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Distribuição de plantas lenhosas e relações históricas entre a Amazônia, a Floresta Atlântica Costeira e os brejos de altitude do Nordeste brasileiroMaurício Melo Santos, André January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No Brasil, a evolução geomorfológica imposta pelas flutuações climáticas do
Quaternário explica parte da atual distribuição da biota. Então, foi realizada uma
Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) para analisar o padrão de distribuição da
flora do Centro de Endemismo Pernambuco a partir de uma abordagem histórica. Três
cladogramas mais parcimoniosos foram encontrados. A árvore de consenso para estes
cladogramas, gerada pelo método Nelsen, sugeriu uma separação basal cladisticamente
bem suportada entre a floresta Amazônica e a floresta Atlântica costeira, dividindo o
Centro de Endemismo Pernambuco em duas sub-regiões, a floresta Atlântica de terras
baixas e floresta Atlântica montana. Entre os brejos, a separação ocorreu nos limites dos
brejos de Pesqueira e Brejo da Madre de Deus. Estes resultados sugerem que o
surgimento de barreias climáticas e ecológicas durante as expansões e retrações da
floresta úmida teria influenciado de forma significativa à distribuição das plantas
lenhosas no Nordeste brasileiro. Então, são apresentadas razões pelas quais planos de conservação envolvendo conexões por corredores devem considerar os mais recentes
relacionamentos históricos entre as localidades. Além disso, como no Nordeste não
existem modelos sobre os quais sejam possíveis testes de congruência entre os
cladogramas gerados neste estudo, o modelo aqui encontrado é proposto como ponto de
partida para novas investigações biogeográficas envolvendo outros grupos taxonômicos
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