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Relações biogeográficas entre comunidades de aves suportam diferentes histórias na mata atlânticaCarvalho, Cristiano de Santana 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A grande variação latitudinal e altitudinal existente na Mata Atlântica são fatores que influenciam as diferenças florísticas e faunísticas encontradas ao longo dos seus limites. Além dessas características, diferentes fatores históricos e ecológicos contribuíram para determinação dos atuais padrões de distribuição de sua biota. O objetivo deste trabalho é analisar as relações biogeográficas da avifauna dependente de floresta no domínio da Mata Atlântica. Os dados referentes à distribuição geográfica das espécies de aves foram coletados em literatura a partir de trabalhos de levantamentos de avifauna realizados nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste da Mata Atlântica e na Amazônia. Um total de 45 localidades foi utilizado, 36 na Mata Atlântica e nove na Amazônia. Foi realizada uma análise híbrida da Análise Parcimoniosa de Endemismo e da Análise Cladística de Distribuição e Endemismo, com a utilização de gêneros e espécies na matriz de dados. O resultado apontou a existência de dois principais grupos no cladograma de área obtido (grupos 1 e 2). O grupo 1 compreende localidades interioranas das regiões Sul e Sudeste, além de incluir também duas localidades na Bahia, Chapa Diamantina e Serra da Ouricana. O grupo 2 é formado por localidades da Mata Atlântica no nordeste brasileiro e na baixada leste dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, incluindo também as localidades amazônicas. Embora rios sejam as barreiras propostas para explicar a dicotomia basal na distribuição de táxons da Mata Atlântica, o padrão encontrado nos nossos resultados sugere uma hipótese alternativa de barreira altitudinal. O maior compartilhamento de táxons de aves florestais da Mata Atlântica do Nordeste e baixada do Sudeste com a Amazônia, comparado com a região Sul e montanhas do Sudeste da Mata Atlântica, sugere que processos distintos teriam atuado durante diferentes períodos na formação da avifauna desse domínio.
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