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Avaliação da percepção de cores em macaco-prego (cebus libidinosus) pelo teste pseudoisocromático de HRR (Hard, Rand e Rittler)

Altavini, Tiago Sibert 08 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-04-13T00:33:10Z No. of bitstreams: 1 2009_TiagoSiebertAltavini.pdf: 2157367 bytes, checksum: f97b29372cf10f4da7dbaa23fc56dc01 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-04-13T00:34:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_TiagoSiebertAltavini.pdf: 2157367 bytes, checksum: f97b29372cf10f4da7dbaa23fc56dc01 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-13T00:34:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_TiagoSiebertAltavini.pdf: 2157367 bytes, checksum: f97b29372cf10f4da7dbaa23fc56dc01 (MD5) / A cor é uma experiência individual e subjetiva relacionada aos diferentes comprimentos de onda que compõe a luz. Para que a visão de cores seja possível deve haver pelo menos dois fotorreceptores envolvidos neste processo. A maioria dos mamíferos tem a percepção de cores mediada por dois fotorreceptores, sendo considerados então dicromatas. A maioria dos mamíferos tricromatas é de primatas, sendo que os primatas do Velho Mundo, os catarrinos, são tricromatas uniformes, incluindo o Homo sapiens. Os primatas do novo mundo possuem um polimorfismo de visão de cores ligado ao cromossomo sexual X. Os machos e as fêmeas homozigotas para o gene que codifica o fotopigmento presente na retina são dicromatas, as fêmeas heterozigotas são tricromatas. O estudo de visão de cores nos primatas é importante para a compreensão de vários aspectos da ecologia destes animais. A visão de cores influencia as técnicas de forrageio, a detecção de predadores e a seleção sexual entre outros aspectos do comportamento destes animais. Para classificar alguns indivíduos da espécie Cebus libidinosus quanto ao tipo de visão de cores utilizamos o teste pseudoisocromático de Hard, Rand e Rittler (HRR). O teste consiste em pranchas com uma matriz de círculos que variam em cor e brilho. Os círculos que formam o fundo de todas as pranchas são cinza e figuras formadas por círculos coloridos (um xis, X; um círculo, O ou um triângulo, ?) podem ser discriminadas do fundo cinza. Seis indivíduos foram testados em seus cativeiros, no Centro de Primatologia da Fazenda Água Limpa - UnB. Os testes foram realizados sob iluminação natural sem que os sujeitos fossem privados de alimento ou água. Eram apresentadas duas pranchas, uma com figura e outra apenas com círculos cinza, sendo que a tarefa do indivíduo consistia em escolher a prancha com figura. Levando em conta a quantidade de acertos e em quais pranchas estes acertos ocorreram, pudemos então determinar o tipo de visão de cores dos indivíduos testados. Utilizamos um limite de confiança de 95% sobre a aleatoriedade calculado por meio do teste binomial. Dois sujeitos foram classificados como dicromatas protan, três como deutan e uma fêmea como tricromata. Os resultados mostram que o teste HRR pode ser utilizado com sucesso para a classificação da visão de cores em primatas não humanos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Color vision is a psychological experience, not a physical property of objects and lights. The comparison of the signals generated by at least two photoreceptors is necessary for color vision to be possible. It is among primates we find most thrichromatic mammals. Humans, as most Old World Monkeys, are usually trichromats and can see color by matching signals from three kinds of cones. Like most of Platyrrhine, Cebus have polymorphic color vision. All males and homozygous females for the M/L opsin-coding gene are dichromats, while heterozygous females can be trichromats. Understanding color vision is essential to fully comprehend primate foraging techniques, sexual selection and predator detection among other aspects of primate’s life. HRR consists of plates with a matrix composed of gray circles, varying in size and brightness. Differently colored circles form a geometric shape (X, O or ∆), which is segregated from the gray pattern. The identification of these shapes (or not) determines the dischromatopsy kind. Six Cebus libidinosus were tested in their own cages under natural sunlight. The subjects had to choose between two HRR plates in each trial: one with the gray pattern and the other with a colored shape. The test was presented 40 times randomly and the 95% confidence limits around chance were calculated based on the binomial test. Two subjects were diagnosed as protan dichromats, three as deutan dichromats and one female as trichromat. Results show that the methodology used here can be applied to diagnose C. libidinosus color vision.
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Avaliação da capacidade de discriminação do sinal cromático da “pele sexual” de Cebus libidinosus

Saletti, Patrícia Grandizoli 27 September 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-13T18:33:52Z No. of bitstreams: 1 2010_PatriciaGrandizoliSaleti.pdf: 1794790 bytes, checksum: 3f68db4338249e02a47cec79f39f5ad7 (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-06-20T20:07:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_PatriciaGrandizoliSaleti.pdf: 1794790 bytes, checksum: 3f68db4338249e02a47cec79f39f5ad7 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-20T20:07:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_PatriciaGrandizoliSaleti.pdf: 1794790 bytes, checksum: 3f68db4338249e02a47cec79f39f5ad7 (MD5) / Diferentemente dos primatas do Velho Mundo que possuem tricromacia uniforme, os primatas do Novo Mundo apresentam um polimorfismo da visão de cores relacionado ao sexo, no qual todos os machos são dicromatas e as fêmeas podem ser dicromatas ou tricromatas. Estudos sugerem algumas implicações ecológicas da visão de cores na identificação de alimentos, potenciais predadores e coespecíficos. Com relação a este último item, embora haja relatos tanto de sinais cromáticos que podem ser utilizados na identificação do estado sexual de coespecíficos, bem como alterações na “pele sexual” de fêmeas de primatas do Velho Mundo, não há ainda muitos estudos que enfoquem as vantagens fenotípicas da visão dos primatas do Novo Mundo. O presente estudo teve por objetivo investigar se existe alguma vantagem entre os fenótipos visuais de Cebus libidinosus na detecção da alteração de coloração da “pele sexual” de fêmeas. Durante dois meses foi acompanhado o contraste de cor da região genital de seis fêmeas cativas de Cebus libidinosus por meio de mensurações com um espectrofotômetro. O contraste de cor, em unidades de JND (uma medida perceptual), foi estabelecido baseado na comparação de mensurações da genitália e áreas adjacentes. Os fenótipos tricromatas apresentaram maiores valores de JND (just noticeable difference) que os dicromatas. Entretanto, não houve diferença entre os fenótipos na capacidade de discriminação das áreas mensuradas. Para todas as condições, dicromatas e tricromatas apresentaram valores semelhantes na detecção do contraste de cor, o que permite concluir que o sinal cromático que é apresentado pela fêmea de macaco-prego pode ser identificado tanto por outras fêmeas quanto por machos coespecíficos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In contrast to Old World primates, that have uniform trichromacy, New World primates present a sex related colour vision polymorphism, where all males are dichromats and females are dichromats or trichromats. Studies suggest ecological implications for color vision which are based on identification of food, potential predators and/or cospecifics. Regarding this last item, although several studies have described colour changes in female "sexual skin" of Old World monkeys, there are few studies that have focused on the phenotypic advantages of New World monkeys’ vision. The present study aims to investigate if there is any advantage among Cebus libidinosus visual phenotypes in detecting color modifications of the sexual skin. During two months we measured the genitalia’s colour contrast from six captive females of Cebus libidinosus with a spectrophotometer. Colour contrast, in JND units, was established on the comparison of measurements from genital and perigenital areas. The trichromats’ phenotypes showed higher values of JND than dichromats. Nevertheless there was no difference between phenotypes in discriminative hability. For all modelled conditions, trichromats and dichromats presented similar values of colour contrast, suggesting that colour information that is displayed by female Cebus monkeys may be directed towards male and female cospecifics.

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