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História e ficção na construção do conflito trágico Em as bruxas de salém, de Arthur MillerRangel, Maria Theresa Targino de Araújo 15 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research paper aims at investigating the relationship between history and
fiction in the construction of Arthur Miller s play The Crucible, 1953. After situating the
reader in the context of the modern American Theater, as in the period of the author's life,
in an attempt to situate the text in the context of Miller s time, seeking an interpretation that
incorporates dialectically the exteriority to the interiority of the work, we trace the real facts
which happened in Salem in 1692, in a chronological and sequential order, as befits a
historical investigation. Searching for a better comprehension of The Crucible, we
examined the relationship between history and fiction, as understood by important
philosophers and theorists throughout the centuries. Based on essential parameters to the
understanding of this complex relationship and in possession of relevant concepts about the
theory of drama, we analysed the play in the light of the proposed theories. The main
results show that, The Crucible is a play based on the story of the tragic episode of the
Salem Witch Hunts, but it is not history in the sense the word is used by an academic
historian. The work concludes that Arthur Miller was careful enough to adjust the historical
material he raised about Salem to his fictional purposes and, through dramatic strategies, he
not only showed the historical events from a critical perspective, but he was also able to
create an excess of meaning that transforms his historical play into an allegory of
oppression and persecution. / A presente pesquisa tem por objetivo investigar as relações entre história e ficção na
construção da peça The Crucible (As Bruxas de Salém, 1953), de Arthur Miller. Após situar
o leitor no teatro moderno norte-americano e na vida do autor, buscando assim enquadrar
os estudos do texto no contexto da época de Miller, visando uma interpretação que
dialeticamente integre a exterioridade à interioridade da obra, rastreamos os fatos reais
ocorridos em Salém em 1692, numa ordem cronológica e sequencial, como nos orienta uma
investigação histórica. Numa tentativa de melhor compreender As Bruxas de Salém,
examinamos com mais profundidade a relação entre história e ficção, tal como
compreendida por importantes filósofos e teóricos ao longo dos séculos. Com base em
parâmetros essenciais à apreensão dessa complexa relação e de posse de uma série
relevante de conceitos sobre a teoria do drama, analisa-se a peça à luz das teorias propostas.
Os principais resultados mostram que, As Bruxas de Salém é uma peça baseada em relatos e
documentos históricos relativos ao trágico episódio da caça às bruxas de Salém, mas não é
história no sentido em que a palavra é usada pelo historiador acadêmico. O trabalho conclui
que Arthur Miller teve o cuidado de ajustar o material histórico por ele levantado em Salém
ao seu propósito dramático e que, através de estratégias dramáticas, não apenas mostrou os
eventos históricos sob uma perspectiva crítica, como também foi capaz de criar um excesso
de significado que transforma sua peça histórica numa alegoria da opressão e da
perseguição.
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