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Estrutura e dinamica de crescimento de florestas tropicais primaria e secundaria no Estado do Amapa

Gomide, Guilherme Luis Augusto 24 June 2013 (has links)
Estudou-se as variações da composição florística, estrutura horizontal e dinâmica (ingresso, crescimento e mortalidade) de uma floresta primária e de uma floresta secundária submetida a corte raso, durante um período de 11 anos, através de inventário contínuo. A área está localizada no morro Felipe e pertence a Jari Celulose S.A., no Estado do Amapá. Encontrou-se 169 espécies na floresta primária no primeiro inventário (1985) e 184 espécies em 1996. Durante o período monitorado a floresta primária apresentou um acréscimo de 3% em termos de abundância absoluta, não mostrando variações significativas quanto às espécies que apresentaram maiores abundâncias e freqüências. A floresta primária mostrou uma distribuição diamétrica decrescente, tanto para o todo como para grupos de comercialização. Entre 1985 a 1996 a variação da área basal da floresta foi praticamente nula, indo de 35,61 a 35,54 m2/ha. O volume apresentou um decréscimo de 1,6% entre 1985 a 1996. Os grupos das espécies comerciais e com potencial de comercialização apresentaram, durante o período observado, maiores valores de área basal e volume em relação aos grupos das espécies não comerciais. Já em relação à abundância, o grupo das espécies não comerciais apresentou-se bem maior. A floresta secundária apresentou-se com 76 espécies em 1985 e 174 em 1995. No período observado a floresta apresentou um acréscimo de 217% em termos de abundância. Durante todo período monitorado, as espécies pioneiras, do gênero Cecropia, dominaram a área em termos de abundância, freqüência e dominância. No último período notou-se um decréscimo destas espécies nas classes de varas e mudas. Como na floresta primária, a floresta secundária apresentou a distribuição diamétrica decrescente, porém com uma queda mais gradual do número de indivíduos por classe de DAP. A floresta mostrou uma grande variação em termos de área basal e volume, sendo esta variação de 760% e 710%, respectivamente. Diferente da floresta primária, o grupo das espécies não comerciais, dominou a área em termos de área basal, volume e abundância. O incremento periódico anual (IPA), em diâmetro, da floresta primária foi de 0,14 cm/ano e para os grupos de comercialização I, II e III os IPAs foram de 0,20; 0,14 e 0,12 cm/ano, respectivamente. Observou-se uma maior taxa de crescimento (IPA) nas maiores classes diamétricas. As taxas de crescimento em área basal e volume para o período de 1985 a 1996, considerando todas as espécies da floresta primária foram -0,086 m²/ha/ano e -0,39 m³/ha/ano, respectivamente. A floresta secundária apresentou uma média de incremento periódico anual (IPA), em diâmetro, de 0,60 cm/ano e para os grupos de comercialização 1, II e III, os IPAs foram de 0,46; 0,44 e 0,63 cm/ano, respectivamente. As taxas de crescimento em área basal e volume para o período de 1985 a 1996, considerando todas as espécies da floresta secundária foram 2,33 m²/ha/ano e 3,53 m³/ha/ano, respectivamente. Considerando todo o período monitorado (1985 a 1996), a floresta primária apresentou um balanço positivo, sendo o número de árvores mortas aproximadamente 16 ha/ano e o número de ingresso de 19 ha/ano. O grupo das espécies comerciais foi o único que apresentou um balanço negativo (0,29%), já os grupos das espécies potenciais e não comerciais apresentaram balanço positivo de 0,41 % e 0,33%, respectivamente. Analisando todo o período, a floresta secundária apresentou um balanço positivo, sendo que o número de árvores mortas foi aproximadamente 111 /ha/ano e o número de ingressos foi de 264 /ha/ano. Na atual fase de sucessão da floresta secundária, observou-se uma intensa dinâmica de populações. Todos os grupos comerciais cresceram em termos de diversidade de espécies, abundância, área basal e volume. Por outro lado, a floresta primária pode ser caracterizada de acordo com o que se denomina como estágio clímax, apresentando um equilíbrio dinâmico bem mais lento durante o período de observação.

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