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O brincar em sagüis Callithrix penicillata (Primates; Callitrichidae) sob o foco da teoria do excedente de energiaCavalheiro, Marcelle de Castro January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2008. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2009-09-16T16:54:16Z
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Previous issue date: 2008 / Brincar é um conjunto de comportamentos que estão relacionados à manipulação do
ambiente físico ou social, com funções aparentemente fora do contexto de sobrevivência e
reprodução. A origem e função das brincadeiras são obscuras. Entre as teorias mais difundidas
para explicar o brincar está a Teoria do Excedente de Energia (TEE). Essa teoria prediz que,
uma vez satisfeitas as necessidades do indivíduo, há um impulso para drenar a energia em
brincadeiras. Entre primatas neotropicais, o brincar é pouco entendido, principalmente entre
os calitriquídeos. Esse estudo visou testar a TEE no comportamento do brincar em sagüis
selvagens (Callithrix penicillata). Dois grupos com aproximadamente 15 animais cada,
distribuídos em quatro categorias etário-reprodutivas foram estudados durante 8 meses, sendo
observados pelo método grupo focal e registro de todas as ocorrências. As principais variáveis
mensuradas foram as brincadeiras (sociais e solitárias), as características espaciais e temporais
do brincar e a distância percorrida por dia pelo grupo. Os sagüis se envolveram na maioria das
vezes em brincadeiras sociais. Os sagüis preferem brincar em áreas mais protegidas por
cobertura aérea e estrato baixo da floresta, dentro do espectro de atividades moldadas por
defesa contra predadores. Os jovens brincaram mais do que os filhotes e estes mais do que os
adultos. Os reprodutores brincaram minimamente. A relativa independência locomotora e de
capacidade de se auto-sustentar dos jovens em relação aos filhotes justificam essas diferenças.
O fardo das atividades do grupo é maior para os adultos em relação aos jovens e filhotes, o
que pode ter limitado o nível de brincadeiras nessa categoria e particularmente nos
reprodutores. A concentração de brincadeiras para jovens e filhotes na fase intermediária do
dia está dentro do espectro de ritmo de atividades da espécie, ainda talvez como parte de
termorregulação e acúmulo de energia (nutrientes) nas horas antecedentes. Os adultos
brincaram ao final do dia, devido ao acúmulo de energia ao longo do período e como
complementação das atividades de interação social, podendo dispor de energia para brincarNão houve uma relação entre a distância percorrida e a freqüência média de brincar, nem as
variáveis climáticas se correlacionaram com o brincar. Contudo, analisando por categoria
etário-sexual e por níveis de distâncias percorridas, observou-se que em menores distâncias os
jovens brincaram menos, um resultado diametralmente oposto ao esperado pela TEE. A
explicação mais plausível para esse resultado está na ocorrência de chuvas durante alguns dos
dias de observações, quando a atividade geral de sagüis é diminuída como um todo. Concluise
que a TEE mostrou-se plausível para explicar as brincadeiras em sagüis, porém novas
teorias devem ser analisadas e testadas para entender de forma abrangente as brincadeiras
nesta espécie. ________________________________________________________________________ ABSTRACT / Playing is a set of behaviors related to the manipulation of physical and social
environment, apparently with no functions of survival and reproduction. The origin and
function of plays are obscure. Among the most widespread theories that explain the play is the
Surplus Energy Theory (SET). It predicts that, once met the needs of the individual, there
exists an impetus to drain energy in play. Among Neotropical primates, little is known about
the play, particularly among calitrichids. This study aimed to test the SET in the behavior of
wild marmosets (Callithrix penicillata). Two groups with about 15 individuals each, divided
into four age-reproductive categories were studied for eight months, observed by the focal
group method and recording of all occurrences. The main variables measured were play
(social and solitary), the spatial and temporal characteristics of play and daily distance
travelled by the group. The marmosets have engaged mostly in social games. They prefer to
play mostly in areas protected by aerial cover and low stratum of the forest, in a spectrum of
activities shaped by defense against predators. Young ones played more than infants that
played more than the adults. Breeders played minimally. The relative independence and
locomotor ability of self-sustaining justify such differences between the young and infants.
The burden of the activities of the group is greater for adults, which may have limited the
level of play in that category, and particularly in breeding. The concentration of games for
youngsters at the intermediate stage of the day is within the spectrum of activities rhythm of
the species, perhaps even as part of thermoregulation and accumulation of energy (nutrients)
in the previous hours. The adults played at the end of the day, due to the accumulation of
energy over the period and to complement the activities of social interaction. There was no
relationship between the distance traveled and the average frequency of play, nor are the
climatic variables correlated with the play. However, by analyzing age-sex category and by
level of traveled distance, it was observed that in smaller distances young played least, a
diametrically opposite result expected by the SET. The most plausible explanation for this
result is the occurrence of rain during a few days of observations, when the general activity of
marmosets is reduced. It follows that SET proved to be partially plausible to explain the
games in marmosets, but the theory is weak in order to understand in a comprehensive way
the play in this species. Other theories should be tested to complement the understanding of
the origins and functions of play in marmosets.
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Estudo anatômico dos principais sulcos e giros do cérebro de Cebus libidinosus (Rylands, 2000) (Primates, Cebidae) e análise da citoarquitetura cortical do lobo parietal usando a técnica de Golgi-CoxPaula, Jarbas Pereira de 05 July 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-03-21T17:49:26Z
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2010_JarbasPereiradePaula.pdf: 3169642 bytes, checksum: 67ceabd16061a226227090baf33c3a0c (MD5) / O objetivo deste trabalho é estudar a morfologia do cérebro de Cebus a fim de evidenciar os principais giros e sulcos, o grau de girencefalia, o índice de encefalização e as medidas das principais estruturas, para comparar os resultados com os dados na literatura para humanos, chimpanzés, babuínos e outros primatas não humanos. Além disso, executa-se o estudo da arquitetura do neocórtex parietal utilizando a técnica histológica de Golgix-Cox. Quatro espécimes de Cebus libidinosus adultos e saudáveis foram utilizados para o estudo anatômico. Todos os animais, doados pelo IBAMA-GO, foram eutanasiados por injeção letal de tiopental sódico. Os animais foram conservados em formaldeído 10% e mantidos em caixa opaca e depositados na coleção anatômica da UFG. Os cérebros foram removidos do crânio, pesados e medidos com um paquímetro e documentados com câmera digital. Para as análises histológicas, foram utilizados cérebros de animais já coletados mortos e doados ao NECOP-UFG. Os lobos parietais foram separados e processados de acordo com o protocolo da técnica de Golgi-Cox. A descrição anatômica dos giros, sulcos e outras estruturas são feitas de acordo com as descrições para humanos, chimpanzés e babuínos. Os resultados indicam que a morfologia dos sulcos e giros do cérebro de C.l. é mais próxima dos babuínos do que em chimpanzés e humanos. Quanto aos aspectos histológicos, foram feitas avaliações qualitativas e quantitativas. Nossos dados demonstram que o córtex parietal de Cebus apresenta os mesmos tipos celulares e a mesma estrutura geral deste córtex em humanos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this work is to study the brain of the Cebus genus in morphological terms, to evidence the main gyri and sulci, the gyrenchepaly degree, the encephalization index and the measure of the main structures, to compare the results with literature data in humans, chimpanzees, baboons and others nonhuman primates. In addition, we performed the study of cortical architecture of the parietal lobe using the histological technique of Golgix-Cox Four specimens of adult and healthy Cebus libidinosus were used. All animals, donated by IBAMA-GO, were sacrificed by lethal injection of sodium tiopental. The animals were conserved on 10% formaldehyde in closed opaque box and deposited in the anatomical collection from the Federal University of Goiás. Brains were removed from the skull, weighed and measured with a caliper and documented with digital camera. For the histological analysis, we used brains of animals collected dead, which were donated to NECOP-UFG. The parietal lobes were separated and processed according to the protocol of the technique of Golgi-Cox. The anatomical description of the gyri, sulci and other structures denomination are carried out according to descriptions from humans and other primates. In general, the results indicate that the morphology of the gyri and sulci of the C.l. brain is closer to baboons than to chimpanzees and humans. The cortical architecture were evaluated on qualitative and quantitative aspects, our data show that the parietal cortex of Cebus has the same cell types and the same general structure of the cortex in humans.
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Avaliação da percepção de cores em macaco-prego (cebus libidinosus) pelo teste pseudoisocromático de HRR (Hard, Rand e Rittler)Altavini, Tiago Sibert 08 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-04-13T00:33:10Z
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2009_TiagoSiebertAltavini.pdf: 2157367 bytes, checksum: f97b29372cf10f4da7dbaa23fc56dc01 (MD5) / A cor é uma experiência individual e subjetiva relacionada aos diferentes comprimentos de onda que compõe a luz. Para que a visão de cores seja possível deve haver pelo menos dois fotorreceptores envolvidos neste processo. A maioria dos mamíferos tem a percepção de cores mediada por dois fotorreceptores, sendo considerados então dicromatas. A maioria dos mamíferos tricromatas é de primatas, sendo que os primatas do Velho Mundo, os catarrinos, são tricromatas uniformes, incluindo o Homo sapiens. Os primatas do novo mundo possuem um polimorfismo de visão de cores ligado ao cromossomo sexual X. Os machos e as fêmeas homozigotas para o gene que codifica o fotopigmento presente na retina são dicromatas, as fêmeas heterozigotas são tricromatas. O estudo de visão de cores nos primatas é importante para a compreensão de vários aspectos da ecologia destes animais. A visão de cores influencia as técnicas de forrageio, a detecção de predadores e a seleção sexual entre outros aspectos do comportamento destes animais. Para classificar alguns indivíduos da espécie Cebus libidinosus quanto ao tipo de visão de cores utilizamos o teste pseudoisocromático de Hard, Rand e Rittler (HRR). O teste consiste em pranchas com uma matriz de círculos que variam em cor e brilho. Os círculos que formam o fundo de todas as pranchas são cinza e figuras formadas por círculos coloridos (um xis, X; um círculo, O ou um triângulo, ?) podem ser discriminadas do fundo cinza. Seis indivíduos foram testados em seus cativeiros, no Centro de Primatologia da Fazenda Água Limpa - UnB. Os testes foram realizados sob iluminação natural sem que os sujeitos fossem privados de alimento ou água. Eram apresentadas duas pranchas, uma com figura e outra apenas com círculos cinza, sendo que a tarefa do indivíduo consistia em escolher a prancha com figura. Levando em conta a quantidade de acertos e em quais pranchas estes acertos ocorreram, pudemos então determinar o tipo de visão de cores dos indivíduos testados. Utilizamos um limite de confiança de 95% sobre a aleatoriedade calculado por meio do teste binomial. Dois sujeitos foram classificados como dicromatas protan, três como deutan e uma fêmea como tricromata. Os resultados mostram que o teste HRR pode ser utilizado com sucesso para a classificação da visão de cores em primatas não humanos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Color vision is a psychological experience, not a physical property of objects and lights. The comparison of the signals generated by at least two photoreceptors is necessary for color vision to be possible. It is among primates we find most thrichromatic mammals. Humans, as most Old World Monkeys, are usually trichromats and can see color by matching signals from three kinds of cones. Like most of Platyrrhine, Cebus have polymorphic color vision. All males and homozygous females for the M/L opsin-coding gene are dichromats, while heterozygous females can be trichromats. Understanding color vision is essential to fully comprehend primate foraging techniques, sexual selection and predator detection among other aspects of primate’s life. HRR consists of plates with a matrix composed of gray circles, varying in size and brightness. Differently colored circles form a geometric shape (X, O or ∆), which is segregated from the gray pattern. The identification of these shapes (or not) determines the dischromatopsy kind. Six Cebus libidinosus were tested in their own cages under natural sunlight. The subjects had to choose between two HRR plates in each trial: one with the gray pattern and the other with a colored shape. The test was presented 40 times randomly and the 95% confidence limits around chance were calculated based on the binomial test. Two subjects were diagnosed as protan dichromats, three as deutan dichromats and one female as trichromat. Results show that the methodology used here can be applied to diagnose C. libidinosus color vision.
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Níveis de 25 (OH) vitamina D entre primatas de espécie Callithrix penicillata, expostos e não expostos a luz solarTeixeira, Danilo Simonini 06 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-09-10T15:54:47Z
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Previous issue date: 2008-06 / Dependendo das condições de infra-estrutura local, primatas que vivem em cativeiro podem ter diferentes freqüências de exposição à luz solar. Este fato é importante, uma vez que os raios ultravioletas desempenham papel importante na ativação da vitamina D, a qual é essencial à manutenção da qualidade óssea dos vertebrados e nos seres humanos participa ativamente da regulação de vários aspectos metabólicos, como competência imunológica e proteção contra doenças auto-imunes e alguns tipos de câncer. Neste estudo participaram os animais do Centro Nacional de Primatas (Pará), os quais por viverem em galpões totalmente cobertos em sua parte superior não recebem a incidência de luz solar, ou a recebem apenas no início e término do dia; e animais do Centro de Pesquisa da Universidade de Brasília (Distrito Federal), que tem em seu recinto uma área descoberta, possibilitando assim, maior acesso dos animais aos raios solares. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a concentração de 25(OH) vitamina D sérica presente nos dois grupos de animais, estudar se há correlação entre os valores de 25(OH)D obtidos com o gênero ou com a intensidade de exposição solar; reconhecer valores de base da 25(OH) vitamina D para esta espécie para se construir uma curva de normalidade. Os resultados foram transferidos para o programa estatístico SPSS, versão 13 e correlacionados entre si. Os animais foram divididos em três grupos distintos de acordo com a disposição dos mesmos em relação aos raios solares: o grupo A, representado por 29 animais que recebiam contato direto dos raios solares em todo o período do dia (manhã e tarde); o grupo B, composto com 34 animais fazendo parte dos animais que apresentavam uma exposição limitada ao sol, ou seja, apenas nas primeiras horas do dia e nas últimas horas da tarde; o grupo C, composto por 21 animais, que por estarem na área voltada para a parte interna dos galpões não recebiam nenhum tipo de contato com a luz solar. A análise comparativa dos níveis de 25(OH)D dos três grupos (sem exposição ao sol, exposição limitada e com exposição plena ao sol) mostrou diferenças estatisticamente significativas. Entre os níveis de 25(OH)D do grupo de indivíduos sem exposição ao sol (grupo 3) e com exposição ao sol (grupo 1) (p< 0, 001) e entre os grupos sem exposição ao sol (grupo 3) e com exposição limitada ao sol (grupo 2) (p<0,001). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos com exposição normal (grupo 1) e exposição limitada ao sol (grupo 2) (p=0,605). Quando comparados o gênero dos animais, não houve diferenças estatisticamente significativas nem em relação aos grupos e nem em relação ao conjunto de animais como um todo. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Primates in captivity, depending on the local infrastructure, may be subject to different periods of exposure to sunlight. This is an important fact since the ultraviolet rays have an important function in the vitamin D activation. Vitamin D is essential for de maintenance of the bone health and, in human beings takes an active part on the regulation of various metabolic functions as, for example, in immunologic defenses and in the protection against autoimmune disorders and cancer. In the present study were included primates originating from National Primates Center (Para) and from the Primates Research Center of Brasilia (DF). In the former center, the installations for housing these simian are completely covered not allowing any exposure to sunlight or warranting, during few morning or afternoon hours, only a partial exposure. In contrast, in the Primates Research Center of Brasilia the simians are housed in habitats providing open areas that allow an unrestricted exposure to sun. The aim of the present study was to evaluate the 25(OH) vitamin D concentrations in both simian groups and correlate the vitamin D concentrations found with the degree of sunlight exposure and with the simian genre and to establish a curve of normal values for animals in captivity. Three groups of simians were formed: group 1 with 29 animals, with unlimited exposure to sun; group 2 with 34 animals, with partial exposure to sunlight; and group 3 with 21 animals with null access to sunlight. Blood samples were obtained from the 84 simians and 25(OH) vitamin D concentrations were determined utilizing (kit e fabricante). Statistical analysis was performed using the soft SPSS, version 13. The difference in 25(OH)D blood levels between group 3 (null exposure to sun) and group 1 (partial exposure to sun) showed p value of <0,001. The difference between group 3 and group 2 (with partial exposure to sun) showed a p value of <0,001. No significant statistical difference was observed between the group with unlimited exposure to sun (group 1) and group with partial exposure (group 2) (p=0,605) and also between the genres.
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Efeito do acesso intermitente a alimentos palatáveis no comportamento alimentar e nas respostas induzidas por cocaína em primatas não-humanos (Callithrix Penicillata)Borges, Aline Caron 25 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-10-26T11:24:40Z
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2015_AlineCarsonBorges.pdf: 26390059 bytes, checksum: c475765d3cb5cf36f8e707d21a9e30f0 (MD5) / O comportamento alimentar é regulado por dois sistmas complementares: o sistema homeostático e o hedônico. O primeiro regula o equilíbrio energético por meio do aumento da motivação para comer em situações de déficit energético. O segundo, relacionado ao prazer, pode sobrepor-se ao primeiro e gerar comportamentos alimentares patológicos. A compulsão alimentar e a dependência por drogas dividem, em parte, as mesmas bases neurais, uma vez que drogas de abusos se apropriam do sistema neural de recompensa de reforçadores naturais. O presente estudo teve como objetivo desenvolver um modelo animal de comportamento alimentar do tipo compulsivo em primatas não-humanos (micos-estrela; Callithrix penicillata), e investigar o efeito da pré-exposição a alimentos palatáveis (ricos em açúcar e/ou gordura) em comportamentos induzidos pela administração de cocaína. No Estudo 1, dois grupos homogêneos compostos por machos e fêmeas foram estabelecidos e submetidos a diferentes regimes alimentares: grupo HR (high restriction – acesso à bala de banana restrito a três dias por semana) e grupo LR (low restriction – acesso diário à bala de banana) por 15 min, em uma caixa de alimentação. Após quatro semanas, não foram encontradas diferenças significativas no consumo de bala entre os grupos, no entanto, houve diferença entre os gêneros. Fêmeas consumiram mais balas que machos e também apresentaram maior duração e maior frequência de forrageio, o que sugere maior susceptibilidade para o modelo animal de comportamento compulsivo em relação ao macho. Portanto, o Estudo 2 investigou o efeito da pré-exposição à dieta de cafeteria no comportamento de hipervigilância gerado pela administração de 5mg/kg de cocaína em dois grupos de fêmeas (HR: acesso à dieta de cafeteria duas vezes por semana, e GC: acesso a frutas apenas). Não foi possível observar episódio de compulsão alimentar, pois os animais do grupo HR não escalonaram a ingestão de dieta de cafeteria da primeira para a última semana de estudo (S1 vs. S6). Porém, dois perfis foram identificados: animais propensos e animais não-propensos à hiperfagia. Os animais propensos à hiperfagia também apresentaram maior vigilância após receberem um injeção de cocaína, sugerindo, assim, uma possível predisposição a desenvolver comportamentos compulsivos. No Estudo 3 foi avaliado o efeito da pré-exposição à dieta de cafeteria oferecida no viveiro de moradia por seis semanas no comportamento de preferência por lugar condicionada à cocaína (3mg/kg). O grupo de fêmeas expostas à dieta de cafeteria apresentou escalonamento no consumo alimentar, portanto, sugere-se que, com essa metodologia, é possível induzir um comportamento do tipo compulsivo em calitriquídeos. No entanto, ambos os grupos apresentaram comportamentos de preferência-por-lugar condicionada à cocaína, e esse comportamento se manteve por pelo menos quinze dias após a última sessão de condicionamento, sugerindo que a dieta de cafeteria não influenciou o efeito reforçador da droga. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Feeding behavior is regulated by both homeostatic and hedonic systems. The former regulates energy balance by increasing an individual’s motivation towards feeding in stiuations of energy deficit. The latter, related to pleasure, can overide this homeostatic system and generate pathological eating behaviors. The neural bases responsible for binge eating disorder and drug addiction seem to overlap, as drugs ovartake the reward system of natural reinforcers. Accordingly, the present study aimed to develop an animal model of compulsive-like eating behaviour in non-human primates (black tufted-ear marmosets; Callithrix penicillata) and to investigate the effects of the pre-exposure to palatable foods (rich in sugar and/or fat) on cocaineinduced behaviors. In Study 1, two homogenous groups with both males and females were submitted to different feeding schedules: HR group (high restriction – restricted access to banana candy three times a week) and LR group (low restriction – daily access to banana candy) for 15 min in a feeding chamber. After a four week period, significant between-group differences were not seen, however there was a significant between-gender effect. Females consumed significantly more candy and forraged longer than males, thus suggesting being more susceptible to the procedure for inducing compulsive type behavior. Thus, Study 2 investigated in two groups of female marmosets (HR: access to cafeteria diet twice a week, and GC: access to fruit only) the effects of a pre-exposure to a cafeteria diet on cocaine-induced (5mg/kg) hipervigilance. A compulsive-like eating behaviour was not seen, as there was no escalation in the amount of cafeteria diet ingested between the first and last week (S1 vs. S6). However, two profiles were identified: animals prone and resistant to overeat. Those prone to overeat were more vigilant following cocaine injections, suggesting a possible general predisposition to develop compulsive behaviors. In Study 3 the effect of pre-exposing female marmosets to a cafeteria diet in their home-cages during six weeks on a cocaine-induced (3mg/kg) conditioned-place preference paradigm was evaluated. Females exposed to cafeteria diet escalated their consumption of the palatable foods. Therefore, this procedure may possibly induce a compulsive type behavior in the marmosets. However, both groups acquired a conditioned-place preference response to cocaine which was still present after a 15-day period, suggesting that the cafeteria diet did not influence this drug’s reinforcing properties.
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Frequência de lesões histopatológicas em primatas do gênero Alouatta naturalmente infectados pelo vírus da febre amarela no Brasil - 1999 a 2009Leal, Silvana Gomes 09 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2012. / Submitted by Gabriela Botelho (gabrielabotelho@bce.unb.br) on 2012-07-11T16:44:56Z
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2012_SilvanaGomesLeal.pdf: 1188381 bytes, checksum: 03784212fbdb0ccd6638d0b2bc9fc12a (MD5) / Os Primatas Não Humanos (PNH) atuam como importantes hospedeiros do vírus da Febre Amarela (FA) e suas mortes sugerem a possível circulação do vírus amarílico. Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, no qual foram utilizadas informações de casos de FA em PNH com registros na vigilância eco-epidemiológica do Ministério da Saúde (MS), provenientes de epizootias ocorridas nos anos de 2002, 2007, 2008 e 2009. Dos 403 primatas positivos do gênero Alouatta foram selecionados 25% (n= 99), os quais possuíam descrições dos achados anatomopatológicos dos seus órgãos e tecidos e diagnóstico confirmado pela técnica de imuno-histoquímica de fragmentos hepáticos. Dos órgãos analisados, fígado, rim, baço, coração, pulmão e cérebro, os principais achados histopatológicos foram encontrados no fígado, afetando gravemente os hepatócitos. As principais lesões observadas neste órgão foram apoptose de hepatócitos, esteatose, necrose focal e hemorragia. A análise de correlação demonstrou que a apoptose foi frequentemente associada à esteatose em 45%, necrose focal em 40% e hemorragia em 37% dos casos. O coração, pulmão e o cérebro não apresentaram alterações histopatológicas relevantes. O rim e o baço mostraram certas alterações significativas. Os resultados indicam que o fígado é o órgão mais importante para o diagnóstico da FA em PNH. No Brasil o gênero Alouatta compreendeu o maior número de notificações positivas para FA. A doença nos primatas apresenta ainda aspectos pouco conhecidos, porém relevantes para a prevenção da enfermidade. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / Non-human primates (NHP) act as important hosts of FMD virus and their deaths suggest the possible circulation of yellow fever virus. We conducted a descriptive study in which they used information from cases of AF in PNH with records in the eco-epidemiological surveillance of the Ministry of Health (MOH), from epizootic occurred in 2002, 2007, 2008 and 2009. 403 primates of the genus Alouatta were selected 25% (n = 99), which had descriptions of the pathological findings of its organs and tissues, and diagnosed confirmed by the technique of immunohistochemistry of liver fragments. Of the organs examined, liver, kidney, spleen, heart, lungs and brain, the main histopathological findings were found in liver, seriously affecting the hepatocytes. The main lesions observed in this organ were apoptosis of hepatocytes, steatosis, focal necrosis and hemorrhage. In the correlation analysis showed that apoptosis was often associated with steatosis in 45%, 40% focal necrosis and hemorrhage in 37% of cases. The heart and lungs showed no significant pathological changes. The results indicate that the liver is the most important organ for the diagnosis of AF in PNH. In Brazil, the genus Alouatta comprised the largest number of positive notifications for FA. The disease in primates also presents little-known aspects, but relevant to the prevention of disease.
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Avaliação dos níveis de vitamina D [25(OH)D] e de paratormônio [PTH] e cálcio iônico [Cai] no sagui do cerrado (Callithrix penicillata - E. Geoffroy, 1812 - Primates) em habitat naturalTeixeira, Danilo Simonini 07 December 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-04-11T13:22:33Z
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2012_DaniloSimoniniTeixeira.pdf: 2322335 bytes, checksum: 714722f0dd8d44c1eb03d6e6f9740ba0 (MD5) / A forma ativa da vitamina D, calcitriol, é um hormônio com papéis importantes no controle do metabolismo ósseo e mineral dos vertebrados e para a manutenção da homeostase sistêmica. Contudo, a reserva de calcitriol é avaliada pela dosagem do pré-hormônio calcidiol, (25(OHD). Neste estudo, foram avaliadas as concentrações séricas de 25-hidroxi-vitamina (25(OH)D) em Callithrix penicillata, de vida livre, pertencentes a duas áreas de conservação na região Centro-Oeste do Brasil, Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília e Fazenda Agua Limpa – UnB. Os objetivos deste estudo foram (a) reconhecer as concentrações de 25 (OH) D, do hormônio da paratireoide (PTH) e cálcio sérico ionizado (Cai) do Callithrix penicillata de vida livre, (b) comparar estes valores com os níveis de 25 (OH) D encontrados e (c) propor valores de referência para a espécie estudada. Amostras de sangue foram coletadas de 15 animais silvestres. 25 (OH) D e PTH foram medidas utilizando o método de quimioluminescência e Cai utilizando o método ISE (Indirect Ion-selective electrode methodology). Como ambos os grupos apresentaram valores semelhantes para as substâncias analisadas em relação ao sexo, idade e local de origem, todos os animais foram agrupados e analisados como um único grupo. Os níveis séricos médios observados (± desvio padrão) foram: 25 (OH) D, 61,7, (±20,8)ng/mL; PTH, 275,2 (± 34,1) pg / mL; Cai 4,0 (± 0,6) mg / dL. Os concentrações de 25 (OH) D foram inferiores aos encontrados em cativeiro. A partir deste estudo e utilizando precisão estatística e medidas de precisão, propomos que, para saguis de vida livre, os valores fisiológicos de 25 (OH) D e PTH são 20,1-103,3 ng / mL e 207,0-343,3 pg / dL, respectivamente, com um intervalo de confiança de 95%. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The active form of vitamin D, calcitriol, is a secosteroid hormone with important roles in the control of bone and mineral metabolism of vertebrates and for the maintenance of systemic homeostasis. In this study it was evaluated serum concentrations of 25-hydroxy-vitamin D levels [25(OH)D] of free-living Callithrix penicillata (New World monkeys also known as black-tufted marmosets), belonging to two different conservation areas in Midwest Region of Brazil. The aims of this study were (a) to recognize the 25(OH)D, parathyroid hormone (PTH) and ionized calcium serum (iCa) levels of free-ranging black-tufted marmosets, (b) to compare their 25(OH)D levels with the ones found among captivity-raised callitrichids and (c) to propose reference ranges for those analytes for wild marmosets. Blood samples were collected from 15 wild animals. 25(OH)D and PTH were measured using a chemiluminescence method and iCa by ion-selective electrode methodology. As both groups presented similar behavior for those analytes in relation to sex, age and place of origin, all animals were pooled and analyzed as a single group. The observed mean serum levels (± Standard Deviation) were: 25(OH)D, 61.7 (± 20.8) ng/mL; PTH, 275.2 (± 34.1) pg/mL; iCai 4.0 (± 0.6) mg/dL. 25(OH)D levels were lower than the ones found for captivity-raised Callithrix penicillata in a previous study of our group. From this study and using statistical precision and accuracy measures, it is proposed that, for free living marmosets, the physiological range of 25(OH)D is 20.1-103.3 ng/mL and of PTH 207.0- 343.3 pg/dL, with a confidence interval of 95%.
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Efeitos comportamentais do diazepam em micos-estrela submetidos a dois testes de medo/ansiedade : ameaça humana versus confronto com predadorCagni, Priscila Lelis January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-10-01T18:21:41Z
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Previous issue date: 2008 / Apesar dos distúrbios de ansiedade apresentarem uma alta prevalência na nossa sociedade, as opções de tratamento farmacológico ainda são restritas e apresentam uma série de efeitos adversos indesejados. Nesse sentido, modelos ‘etológicos’ se aproximam mais do que realmente ocorre na natureza e podem ter seus resultados melhor extrapolados para humanos, apesar de testes desta natureza serem escassos em primatas não-humanos. calitriquídeos, em particular, sofrem altas taxas de predação, mantendo suas estratégias de defesa mesmo em cativeiro. Seu amplo espectro de indicadores comportamentais representa uma oportunidade ímpar para se avaliar o comportamento emocional, podendo ser utilizados como ferramenta para estudo do medo/ansiedade. O presente estudo, portanto, teve como objetivo avaliar as respostas comportamentais de micos-estrela (Callithrix penicillata) submetidos aos testes de Ameaça Humana (AH) e Confronto com Predador (CP), sob efeito do ansiolítico benzodiazepínico diazepam (DZP). Cada sujeito (n=13) foi submetido pseudorandomicamente a quatro sessões de habituação. Em seguida, para cada um dos dois testes, os sujeitos foram submetidos a outras quatro sessões de confronto (0; 1; 2 e 3 mg/kg de DZP). Cada sessão consistiu de 15-min de observação: 5-min antes, 5-min durante a exposição a um experimentador humano ou a um gato taxidermizado (gato-domato) e 5-min após a exposição. A administração de todas as doses de DZP induziu uma diminuição significativa na atividade locomotora, antes, durante e depois do confronto, sugerindo um possível efeito sedativo deste fármaco. Foi então realizado um novo experimento onde os sujeitos (n=10) foram submetidos novamente a quatro sessões de confronto por estímulo, porém, com doses mais baixas de DZP (0; 0,10; 0,25 e 0,50 mg/kg). Uma rápida exposição (5 min) ao experimentador induziu um aumento significativo nas taxas de olhares diretos e vocalização de alarme, além de uma redução nos níveis de proximidade e comportamentos deslocados. A administração de DZP reverteu, significativamente, apenas a frequência de olhares diretos. O confronto com o gato taxidermizado alterou, de forma significativa, a taxa de olhares diretos, a qual não foi re-estabelecida pelo DZP. Além disso, não foram observadas diferenças significativas em cada uma das respostas, quando na presença destes dois estímulos, sugerindo que estes exercem um efeito similar. Contudo, no conjunto das alterações observadas, o experimentador humano pareceu ser mais eficaz, podendo isso ser devido em parte aos procedimentos rotineiros de captura/manipulação. Já para o gato taxidermizado, vários fatores podem ter contribuído para a baixa responsividade, como a exposição repetida, o confronto realizado em um ambiente altamente familiar, a presença de um outro animal no viveiro, o uso de sujeitos com exposição prévia ao estímulo e o uso de um objeto que não é uma ameaça real. Diferenças na duração da exposição e nos ambientes físico e social, também podem ter influenciado as discrepância vistas entre os resultados deste estudo dos descritos na literatura. Dessa forma, os testes de AH e CP podem vir a ser boas ferramentas experimentais para a avaliação do medo/ansiedade e o desenvolvimento de novas compostos com potencial valor terapêutico. Porém, novos estudos, avaliando os fatores discutidos, são necessários para uma melhor elucidação dos aspectos de medo/ansiedade sendo avaliados nestes testes. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Although anxiety disorders have a high prevalence in our society, few pharmacological options exist for its treatment, having well-established unwanted effects. In this sense, ethologically based animal models approximate the natural conditions under which such emotional states are elicited and thus provide comparable results to anxiety seen in humans. Such models using non-human primates, however, are scarce. Callitrichids, in particular, suffer one of the highest rates of predation among primates. Their anti-predation strategies are even observed among captive individuals. Thus, defense-related behaviors in this primate may represent a unique opportunity to evaluate fear and anxiety in an experimental setting. Therefore, this study aimed at investigating the defense-related response of captive marmosets (Callithrix penicillata) submitted to two experimental tests of fear/anxiety: Human Threat (HT) and Predator Confrontation (PC). The effects of the anxiolytic diazepam (DZP) were also evaluated. Each subject (n=13) was pseudo-randomly submitted to four habituation trials, followed by four confrontation sessions (0; 1; 2 e 3 mg/kg of DZP) for each test. Each session consisted of a 15-min observation period: 5-min prior, 5-min during a confrontation with a human observer or a natural taxidermized predator (oncilla cat) and 5-min following the exposure. The DZP administrations induced a significant decrease of the marmoset’s locomotion, before, during and after the confrontation, indicating a possible sedative effect. Thus, a second experiment was held, during which subjects (n=10) were once again submitted to another four confrontations trials. However, lower doses of DZP were used (0; 0,10; 0,25 e 0, 50 mg/kg). A rapid exposure (5-min) to the human observer induced a significant increase in direct gazes and alarm calls, as well as a decrease in proximity and displacement activities. DZP administration only significantly reversed the frequency of direct gazes. Confrontation with the taxidermized cat significantly altered solely the levels of direct gazes, although DZP injections did not reverse this response. Furthermore, significant differences between each behavioral parameter were not observed, when in the presence of the stimuli, suggesting that they exert a similar effect. However, when analyzing the whole behavioral profile observed, the human observer seemed to be more effective. This may have been due to the routine capture/manipulation procedures. For the taxidermized cat, several factors could have contributed to the low responsiveness, such as the repeated exposure procedure, the confrontations taking place in a highly familiar environment, the presence of other subject in the home-cage, the use of experienced subjects and the fact that the stimulus was not truly a threat. Differences in terms of the duration of the confrontations and the physical and social environment may also have influenced the discrepancies seen between the results from the present study and those of previous investigations. Therefore, the AH and PC tests may possibly be used as an experimental tools to evaluate fear/anxiety and screen new compounds with potential therapeutic value. However, new studies are necessary to fully assess the factors discussed, in order to better elucidate the aspects of fear/anxiety which are being analyzed in these tests.
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Implicações do polimorfismo visual do Sagui-do-cerrado (Callithrix penicillata - Primates) sobre a detecção de potenciais predadoresAjuz, Rafael Cavalcanti de Albuquerque January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-07T12:58:45Z
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A evolução da visão de cores dos primatas é uma questão não totalmente compreendida. Por este grupo se mostrar muito dependente da visão e devido à curiosa diferenciação entre os macacos do Novo e do Velho Mundo, com o polimorfismo visual nos platirrinos e o tricromatismo uniforme nos catarrinos, há na literatura uma busca constante para entender esta realidade. Vários trabalhos sugerem a pressão de predação como uma influência importante na força seletiva para a evolução do sistema visual dos primatas, porém com pouca investigação neste sentido. Essa dissertação se propõe a contribuir na compreensão de como pode ser o desempenho dos diferentes fenótipos para visão de cores de um macaco do Novo Mundo, o Callithrix penicillata, em relação à detecção de seus potenciais predadores. O desempenho diferencial dos diferentes fenótipos na realização desta tarefa pode ajudar a compreender a evolução do sistema visual polimórfico desta espécie. Metodologia: Com base em experimentos com espectrofotometria, as pelagens dos potenciais predadores do C. penicillata e os componentes do plano de fundo de diferentes fitofisionomias do cerrado foram mensurados e contrastados. Essas informações foram analisadas por dois modelos: diagramas de cromaticidade e distâncias cromáticas - que inferiram o quão eficiente são os diferentes fenótipos visuais na aquisição dessas informações. Resultados e conclusões: De acordo com a distribuição dos espectros mensurados nos diagramas de cromaticidade, o padrão de cor da pelagem dos potenciais predadores do C. penicillata estaria associado às diferentes fitofisionomias. Foi identificada uma distribuição diferencial dos espectros das diferentes fitofisionomias, com um deslocamento no eixo azul/amarelo. Finalmente, os fenótipos tricromatas se mostraram mais eficientes na detecção dos potenciais predadores quando comparados aos dicromatas, o que vai ao encontro do que a teoria da heterose sugere, sendo, portanto, a melhor proposta para relacionar a pressão de predação e a evolução do sistema visual de cores polimórfico no C. penicillata. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The evolution of primates color vision is not totally understood yet. Due to the strong dependence of primates on color vision and to the curious differentiation between New and Old World monkeys (e.g. the visual polymorphism in the platyrrhine and uniform tricromacy in the catarrhine) there is a permanent effort in the literature concerning the understanding of this phenomenon. With regard to predation pressure, many studies suggest an important influence of this selective force in the evolution of the primate visual system although studies are still scarce. The objective of this is to determine study the relationship between the performance of distinct phenotypes color vision for a New World monkey, Callithrix penicillata, and the detection of its potential predators. The possible different performances these phenotypes present in the detection of a potential predator may help to understand the evolution of the polymorphic visual system in this species. Methodology: The fur of C. penicillatas potential predators and the background components of different Cerrado phytophysiognomies were measured and contrasted. These data were analyzed with two different models: the chromaticity diagram and the chromaticity distance, through which it was possible to infer the efficiency of the distinct phenotypes with respect to data acquisition. Results and conclusion: Considering the spectrum distribution found in chromaticity diagrams it was possible to associate pelage color pattern of the potential predators of C. penicillata with the distinct phytophysiognomies studied. We identified a differential distribution of the spectrum from the phytophysiognomies that showed a dislocation in the blue/yellow axis. Finally, the trichromatic phenotype was more efficient in detecting potential predators when compared to the dichromatic phenotype. These results are in agreement with hetero theory, which contains the best proposals to associate predation pressure with the evolution of the polymorphic visual system of C. penicillata.
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Influências dos alimentos antrópicos no comportamento e ecologia de macacos-pregoLousa, Túlio Costa 03 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2013. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-10-02T16:36:29Z
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2013_TúlioCostaLousa_Parcial.pdf: 888005 bytes, checksum: 53719164533e99d7363a951bf04b0f34 (MD5) / O comportamento de primatas pode sofrer impacto a partir do contato com humanos. Um desses tipos de contato é o contato em busca de alimentos. A etnoprimatologia estuda essas interações, levando em consideração que elas ocorrem há bastante tempo e que primatas e humanos estabeleciam conexões ecológicas, sociais e biológicas devido a esse tempo de interação conjunta. As interações por alimentos podem ocorrer de duas maneiras: o comensalismo e o roubo de lavoura. Para que ocorram as interações que envolvem alimento é necessário que os primatas tenham certas características, como grande flexibilidade comportamental, ecológica e alimentar, uma alta sociabilidade e uma alta capacidade de resolução de problemas. A alimentação humana pode modificar a dieta, o orçamento de tempo, o uso do espaço, a área de uso, os substratos usados, entre outros fatores. Porém, esses fatores são inter-relacionados e são altamente flexíveis em grande parte dos primatas. São necessários mais estudos para que se chegue a uma conclusão sobre esses efeitos, principalmente estudos de primatas que vivem em diversas condições ambientais/sociais humanas, estudos que se utilizem de experimentos naturais e comparem grupos em diferentes tipos de interação com humanos. Uma pesquisa foi realizado com o intuito de avaliar a influencia da inserção de fonte alimentares artificiais (FAA). O objetivo do presente estudo é mostrar as influências do aprovisionamento de alimentos e da sazonalidade climática no orçamento diário, no uso de espaço e na dieta de dois grupos (33 indivíduos) de Sapajus libidinosus no Bosque das Laranjeiras (8ha), Goiânia/GO. O clima é tropical semiúmido. O efeito sazonal foi significativo para os comportamentos de locomoção (seco>chuvoso) e descanso (chuvoso>seco). Metade do tempo gasto em alimentação foi gasto em alimentos aprovisionados, sendo os naturais mais consumidos na estação chuvosa. O uso do espaço estava diretamente vinculado ao tipo de alimento consumido, sendo em um local o consumo maior de fontes naturais (FN), outro de fontes humanas naturais (FHN, ex: banana) e outro de lixo, seguindo sua disponibilidade. Apesar dos locais de FAA corresponderem a 8% da área total, foi utilizado cerca de 50% do tempo pelos grupos, que os utilizaram de maneira diferente. O grupo dominante (GD) utilizava mais o local com as FHN e menos a área de lixo e o grupo subordinado (GS) utilizava áreas de lixo e de FHN por um tempo igual. A área de lixo era utilizada mais pelo GS e a área de FHN pelo GD, sendo lixo mais utilizado na estação de escassez de alimentos por GS. Ocorreram diferenças entre os grupos, onde um dos grupos parece suplementar sua alimentação com alimentos aprovisionados e outro não, esses alimentos parecem estar inseridos na alimentação. Os alimentos aprovisionados podem ser importantes para diminuir o estresse alimentar durante a estação seca. Os alimentos industriais são mais custosos para serem acessados, por isso usado mais na estação seca. O uso do lixo pode representar, nesse local, uma estratégia de alto custo. O tempo gasto desensacando esses alimentos e os separando dos outros tipos de lixo é considerável. Já os FHN são colocados em plataformas dentro da mata por moradores e pela AMMA, sendo que o risco e o custo de manuseio desses alimentos são menores. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Primate behavior can be impacted by human contact. One type of contact is the contact in search for anthropic food. Ethnoprimatology studies these interactions, assuming they have happen for a long time and that primates and human connections created ecological, social and biological properties due to this long interaction history. The interactions for foods can occur in two ways: commensalism and crop raiders. For these interactions to occur it is necessary that primates have certain characteristics, such as great behavioral, ecological and food flexibility, a high sociability and high capacity to solve problems. The food can modify the diet, time budget, the space use, the area of use, the substrates used, among other factors. However, these factors are inter-related and are highly flexible in most primates. More studies are needed in order to reach a conclusion on these effects, especially studies of primates living in various environmental/social human studies that use natural experiments and compare groups in different types of interaction with humans. A paper was performed to evaluate the influence of inserting artificial food source (AFS). The aim of this study is to show the influences of food supply and climate seasonality in daily budget, and the use of space in the diet of two groups (33 individuals) of Sapajus libidinosus in Bosque Laranjeiras (8ha), Goiânia / GO. The climate is tropical wet-dry. The seasonal effect was significant for the behavior of locomotion (dry> wet) and rest (wet> dry). Half the time spent on food was spent on food provisioned, being the most consumed natural in the rainy season. The use of space was directly linked to the type of food consumed, being in a place that greater consumption of natural sources (NS), other sources of natural/anthropic (SNA eg banana) and other garbage, following its availability. Although the ASF sites correspond to 8% of the total area was used about 50% of the time by groups that used differently. The dominant group (DP) used more the place with SNA and less waste area and subordinate group (CI) used areas of waste and SNA for equal time. The waste area was used more for CI and DP at SNA area, being more used in garbage station food shortages by CI. Significant differences between groups where one group appears to supplement their nutrition with other foods and not provisioned, these seem to be inserted into the food supply. Foods can be provisioned important to decrease food stress during the dry season. The industrial food is more expensive to be accessed, so it used more in the dry season. Use the garbage can represent in this place a costly strategy. Time spent removing the bag and separating these foods from other types of waste is considerable. On the other hand SNA are placed on platforms in the forest by residents and by AMMA, and the risk and cost of handling these foods are lower.
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