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Atividade redox-protetora da Passiflora cincinnata Mast sobre o estresse oxidativo induzido pelo exercício físico / PROTECTIVE ACTIVITY OF REDOX-PASSIFLORA CINCINNATA MAST ON OXIDATIVE STRESS INDUCED BY EXERCISE.

Lima, Clésio Andrade 31 March 2011 (has links)
The interest in evaluating the effect of the phytochemical constituents in food and herb teas in attenuating the oxidative stress associated with high intensity physical exercise has increased in the last years. In this context, leaf tea of plants of the Passiflora genus can inhibit the cell damage because of the oxidative stress due to the presence of phenolic compounds. In the present study, the phytochemical profile was investigated by colorimetric or precipitation methods, while the total phenol content was quantified by the Folin-Ciocalteu method. To study the acute and chronic effect of the extract on the oxidative stress, Wistar rats (250-300 g) were divided randomly into groups (n=8 and n=6, respectively) that were treated with the extract and were submitted or not to high intensity physical exercises. The oxidative stress marker levels were analyzed. Because of the high content of phenolic constituents (430.63 ± 46.71 μg EAG.g-1 extract), it was verified a scavenger activity of the free radicals DPPH● and ABTS●+ up of 97%. The extract inhibited also levels of lipid peroxidation induced by AAPH (above 95 %), FeSO4 (up 40.82%) and H2O2 (up62.50%), suggesting the the extract is active against peroxil and hydroxyl radical. The acute administration of the extract protected rats from lipoperoxidation with reductions in levels in plasmatic (70.41%), hepatic (64.1%) and cardiac (20.0 %) samples, and protected liver against protein oxidation (94.08%). Sulfhydryl levels in plasmatic (264.32%), hepatic (261.86%) and cardiac (478.8%) tissues were high. The research showed that physical training used was able to increase lipid oxidation in the urinary tract (201%), blood tissue (123%) and liver (161%), and the protein oxidation rate (226%) rats exercised compared to sedentary control group. In contrast, treatment with the extract , after 8 weeks of treating the rats submitted to high intensity physical exercises with the extract, there was a chronic prevention of the lipoperoxidation in structures of the urinary (50.96%), plasmatic (39.91%), hepatic (83.64%) and cardiac (15.82%) tissues, as well as, oxidative lesion of hepatic proteins (9.62%). Therefore, these results suggest benefits of P. cincinnata leaf ethanol extract to health. / Nos últimos anos, têm aumentado o interesse em avaliar o efeito de constituintes fitoquímicos presentes em alimentos e chás de ervas na atenuação do estresse oxidativo associado ao exercício físico de alta intensidade. Nesse contexto, o chá das folhas de plantas do gênero Passiflora pode inibir o dano celular causado pelo estresse oxidativo devido à presença de componentes fenólicos. No presente estudo, o perfil fitoquímico do extrato etanólico das folhas de P. cincinnata Mast foi investigado através de reações colorimétricas ou de precipitação, enquanto o teor de fenóis totais foi quantificado usando o método de Folin-Ciocalteu. Para estudar o efeito agudo e crônico do extrato sobre o estresse oxidativo, ratos Wistar (250-300g) foram divididos aleatoriamente em grupos (n=8 e n=6, respectivamente) que foram tratados com o extrato (200 mg.kg-1) e submetidos ou não a exercícios físicos de alta intensidade. Os níveis de marcadores do estresse oxidativo foram analisados. Devido ao elevador teor fenólico (430,63 ± 46,71 μg GAEq.g-1 extrato), foi constatada atividade seqüestradora dos radicais DPPH● e ABTS●+ acima de 97%. O extrato inibiu, também, valores elevados da lipoperoxidação in vitro induzida por AAPH (acima 95 %), FeSO4 (até 40,82 %) e H2O2 (até 62,50 %), sugerindo o ação ativo contra radicais peroxil e hidroxil. A administração aguda do extrato protegeu ratos da lipoperoxidação plasmática (70,41%), hepática (64,1%) e cardíaca (20,0%), além de proteger a oxidação protéica (94,08%) hepática. Os níveis de sulfidrila plasmático (264,32%), hepático (261,86%) e cardíaco (478,8%) foram elevados. Constatamos, também, que o treinamento físico utilizado foi capaz de aumentar à oxidação lipídica no aparelho urinário (201 %), tecido sanguíneo (123 %) e hepática (161 %), além de oxidação a proteínas cardíaca (226 %) os animais exercitados (GT) em comparação ao controle sedentário (GC) . Em contrapartida, o tratamento com o extrato, após 8 semanas de tratamento, foi capaz de prevenir a lipoperoxidação de estruturas do aparelho urinário (50,96%), sanguínea (39,91%), hepático (83,64%) e cardíaca (15,82%), bem como, lesões oxidativas a proteínas hepáticas (9,62%) induzidas pelo exercício físico. Desta forma, os resultados sugerem que o consumo diário do extrato etanólico da P. cincinnata pode trazer benefícios à saúde.

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