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Resultados do tratamento radiocirúrgico de doentes com malformações arteriovenosas encefálicas classificadas como graus 3A, 3B, 4 ou 5 previamente submetidos ou não à embolização / The results of radiosurgical treatment of grade 3A, 3B, 4 and 5 cerebral arteriovenous malformations previously treated or not with embolizationEvandro César de Souza 04 May 2010 (has links)
Introdução: O risco do tratamento das malformações arteriovenosas encefálicas (MAVEs) é proporcional à sua graduação. O processo de seleção da técnica empregada depende, além da natureza e localização das MAVEs, das condições clínicas e idade dos doentes e da disponibilidade de profissionais treinados e de equipamentos apropriados no ambiente onde o doente é tratado. Objetivo: Avaliar a eficácia da radiocirurgia e da embolização prévia ao tratamento radiocirúrgico das MAVEs classificadas como graus 3A, 3B, 4 ou 5. Métodos e Resultados: O trabalho baseou-se na observação retrospectiva de prontuários clínicos e de arquivos de imagens de 90 doentes com diagnóstico de MAVEs classificadas como graus 3A, 3B, 4 ou 5 submetidos a tratamento com radiocirurgia precedida ou não de embolização no Departamento de Radioterapia e Radioterapia Estereotáctica, Neuroradiologia Intervencionista e Neurocirugia da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo, de outubro de 1993 a outubro de 2008. As idades dos doentes variaram de sete a 60 anos (média de 30,6 anos ± 11,59 anos, mediana de 28 anos). Eram do sexo feminino 46 (51,1%) doentes. Todos foram submetidos a três exames de ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) no primeiro ano de acompanhamento e a um exame de RM ou TC do encéfalo no segundo e terceiro anos. Quando um dos exames sugeriu oclusão da MAVE ou o período de acompanhamento foi maior que três anos, os doentes foram submetidos à angiografia digital do encéfalo. Em 51 (56,7%) dos 90 doentes tratados ocorreu oclusão completa da MAVE após a primeira radiocirurgia (1ª Rc), em 21 (23,3%) foram evidenciadas complicações clínica em 36 (40,0%), foram visibilizadas anormalidades no exame de RM. Em 30 (33,3%) doentes evidenciou-se hipersinal no encéfalo em T2 na RM xvi e, em seis (6,7%), radionecrose. Trinta e dois(82,0%) dos 39 doentes que não apresentaram oclusão completa da MAVE após a 1ª Rc foram submetidos à segunda radiocirurgia (2ª Rc). Ocorreu oclusão completa em 12 (37,5%) destes doentes, instalaram-se complicações clínicas em cinco (15,6%) e, anormalidades no exame de RM em oito (25,0%), ou seja, hipersinal em T2 na RM em três (9,5%) e radionecrose em cinco (15,6%). Conclusão: Concluiu-se que a radiocirurgia foi eficaz no tratamento das MAVEs graus 3A, 3B, 4 e 5, que as MAVEs classificadas como grau 3B devem tratadas, preferencialmente, apenas com radiocirurgia e que as MAVEs classificadas como 3A, 4 e 5 devem ser submetidas à embolização previamente à radiocirugia para reduzir-se sua graduação e seu fluxo sanguíneo / Introduction: The risk of treatment of the cerebral arteriovenous malformations (AVM) is proportional to their grade and is affected by the method used. The selection of the AVM therapeutic method depends of the vascular pattern and anatomical site, clinical condition and age of the patient, experience of the treating team and of the equipment available. Objectives: This study aimed the evaluation of the efficacy of the radiosurgical treatment of Grade 3A, 3B, 4 and 5 cerebral AVMs in patients previosly treated or not with embolization. Methods and Results: The data of the clinical notes and the computed tomography (CT) and magnetic ressonance (RM) images of the brain of 90 patients with Grade 3A, 3B, 4 or 5 cerebral embolised or not AVMs treated with radiosurgery at the Department of Radiotherapy, Stereotactic Radiotherapy, Interventional Neuroradiology and Neurosurgery at Real e Benemerita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo were retrospectively reviewed. The ages of the patients ranged from 7 to 60 years of (average = 30.6 ± 11.59 years; median = 28 years) and 46 (51.1%) were female. During the first year after treatment three MR or CT scans of the brain were evaluated and one at the end of the 2nd and 3rd years after the treatment one MR or CT scan were re-evaluated respectively. When the brain scans suggest AVM occlusion, cerebral angiography was performed. In 51 of the 90 patients (56.7%) there was complete occlusion of the AVM after one radiosurgical treatment; 21 of the patients (23.3%) had clinical complications. In 36 patients (40.0%) new abnormalities of the MR became evident. Thirty (33.3%) presented T2 hypersignal and six (6.7%), had radionecrosis. From the 39 patients who did not had complete occlusion of the AVM, 32 (82.0%) had a second radiosurgical course of treatment; in 12 xviii (37.5%) the AVM became completely occluded but five (15.6%) had clinical complications. Eight (25.0%) of these patients presented new abnormalities at the MR scan of the brain; three (9.5%) had T2 hypersignal and five (15.6%) radionecrosis. Conclusions: Radiosurgery was effective in the treatment of Grade 3A, 3B, 4 and 5 cerebral AVMs , Grade 3B cerebral AVM should be treated only with radiosurgery without previous embolization, and Grade 3A, 4 and 5 AVMs should be treated with embolization to reduce their AVM grade and blood flow prior to radiosurgery
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Malformações arteriovenosas encefálicas: caracterização morfológica e correlação clínicaSantos, Marcio Luiz Tostes dos 06 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-06 / Brain arteriovenous malformations (BAVM) are morphological and neurovascular abnormalities characterized by direct communication between arteries and veins, without interposition of capillary bed, therefore without resistance to blood flow. OBJECTIVE: The purpose of this research was to characterize morphologically brain arteriovenous malformations aiming correlation with clinical presentation. CASUISTIC AND METHOD: A total of 170 patients with brain AVM, 78(46%) males and 92(54%) females, were studied from January 2001 to January 2007 at the Vascular and Endovascular Neurosurgery Unit of the Hospital de Base of São José do Rio Preto, SP. Univariate and multivariate analyses were conducted to test the associations among demographic (sex, age), clinical (hemorrhage, seizure, focal neurological deficit, and headache), and morphological features (anatomical localization; superficial, deep, infratentorial or supratentorial location; nidus size; number of feeding arteries, compartments, and draining veins; type of venous drainage; presence of stenosis, venous ectasias, and arterial aneurysms; Spetzler-Martin classification). RESULTS: The main clinical presentations at the moment of diagnosis included hemorrhage in 89 (52%) patients, headache in 79 (46%), focal neurological deficit in 54 (32%), and seizure in 52 (31%). According to the Spetzler-Martin classification, grade I was found in 15 (9%) patients, grade II in 49 (28%), grade III in 55 (33%), grade IV in 41 (24%), and grade V in 10 (6%) patients. There was a statistically significant association among hemorrhage and small nidus size (p = 0.002), single feeding artery (p = 0.007), single draining vein (p = 0.003), and single compartment (p = 0.040). Seizure was positively correlated with medium (3-6 cm) and large nidus size (>6cm), and negatively with small nidus size (<3cm) (p = 0.021). CONCLUSIONS: Brain AVM with small nidus size, Spetzler-Martin grade I, single feeding artery and draining vein are associated with hemorrhage. Spetzler-Martin grade V was negatively associated with hemorrhage. In the braim AVM there is no association between aneurysm and hemorrhage. On the other hand, seizure show positive correlation with large nidus size and negative with small nidus size. / Malformações arteriovenosas (MAV) encefálicas são anomalias morfológicas neurovasculares caracterizadas por comunicação direta entre artérias e veias, sem interposição do leito capilar, portanto sem resistência ao fluxo sangüíneo. OBJETIVO: O objetivo desta pesquisa foi caracterizar morfologicamente MAV encefálicas, visando correlação com apresentação clínica. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram estudados 170 pacientes portadores de MAV encefálicas, sendo 78 (46%) do sexo feminino e 92 (54%) do masculino, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2007, atendidos na unidade de Neurocirurgia Vascular e Endovascular do Hospital de Base de São Jose do Rio Preto, SP. Análises univariada e multivariada foram efetuadas para testar associações entre características demográficas (sexo, idade), clínicas (hemorragia, convulsão, déficit focal, cefaléia) e morfológicas (localização anatômica; posição superficial, profunda, infratentorial ou supratentorial; tamanho do nidus; número de aferências, compartimentos e eferências; padrão de drenagem venosa; presença de estenose, ectasias venosas e aneurismas arteriais; classificação de Spetzler-Martin). RESULTADOS: As principais formas de apresentação clínica no momento do diagnóstico incluíram hemorragia em 89 (52%) pacientes, cefaléia em 79 (46%), déficit focal em 54 (32%) e convulsão em 52 (31%). De acordo com a classificação de Spetzler & Martin, 15 (9%) pacientes tinham MAV grau I, 49 (28%) grau II, 55 (33%) grau III, 41 (24%) grau IV, e 10 (6%) grau V. Houve associação estatisticamente significativa entre hemorragia e tamanho pequeno do nidus (p = 0,002), aferência única (p = 0,007), eferência única (p = 0,003) e compartimento único (p = 0,040). Convulsão foi correlacionada positivamente com nidus de tamanho médio (3-6 cm) e grande (>6cm) e negativamente com tamanho pequeno (<3cm) (p = 0,021). CONCLUSÕES: MAV encefálicas com nidus de tamanho pequeno, grau I, aferência e eferência únicas estão associados à hemorragia. MAV encefálicas grau V estão associadas negativamente à hemorragia. Na MAV encefálica observa-se ausência de associação entre aneurisma e hemorragia. Por outro lado, convulsão mostra correlação positiva com nidus de tamanho grande e negativa com nidus de tamanho pequeno.
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Tratamento endovascular das malformações arteriovenosas raquimedulares: resultados clínicos e angiográficos / Endovascular treatment for spinal cord arteriovenous malformations : clinical and angiographic resultsConti, Mario Luiz Marques 30 August 2005 (has links)
Trinta e cinco pacientes com malformações arteriovenosas raquimedulares (MAVR) foram tratados por via endovascular. Foram analisados os tipos de MAVR, bem como os aspectos clínicos e angiográficos pré e pós-tratamento endovascular. As MAVR mais freqüentes foram as fístulas arteriovenosas durais (FAD), com 17 pacientes, seguidas das malformações arteriovenosas intramedulares (MAI), fístulas arteriovenosas perimedulares (FAVP) e malformações arteriovenosas metaméricas (MAVM). A avaliação do resultado do tratamento foi dividida em sucesso técnico e clínico, sendo que o primeiro foi subdividido em sucesso técnico do procedimento e do tratamento. O sucesso técnico do procedimento foi caracterizado como oclusão total da MAVR ao final de um procedimento endovascular. O sucesso técnico do tratamento foi caracterizado pela oclusão definitiva da MAVR, independentemente do número de procedimentos. A recidiva foi definida como o reaparecimento da MAVR, identificada na angiografia durante o seguimento dos pacientes, independentemente do quadro clínico apresentado. A recidiva implicava em insucesso do procedimento, mas não necessariamente do tratamento. O sucesso clínico do tratamento foi considerado como a melhora parcial ou total dos sintomas após um período mínimo de acompanhamento de 6 meses. Nas FAD, houve predomínio do sexo masculino e da faixa etária acima dos 36 anos. O tratamento endovascular das FAD mostrou sucesso do procedimento na maioria dos casos, porém com recidiva da lesão em 56,7% dos mesmos. Quando usadas partículas, observou-se recidiva em 73,3% dos procedimentos, porém com sucesso do tratamento em 66,7 dos pacientes. Quando utilizado o adesivo tissular (\"cola\"), houve recidiva em 11,1% dos procedimentos e sucesso do tratamento em 88,9% dos pacientes. A melhora clínica foi obtida em 64,7% dos pacientes. Dos 10 pacientes tratados com MAI, a faixa etária mais freqüente foi dos 19 aos 35 anos de idade e predomínio do sexo masculino. O tratamento endovascular das MAI mostrou sucesso do procedimento em 53,3% e recidiva da lesão em 6,7% dos pacientes. O sucesso do procedimento também foi superior quando usada cola, atingindo 63,6% dos procedimentos e apenas 25,0% com partículas. O sucesso do tratamento foi de 80,0% e a melhora clínica foi observada em 40,0% dos pacientes. Somente 1 paciente com MAVM foi tratado. O tratamento objetivou a embolização parcial da lesão para alívio dos sintomas, resultado que foi obtido com sucesso. Nas FAVP houve predomínio do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi dos 19 aos 35 anos. O tratamento endovascular das FAVP mostrou sucesso do procedimento em 75,0% dos pacientes e ausência de recidiva. O sucesso do tratamento foi de 85,7%, com melhora clínica em todos os pacientes. O nosso estudo mostrou que as MAVR podem ser tratadas de maneira eficiente e segura através da embolização. O seguimento dos pacientes tratados com cola mostrou menor índice de recidiva do que aqueles tratados com partículas. Após a embolização, houve melhora significativa no padrão da marcha nos pacientes com FAD e MAI / Endovascular treatment was used in 35 patients with spinal cord arteriovenous malformations (SCAVM). SCAVM types, along with clinical and angiographic features of pre-op and post-op endovascular treatments were analyzed. Seventeen patients had dural arteriovenous fístulas (DAVF), being this type the most frequent SCAVM, followed by intramedullary arteriovenous malformations (IAVM), perimedullary arteriovenous fístulas (PAVF) and metameric arteriovenous malformations (MAVM). Evaluation of treatment results was divided into technical and clinical success, being the first subdivided into technical success of the procedure and treatment. The procedural\'s technical success was characterized by total SCAVM occlusion at the end of an endovascular procedure. Technical success of the treatment was characterized by definitive occlusion of the SCAVM, independent of the number of procedures. Recurrence was defined as reappearance of SCAVM, identified on angiograms during patient follow up, independent of the observed clinical situation. Recurrence implied in an unsuccessful procedure but not necessarily in treatment failure. Treatment\'s clinical success was considered partial or total symptom improvement after a minimum 6 month period follow up. Male and age over 36 years was preponderate in DAVF. Endovascular treatment in DAVF had procedural success in most cases, but with lesion recurrence in 56,7% of these patients. When particulate embolic agents were used, recurrence occurred in 73,3% of the procedures but with treatment success in 66,7% of these patients. When liquid tissue adhesive was used, there was 11,1% of recurrence and 88,9% in treatment success in these patients. Clinical improvement occurred in 64,7% of these patients. Male predominance and age between 19 to 35 years was more frequent in the 10 treated patients with IAVM. IAVM endovascular treatment was a procedural success in 53,3% and lesion recurrence in 6,7% of these patients. Procedural success was also superior when liquid tissue adhesive was used, up to 63,6% of these procedures and, only 25,0% with particulate embolic agents. Treatment success occurred in 80,0% and clinical improvement seen in 40,0% of these patients. Only 1 patient with MAVM was treated. Aim in treatment was partial lesion embolization to mitigate symptoms, which was successfully achieved. Male predominance and age between 19 to 35 years occurred in PAVF. PAVF endovascular treatment had procedural success in 75,0% and no recurrences in these patients. Treatment success occurred in 85,7% and clinical improvement in all patients. This study demonstrates that SCAVM can be treated efficiently and safely with endovascular embolization. Patient follow up revealed fewer recurrences in those treated with liquid tissue adhesive than in those with particulate embolic agents. After DAVF and IAVM embolization, patients had significant improvement in their gait
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Tratamento endovascular das malformações arteriovenosas raquimedulares: resultados clínicos e angiográficos / Endovascular treatment for spinal cord arteriovenous malformations : clinical and angiographic resultsMario Luiz Marques Conti 30 August 2005 (has links)
Trinta e cinco pacientes com malformações arteriovenosas raquimedulares (MAVR) foram tratados por via endovascular. Foram analisados os tipos de MAVR, bem como os aspectos clínicos e angiográficos pré e pós-tratamento endovascular. As MAVR mais freqüentes foram as fístulas arteriovenosas durais (FAD), com 17 pacientes, seguidas das malformações arteriovenosas intramedulares (MAI), fístulas arteriovenosas perimedulares (FAVP) e malformações arteriovenosas metaméricas (MAVM). A avaliação do resultado do tratamento foi dividida em sucesso técnico e clínico, sendo que o primeiro foi subdividido em sucesso técnico do procedimento e do tratamento. O sucesso técnico do procedimento foi caracterizado como oclusão total da MAVR ao final de um procedimento endovascular. O sucesso técnico do tratamento foi caracterizado pela oclusão definitiva da MAVR, independentemente do número de procedimentos. A recidiva foi definida como o reaparecimento da MAVR, identificada na angiografia durante o seguimento dos pacientes, independentemente do quadro clínico apresentado. A recidiva implicava em insucesso do procedimento, mas não necessariamente do tratamento. O sucesso clínico do tratamento foi considerado como a melhora parcial ou total dos sintomas após um período mínimo de acompanhamento de 6 meses. Nas FAD, houve predomínio do sexo masculino e da faixa etária acima dos 36 anos. O tratamento endovascular das FAD mostrou sucesso do procedimento na maioria dos casos, porém com recidiva da lesão em 56,7% dos mesmos. Quando usadas partículas, observou-se recidiva em 73,3% dos procedimentos, porém com sucesso do tratamento em 66,7 dos pacientes. Quando utilizado o adesivo tissular (\"cola\"), houve recidiva em 11,1% dos procedimentos e sucesso do tratamento em 88,9% dos pacientes. A melhora clínica foi obtida em 64,7% dos pacientes. Dos 10 pacientes tratados com MAI, a faixa etária mais freqüente foi dos 19 aos 35 anos de idade e predomínio do sexo masculino. O tratamento endovascular das MAI mostrou sucesso do procedimento em 53,3% e recidiva da lesão em 6,7% dos pacientes. O sucesso do procedimento também foi superior quando usada cola, atingindo 63,6% dos procedimentos e apenas 25,0% com partículas. O sucesso do tratamento foi de 80,0% e a melhora clínica foi observada em 40,0% dos pacientes. Somente 1 paciente com MAVM foi tratado. O tratamento objetivou a embolização parcial da lesão para alívio dos sintomas, resultado que foi obtido com sucesso. Nas FAVP houve predomínio do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi dos 19 aos 35 anos. O tratamento endovascular das FAVP mostrou sucesso do procedimento em 75,0% dos pacientes e ausência de recidiva. O sucesso do tratamento foi de 85,7%, com melhora clínica em todos os pacientes. O nosso estudo mostrou que as MAVR podem ser tratadas de maneira eficiente e segura através da embolização. O seguimento dos pacientes tratados com cola mostrou menor índice de recidiva do que aqueles tratados com partículas. Após a embolização, houve melhora significativa no padrão da marcha nos pacientes com FAD e MAI / Endovascular treatment was used in 35 patients with spinal cord arteriovenous malformations (SCAVM). SCAVM types, along with clinical and angiographic features of pre-op and post-op endovascular treatments were analyzed. Seventeen patients had dural arteriovenous fístulas (DAVF), being this type the most frequent SCAVM, followed by intramedullary arteriovenous malformations (IAVM), perimedullary arteriovenous fístulas (PAVF) and metameric arteriovenous malformations (MAVM). Evaluation of treatment results was divided into technical and clinical success, being the first subdivided into technical success of the procedure and treatment. The procedural\'s technical success was characterized by total SCAVM occlusion at the end of an endovascular procedure. Technical success of the treatment was characterized by definitive occlusion of the SCAVM, independent of the number of procedures. Recurrence was defined as reappearance of SCAVM, identified on angiograms during patient follow up, independent of the observed clinical situation. Recurrence implied in an unsuccessful procedure but not necessarily in treatment failure. Treatment\'s clinical success was considered partial or total symptom improvement after a minimum 6 month period follow up. Male and age over 36 years was preponderate in DAVF. Endovascular treatment in DAVF had procedural success in most cases, but with lesion recurrence in 56,7% of these patients. When particulate embolic agents were used, recurrence occurred in 73,3% of the procedures but with treatment success in 66,7% of these patients. When liquid tissue adhesive was used, there was 11,1% of recurrence and 88,9% in treatment success in these patients. Clinical improvement occurred in 64,7% of these patients. Male predominance and age between 19 to 35 years was more frequent in the 10 treated patients with IAVM. IAVM endovascular treatment was a procedural success in 53,3% and lesion recurrence in 6,7% of these patients. Procedural success was also superior when liquid tissue adhesive was used, up to 63,6% of these procedures and, only 25,0% with particulate embolic agents. Treatment success occurred in 80,0% and clinical improvement seen in 40,0% of these patients. Only 1 patient with MAVM was treated. Aim in treatment was partial lesion embolization to mitigate symptoms, which was successfully achieved. Male predominance and age between 19 to 35 years occurred in PAVF. PAVF endovascular treatment had procedural success in 75,0% and no recurrences in these patients. Treatment success occurred in 85,7% and clinical improvement in all patients. This study demonstrates that SCAVM can be treated efficiently and safely with endovascular embolization. Patient follow up revealed fewer recurrences in those treated with liquid tissue adhesive than in those with particulate embolic agents. After DAVF and IAVM embolization, patients had significant improvement in their gait
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La circulation de Fontan dans le traitement des cardiopathies congénitales uni-ventriculaires : Approche clinique, physiopathologique et expérimentale / The Fontan circulation in univentricular congenital heart disease treatment : Clinical, physiopathological and experimental approachHenaine, Roland 19 December 2012 (has links)
L’intervention de Fontan est une chirurgie palliative pour les cardiopathies congénitales univentriculaire. A long terme, la défaillance cardiaque, l’hypertension artérielle pulmonaire(HTAP) et l’entéropathie exsudative peuvent mener à l’échec tardif du Fontan.Une mise au point clinique a été realisée en se focalisant secondairement sur les patients adultes.L’intérêt de la cavo bipulmonaire (CBP), étape intermédiaire au Fontan, dans certains cas de retours veineux pulmonaires anormaux totaux a été décrite. Afin d’affiner de futures études cliniques, nous avons discuté de l’intérêt du Brain NatriureticPeptide en post opératoire de Fontan. Nous avons démontré la fiabilité d’une nouvelle technologiede l’oxyme´trie de pouls chez des enfants cyanosés et la non fiabilité d’un nouveau dispositifd’impédancemétrie pour le monitorage non invasif du de´bit cardiaque en comparaison avecun cathéter artériel pulmonaire.Un modèle animal viable et chronique de la CBP a été développé. Il a montré que le flux pulsatileantérograde empêche la formation de fistules artério-veineuses pulmonaires (FAVP), améliorel’hématose et atténue le développement de l’HTAP soutenant cliniquement le maintien de ce fluxlors de la création d’une CBP. Par ailleurs, la perte de pulsatilité, en diminuant le contrainte de cisaillement, entraîne unediminution de l’eNOS synthase et une réponse altérée vaso-relaxante dépendante de l'endothélium artérielle pulmonaire. La micropulsatilité limite ces effets délétères. Ces résultats impliquent desthérapies potentielles contre l’HTAP du Fontan, en maintenant un débit pulmonaire accessoire et la modulation pharmaceutique vaso-relaxante non endothélium-dépendante / The Fontan surgery is a palliative surgery for univentricular congenital heart disease. On the longterm, heart failure, pulmonary arterial hypertension (PAH) and exudative enteropathy may lead tothe Fontan failure.A clinical adjustment has been realized by focusing secondarily on adult patients. The advantage, insome cases of total anomalous pulmonary venous return, of the bidirectional cavopulmonary (BCP),which is an intermediate stage of Fontan, has been described.In order to prepare future clinical studies, we have discussed about Brain Natriuretic Peptide inpostoperative Fontan surgery. We have demonstrated the reliability of a new technology of pulseoxymetry in cyanotic children and the unreliability of a new device of impedance for non-invasivemonitoring of cardiac outpout in comparison with pulmonary arterial catheter.A viable chronic animal model of bidirectional cavo-pulmonary (BCP) has been developed. Itshowed that the antegrade pulsatile flow prevents the formation of pulmonary arteriovenous fistulas(PAVMs) ,improves hematosis and attenuates the development of PAH clinically supporting themaintenance of this flow when creating a BCP.Moreover, the loss of pulsatility while reducing the shear stress causes a decrease in e-NOSsynthase and a dependent vaso-relaxing altered response of the pulmonary arterial endothelium. Themicropulsatility limits these deleterious effects. These results imply potential therapies against thePAH of Fontan surgery, maintaining an accessory pulmonary blood flow and the pharmaceuticalvaso-relaxing non-endothelium dependent modulation.
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