionization chamber and water phantom. Different measurement points were defined according to standard positions to simulate radiation received by the operator in the gonads, thyroid, and eyes at different angles during real procedures. The clinical phase of the study is a prospective cli... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito de dois dispositivos de hemostasia na ocorrência de oclusão da artéria após cateterismo cardíaco transradial : ensaio clínico randomizado / Effect of two hemostasis devices in case of artery occlusion after radial cardiac catheterization: a randomized clinical trialSantos, Simone Marques dos January 2017 (has links)
Evidências favoráveis impulsionaram o uso da técnica transradial nos últimos anos. Estudos originais que apresentam o uso dessa prática apontam baixo risco de complicações locais, maior conforto para os pacientes, possibilidade de mobilização e deambulação precoce após procedimento, diminuição do período de internação hospitalar e redução de custos hospitalares. Entre as complicações possíveis, a mais temida é a oclusão da artéria radial (OAR). Embora seja preocupante essa complicação, ainda não há consenso quanto à avaliação rotineira da patência da artéria antes da alta hospitalar e sua relação com o dispositivo hemostático utilizado. Visando preencher essa lacuna do conhecimento, este estudo foi planejado para comparar o efeito de dois dispositivos de hemostasia após cateterismo cardíaco realizado por acesso transradial na ocorrência de OAR. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado (ECR) de dois grupos, aberto, no Laboratório de Hemodinâmica (LH) de um hospital público e universitário da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O período de coleta foi de novembro de 2015 a outubro de 2016. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais e internados, submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico e/ou terapêutico por acesso transradial, em caráter eletivo e/ou de urgência. Os participantes foram randomizados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) – hemostasia com dispositivo TR Band; e Grupo Controle (GC) – hemostasia com dispositivo de gaze e bandagem elástica adesiva. O desfecho primário foi a OAR imediata ao procedimento e em 30 dias; os desfechos secundários foram a migração dos padrões das curvas após retirada imediata do dispositivo e em 30 dias, a necessidade de tempo a mais para alcance da hemostasia, as demais complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção (sangramento e hematoma) e a presença e intensidade de dor. Foram incluídos 600 pacientes: GI (n=301) e GC (n=299), predominantemente do sexo masculino, com média de idade de 63 ± 10 anos; a OAR imediatamente após a remoção do dispositivo ocorreu em 24 (8%) e 19 (6%), no GI e GC, respectivamente; em 30 dias para um terço da amostra foi de 5 (5%) e 7 (6%), no GI e GC, respectivamente. Para estes dois períodos não foram demonstradas diferenças estatísticas; o tempo de hemostasia adicional, assim como o tempo necessário para outro tipo de compressão, foi significativamente maior no GI, p=0,006 e p<0,001, respectivamente; pacientes de ambos os grupos mantiveram um padrão e migração de curvas semelhantes na avaliação pré procedimento, imediatamente após a retirada dos dispositivos e em 30 dias; o sangramento menor foi significativamente maior no GI, quando comparado ao GC, 67 (22%) vs. 40 (13%), respectivamente, p = 0,006; o hematoma foi semelhante entre os dois grupos. O relato de dor foi similar entre os grupos, e a intensidade relatada foi moderada. Os resultados deste estudo permitem concluir que a incidência de OAR foi semelhante entre os grupos TR Band e bandagem elástica adesiva. Os padrões de curva do teste de Barbeau foram semelhantes em todas as avaliações. Pacientes que utilizaram TR Band precisaram de mais tempo adicional de hemostasia assim como mais tempo com outro tipo de compressão. O sangramento menor foi mais incidente no grupo TR Band, enquanto o hematoma foi semelhante entre os grupos. A ocorrência de dor moderada foi semelhante entre os dois grupos. / Favorable evidence increase the use of the transradial technique in recent years. Original studies that address this approach suggest low risk of local complications, greater comfort for patients, the possibility of early mobilization and ambulation after the procedure, a shorter hospital stay and reduced hospital costs. Among the possible complications, the most feared is radial artery occlusion (RAO). Although RAO is of concern, there is still no consensus regarding the routine assessment of radial artery patency before discharge and its relationship to the hemostatic device used. In order to fill this knowledge gap, this study was planned to compare the effect of two hemostasis devices after cardiac catheterization performed by transradial access on the appearance of RAO. A two-group Randomized Clinical Trial (RCT) was conducted at the Hemodynamic Laboratory (HL) of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre (HCPA), a public university hospital in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The collection period was from November 2015 to October 2016. Adult patients from the outpatient clinic and hospitalized patients undergoing cardiac diagnostic and / or therapeutic catheterization due to transradial access, in an elective and / or emergency manner, were included. Participants were randomized into two groups: intervention group (IG) - hemostasis with TR Band device; Control Group (CG) - hemostasis with gaze device and adhesive elastic bandage. The primary outcome was immediate RAO to the procedure and in 30 days; secondary outcomes were migration of the curvature patterns after immediate device removal and in 30 days, the need for extra time to reach hemostasis other vascular complications related to the puncture site (bleeding and hematoma), and the presence and intensity of pain. A total of 600 patients were included: IG (n=301) and CG (n=299), predominantly males with a mean age of 63 ± 10 years; RAO immediately following device removal occurred in 24 (8%) and 19 (6%), in the IG and CG groups, respectively; in 30 days for a third of the sample was 5 (5%) and 7 (6%) in IG and CG, respectively. For these two periods no statistical difference was demonstrated. The additional hemostasis time, as well as the time required for another type of compression, was significantly higher in IG, p=0.006 and p<0.001, respectively; patients from both groups maintained a pattern of migration of similar curves in the pre-procedure assessment, immediately after the device withdrawal and in 30 days; The lowest bleeding was significantly higher in the IG, compared to the GC, 67 (22%) vs 40 (13%), respectively, p = 0.006; the hematoma was similar between the two groups. The reported pain was similar between the groups, and the reported intensity was moderate. The results of this study allow us to conclude that the incidence of RAO was similar between TR Band groups and adhesive elastic bandage. The standards of the Barbeau test curve were similar in all assessments. Patients who used TR Band required more extra hemostasis time as well as more time with another type of compression. Minor bleeding was more incident in the TR Band group, while the hematoma was similar between the groups. The occurrence of moderate pain was similar between the two groups.
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"Estudo comparativo entre os enxertos arteriais compostos e os enxertos arteriais isolados na revascularização do miocárdio: análise do fluxo sangüíneo e da reserva de fluxo coronariano com Doppler intravascular" / Comparative study between composite and independent arterial grafts in myocardial revascularization : blood flow and coronary flow reserve analysis by intravascular DopplerCastro Neto, Josué Viana de 30 November 2005 (has links)
O objetivo é comparar o fluxo sanguíneo total (FS) e a reserva de fluxo coronariano (RFC) aos ramos revascularizados pelas artérias torácica interna esquerda (ATIE) e radial (AR) nos enxertos compostos com os enxertos isolados. Foi realizado um ensaio clínico randomizado de 42 pacientes que foram distribuídos em grupo A ou ATIE e AR composta em Y(n=14), grupo B ou ATIE e AR composta modificada(n=14) e grupo C ou ATIE pediculada para DA e AR aorto-coronariana(n=14). Os pacientes foram submetidos a fluxometria no pós-operatório imediato. A RFC foi de 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 nos grupos A,B e C, (p=0.7208 A, B x C) e o FS, em ml/min, foi 110±30, 145±59 e 136±58, respectivamente (p=0.3232 A,B x C). Concluindo, não houve diferença significativa do FS total e nem da RFC nos grupos estudados / The objective is to compare the total blood flow (Bf) and coronary flow reserve (CFR) to the left coronary branches that were revascularized with left internal thoracic (LITA) and radial artery (RA) in composite and independent arterial grafts. A randomized trial was realized and 42 patients assigned in group A or composite LITA-RA in a Y configuration (n=14), group B or modified composite LITA-RA(n=14) and group C or pedicled LITA to LAD and aorto-coronary RA (n=14). Patients were submitted to postoperative Bf velocity analysis. CFR was 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 in groups A,B and C (p=0.7208 A, B x C) and Bf, in ml/min, was 110±30, 145±59 and 136±58, respectively (p=0.3232 A, B x C). In conclusion there was no difference in Bf and CFR in the groups studied
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Efeito de dois dispositivos de hemostasia na ocorrência de oclusão da artéria após cateterismo cardíaco transradial : ensaio clínico randomizado / Effect of two hemostasis devices in case of artery occlusion after radial cardiac catheterization: a randomized clinical trialSantos, Simone Marques dos January 2017 (has links)
Evidências favoráveis impulsionaram o uso da técnica transradial nos últimos anos. Estudos originais que apresentam o uso dessa prática apontam baixo risco de complicações locais, maior conforto para os pacientes, possibilidade de mobilização e deambulação precoce após procedimento, diminuição do período de internação hospitalar e redução de custos hospitalares. Entre as complicações possíveis, a mais temida é a oclusão da artéria radial (OAR). Embora seja preocupante essa complicação, ainda não há consenso quanto à avaliação rotineira da patência da artéria antes da alta hospitalar e sua relação com o dispositivo hemostático utilizado. Visando preencher essa lacuna do conhecimento, este estudo foi planejado para comparar o efeito de dois dispositivos de hemostasia após cateterismo cardíaco realizado por acesso transradial na ocorrência de OAR. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado (ECR) de dois grupos, aberto, no Laboratório de Hemodinâmica (LH) de um hospital público e universitário da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O período de coleta foi de novembro de 2015 a outubro de 2016. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais e internados, submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico e/ou terapêutico por acesso transradial, em caráter eletivo e/ou de urgência. Os participantes foram randomizados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) – hemostasia com dispositivo TR Band; e Grupo Controle (GC) – hemostasia com dispositivo de gaze e bandagem elástica adesiva. O desfecho primário foi a OAR imediata ao procedimento e em 30 dias; os desfechos secundários foram a migração dos padrões das curvas após retirada imediata do dispositivo e em 30 dias, a necessidade de tempo a mais para alcance da hemostasia, as demais complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção (sangramento e hematoma) e a presença e intensidade de dor. Foram incluídos 600 pacientes: GI (n=301) e GC (n=299), predominantemente do sexo masculino, com média de idade de 63 ± 10 anos; a OAR imediatamente após a remoção do dispositivo ocorreu em 24 (8%) e 19 (6%), no GI e GC, respectivamente; em 30 dias para um terço da amostra foi de 5 (5%) e 7 (6%), no GI e GC, respectivamente. Para estes dois períodos não foram demonstradas diferenças estatísticas; o tempo de hemostasia adicional, assim como o tempo necessário para outro tipo de compressão, foi significativamente maior no GI, p=0,006 e p<0,001, respectivamente; pacientes de ambos os grupos mantiveram um padrão e migração de curvas semelhantes na avaliação pré procedimento, imediatamente após a retirada dos dispositivos e em 30 dias; o sangramento menor foi significativamente maior no GI, quando comparado ao GC, 67 (22%) vs. 40 (13%), respectivamente, p = 0,006; o hematoma foi semelhante entre os dois grupos. O relato de dor foi similar entre os grupos, e a intensidade relatada foi moderada. Os resultados deste estudo permitem concluir que a incidência de OAR foi semelhante entre os grupos TR Band e bandagem elástica adesiva. Os padrões de curva do teste de Barbeau foram semelhantes em todas as avaliações. Pacientes que utilizaram TR Band precisaram de mais tempo adicional de hemostasia assim como mais tempo com outro tipo de compressão. O sangramento menor foi mais incidente no grupo TR Band, enquanto o hematoma foi semelhante entre os grupos. A ocorrência de dor moderada foi semelhante entre os dois grupos. / Favorable evidence increase the use of the transradial technique in recent years. Original studies that address this approach suggest low risk of local complications, greater comfort for patients, the possibility of early mobilization and ambulation after the procedure, a shorter hospital stay and reduced hospital costs. Among the possible complications, the most feared is radial artery occlusion (RAO). Although RAO is of concern, there is still no consensus regarding the routine assessment of radial artery patency before discharge and its relationship to the hemostatic device used. In order to fill this knowledge gap, this study was planned to compare the effect of two hemostasis devices after cardiac catheterization performed by transradial access on the appearance of RAO. A two-group Randomized Clinical Trial (RCT) was conducted at the Hemodynamic Laboratory (HL) of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre (HCPA), a public university hospital in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The collection period was from November 2015 to October 2016. Adult patients from the outpatient clinic and hospitalized patients undergoing cardiac diagnostic and / or therapeutic catheterization due to transradial access, in an elective and / or emergency manner, were included. Participants were randomized into two groups: intervention group (IG) - hemostasis with TR Band device; Control Group (CG) - hemostasis with gaze device and adhesive elastic bandage. The primary outcome was immediate RAO to the procedure and in 30 days; secondary outcomes were migration of the curvature patterns after immediate device removal and in 30 days, the need for extra time to reach hemostasis other vascular complications related to the puncture site (bleeding and hematoma), and the presence and intensity of pain. A total of 600 patients were included: IG (n=301) and CG (n=299), predominantly males with a mean age of 63 ± 10 years; RAO immediately following device removal occurred in 24 (8%) and 19 (6%), in the IG and CG groups, respectively; in 30 days for a third of the sample was 5 (5%) and 7 (6%) in IG and CG, respectively. For these two periods no statistical difference was demonstrated. The additional hemostasis time, as well as the time required for another type of compression, was significantly higher in IG, p=0.006 and p<0.001, respectively; patients from both groups maintained a pattern of migration of similar curves in the pre-procedure assessment, immediately after the device withdrawal and in 30 days; The lowest bleeding was significantly higher in the IG, compared to the GC, 67 (22%) vs 40 (13%), respectively, p = 0.006; the hematoma was similar between the two groups. The reported pain was similar between the groups, and the reported intensity was moderate. The results of this study allow us to conclude that the incidence of RAO was similar between TR Band groups and adhesive elastic bandage. The standards of the Barbeau test curve were similar in all assessments. Patients who used TR Band required more extra hemostasis time as well as more time with another type of compression. Minor bleeding was more incident in the TR Band group, while the hematoma was similar between the groups. The occurrence of moderate pain was similar between the two groups.
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Efeito de dois dispositivos de hemostasia na ocorrência de oclusão da artéria após cateterismo cardíaco transradial : ensaio clínico randomizado / Effect of two hemostasis devices in case of artery occlusion after radial cardiac catheterization: a randomized clinical trialSantos, Simone Marques dos January 2017 (has links)
Evidências favoráveis impulsionaram o uso da técnica transradial nos últimos anos. Estudos originais que apresentam o uso dessa prática apontam baixo risco de complicações locais, maior conforto para os pacientes, possibilidade de mobilização e deambulação precoce após procedimento, diminuição do período de internação hospitalar e redução de custos hospitalares. Entre as complicações possíveis, a mais temida é a oclusão da artéria radial (OAR). Embora seja preocupante essa complicação, ainda não há consenso quanto à avaliação rotineira da patência da artéria antes da alta hospitalar e sua relação com o dispositivo hemostático utilizado. Visando preencher essa lacuna do conhecimento, este estudo foi planejado para comparar o efeito de dois dispositivos de hemostasia após cateterismo cardíaco realizado por acesso transradial na ocorrência de OAR. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado (ECR) de dois grupos, aberto, no Laboratório de Hemodinâmica (LH) de um hospital público e universitário da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O período de coleta foi de novembro de 2015 a outubro de 2016. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais e internados, submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico e/ou terapêutico por acesso transradial, em caráter eletivo e/ou de urgência. Os participantes foram randomizados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) – hemostasia com dispositivo TR Band; e Grupo Controle (GC) – hemostasia com dispositivo de gaze e bandagem elástica adesiva. O desfecho primário foi a OAR imediata ao procedimento e em 30 dias; os desfechos secundários foram a migração dos padrões das curvas após retirada imediata do dispositivo e em 30 dias, a necessidade de tempo a mais para alcance da hemostasia, as demais complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção (sangramento e hematoma) e a presença e intensidade de dor. Foram incluídos 600 pacientes: GI (n=301) e GC (n=299), predominantemente do sexo masculino, com média de idade de 63 ± 10 anos; a OAR imediatamente após a remoção do dispositivo ocorreu em 24 (8%) e 19 (6%), no GI e GC, respectivamente; em 30 dias para um terço da amostra foi de 5 (5%) e 7 (6%), no GI e GC, respectivamente. Para estes dois períodos não foram demonstradas diferenças estatísticas; o tempo de hemostasia adicional, assim como o tempo necessário para outro tipo de compressão, foi significativamente maior no GI, p=0,006 e p<0,001, respectivamente; pacientes de ambos os grupos mantiveram um padrão e migração de curvas semelhantes na avaliação pré procedimento, imediatamente após a retirada dos dispositivos e em 30 dias; o sangramento menor foi significativamente maior no GI, quando comparado ao GC, 67 (22%) vs. 40 (13%), respectivamente, p = 0,006; o hematoma foi semelhante entre os dois grupos. O relato de dor foi similar entre os grupos, e a intensidade relatada foi moderada. Os resultados deste estudo permitem concluir que a incidência de OAR foi semelhante entre os grupos TR Band e bandagem elástica adesiva. Os padrões de curva do teste de Barbeau foram semelhantes em todas as avaliações. Pacientes que utilizaram TR Band precisaram de mais tempo adicional de hemostasia assim como mais tempo com outro tipo de compressão. O sangramento menor foi mais incidente no grupo TR Band, enquanto o hematoma foi semelhante entre os grupos. A ocorrência de dor moderada foi semelhante entre os dois grupos. / Favorable evidence increase the use of the transradial technique in recent years. Original studies that address this approach suggest low risk of local complications, greater comfort for patients, the possibility of early mobilization and ambulation after the procedure, a shorter hospital stay and reduced hospital costs. Among the possible complications, the most feared is radial artery occlusion (RAO). Although RAO is of concern, there is still no consensus regarding the routine assessment of radial artery patency before discharge and its relationship to the hemostatic device used. In order to fill this knowledge gap, this study was planned to compare the effect of two hemostasis devices after cardiac catheterization performed by transradial access on the appearance of RAO. A two-group Randomized Clinical Trial (RCT) was conducted at the Hemodynamic Laboratory (HL) of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre (HCPA), a public university hospital in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The collection period was from November 2015 to October 2016. Adult patients from the outpatient clinic and hospitalized patients undergoing cardiac diagnostic and / or therapeutic catheterization due to transradial access, in an elective and / or emergency manner, were included. Participants were randomized into two groups: intervention group (IG) - hemostasis with TR Band device; Control Group (CG) - hemostasis with gaze device and adhesive elastic bandage. The primary outcome was immediate RAO to the procedure and in 30 days; secondary outcomes were migration of the curvature patterns after immediate device removal and in 30 days, the need for extra time to reach hemostasis other vascular complications related to the puncture site (bleeding and hematoma), and the presence and intensity of pain. A total of 600 patients were included: IG (n=301) and CG (n=299), predominantly males with a mean age of 63 ± 10 years; RAO immediately following device removal occurred in 24 (8%) and 19 (6%), in the IG and CG groups, respectively; in 30 days for a third of the sample was 5 (5%) and 7 (6%) in IG and CG, respectively. For these two periods no statistical difference was demonstrated. The additional hemostasis time, as well as the time required for another type of compression, was significantly higher in IG, p=0.006 and p<0.001, respectively; patients from both groups maintained a pattern of migration of similar curves in the pre-procedure assessment, immediately after the device withdrawal and in 30 days; The lowest bleeding was significantly higher in the IG, compared to the GC, 67 (22%) vs 40 (13%), respectively, p = 0.006; the hematoma was similar between the two groups. The reported pain was similar between the groups, and the reported intensity was moderate. The results of this study allow us to conclude that the incidence of RAO was similar between TR Band groups and adhesive elastic bandage. The standards of the Barbeau test curve were similar in all assessments. Patients who used TR Band required more extra hemostasis time as well as more time with another type of compression. Minor bleeding was more incident in the TR Band group, while the hematoma was similar between the groups. The occurrence of moderate pain was similar between the two groups.
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Hemostasia da artéria radial pós cateterismo cardíaco: comparação randomizada do tempo de compressão e avaliação das complicações vascularesNOBREGA, Erlley Raquel Aragão 25 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-30T13:15:36Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / A via radial é objeto de interesse crescente de cardiologistas intervencionistas, por oferecer
menores taxas de complicações vasculares e redução de sangramento maior, associado ao
risco de morte e eventos isquêmicos. Este estudo objetiva comparar a eficácia da hemostasia
com compressão mecânica em duas e três horas, e a ocorrência de complicações vasculares,
por avaliação clínica e por USG com Doppler. Realizou-se uma revisão de literatura intitulada
"Oclusão da artéria radial relacionada ao cateterismo cardíaco transradial", no qual se
revisaram 19 artigos de periódicos publicados entre 2005 a 2015, os quais relacionaram os
principais fatores predisponentes à oclusão da artéria radial após cateterismo cardíaco. No
presente estudo 206 pacientes submetidos a cateterismo transradial foram randomizados em
dois grupos com tempo de compressão em duas horas (T2) e três horas (T3), contendo 103
pacientes em cada grupo. Foi realizado exame clínico no local de punção, antes e depois da
compressão no dia do procedimento, e após o 7º dia reavaliado através de exame clínico e
USG com Doppler. No artigo intitulado "Tempo de compressão da artéria radial pós
cateterismo cardíaco e complicações vasculares", descreveu-se o estudo em detalhes. Em seus
resultados observou-se que a avaliação clínica realizada no dia do cateterismo cardíaco não
demonstrou diferenças relevantes entre os grupos T2 e T3. Equimose foi encontrada em
apenas dois pacientes (0,9%); Espasmo arterial durante a retirada do introdutor ocorreu em 56
pacientes (27,2%); Hematoma pós compressão foi encontrado em 34 pacientes (16,5%); O
tamanho do hematoma encontrado na maioria dos pacientes (97,1%) foi de pequena dimensão
(<5cm) , apenas um paciente e pertencente ao grupo T2 (2,9%) apresentou hematoma extenso
(≥10cm); Em 24 pacientes (11,7%) ocorreu sangramento após remoção do curativo
compressivo no grupo T3; Quanto ao exame ultrassonográfico com Doppler evidenciou-se
redução do fluxo sanguíneo em dois pacientes de cada grupo (2,0%), presença de oclusão da
artéria radial no grupo T3 (11,0%), hematoma subcutâneo em dois pacientes do grupo T2
(2,0%), pseudoaneurisma em um paciente no grupo T3 (1,0%), Edema subcutâneo em um
paciente do grupo T3 (1,0%). Dissecção arterial em um paciente de cada grupo (1,0%). Não
foi evidenciado presença de estenose ou fístula arteriovenosa nos grupos. Conclui-se que na
amostra estudada a utilização da via transradial para cateterismo cardíaco foi segura e eficaz,
não apresentando diferenças estatísticas significantes na ocorrência de sangramento e
complicações vasculares, com a utilização do curativo compressivo para hemostasia em duas
e três horas. E que o tempo de duas horas deve ser adotado pois se mostrou seguro e eficaz na
hemostasia sanguínea, apresentando baixas taxas de complicações vasculares, como a oclusão
da artéria radial. / The radial routeis object of growing interest of interventional cardiologists, by offering lower
rates of vascular complications and bleeding reduction, associated to the risk of death and
ischemic events. This study aims to compare the efficacy of hemostasis with mechanical
compression of two and three hours, and the occurrence of vascular complications, by
clinical assessment and USG with Doppler. We carried out a revision in the literature entitled
"occlusion of the radial artery related to transradial cardiac catheterization," in which it was
reviewed 19 journal articles published from 2005 to 2015, which related the main factors
predisposing to occlusion of the radial artery after cardiac catheterization. In this study 206
patients undergoing to the transradial catheterization were randomized into two groups with
compression time in two hours (T2) and three hours (T3) containing 103 patients in each
group. Clinical examination was performed at the puncture site, before and after the
compression on the day of the procedure, and after the 7th day reassessed by clinical
examination and USG Doppler In the article entitled "radial artery compression time after
cardiac catheterization and vascular complications," was described the study in detail. In its
results it was observed that the clinical evaluation performed on the day of cardiac
catheterization showed no significant differences between T2 and T3 groups. Bruising was
found in only two patients (0.9%); arterial spasm during with draw al of introducer occurred
in 56 patients (27.2%); post compression hematoma was found in 34 patients (16.5%); The
size of the hematoma found in most patients (97.1%) was by the small dimension (<5cm),
only one patients belonging to the group and T2 (2.9%) showed extensive hematoma (≥
10cm);In 24 patients (11.7%) occurred bleeding after removal of the pressure dressing in T3
group; as to the ultrasound Doppler examination showed a reduction of blood flow in two
patients in each group (2.0%), presence of radial artery occlusion in the T3 group (11.0%),
subcutaneous hematoma in two patients in the T2 group (2.0%), pseudo aneurysm in 01
patients in the T3 group (1.0%), subcutaneous edema in on patient T3 group (1.0%). Arterial
dissection in one patient in each group (1.0%).It was not evidenced the presence of stenosis or
arteriovenous fistula in the groups. it was concluded that in the sample studied the utilization
of the transradial route for the cardiac catheterization was safe and effective, without
statistically significant differences in the occurrence of bleeding and vascular complications
such as occlusion of the radial artery, in the use of the compressive dressing to hemostasis of
two and three hours. And the time of two hours should be adopted because it proved to be
safe and effective hemostasis in the blood , resulting in low rates of vascular complications ,
such as the radial artery occlusion.
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"Estudo comparativo entre os enxertos arteriais compostos e os enxertos arteriais isolados na revascularização do miocárdio: análise do fluxo sangüíneo e da reserva de fluxo coronariano com Doppler intravascular" / Comparative study between composite and independent arterial grafts in myocardial revascularization : blood flow and coronary flow reserve analysis by intravascular DopplerJosué Viana de Castro Neto 30 November 2005 (has links)
O objetivo é comparar o fluxo sanguíneo total (FS) e a reserva de fluxo coronariano (RFC) aos ramos revascularizados pelas artérias torácica interna esquerda (ATIE) e radial (AR) nos enxertos compostos com os enxertos isolados. Foi realizado um ensaio clínico randomizado de 42 pacientes que foram distribuídos em grupo A ou ATIE e AR composta em Y(n=14), grupo B ou ATIE e AR composta modificada(n=14) e grupo C ou ATIE pediculada para DA e AR aorto-coronariana(n=14). Os pacientes foram submetidos a fluxometria no pós-operatório imediato. A RFC foi de 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 nos grupos A,B e C, (p=0.7208 A, B x C) e o FS, em ml/min, foi 110±30, 145±59 e 136±58, respectivamente (p=0.3232 A,B x C). Concluindo, não houve diferença significativa do FS total e nem da RFC nos grupos estudados / The objective is to compare the total blood flow (Bf) and coronary flow reserve (CFR) to the left coronary branches that were revascularized with left internal thoracic (LITA) and radial artery (RA) in composite and independent arterial grafts. A randomized trial was realized and 42 patients assigned in group A or composite LITA-RA in a Y configuration (n=14), group B or modified composite LITA-RA(n=14) and group C or pedicled LITA to LAD and aorto-coronary RA (n=14). Patients were submitted to postoperative Bf velocity analysis. CFR was 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 in groups A,B and C (p=0.7208 A, B x C) and Bf, in ml/min, was 110±30, 145±59 and 136±58, respectively (p=0.3232 A, B x C). In conclusion there was no difference in Bf and CFR in the groups studied
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Análise do grau de lesão obstrutiva coronária e sua correspondente parede miocárdica como fatores preditivos de perviedade e remodelamento da artéria radial na revascularização do miocárdio / Analysis of coronary obstruction and irrigated myocardial wall as predictive factors for patency and remodeling of radial artery grafts in coronary artery bypass surgeryCarneiro, Luciano Jannuzzi 17 February 2009 (has links)
A artéria radial (AR) constitui valiosa opção de enxerto na revascularização do miocárdio (RM), desde a retomada de seu uso, nos anos 1990. O objetivo deste estudo foi avaliar perviedade e remodelamento dos enxertos de AR e sua relação com lesão obstrutiva pré-operatória e parede miocárdica revascularizada, observando-se também os enxertos de artéria torácica interna (ATI). CASUÍSTICA E MÉTODO: Entre 1994 e 2007, 3.964 pacientes foram operados com uso da AR, no InCor/HCFMUSP. Foram selecionados os reestudos angiográficos (12 meses) de 100 pacientes, sendo 11 deles reestudados em duas épocas diferentes. Em 92 pacientes foi utilizada a ATI. Foram determinados os diâmetros médios de AR e ATI, através do software CASS-II®. RESULTADOS: O tempo médio de reestudo foi de 70,53 ±33,18 meses. Em 82 casos (82,0%), a AR revascularizou uma única coronária, mais freqüentemente (50,83%) os ramos marginal esquerdo (ME) ou ventricular posterior (VP/CX). As obstruções pré-operatórias entre 90 e 99% foram as mais prevalentes (39,0%). A perviedade observada foi de 80 casos para AR (80,0%) e 80 para ATIE (86,96%). Houve correlação entre as maiores obstruções pré-operatórias e maior perviedade da AR (p=0,024). Os diâmetros médios dos enxertos foram de 2,302mm ±0,479 (AR) e 2,262mm ±0,409 (ATI). Observaram-se AR maiores do que a média (>2,30mm) nas obstruções pré-operatórias de 100%, em comparação com as demais (p=0,017). As AR que revascularizaram a parede lateral apresentaram os maiores diâmetros, em comparação às demais (p=0,04). Nos 11 pacientes com 2 reestudos, os diâmetros médios das AR foram de: 2,482mm ±0,424 (primeiro reestudo) e 2,599mm ±0,532 (segundo reestudo)(p=n/s). Para as ATIE, observaram-se: 2,308mm ±0,459 (primeiro reestudo) e 2,326mm ±0,531 (segundo reestudo) (p=n/s). No segundo reestudo, observou-se maior número de AR com diâmetros maiores, relacionados às obstruções entre 90-100% (p=0,013). A parede miocárdica revascularizada não interferiu nos diâmetros dos enxertos. CONCLUSÕES: A obstrução pré-operatória interfere na perviedade e nos diâmetros dos enxertos de AR, especialmente nas obstruções de 90% ou mais. A parede miocárdica revascularizada não interfere na perviedade da AR, porém interfere nos diâmetros dos enxertos. Foi observado remodelamento dos enxertos de AR, estando as obstruções mais graves relacionadas aos maiores aumentos de diâmetros dos enxertos comportamento semelhante às ATI. / The radial artery (RA) is an invaluable option for coronary artery bypass grafting (CABG), since its re-introduction in the late 1990 s.The objective of this study was to assess patency and remodeling of RA grafts regarding the interference of pre-operative coronary obstruction and grafted myocardial wall, also observing the internal thoracic artery grafts (ITA). METHODS: Between 1994 and 2007, 3,964 patients were operated with RA grafts, at Heart Institute, University of São Paulo, Brazil. Post-operative coronary angiographies (12 months)of 100 patients were obtained, including 11 patients with two post-op exams, at different periods. In 92 patients the ITA was also used.The grafts medium diameters were obtained using the CASS-II® software. RESULTS: Mean time of post-op angiography was 70,53 ±33,18 months. In 82 cases (82,0%) the RA grafted a single coronary, more frequently (50,83%) the left marginal (LM) or posterior ventricular (PV) branches. Pre-op obstructions between 90 and 99% were more prevalent (39,0%). Patency was of 80 cases for the RA (80,0%) and 80 cases for the ATI grafts (86,96%). There was a correlation between more severe pre-op obstructions and greater patency of the RA grafts (p=0,024). The mean diameters were 2,302mm ±0,479 (RA) and 2,262mm ±0,409 (ITA). RA diameters were above the mean value (>2,30mm) in pre-op obstructions of 100%, compared to the rest (p=0,017). The RA grafting the lateral wall showed the larger diameters, compared to the rest (p=0,04). For the 11 patients with 2 post-op angiographies, mean diameters of RA grafts were: 2,482mm ±0,424 (first) and 2,599mm ±0,532 (second)(p=n/s). For ITA grafts, mean diameters were: 2,308mm ±0,459 (first) and 2,326mm ±0,531 (second)(p=n/s). For the second angiographies, RA grafts exhibited larger diameters, related to pre-op obstructions between 90 and 100% (p=0,013). The grafted myocardial wall showed no interference with graft diameter. CONCLUSIONS: Pre-op coronary obstruction interferes in patency and diameters of RA grafts, more evidently for obstructions of 90% or greater. The grafted myocardial wall does not interfere with RA patency, although it does interfere with graft diameter. Remodeling was observed in RA grafts, correlating greater pre-op coronary obstructions and more evident increase in graft diameter similarly to the ITA grafts.
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Comparação entre a técnica femoral com dispositivo de hemostasia e a técnica radial em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce / Comparison between the femoral approach with hemostasis device and the radial approach in patients undergoing early invasive strategyAndrade, Pedro Beraldo de 16 November 2015 (has links)
A via de acesso arterial é um importante sítio de complicações após a realização de procedimentos coronários invasivos. Dentre as estratégias para a redução de complicações vasculares, encontra-se estabelecida a eficácia da técnica radial. Os dispositivos de oclusão vascular propiciam maior conforto ao paciente, reduzindo o tempo de hemostasia e repouso no leito. Entretanto, a inconsistência de dados comprovando sua segurança limita sua adoção rotineira como estratégia para redução de complicações vasculares, requerendo evidências de estudos randomizados com metodologia adequada. O objetivo deste estudo foi comparar a incidência de complicações no sítio de punção arterial entre a técnica radial e a técnica femoral com utilização de Angio-Seal em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST submetidos à estratégia invasiva precoce. Trata-se de um ensaio clínico unicêntrico, de não inferioridade, no qual duzentos e quarenta pacientes foram randomizados para a técnica radial ou técnica femoral com utilização de Angio-Seal. O objetivo primário foi a ocorrência de complicações no sítio de punção arterial até 30 dias após o procedimento, incluindo sangramento grave, hematoma >= 5 cm, hematoma retroperitoneal, síndrome compartimental, pseudoaneurisma, fístula arteriovenosa, infecção, isquemia de membro, oclusão arterial, lesão de nervo adjacente ou necessidade de reparo vascular cirúrgico. Em relação às características demográficas e clínicas, houve diferença apenas quanto ao gênero, com presença maior de pacientes do sexo feminino no grupo radial (33,3% versus 20,0%, p=0,020). Não se observaram diferenças entre os grupos quanto ao diagnóstico de admissão, alterações isquêmicas presentes no eletrocardiograma, elevação de marcadores de necrose miocárdica ou escores de risco, bem como quanto à farmacoterapia antitrombótica adjunta e características da intervenção coronária percutânea. A hemostasia foi obtida na totalidade dos procedimentos do grupo radial com a utilização da pulseira compressora seletiva TR Band e em 95% dos procedimentos realizados pela técnica femoral com o Angio-Seal (p=0,029). Exceto pela maior incidência de oclusão arterial no grupo radial comparado ao femoral, não houve diferenças entre os demais desfechos analisados. Segundo o teste de não inferioridade para complicações na via de acesso arterial aos 30 dias, verificou-se que a utilização do Angio-Seal não produziu resultados inferiores ao acesso radial, considerando-se a margem de 15% (12,5% versus 13,3%, diferença -0,83%, IC 95% -9,31 - 7,65, p para não inferioridade <0,001). Os resultados principais deste estudo demonstram que, em uma população de pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST, submetida à estratificação de risco invasiva, a utilização do dispositivo de oclusão vascular Angio-Seal confere ao procedimento efetivado pelo acesso femoral inferioridade na incidência de complicações no sítio de punção arterial aos 30 dias quando comparado ao acesso radial. / Arterial access is a major site of complications after invasive coronary procedures. Among strategies to decrease vascular complications, the radial approach is an established one. Vascular closure devices provide more comfort to patients decreasing hemostasis and need for bed rest. However, the inconsistency of data proving their safety limits their routine adoption as a strategy to prevent vascular complications, requiring evidence through adequately designed randomized trials. The aim of this study is to compare the radial versus femoral approach using Angio-Seal for the incidence of arterial puncture site complications among non-ST-segment elevation acute coronary syndrome patients submitted to an early invasive strategy. This study is a unicentric, non-inferiority clinical trial where two hundred and forty patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome were randomized to either radial or femoral access using Angio-Seal. The primary outcome was the occurrence of complications at the arterial puncture site until 30 days after the procedure, including major bleeding, hematoma >= 5 cm, retroperitoneal hematoma, compartment syndrome, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula, infection, limb ischemia, arterial occlusion, adjacent nerve injury or the need for vascular surgery repair. With respect to demographic and clinical characteristics, there were differences only in terms of gender, with greater presence of female patients in the radial group (33.3% versus 20.0%, p = 0.020). There were no differences between the groups regarding the diagnosis of admission, ischemic changes present in the electrocardiogram, elevation of myocardial necrosis markers or risk scores, as well as the adjunct antithrombotic pharmacotherapy and features of the percutaneous coronary intervention. Hemostasis was achieved in the entire radial group with the use of selective radial compressor TR Band and in 95% of the procedures performed by femoral technique with Angio-Seal (p = 0.029). Except for a higher incidence of arterial occlusion in the radial group compared to the femoral, there were no differences among the other outcomes analyzed. According to the non-inferiority test for arterial access site complications in 30 days, it was found that the use of Angio-Seal not produced results inferior to the radial approach, considering the margin of 15% (12.5% vs. 13.3%, difference -0.83%, 95% CI -9.31 - 7.65, p for noninferiority <0.001). The main results of this study demonstrated that in a population of patients diagnosed with non-ST segment elevation acute coronary syndrome, who underwent invasive risk stratification, the use of the Angio-Seal vascular closure device confers to the femoral approach noninferiority in the incidence of arterial puncture site complications at 30 days when compared to the radial approach.
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