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The profile of self-medication with antimicrobials in pharmacies of Fortaleza / Perfil da automedicaÃÃo com antimicrobianos em farmÃcias de FortalezaFrancisco Fabio Oliveira de Sousa 26 June 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A automedicaÃÃo em farmÃcias à um fenÃmeno vivenciado no mundo inteiro. A venda livre de medicamentos ocasiona uma vasta gama de problemas. Os pacientes, em geral, sÃo incapazes de julgar os riscos potenciais do uso inadequado dos medicamentos, particularmente os antimicrobianos. Diversos estudos abordando o uso de antibiÃticos comprados em farmÃcias foram realizados em muitos paÃses, contudo poucos realizados no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi descrever o perfil de utilizaÃÃo de antimicrobianos na populaÃÃo de Fortaleza, atravÃs da prÃtica da automedicaÃÃo em farmÃcias comunitÃrias. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, por inquÃrito, no municÃpio de Fortaleza. Foram selecionadas 83 farmÃcias distribuÃdas nos diversos bairros, alocados atravÃs das seis secretarias executivas regionais. A populaÃÃo considerada para amostragem foi baseada no contingente de pessoas que buscaram a farmÃcia para comprar um medicamento antimicrobiano sem prescriÃÃo mÃdica no momento da visita dos entrevistadores. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2005 a maio de 2006. Foram utilizados questionÃrios com questÃes fechadas, prÃ-codificadas, e outras semi-abertas, que foram codificadas posteriormente. Os dados da pesquisa foram introduzidos em planilha do programa Excell (MicrosoftÂ) e foram analisados no programa SPSS for Windows, versÃo 10.0. O projeto foi submetido ao parecer do Comità de Ãtica em Pesquisa obtendo parecer favorÃvel à realizaÃÃo da pesquisa. O nÃmero total de entrevistados foi 129. A maioria destes foi preenchida por pessoas que adquiriram medicamentos para o uso de terceiros, familiares tratando-se de crianÃas e adolescentes. As mulheres foram a maioria das compradoras dos antimicrobianos. Quanto ao nÃvel de escolaridade dos entrevistados as maiores freqÃÃncias foram observadas nos nÃveis de escolaridade Ensino MÃdio completo n=38 (29,5%) e ensino Superior Completo/ PÃs-graduaÃÃo n=35 (27,1%). O perfil de renda familiar mensal da nossa amostra concentrou-se na faixa de R$ 2001,00 â 4000,00. Foi constatado que n = 72 ( 55,8 %) dos usuÃrios possuÃam plano ou convÃnio saÃde. Sobre o estado de saÃde atual, os usuÃrios, em sua maioria, definiram seu estado de saÃde como muito bom. Afirmaram ainda em maior freqÃÃncia nÃo possuir doenÃas crÃnicas e nÃo fazer uso crÃnico de medicamentos. Apenas 39% (n = 58) das pessoas entrevistadas definiram corretamente para que serve um antibiÃtico. Com relaÃÃo ao motivo de uso do antimicrobiano, as doenÃas de pele foram apontadas como as mais freqÃentes. Dentre os entrevistados, n=99 (77%) armazenam medicamentos em suas residÃncias. A neomicina n= 25 (11,7%) foi o princÃpio ativo mais utilizado. Os entrevistados n= 47 (36,4%) responderam que utilizariam o medicamento por 5 a 7 dias. A receita mÃdica anterior n=55 (42,6 %) foi a indicaÃÃo mais pronunciada dentre os entrevistados. A compra sem receita mÃdica foi motivada pelo fato das pessoas jà terem sido curadas anteriormente pelo antimicrobiano n= 42 (25,9%). Apenas n= 25 (15,9%) dos entrevistados apontaram a resistÃncia como conseqÃÃncia de nÃo tomar um tratamento completo com antibiÃticos. A automedicaÃÃo à uma prÃtica em nosso meio, e continua contribuindo para o uso indevido de antimicrobianos. Contribuem para isso a falta de informaÃÃo e a falta de observÃncia da legislaÃÃo sanitÃria vigente.
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Perfil de automedicaÃÃo em duas populaÃÃes do municÃpio de Teresina. / Profile of automedication in two populations of Teresinaâs county.CÃntia Maria de Melo Mendes 10 December 2010 (has links)
nÃo hà / INTRODUÃÃO: A automedicaÃÃo se constitui numa prÃtica comum e por isso preocupante entre os brasileiros. Causa conseqÃÃncias diversas tais como reaÃÃes adversas, intoxicaÃÃes, atraso e morosidade para diagnÃsticos e tratamentos, alÃm do temido aumento da resistÃncia bacteriana aos antimicrobianos. OBJETIVOS: Analisar a prÃtica da automedicaÃÃo em duas amostras da populaÃÃo de Teresina que possuem caracterÃsticas demogrÃficas e socioeconÃmicas distintas,abordando aspectos de farmacoepidemiologia e de Estudo da UtilizaÃÃo de Medicamentos. METODOLOGIA:Estudo transversal de base populacional que avaliou a automedicaÃÃo em duas Ãreas de Teresina,divididas em:Grupo 01 com entrevistados residentes no bairro Planalto Uruguai â predomÃnio das classes sociais C e D.Grupo 02 entrevistados residentes no bairro JÃquei Clube â predomÃnio das classes sociais A e B.Utilizou-se perÃodo recordatÃrio de 15 dias para o uso de medicamentos.A amostra foi obtida atravÃs de sorteio das ruas em cada bairro e de casas em cada rua.Nos domicÃlios sorteados foram entrevistados todos os moradores que aceitaram participar do estudo.RESULTADOS:Verificou-se que o consumo geral de medicamentos,em ambos os grupos à mais freqÃente entre as mulheres (67,8 % grupo 01 e 55,8% grupo 02).Quanto a faixa etÃria e automedicaÃÃo este trabalho esta de acordo com literatura nacional que demonstra ser a faixa entre 20 e 50 anos a maior praticante de automedicaÃÃo no Brasil,independente do gÃnero.Dentre os que se automedicaram ,no grupo 01,26,2% possuem plano de saÃde e para o grupo 02, 65,2%.O aumento da escolaridade do entrevistado ,em ambos os grupos,contribui para acrÃscimo na automedicaÃÃo.A renda per capita no grupo 01 com predomÃnio de automedicaÃÃo à de atà 0,5 salÃrio mÃnimo (52,4%) e para o grupo 02 à de 1,6 a mais salÃrios mÃnimos (64,1%).A automedicaÃÃo se faz em sua maioria atravÃs de 1 especialidade farmacÃutica ,em ambos os grupos. A classe farmacolÃgica mais freqÃente, em ambos os grupos, à a dos analgÃsicos, seguindo-se os antiinflamatÃrios e a principal motivaÃÃo sÃo as queixas Ãlgicas. CONCLUSÃO: Essa pesquisa demonstrou interessantes nuances da automedicaÃÃo. Algumas destas sofrem influencias sociodemogrÃficas, enquanto outras sÃo independentes destes fatores. Em linhas gerais foi possÃvel observar o quÃo comum e banal à o ato de se automedicar na populaÃÃo, seguindo aspectos e padrÃes culturais e sutilmente influenciado pelas condiÃÃes sociodemogrÃficas. / INTRODUCTION: The selfmedication refers to a common practice, and therefore concerning, among the Brazilians. It causes several consequences such as side effects, intoxications, delay and slowness for the diagnoses and treatments, besides the feared increase of bacterial resistance to the antimicrobial agents. OBJECTIVES:To analyze the practice of selfmedication in two samples of the population of Teresina that possesses distinct demographic and socioeconomic characteristics. Furthermore, to approach aspects of the pharmacoepidemiology and of the study in medicationâs use. METHODOLOGY: Transverse study of population base that evaluated the self medication in two areas of Teresina, divided in: Group 01 with residents interviewed in Planalto Uruguai neighborhood â predomination of social classes C and D. Group 02 residents interviewed in JÃquei Clube neighborhood â predomination of social classes A and B. It was used a reminding period of 15 days for the medicationâs use. The sample was acquired through a lottery of streets in each neighborhood and houses in each street. In the residencies assorted, were interviewed all the inhabitants that accepted to participate in the study. RESULTS: It was verified that the general consumption of medications, in both groups, is more frequent between women (67,8% group 01 and 55,8% group 02). As the ageism trate and auto medication, this study is according to the national literature that shows the gap between 20 and 50 years of age being the most practicing in auto medication in Brasil, independently of the gender. Among those that practiced auto medication, in group 01, 26,2% possess health insurance and in group 02, 65,2%. The increase of schooling, of the intervieweds, in both groups, contributes to the rise of selfmedication. The per capita income in group 01 with predominance of auto medication is until 0,5 minimum wage (52,4%) and for group 02 is from 1.6 minimum wage (64,1%). The selfmedication occurs, in majority, between one pharmaceuticsâ specialty, in both groups. In both groups, the most frequent pharmacologic class is of the analgesics, followed by the anti-inflammatories( both groups) and the main motivation is pain complaints. CONCLUSION: This research showed interesting nuances of the selfmedication. Some suffers socio-demographic influences and others are independent of these factors. In general lines, it was possible to observe how common and trivial is the act of auto medication diffused in the population, following cultural patterns and aspects subtly influenced by socio-demographic conditions.
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