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Análise de Aspectos Morfológicos e da Expressão de Timp-1 na Cartilagem Articular da Mandíbula em Condição de Má Oclusão ExperimentalMATHIAS, C. B. 20 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-20 / Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) pode ser afetada pelos mesmos processos patológicos de outras articulações do organismo. A osteoartrite (OA) é a desordem de origem articular que mais acomete a ATM e é caracterizada pela degeneração dos tecidos ao seu redor. A OA possui etiologia complexa e a má oclusão é considerada um fator de risco por criar áreas de trauma na cartilagem articular da mandíbula, aumentando a produção de enzimas que degradam a cartilagem, como as agrecanases e metaloproteinases (MMPs), que são por sua vez reguladas por seus inibidores teciduais (TIMPs). Dentre os 4 tipos de TIMPs existentes, a TIMP-1 é a mais importante pois além de reguladora tecidual das MMPs, desempenha papel de molécula sinalizadora em processos biológicos importantes. Objetivo: Investigar as respostas da cartilagem articular da mandíbula (CAM) diante de má oclusão experimental e avaliar as mudanças na expressão de TIMP-1. Métodos: Foram utilizadas 24 fêmeas de ratos Wistar com 8 semanas de vida divididas em grupo controle e tratado, com dois tempos experimentais (2 e 4 semanas). Os animais foram submetidos à uma desordem oclusal sagital através da movimentação mesial dos primeiros molares e distalização dos terceiros unilateralmente e em lados opostos das arcadas. Ao final de 2 e 4 semanas, as alterações morfológicas na CAM foram avaliadas. A expressão de TIMP-1 foi detectada por técnica imuno-histoquímica. As análises quantitativas foram feitas através de software de imagem e passaram por análise estatística sendo considerados significantes os resultados com valor de P menores que 0.05. Resultados: Animais tratados por 2 e 4 semanas apresentaram alterações degenerativas na CAM características de OA. Os principais achados foram espessamento do terço posterior, desarranjo das camadas, atividade osteoclástica e formação de osteófito. Entre os aspectos celulares, presença de condrócitos com núcleo condensado e redução do citoplasma foram observados. A expressão de TIMP-1 nos animais controle foi observada apenas na camada madura. Já nos tratados, células imunopositivas foram encontradas nas camadas proliferativa e madura, sendo que nos animais tratados por 2 semanas o terço posterior apresentou maior número de células imunomarcadas do que o grupo controle (P= 0.0291). Conclusão: O estudo demonstrou que uma desordem oclusal pode levar a respostas degenerativas na CAM acompanhadas de alterações na expressão de TIMP-1.
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