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As histórias de autoria que vivemos nas aulas de inglês do sexto ano na escola públicaBengezen, Viviane Cabral 07 April 2017 (has links)
Nesta pesquisa narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2000, 2011, 2015;
CLANDININ, 2013), eu investiguei narrativamente as experiências de autoria vividas
com meus alunos nas aulas de Inglês em uma escola pública em Uberlândia – MG. A
pesquisa narrativa considera os termos-chave temporalidade, sociabilidade e lugar como
parte do espaço tridimensional da pesquisa narrativa, um espaço de pesquisa criado no
relacionamento entre o pesquisador e os participantes. Essa metodologia é baseada em
uma ontologia deweyana da experiência. Meus alunos do sexto ano (o Everton, a
Kamilly Vitória, a Lowise e a Manoela) e a Larissa, mãe da Lowise, contam como
viveram suas experiências de autoria na escola, e eu narro minhas experiências de
tentativas de autoria da prática docente. Entre as contribuições para a área da
Linguística Aplicada, considero, principalmente, as discussões sobre o processo de
escrita em língua inglesa, sobre o processo de elaboração de materiais por parte dos
professores de línguas, sobre as formas de avaliação nas aulas da escola pública e as
possibilidades de trabalho com gêneros para ensinar e aprender inglês. Depois de
investigar narrativamente as histórias vividas e narradas, eu as recontei e compreendi
que as experiências de autoria que eu, o Everton, a Kamilly Vitória, a Manoela, a
Lowise e a Larissa vivemos foram possíveis porque nós compartilhamos autoridade
(OYLER, 1996) nas aulas de Inglês. Os resultados dessa pesquisa foram os seguintes:
(1) Nós tivemos autoridade narrativa (OLSON, 1995) para vivermos histórias de
liberdade, singularidade, responsabilidade e protagonismo, sempre considerando o
aspecto ético-relacional da pesquisa narrativa (CLANDININ, 2013). (2) Nós nos
tornamos autores quando deixamos nossa assinatura (MELLO, 2012a; CLANDININ;
CONNELLY, 2000, 2011, 2015) na paisagem do conhecimento profissional,
expressando nosso conhecimento prático pessoal (CLANDININ; CONNELLY, 1995).
(3) As histórias de autoria foram construídas por meio das histórias que contamos e dos
textos que produzimos nas aulas de Inglês, construídos na e pelas experiências vividas
nas comunidades de construção de conhecimento (CRAIG, 1995; OLSON; CRAIG,
2001, 2002) que formamos. / In this narrative inquiry (CLANDININ; CONNELLY, 2000, 2011, 2015; CLANDININ,
2013), I narratively inquired into the experiences of authorship of the students I lived
alongside in our English classes at a public school in Uberlândia - MG. Narrative
inquiry considers the narrative commonplaces of temporality, sociality, and place as
part of the three-dimensional inquiry space, a research space shaped in the relationships
of the participants and the researcher. This methodology is based on a Deweyan
ontology of experience. The grade six students Everton, Kamilly Vitória, Lowise, and
Manoela, and Larissa (Lowise's mother), tell how they lived their experiences of
authorship at school, and I tell my experiences of authoring my practice and the
development of my signature as a teacher. Among the contributions to the area of
Applied Linguistics, I consider, mainly, the discussions about the writing process in
English, about the process of elaboration and creation of materials by language teachers,
about the forms of assessment in English classes in public schools, and the possibilities
of working with genres to teach and learn English. After inquiring into the stories we
lived and told, I retold them and understood that the experiences of authorship that
Everton, Kamilly Vitória, Manoela, Lowise, Larissa, and I lived were possible because
we shared authority (OYLER, 1996) in English classes. The findings for this research
are as follows: (1) We had narrative authority (OLSON, 1995) to live stories of
freedom, singularity, responsibility and protagonism, always considering the ethicalrelational
aspect of narrative inquiry (CLANDININ, 2013). (2) We become authors
when we leave our signature (MELLO, 2012a, CLANDININ, CONNELLY, 2000,
2011, 2015) on the professional knowledge landscape of schools, expressing our
personal practical knowledge (CLANDININ, CONNELLY, 1995). (3) We did this
through the stories we told and texts we produced in English classes, built in and by the
experiences lived in the knowledge communities (CRAIG, 1995; OLSON, CRAIG,
2001, 2002) we created. / Tese (Doutorado)
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