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O coatá-de-testa-branca (Ateles marginatus) do baixo Rio Tapajós, Pará: distribuição, abundância e conservaçãoRAVETTA, André Luís 16 February 2001 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-08-02T20:52:48Z
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Previous issue date: 2001 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O coatá-de-testa-branca, Ateles marginatus, é uma espécie de primata ameaçada de extinção segundo a UICN. Endêmica da Amazônia brasileira, este status deve-se a uma combinação de uma distribuição geográfica relativamente restrita e às crescentes pressões antrópicas dentro desta área. O presente estudo compreendeu a margem direita do baixo Rio Tapajós, centrado na rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá), região de intensa e antiga ocupação humana. O objetivo principal do estudo foi uma avaliação da distribuição e abundância de A. marginatus dentro desta área, e a análise dos fatores determinantes destas variáveis. Foram visitados 16 sítios, onde moradores foram entrevistados informalmente para a confirmação da presença ou ausência da espécie. Levantamentos populacionais de transecção linear foram realizados em oito sítios, representativos de diferentes graus de fragmentação de hábitat, com um percurso total de 697,6 km. Em dois sítios, agrupamentos de A. marginatus foram monitorados para a obtenção de dados sobre seu comportamento e ecologia. Os resultados indicam que a espécie é ausente de algumas áreas, incluindo lacunas naturais em sua distribuição e uma zona de extinção local, que parece estender até pelo menos 60 km a sul da cidade de Santarém. Um total de 23 espécies de mamíferos não-voadores foram registradas nos levantamentos populacionais, mas a presença de A. marginatus foi confirmada em apenas três sítios. O estudo indica que fragmentos isolados de floresta com menos de cem hectares não suportam populações de A. marginatus. No caso de fragmentos maiores, a presença e abundância da espécie parecem ser influenciadas mais diretamente por fatores antrópicos (caça e extração de madeira). Mesmo em floresta contínua, a espécie parece ser relativamente pouco abundante, mas semelhante a outras populações de Ateles na Amazônia brasileira. Dois grupos, um com oito membros e o outro com pelo menos vinte, foram identificados durante o monitoramento. Como em outros membros do gênero, a formação de subagrupamentos (fissão-fusão), uma proporção relativamente alta de fêmeas na população e uma dieta frugívora são observadas também em A. marginatus. O estudo deixa clara a situação crítica da espécie na região, frente à ocupação humana, e a necessidade urgente tanto de deter o processo de fragmentação de hábitat como de implantar novas unidades de conservação. / The white-fronted spider monkey, Ateles marginatus, is an endangered species according to IUCN. Endemic to Brazilian Amazonia, its status is due to a combination of a relatively restricted geogaphic distribution and the growing human presence within this area. The present study focussed on the BR-163 (Santarém-Cuiabá) highway, on the right bank of the lower Rio Tapajós, a region of prolonged and intense human occupation. The principal aim of the present study was an evaluation of the distribution and abundance of A. marginatus within this area, and analysis of the factors determining these variables. Residents were interviewed informally at 16 sites in order to confirm the presence or absence of the species. Line transect population surveys were conducted at eight sites, representing differing degrees of habitat fragmentation, with a total transect length of 697.6 km. Groups of A. marginatus were monitored at two sites for the collection of data on their behaviour and ecology. The results indicate that the species is absent from some areas, including natural lacunae in its distribution as well as a zone of local extinction, that appears to extend as least as far as 60 km south of the city of Santarém. A total of 23 species of nonflying mammals were recorded in the population surveys, but the presence of A. marginatus was confirmed at only three sites. The study indicates that isolated fragments of forest of less than one hundred hectares are unable to support populations of A. marginatus. In the case of larger fragments, the presence and abundance of the species appears to be influenced more directly by human factors (hunting and logging). The species seems to be relatively rare even in continuous forest, which is similar to other populations of Ateles in Brazilian Amazonia. Two groups, one with eight members and the other with at least twenty, were identified during monitoring. As in other members of the genus, the formation of subgroups (fission-fusion), a relatively high proportion of females in the population and a frugivorous diet are also observed in A. marginatus. The study reveals the critical situation of the species in the region, in the face of human occupation, and the urgent need both to deter the process of habitat fragmentation and establish new protected areas.
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Comportamento e dieta de um grupo de macacos-aranha-da-cara-branca, Ateles marginatus (É. Geoffroy, 1809), no sul da AmazôniaSOARES, Paola Cardias 17 December 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-07T17:23:55Z
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Previous issue date: 2014-12-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A distribuição da precipitação ao longo dos meses influencia na distribuição anual dos recursos alimentares e a forma como esses recursos se encontram em um ambiente faz com que primatas adotem diferentes estratégias para ter acesso aos mesmos. Em nosso estudo, avaliamos as variações no comportamento e dieta do macaco-aranha-da-cara-branca (Ateles marginatus) na RPPN do Cristalino. Os primatas foram acompanhados e dados comportamentais e de dieta coletados sistematicamente ao longo de nove meses, entre setembro de 2011 até maio de 2012, pelo método de varredura instantânea. A variação em relação ao orçamento de atividades, uso do espaço e dieta foi analisada para três períodos caracterizados por distintas quantidades de pluviosidade (início das chuvas, pico e transição chuva seca). No pico das chuvas os primatas aparentemente maximizaram seu consumo energético, locomovendo-se mais (43,8%) de modo a ter mais acesso aos frutos, que provavelmente estavam mais disponíveis no ambiente, ingerindo-os mais (96,5%) e descansando menos (18,5%). As classes de altura superiores (>20 a 30 metros) foram mais utilizadas nos períodos de chuva, tanto no início quanto no pico, pelo menos em parte como forma de se abrigarem das chuvas e a área de vida e os percursos diários foram maiores no início das chuvas. Houve predominância de fêmeas nos agrupamentos, com machos sendo mais registrados (36,2%) no início das chuvas, provavelmente para copular, atividade que teve a maioria de seus registros ocorrendo em um mês (dezembro) desse mesmo período. Subgrupos maiores foram registrados em períodos de maior precipitação, e subgrupos menores em épocas mais secas parecem fazer parte da estratégia para evitar a competição intraespecífica. A dieta foi majoritariamente frugívora, sendo distinta na transição da chuva para a seca, não só pela menor contribuição de frutos maduros (54,3%) como também pela contribuição de folhas novas (35,8%), quando comparado aos outros dois períodos, quando frutos maduros compuseram mais de 70% da dieta. A diversidade da dieta de frutos maduros foi concentrada em um pequeno número de espécies-chave de plantas frutíferas e os frutos costumavam ser ingeridos por inteiro, com o descarte das sementes sendo pouco comum e ocorrendo apenas para poucas espécies. As sementes ingeridas passavam intactas pelo trato digestório dos macacos-aranha e o consumo de lagartas foi limitado a um curto período de tempo, constituindo fonte alternativa de proteína. Itens alternativos como madeira em decomposição e terra de cupinzeiros em meses de baixa precipitação parecem complementar a dieta ao mesmo tempo que suprem os primatas de nutrientes tais como sódio, cálcio e fósforo, pouco presentes em frutos maduros e o consumo de Eichhornia sp., embora pouco registrado, sugere que essas plantas aquáticas tenham conteúdo nutricional importante na dieta desses primatas. A alta frugivoria dos macacos-aranha e sua capacidade de dispersar sementes intactas para longe das plantas-mãe, reforçam sua importância na regeneração das florestas e justificam sua conservação e de seus habitats. Informações referentes à ecologia comportamental e dieta desses primatas, embora básicas, são pioneiras e essenciais para compreendermos as estratégias adaptativas da espécie. / The distribution of precipitation over the months, influences on annual distribution of food resources and how these resources can be found in an environment causes primates to adopt different strategies in order to gain access to them. In our study, we evaluated the variations in behavior and diet of the white whiskered spider monkey (Ateles marginatus) at the Cristalino Private Reserve. The primates were followed and behavioral and diet data was systematically collected over nine months, between September 2011 until May 2012, through the scan sampling method. The variation concerning activity budget, use of space and diet was analyzed for three periods characterized by distinct rainfall amounts (early rains, rainfall peak and transition from rain to drought). At the peak of the rains, the primates apparently maximized its energy consumption, moving more (43.8%) so as to have more access to fruits, which were probably more available in the environment, eating more fruits (96.5%) and resting less (18.5%). Upper height classes (>20 to 30 meters) were most widely used during periods of rain, both at the beginning and in the peak, at least in part as a way to shelter from the rain and the ranging area and daily journey lengths were higher at the early rains period. There was a predominance of females in the subgroups, with males being more recorded (36.2%) at the beginning of the rainy season, probably to copulate, an activity that had most of their records occurring in one month (December) for that same period. Largest subgroups were recorded during periods of increased precipitation, and smaller sub-groups in drier times seem to be part of the strategy to avoid intraspecific competition. The diet was mostly frugivorous, being distinguished in the transition from rain to drought, not only by the lower contribution of ripe fruits (54.3%) as well as the contribution of young leaves (35.8%), when compared to the other two periods, when ripe fruits composed more than 70% of the diet. Diet diversity of ripe fruit was concentrated in a small number of key species of fruit trees and the fruits used to be swallowed whole, with the disposal of seed being unusual and occurring only for few species. Seeds ingested passed intact by the digestive tract of spider monkeys and caterpillars’ consumption was limited to a short period of time, constituting an alternative source of protein. Alternative items like decaying wood and earth from termite nests in months of low rainfall seem to complement the diet at the same time that also supply the primates’ diet with nutrients such as sodium, calcium and phosphorous, which are less present in ripe fruits, and the consumption of Eichhornia sp., although little recorded, suggests that these aquatic plants are important nutritional content in the diet of these primates. High frugivory of spider monkeys and their ability to disperse intact seeds away from the parent plants, reinforce its importance in the regeneration of forests and justify their conservation and their habitats. Information regarding the behavioral ecology and diet of these primates, though basic, are pioneering and essential to understand the adaptive strategies of the species.
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