• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 14
  • 14
  • 6
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Configuration of the Pleistocene Surface Beneath Cat Island, Mississippi and Implications for Barrier Island Formation and Evolution

Rose, Kathryn 17 December 2010 (has links)
The mechanism of Holocene barrier formation aids in determining island geomorphologic responses to modifying climatic processes of the surrounding environment. The geometry and composition of local antecedent topography plays a role in barrier formation by providing an elevated base, nucleus for sedimentation and local sediment supply. Investigation of barriers' subsurface geology provides insight into island formation and evolution. High-resolution shallow seismic data acquired in the island's nearshore zone and interior canals, correlated with existing drillcore data, reveal that Cat Island, MS is situated over an Oxygen Isotope Stage 3 Phase 3 paleochannel located between two topographic high-grounds of the Pleistocene surface. Beach ridge strandplain sets on Cat Island provide additional evidence supporting the island's formation over a relict depocenter. A new, 4-stage model for Cat Island development and evolution incorporating the influence of pre-existing topographic high-grounds and abundant local sediment supply provided by a backfilling fluvial channel is presented here.
2

Beach stability on a tropical uplifted coral atoll : Niue Island : a thesis submitted to the Victoria University of Wellington in fulfilment of the requirements for the degree of Master of of Science (Hons) in Physical Geography /

Marsters, Teuvirihei Helene. January 2009 (has links)
Thesis (M.Sc.(Hons.)--Victoria University of Wellington, 2009. / Includes bibliographical references.
3

Evolução sedimentar quaternária da Ilha Comprida, estado de São Paulo / Quaternary sedimentary evolution of Ilha Comprida, São Paulo state

Guedes, Carlos Conforti Ferreira 28 September 2009 (has links)
A Ilha Comprida é a barreira arenosa mais extensa do litoral paulista. Possui 63 km de comprimento e 500 m a 5 km de largura, e estende-se acompanhando a linha de costa (orientação aproximada NE-SW) desde a desembocadura de Icapara até a de Cananéia. Esta barreira foi estudada com base em fotografias aéreas, parâmetros granulométricos, minerais pesados e datações por luminescência opticamente estimulada (LOE). Cinco fases de evolução da ilha puderam ser determinadas. A fase inicial corresponde à formação da barreira transgressiva, em aproximadamente 6000 anos A.P.. Nas quatro fases seguintes, duas componentes de crescimento, uma longitudinal e outra transversal, alternaramse em importância relativa. Da fase inicial até perto de 5000 anos A.P., a ilha apresentou crescimento acelerado tanto longitudinal (10,2 a 22,8 m/ano) como transversal (2,6 m/ano); durante este período, os cordões litorâneos identificados são de origem praial. De 5000 a 2000 anos A.P., a componente de crescimento transversal caiu a praticamente zero, enquanto a longitudinal teve taxa relativamente baixa (5,2 a 6,9 m/ano). De 2000 a 200 anos A.P., o bloqueio do crescimento longitudinal pelos morros perto de Iguape forçou intensa progradação transversal (até 0,5 m/ano) por grande parte da extensão da ilha. Durante essa fase, houve predomínio de adição de cristas praiais antes da Pequena Idade do Gelo (1450 a 1850 d.c) e de formação de cordões de dunas frontais após esse período. De 200 anos A.P. até o presente, superado o efeito de bloqueio à deriva longitudinal imposto pelos morros de Iguape, a ilha retomou a componente de crescimento longitudinal, acelerada pela abertura do Valo Grande. Este período é de taxas de progradação bastante variáveis ao longo da ilha, com maior regressão nas extremidades e transgressão na porção centro-sul. O empilhamento encontrado nas fácies marinhas, aflorantes junto a margem lagunar, é predominantemente regressivo. Possibilidades de sucessões transgressivas, encontradas somente na parte sul da ilha, e evidências geocronológicas reforçam a idéia de uma barreira transgressiva como fase inicial de sua formação. O empilhamento de fácies eólicas confirma o padrão de avanço das rupturas de deflação por sobre os cordões litorâneos mais interiores e antigos da ilha. As idades referentes ao maior período de atividade das rupturas de deflação são correlacionáveis com a Pequena Idade do Gelo e permitem sugerir intensificação de incursões de frentes frias na região durante esse período. O contraste entre tipos de cordões litorâneos, praiais formados antes da Pequena Idade do Gelo versus de dunas frontais formados após esse período, é indicativo de que as condições de vento permanecem intensificadas desde então. A utilização de índices de minerais pesados permitiu a identificação dos fatores e processos que controlam a assembléia mineralógica. Os índices RZi (rutilo e zircão) e THi (turmalina e hornblenda) indicam a contribuição do rio Ribeira de Iguape, com aporte sedimentar concentrado no nordeste da Ilha Comprida. O índice TZi (turmalina e zircão) responde aos processos de seleção hidráulica do transporte sedimentar, cuja variação espacial reforça a hipótese de duas células de deriva litorânea longitudinal com divergência no centrosul da ilha, já sugerida com base em resultados granulométricos e dados de campo. A principal derivação primária dos minerais pesados são as rochas presentes na bacia de drenagem do rio Ribeira de Iguape. É provável também a contribuição dos sedimentos estocados na plataforma continental, disponíveis para serem retrabalhados pelas correntes de deriva litorânea. A combinação de análise granulométrica e estudo de minerais pesados demonstra-se consistente na determinação de padrões de transporte sedimentar, com indicações de forte controle dos resultados pela seleção hidráulica e aerodinâmica. O protocolo SAR (Single-Aliquot Regenerative-Dose) utilizado para datações por LOE demonstrou-se aplicável aos sedimentos da Ilha Comprida, tanto eólicos como marinhos rasos, com idades compatíveis com as curvas do nível relativo do mar mais aceitas e coerentes com relação à progradação da linha de costa e ao empilhamento sedimentar. / The Ilha Comprida island is the largest sandy barrier of São Paulo Coast. The island is 63 km long and 500 m to 5 km wide. It extends following the coast (approximately NE-SW direction) from the Icapara inlet to the Cananéia inlet. This barrier was studied using aerial photographs, grain-size parameters, heavy minerals analysis and optically stimulated luminescence dating (OSL). Five evolutionary phases could be determined. The initial phase corresponds to the transgressive barrier at approximately 6000 years B.P.. In the next four phases, two growth components, longitudinal and transversal, occur with variable importance. From the initial phase to 5000 years B.P. the island had accelerated growth, both longitudinal (10.2 to 22.8 m / year) and transverse (2.6 m / year). During this period the identified coastal ridges have beach origin. From 5000 to 2000 years B.P. the transverse component of growth fell to almost zero while the longitudinal component was relatively low (5.2 to 6.9 m / year). From 2000 to 200 years B.P. the hills near Iguape blocked the longitudinal component and forced intense progradation (up to 0.5 m / year) for the most island length. In this phase there was a predominance of beach ridges formation before the Little Ice Age (AD 1450 to 1850) and of foredune ridges formation after this period. From 200 years B.P. until the present the blockade imposed by the Iguape hills ceased and the island reassumed the longitudinal component, accelerated by the opening of a artificial channel (Valo Grande) in the Ribeira de Iguape River. This period has variable progradational rates through the island, with regression in the extremities and transgression in mid-south. The marine facies succession that outcrops besides lagoon margin is predominantly regressive. Possibilities of transgressive facies succession were found only in the southern half of the barrier. Geochronology evidences reinforce the hypothesis of transgressive barrier for the initial phase of the island. The aeolian facies succession confirms the onshore advance of the blowouts onto the inner and older beach ridges. The ages for the most blowout activity are correlated with the Little Ice Age suggesting intensification of cold fronts incursions. The contrast between ridges types, beach ridges formed before the Little Ice Age versus foredune ridges formed after this age, is indicative that the wind conditions are intensified since then. The use of heavy-minerals paired indices allowed the identification of factors and processes that control their assemblage. The RZi (rutile and zircon) and THi (tourmaline and hornblende) show the contribution of the Ribeira de Iguape River sediment supplied in northeastern of the Ilha Comprida. The TZi (tourmaline and zircon) responds to the hydraulic sorting process showing. It indicates a sediment transport pattern with divergence of drift cells in the mid-south region, which is consistent with grain-size and field data. The sediment supply from Ribeira de Iguape River is interpreted both as a direct source and as an indirect source by inner continental shelf and alongshore drifts. The combination of grain-size and heavy-mineral analysis demonstrate to be reliable in determining sediment transport patterns, with indications of their control by hydraulic and aerodynamic sorting. The Single-Aliquot Regenerative-Dose procedure (SAR) used for OSL dating demonstrates to apply to the Ilha Comprida sediments, both wind and shallow marine ones. The ages are consistent with the more acceptable relative sea level curves and with the coastal ridges and stratigraphic succession.
4

Caracterização da fertilidade do solo, vegetação e interação solo-planta em florestas de restinga do litoral paulista /

Sabonaro, Débora Zumkeller. January 2011 (has links)
Orientador: José Carlos Casagrande / Banca: Márcio Roberto Soares / Banca: Rose Mary Reis Duarte / Banca: João Antonio Galbiatti / Banca: Reinaldo Monteiro / Resumo: Este trabalho abrangeu o Litoral do Estado de São Paulo, desde Ubatuba - litoral norte (Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo de Picinguaba e Parque Estadual da Ilha Anchieta) até a Ilha do Cardoso - litoral sul (Estação Ecológica Juréia-Itatins, Vila de Pedrinhas no município de Ilha Comprida e Parque Estadual da Ilha do Cardoso). Os objetivos foram: correlacionar a floresta baixa e alta de restinga com os parâmetros químicos e físicos do solo, caracterizar o estrato arbóreo de florestas de restinga alta e baixa do litoral do estado de São Paulo, verificar se há similaridade florística entre as áreas e analisar se a similaridade está associada ao solo. A amostragem do solo foi realizada nas profundidades 0 - 5, 5 - 10, 10 - 15, 15 - 20, 0 - 20, 20 - 40 e 40 - 60 cm. Para cada profundidade foram analisados pH, M.O., P, K, Ca, Mg, Al, H+Al, m, SB, CTC e V e análises granulométricas. A amostragem das espécies arbóreas foi feita por meio do "método de quadrantes". O critério para inclusão amostral considerou todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 1,6 cm, inclusive aqueles que apresentavam duas ou mais ramificações do caule abaixo de 1,30 m, cuja soma dos DAPs fosse igual ou maior do que 1,6 cm. Para as análises multivariadas, foram utilizadas amostras de solo na profundidade 0 - 10 cm. Os resultados foram: Independentemente dos processos geológicos, os solos de restinga são semelhantes entre si, quanto a sua fertilidade e textura; Nas áreas em que ocorreram solos espódicos (floresta alta e baixa de restinga da Ilha Anchieta e floresta alta da Juréia - Itatins), ocorre valores mais elevados, em profundidade, de matéria orgânica, CTC e alumínio; Os solos de floresta de restinga alta... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work covered the coast of São Paulo, from Ubatuba - north coast (Serra do Mar State Park - Picinguaba core and Ilha Anchieta State Park) to Ilha do Cardoso - south coast (Juréia Ecological Station - Itatins, Vila de Pedrinhas in the city of Ilha Comprida and the Cardoso Island State Park). The objectives were: to correlate low and high restinga forest with the soil's chemical and physical parameters, characterize the tree layer of high and low restinga forest of São Paulo Coast, verify if there is any vegetation similarity among the areas and to analyze if similarity is associated to the soil. Soil sampling was made at 0 - 5, 5 - 10, 10 - 15, 15 - 20, 0 - 20, 20 - 40 e 40 - 60 cm depth. For each depth pH, M.O., P, K, Ca, Mg, S, Al, H+Al, Na, B, Cu, Fe, Mn, Zn, m, SB, CTC e V and granulometric analysis were carried. Tree species sampling was done through the "quarter method". For multivariate analysis, soil samples used were of 0 - 10 cm depth. The criterion for inclusion in the sample considered all trees with diameter at chest height (DCH) greater than or equal to 1.6 cm, including those who had two or more branches below 1.30 m, whose sum of DCHs were equal to or greater than 1.6 cm. The results showed that regardless of the geological processes, the resting soils are similar to each other about their fertility and texture; In areas where spodic soils occurred (high and low restinga forest at Ilha Anchieta and high forest at Juréia - Itatins) higher values in depth, organic matter, CTC and aluminum are presented; high and low resting forest soils are naturally low in nutrients, with the largest reserves concentrated in the depths 0 - 5, 5 - 10 and 0 - 20 cm; Sand fraction is dominant for all high and low restinga forest areas studied, always... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
5

Caracterização da fertilidade do solo, vegetação e interação solo-planta em florestas de restinga do litoral paulista

Sabonaro, Débora Zumkeller [UNESP] 29 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-29Bitstream added on 2014-06-13T19:40:36Z : No. of bitstreams: 1 sabonaro_dz_dr_rcla.pdf: 1099292 bytes, checksum: 912e21046f44683d0973a340339045ed (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho abrangeu o Litoral do Estado de São Paulo, desde Ubatuba - litoral norte (Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo de Picinguaba e Parque Estadual da Ilha Anchieta) até a Ilha do Cardoso - litoral sul (Estação Ecológica Juréia-Itatins, Vila de Pedrinhas no município de Ilha Comprida e Parque Estadual da Ilha do Cardoso). Os objetivos foram: correlacionar a floresta baixa e alta de restinga com os parâmetros químicos e físicos do solo, caracterizar o estrato arbóreo de florestas de restinga alta e baixa do litoral do estado de São Paulo, verificar se há similaridade florística entre as áreas e analisar se a similaridade está associada ao solo. A amostragem do solo foi realizada nas profundidades 0 – 5, 5 – 10, 10 – 15, 15 – 20, 0 – 20, 20 – 40 e 40 – 60 cm. Para cada profundidade foram analisados pH, M.O., P, K, Ca, Mg, Al, H+Al, m, SB, CTC e V e análises granulométricas. A amostragem das espécies arbóreas foi feita por meio do “método de quadrantes”. O critério para inclusão amostral considerou todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 1,6 cm, inclusive aqueles que apresentavam duas ou mais ramificações do caule abaixo de 1,30 m, cuja soma dos DAPs fosse igual ou maior do que 1,6 cm. Para as análises multivariadas, foram utilizadas amostras de solo na profundidade 0 – 10 cm. Os resultados foram: Independentemente dos processos geológicos, os solos de restinga são semelhantes entre si, quanto a sua fertilidade e textura; Nas áreas em que ocorreram solos espódicos (floresta alta e baixa de restinga da Ilha Anchieta e floresta alta da Juréia - Itatins), ocorre valores mais elevados, em profundidade, de matéria orgânica, CTC e alumínio; Os solos de floresta de restinga alta... / This work covered the coast of São Paulo, from Ubatuba - north coast (Serra do Mar State Park - Picinguaba core and Ilha Anchieta State Park) to Ilha do Cardoso - south coast (Juréia Ecological Station – Itatins, Vila de Pedrinhas in the city of Ilha Comprida and the Cardoso Island State Park). The objectives were: to correlate low and high restinga forest with the soil’s chemical and physical parameters, characterize the tree layer of high and low restinga forest of São Paulo Coast, verify if there is any vegetation similarity among the areas and to analyze if similarity is associated to the soil. Soil sampling was made at 0 – 5, 5 – 10, 10 – 15, 15 – 20, 0 – 20, 20 – 40 e 40 – 60 cm depth. For each depth pH, M.O., P, K, Ca, Mg, S, Al, H+Al, Na, B, Cu, Fe, Mn, Zn, m, SB, CTC e V and granulometric analysis were carried. Tree species sampling was done through the “quarter method”. For multivariate analysis, soil samples used were of 0 – 10 cm depth. The criterion for inclusion in the sample considered all trees with diameter at chest height (DCH) greater than or equal to 1.6 cm, including those who had two or more branches below 1.30 m, whose sum of DCHs were equal to or greater than 1.6 cm. The results showed that regardless of the geological processes, the resting soils are similar to each other about their fertility and texture; In areas where spodic soils occurred (high and low restinga forest at Ilha Anchieta and high forest at Juréia - Itatins) higher values in depth, organic matter, CTC and aluminum are presented; high and low resting forest soils are naturally low in nutrients, with the largest reserves concentrated in the depths 0 - 5, 5 - 10 and 0 - 20 cm; Sand fraction is dominant for all high and low restinga forest areas studied, always... (Complete abstract click electronic access below)
6

Evolução sedimentar quaternária da Ilha Comprida, estado de São Paulo / Quaternary sedimentary evolution of Ilha Comprida, São Paulo state

Carlos Conforti Ferreira Guedes 28 September 2009 (has links)
A Ilha Comprida é a barreira arenosa mais extensa do litoral paulista. Possui 63 km de comprimento e 500 m a 5 km de largura, e estende-se acompanhando a linha de costa (orientação aproximada NE-SW) desde a desembocadura de Icapara até a de Cananéia. Esta barreira foi estudada com base em fotografias aéreas, parâmetros granulométricos, minerais pesados e datações por luminescência opticamente estimulada (LOE). Cinco fases de evolução da ilha puderam ser determinadas. A fase inicial corresponde à formação da barreira transgressiva, em aproximadamente 6000 anos A.P.. Nas quatro fases seguintes, duas componentes de crescimento, uma longitudinal e outra transversal, alternaramse em importância relativa. Da fase inicial até perto de 5000 anos A.P., a ilha apresentou crescimento acelerado tanto longitudinal (10,2 a 22,8 m/ano) como transversal (2,6 m/ano); durante este período, os cordões litorâneos identificados são de origem praial. De 5000 a 2000 anos A.P., a componente de crescimento transversal caiu a praticamente zero, enquanto a longitudinal teve taxa relativamente baixa (5,2 a 6,9 m/ano). De 2000 a 200 anos A.P., o bloqueio do crescimento longitudinal pelos morros perto de Iguape forçou intensa progradação transversal (até 0,5 m/ano) por grande parte da extensão da ilha. Durante essa fase, houve predomínio de adição de cristas praiais antes da Pequena Idade do Gelo (1450 a 1850 d.c) e de formação de cordões de dunas frontais após esse período. De 200 anos A.P. até o presente, superado o efeito de bloqueio à deriva longitudinal imposto pelos morros de Iguape, a ilha retomou a componente de crescimento longitudinal, acelerada pela abertura do Valo Grande. Este período é de taxas de progradação bastante variáveis ao longo da ilha, com maior regressão nas extremidades e transgressão na porção centro-sul. O empilhamento encontrado nas fácies marinhas, aflorantes junto a margem lagunar, é predominantemente regressivo. Possibilidades de sucessões transgressivas, encontradas somente na parte sul da ilha, e evidências geocronológicas reforçam a idéia de uma barreira transgressiva como fase inicial de sua formação. O empilhamento de fácies eólicas confirma o padrão de avanço das rupturas de deflação por sobre os cordões litorâneos mais interiores e antigos da ilha. As idades referentes ao maior período de atividade das rupturas de deflação são correlacionáveis com a Pequena Idade do Gelo e permitem sugerir intensificação de incursões de frentes frias na região durante esse período. O contraste entre tipos de cordões litorâneos, praiais formados antes da Pequena Idade do Gelo versus de dunas frontais formados após esse período, é indicativo de que as condições de vento permanecem intensificadas desde então. A utilização de índices de minerais pesados permitiu a identificação dos fatores e processos que controlam a assembléia mineralógica. Os índices RZi (rutilo e zircão) e THi (turmalina e hornblenda) indicam a contribuição do rio Ribeira de Iguape, com aporte sedimentar concentrado no nordeste da Ilha Comprida. O índice TZi (turmalina e zircão) responde aos processos de seleção hidráulica do transporte sedimentar, cuja variação espacial reforça a hipótese de duas células de deriva litorânea longitudinal com divergência no centrosul da ilha, já sugerida com base em resultados granulométricos e dados de campo. A principal derivação primária dos minerais pesados são as rochas presentes na bacia de drenagem do rio Ribeira de Iguape. É provável também a contribuição dos sedimentos estocados na plataforma continental, disponíveis para serem retrabalhados pelas correntes de deriva litorânea. A combinação de análise granulométrica e estudo de minerais pesados demonstra-se consistente na determinação de padrões de transporte sedimentar, com indicações de forte controle dos resultados pela seleção hidráulica e aerodinâmica. O protocolo SAR (Single-Aliquot Regenerative-Dose) utilizado para datações por LOE demonstrou-se aplicável aos sedimentos da Ilha Comprida, tanto eólicos como marinhos rasos, com idades compatíveis com as curvas do nível relativo do mar mais aceitas e coerentes com relação à progradação da linha de costa e ao empilhamento sedimentar. / The Ilha Comprida island is the largest sandy barrier of São Paulo Coast. The island is 63 km long and 500 m to 5 km wide. It extends following the coast (approximately NE-SW direction) from the Icapara inlet to the Cananéia inlet. This barrier was studied using aerial photographs, grain-size parameters, heavy minerals analysis and optically stimulated luminescence dating (OSL). Five evolutionary phases could be determined. The initial phase corresponds to the transgressive barrier at approximately 6000 years B.P.. In the next four phases, two growth components, longitudinal and transversal, occur with variable importance. From the initial phase to 5000 years B.P. the island had accelerated growth, both longitudinal (10.2 to 22.8 m / year) and transverse (2.6 m / year). During this period the identified coastal ridges have beach origin. From 5000 to 2000 years B.P. the transverse component of growth fell to almost zero while the longitudinal component was relatively low (5.2 to 6.9 m / year). From 2000 to 200 years B.P. the hills near Iguape blocked the longitudinal component and forced intense progradation (up to 0.5 m / year) for the most island length. In this phase there was a predominance of beach ridges formation before the Little Ice Age (AD 1450 to 1850) and of foredune ridges formation after this period. From 200 years B.P. until the present the blockade imposed by the Iguape hills ceased and the island reassumed the longitudinal component, accelerated by the opening of a artificial channel (Valo Grande) in the Ribeira de Iguape River. This period has variable progradational rates through the island, with regression in the extremities and transgression in mid-south. The marine facies succession that outcrops besides lagoon margin is predominantly regressive. Possibilities of transgressive facies succession were found only in the southern half of the barrier. Geochronology evidences reinforce the hypothesis of transgressive barrier for the initial phase of the island. The aeolian facies succession confirms the onshore advance of the blowouts onto the inner and older beach ridges. The ages for the most blowout activity are correlated with the Little Ice Age suggesting intensification of cold fronts incursions. The contrast between ridges types, beach ridges formed before the Little Ice Age versus foredune ridges formed after this age, is indicative that the wind conditions are intensified since then. The use of heavy-minerals paired indices allowed the identification of factors and processes that control their assemblage. The RZi (rutile and zircon) and THi (tourmaline and hornblende) show the contribution of the Ribeira de Iguape River sediment supplied in northeastern of the Ilha Comprida. The TZi (tourmaline and zircon) responds to the hydraulic sorting process showing. It indicates a sediment transport pattern with divergence of drift cells in the mid-south region, which is consistent with grain-size and field data. The sediment supply from Ribeira de Iguape River is interpreted both as a direct source and as an indirect source by inner continental shelf and alongshore drifts. The combination of grain-size and heavy-mineral analysis demonstrate to be reliable in determining sediment transport patterns, with indications of their control by hydraulic and aerodynamic sorting. The Single-Aliquot Regenerative-Dose procedure (SAR) used for OSL dating demonstrates to apply to the Ilha Comprida sediments, both wind and shallow marine ones. The ages are consistent with the more acceptable relative sea level curves and with the coastal ridges and stratigraphic succession.
7

Flora eletrônica de um trecho do litoral norte de Sergipe, Brasil / Electronic flora of a stretch of northern coast of Sergipe State, Brazil

Nascimento-Júnior, José Elvino do, 1985- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria do Carmo Estanislau do Amaral, Ana Paula do Nascimento Prata / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T09:09:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento-Junior_JoseElvinodo_M.pdf: 44439537 bytes, checksum: de43b195c5ffce689f945742c49fa493 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O litoral do Nordeste do Brasil é caracterizo pela presença da vegetação dos tabuleiros costeiros (sobre os depósitos do Grupo Barreiras), manguezais e restingas (denominação que recebe o complexo vegetacional que ocorre sobre as areias holocênicas do litoral brasileiro). Em nosso trabalho estudamos um trecho do litoral de Sergipe no qual é encontrado principalmente restinga, distante cerca de 5 km dos tabuleiros sobre a Grupo Barreiras. As restingas não constituem uma unidade fitofisionômica homogênea, uma vez que as variações de substrato e salinidade moldam as comunidades vegetais no litoral, existindo assim uma grande variação florística e estrutural. A flora das restingas tem sido extensivamente estudada principalmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, mas vários estados do Nordeste e Norte ainda possuem suas restingas praticamente desconhecidas. Esse é o caso de Sergipe, no qual foram realizadas apenas coletas esporádicas que não resultaram em trabalhos publicados. Embora muitas espécies das restingas ocorram por toda a costa brasileira, existem características peculiares a cada local, justificando assim a realização de estudos em trechos pouco conhecidos do norte-nordeste do Brasil. O objetivo principal deste trabalho foi a criação de uma Flora para um trecho do Litoral Norte de Sergipe, entre os municípios de Barra dos Coqueiros e Santo Amaro das Brotas. Desenvolvemos o trabalho para ser publicado através de duas formas: tradicional, em forma de artigos em periódicos ou livro, e eletrônica, com todo o conteúdo disponibilizado em um website. Coletamos as espécies da maneira usual, e as fotografamos e identificamos com o auxílio de floras, revisões e consultas a especialistas. Editamos as fotografias com os softwares CorelDraw e Picasa. O website da Flora foi construído inteiramente com o software BRAHMS, e para as chaves interativas de entradas múltiplas usamos o software Lucid 3.3. Durante nosso estudo coletamos 271 espécies de plantas vasculares, a maior parte nas fisionomias arbustivas abertas e fechadas. As espécies distribuem-se em 192 gêneros e 82 famílias, sendo as mais representativas Fabaceae (30 spp.), Cyperaceae (23 spp.), Rubiaceae (11 spp.), Euphorbiaceae (10 spp.) e Myrtaceae (9 spp.). Essas são geralmente as famílias mais ricas nas restingas nordestinas. O trecho de restinga estudado apresenta uma elevada riqueza quando comparado a outros trechos do nordeste do país, mas ainda não é possível afirmar se isso se deve ao esforço de coleta empreendido em outros estudos ou a características intrínsecas da área onde trabalhamos. A divulgação de resultados taxonômicos através de eFloras possui inúmeras vantagens, mas é preciso que se tomem medidas buscando o rigor e a manutenção permanente desses websites, estimulando assim a criação de mais eFloras. O uso do software Lucid 3.3 para a construção da chave de entradas múltiplas on line tem se mostrado vantajoso quando comparado com os métodos usuais para construções de chaves, uma vez que sua interface é bastante intuitiva fornece uma série de facilidades para a execução do trabalho, especialmente no que se refere ao gerenciamento de informações sobre os caracteres e estados de caracteres das espécies coletadas. A realização desses estudos florísticos podem subsidiar estudos que esclareçam as relações biogeográficas das restingas / Abstract: The northeast coast of Brazil is characterized by the presence of a vegetation of "tabuleiros costeiros" (on deposits of the "Barreiras Group"), mangroves and restingas (a name used for the vegetation complex that occurs on Holocene sands of the Brazilian coast). The restingas are not a homogeneous phytophysiognomic unit, since the substrate and variations in salinity are influencing the plant communities on the coast, thus there exists a great floristic and structural variation. The flora of restingas has been extensively studied mainly in southeastern and southern Brazil, but several states in the Northeast and North still have their restingas virtually unknown. This is the case of Sergipe, where only were performed sporadic collections that not resulted in published periodical papers. Although many species of restingas occur throughout the Brazilian coast, there are characteristics peculiar to each location, thus justifying studies in little known parts of the north-northeast of Brazil. The main objective of this work was the creation of a Flora for a stretch of the north coast of Sergipe, between the municipalities of Barra dos Coqueiros and Santo Amaro das Brotas. We developed the work to be published in two ways: traditional, in the form of book or articles in periodicals, and electronics, with all the content available on a website. The species were photographed and collected in the usual way, and identified with the aid of floras, taxonomic revisions and consultation of specialists. We edited the photographs with the softwares Picasa and CorelDraw. The website of the Flora was built entirely with the BRAHMS software, and for the interactive keys with multiple entries we used the software Lucid 3.3. During our study we collected 271 species of vascular plants, most of these in open and closed shrub physiognomies. The species are distributed in 192 genera and 82 families, the most representative are Fabaceae (30 spp.), Cyperaceae (23 spp.), Rubiaceae (11 spp.), Euphorbiaceae (10 spp.) and Myrtaceae (9 spp.). These are generally the families richest in species in northeastern restingas. The stretch of restinga studied presents a high species richness compared to that reported from other parts of the northeast. It is not possible to evaluate whether this is due to the lower collection effort undertaken in other studies or the intrinsic characteristics of the area where our work was done. The dissemination of taxonomic results through eFloras certainly has many advantages, but it is necessary to take measures aiming at accuracy and an ongoing maintenance of these websites, thus stimulating the creation of a greater number of eFloras. The use of the software Lucid 3.3 for the construction of the interactive keys with multiple entries shows advantages as compared to the usual methods for the construction of keys, since the interface is intuitive, and provides a number of facilities for carrying out the work, especially as regards the management of information on characters and character states of the sampled species. The realization of these floristic studies may support studies to clarify the biogeographic relationships of the restingas / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
8

Dinamica da dispersão de sementes e regeneração de plantas da planicie litoranea da Ilha do Mel, PR

Marques, Marcia Cristina Mendes 15 March 2002 (has links)
Orientador: Paulo Eugenio A. M. de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-31T19:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marques_MarciaCristinaMendes_D.pdf: 5785678 bytes, checksum: 3b9988a81542b90132277956c9fb3ce5 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A Ilha do Mel está localizada em Paranaguá, região central do litoral do Estado do Paraná (25°29'/25°34'32"S e 48°17'15"/48°23'16"W) e compreende uma área aproximada de 2760ha, na qual estende-se uma planície litorânea costeira. Sobre esta desenvolve-se uma vegetação bastante heterogênea, onde são reconhecidos três principais tipos vegetacionais: Vegetação de Praia (P), Restinga Arbustiva (R) e Floresta de Restinga (F). Neste gradiente foi desenvolvido um trabalho abordando, de forma comparativa, os processos de dispersão e regeneração das plantas dos três tipos vegetacionais e de dois tipos de Floresta de Restinga: a Floresta não inundável (FNI) e a Floresta inundável (FI). Com base nas características morfológicas de frutos, sementes e plântulas de 238 espécies, foram descritos os modos de dispersão e tipos morfofuncionais de plântulas e avaliadas as variações em suas freqüências no gradiente P a F. Do total de espécies analisadas, zoocoria foi o modo de dispersão mais freqüente (56% das espécies), seguido por anemocoria (26%) e autocoria (18%). As distribuições dos modos de dispersão foram influenciadas pelo ambiente, havendo um predomínio dos processos abióticos (anemocoria e autocoria) nos locais abertos e sujeitos a estresse (P e R), e biótico (zoocoria) nos tipos vegetacionais mais fechados e complexos (F). Acompanhando esta variação, espécies da P e R apresentaram sementes, em média, menores que em F, o que sugere que o ambiente deva restringir a ocorrência de espécies em função da forma do fruto e da semente. Plântulas do tipo fanerocotiledonar-epigeal-foliáceo ocorreram na maior parte das espécies (57%), seguido por criptocotiledonar-hipogeal-de reserva (39%), criptocotiledonar-epigeal-de reserva, fanerocotiledonar-epigeal-de reserva e fanerocotiledonar-hipogeal-de reserva Ountos 4%). Espécies de cotilédones foliáceos e armazenadores distribuíram-se nas mesmas proporções na P, R e F, indicando que morfologia da plântula não está necessariamente associada a mudanças microambientais. No estudo fenológico da FNI e FI, plantas do dossel e do sub-bosque (total 55 espécies) foram acompanhadas por dois anos na Ilha do Mel, região com pouca diferença climática entre o período superúmido (Setembro a Maio) e úmido (Junho a Agosto). As duas florestas apresentaram padrões semelhantes, com pico de queda de folhas, brotação, floração e frutificação ocorrendo sucessivamente ao longo da estação superúmida. Quase todas fenofases mostraram correlações mais fortes com o comprimento do dia e a temperatura média. Plantas do dossel foram mais previsíveis com relação à ocorrência das fenofases que as do sub-bosque. Para avaliar se florestas localizadas em local de clima pouco sazonal podem apresentar ritmos, a chuva de sementes e a emergência de plântulas foram estudadas, ao longo de dois anos, na FNI e na FI. As duas florestas apresentaram os mesmos padrões de dispersão e germinação das sementes, apesar das diferenças existentes na umidade do solo e na disponibilidade de luz no subosque. A chuva de sementes foi sazonal e bimodal, com um pico maior no final da estação mais úmida (AbrilMaio) e outro menor na estação menos úmida (Agosto), refletindo os padrões fenológicos das espécies zoocóricas e anemocóricas, respectivamente. Com exceção do modo de dispersão, nenhum dos demais atributos das espécies (forma de vida, tamanho da semente, tipo morfológico de plântula) parece definir os ritmos das florestas. A emergência das plântulas foi unimodal, com pico no meio do período mais úmido (Janeiro), embora as demais épocas do ano não tenham limitado completamente a germinação. Mesmo havendo umidade durante todo o ano, 57% das espécies apresentaram pelo menos 4 meses de atraso na emergência das plântulas. Ritmo da chuva de sementes e dormência determinaram o ritmo da emergência das plântulas que é concentrada na época mais úmida, quando a disponibilidade de nutrientes no solo é maior e quando todas as demais atividades fenológicas das florestas ocorrem. Para avaliar a dinâmica da regeneração existente entre as Florestas de Restina, os compartimentos formados pelas comunidades de sementes, plântulas e jovens dos dois tipos florestais (FNI e FI) foram avaliados. A incorporação de indivíduos em ambas dependeu, principalmente, da entrada de propágulos (via chuva de sementes) de espécies autóctones (FNI=75%, FI=84% das espécies). Nas duas florestas houve dramática redução na densidade de indivíduos (>98%) na passagem das plantas do estádio de semente a adulto, acompanhada por diminuição na similaridade entre compartimentos (índice de similaridade de S0rensen variando de ca. 80% para ca. 58%) e aumento da diversidade (índice de diversidade de Shannon variando na FNI de 0,39 a 1,19 e na FI de 0,91 a 1,31). Isto deveu-se basicamente à redução mais drástica nas densidades das espécies comuns e manutenção das raras entre os compartimentos. Plantas de diferentes estádios, em geral, não se relacionaram em termos de densidade e distribuição espacial (na maioria dos casos correlações não significativas) sugerindo a independência das fases no processo de regeneração. As semelhanças entre as florestas em relação à densidade média e ao índice de diversidade de Shannon são mantidas até o estádio de jovem, quando a FNI torna-se mais densa e menos diversa que a FI e a similaridade florística entre elas diminui. Isto é explicado pelas diferenças apresentadas pelas espécies quanto à limitação à dispersão, à emergência e ao estabelecimento, conduzindo a processos distintos de recrutamento nas duas florestas. Os resultados mostraram que: 1) diferenças ambientais e na freqüência de formas de vida existentes no gradiente da planície litorânea refletem nos padrões de distribuição de atributos reprodutivos das espécies, o que deve estabelecer diferenças nos modelos de regeneração em cada local; 2) sazonalidade fenológica e nos ritmos de dispersão de sementes e emergência de plântulas nem sempre estão associados à alta sazonalidade climática e no caso destas Florestas de Restinga o deslocamento destes eventos para a época superúmida, parece se ajustar às condições necessárias para a eficiente ciclagem dos nutrientes; 3) Florestas de Restinga são sistemas com modelos de regeneração relacionados, porém particularmente direcionados, em função das diferenças que as espécies vegetais apresentam em relação ao sucesso no estabelecimento dos indivíduos / Abstract: (Seed dispersal and plant regeneration dynamics in a Sandy Coastal Plain on Ilha do Mel, southern Brazil): The island Ilha do Mel is located in the municipality of Paranaguá (25°29'/25°34'32"S e 48°17'15"/48°23'16"W) in the central coastal region of Paraná State, Brazil and comprises 2760ha. The higher areas above the Sandy Coastal Plain contains very heterogeneous vegetation in which it is possible to recognize three major vegetation types: beach/dune vegetation (P), scrub or "restinga" (R), and sandy coastal forest (F). Here, dispersal and regeneration mechanisms were studied along this P to F gradient and in two types of sandy coastal forests: Unflooded (FNI) and Flooded (FI). The morphologies of fruit, seeds, and seedlings of 238 plant species were analyzed, and the frequency of dispersal and seedling syndromes were compared in the P to F gradient. Zoochory was the most frequent dispersal syndrome (56% of total species), followed by anemochory (26%) and autochory (18%). Distribution of dispersal syndromes was associated with vegetation type. Abiotic processes (anemochory and autochory) were more important in open and stressed sites (P and R) while biotic processes (zoochory) were important in closed and more complex sites (F). Dispersal syndromes in vegetation types were related to seed sizes, i.e. seed size in P and R species were smaller than F species. This suggests that environmental features limit species occurrence due to fruit and seed shapes. Seedling types were phenerocotylar-epigeal-foliaceous (57%), cryptocotylar-hipogeal-reserve (39%), and the last 4% were either cryptocotylar-epigeal-reserve, phanerocotylar-epigealreserve or phanerocotylar-hipogeal-reserve. Photosynthetic and reserve cotyledonous seedlings were equally distributed along P, R and F, suggesting that seedling morphology is not related to environmental factors. The phenology of 55 canopy and understory plant species in the FNI and FI were studied over two years. In these sites, climate (mainly rainfall) in the wetter season (September to May) is similar to that of the less wet season (June to August). FI and FNI showed very similar phenological patterns in which leaf fali, flushing, flowering, and fruiting occurred during the wetter season. Most phenological phases were correlated with daylength and average temperature. Phenology of canopy specles was more predictable than that of understory species. To test whether putatively aseasonal forests show rhythms, the seed rain and seedling emergence in the FNI and FI was studied for two years on Ilha do Mel island. Despite soil moisture and light differences between the two forests, FNI and FI had similar dispersal and germination patterns. Seed rain was seasonal and bimodal. The first peak occurred at the end of the wetter season (April to May) and the second one in the less wet season (August). These peaks reflect, respectively, the peaks of zoochorous and anemochorous species. Other plant characteristics (life form, seed size and seedling morphology) apparently do not show clear patterns. Seedling emergence was seasonal and unimodal but also occurred along the entire year. Even in this apparently aseasonal forest approximately 57% of species had seedling emergence four or more months after dispersal. Therefore both seed dormancy and the timing of seed dispersal drive the rhythm of seedling emergence in these forests. The peak in germination occurs in the wetter season (January) when soil fertility is higher and other phenological events also occur. Dynamics of FNI and FI were studied on Ilha do Mel Island, specifically comparing community composition of seeds, seedlings and saplings in each forest. New individual plants are incorporated in forests mainly from seed rain of autochthonous species (FNI =75% and FI =84% of species). During the growth of the plants (from seed to adult stages) in both of these forests, declines in plant density (>98%) and floristic similarity (Sorensen's Similarity Index from -80% to -58%) occur, associated with an increase in diversity (Shannon's diversity index from 0,39 to 1,19 in the FNI, and 0,91 to 1,31 in the FI). This was due to a strong reduction in density of the common species. Plants are uncoupled in their density and spatial distribution (uncorrelated) among stages, suggesting independence of the stages during the regeneration processo Through the sapling stages, the FNI and FI forests are very similar (density and Shannon's diversity index), after which the FNI was more densely populated and less diverse than the FI, with consequent reduction in their floristic similarity. Dispersal limitation, emergence limitation, and establishment limitation are very different in the FNI and FI, which probably is associated with particular recruitment patterns. It is suggested that: 1) 80th environmental and life form differences along the Sandy Coastal Plain gradient reflect differences in plant reproductive, and plant growth, patterns. 2) Phenological, seed dispersal and seedling emergence rhythms are not only or always related to large climatic seasonality. In these sandy coastal forests the occurrence of phenological patterns associated with the wetter season fits the hypothesis of efficient nutrient cycling in plant communities in relatively infertile soils. 3) Sandy Coastal Forests are systems with a connected but singular regeneration pattern due to differences in establishment success of plant species. Probably the relationship between these forests and other vegetation types is due to a successional patterns along the Coastal Plain / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
9

Sedimentologia, cronologia e dinâmica progradacional das planícies costeiras de Campos Verdes e Ji (Laguna, SC) / Sedimentology, chronology and progradational dynamics of the coastal plains of Campos Verdes and Ji (Laguna, state of Santa Catarina, southern Brazil)

Tanaka, Ana Paula Burgoa 08 October 2010 (has links)
Localizadas no litoral sul de Santa Catarina, as planícies costeiras holocênicas de Campos Verdes e Ji caracterizam-se por séries truncadas de cordões litorâneos alternados a campos de dunas livres. Constituem exemplo de planícies formadas em um mesmo contexto regional, porém sob condições distintas quanto ao caráter hidrodinâmico: área semiprotegida de retrobarreira (Campos Verdes) versus tômbolo de mar aberto (Ji). A meta deste trabalho é construir modelos de evolução sedimentar para estas duas planícies com base em fotointerpretação, granulometria, minerais pesados, idades LOE, cálculo de taxas de progradação e simulação computacional. A comparação visa contribuir para a compreensão dos processos formadores ou remodeladores de planícies de cordões em geral e definir o caráter, se autocíclico ou alocíclico, de cada mecanismo no caso em estudo. O desenvolvimento destas planícies teria começado durante a desaceleração da subida de NRM, pouco antes do nível máximo holocênico, alcançado por volta de 5 ka AP. A partir de padrões de transporte e retrabalhamento sedimentar deduzidos com base em estatísticas da distribuição granulométrica (tamanho médio, seleção, assimetria), combinadas com variação dos índices de minerais pesados (iINS, iMET, iZTR, iTZ, iHT, iRZ), infere-se progradação da planície de Campos Verdes para norte, com componente de crescimento longitudinal para oeste, e da planície do Ji para leste, com componente longitudinal para norte. A distribuição dos minerais pesados deve-se em parte a mudança/aproximação, no decorrer do tempo, da fonte representada pelo delta do Tubarão, com entrada crescente de sedimentos menos maturos no sistema. A evolução da planície de Campos Verdes foi dividida em cinco estágios cronológicos: anterior a 4912±270 anos AP (1); de 4199±347 a 2763±205 anos (2); de 2763±205 a 2816±193 anos (3); de 2816 ± 193 a 1946 ± 141 anos (4); e desde 1946 ± 141 anos até o presente (5); com taxas de progradação de 1,07, 0,35, 3,45, 0,76 m/a e indeterminada, respectivamente. O estágio 4 compreende fase de estabilização de dunas eólicas, com lobo deposicional datado em 2255±123 anos, e o estágio 5 inclui fase de reativação deflacionar, com duna parabólica faminta datada de 711±64 anos. Para a planície do Ji, definiram-se cinco estágios cronológicos: anterior a 2794±151 anos (1); de 2794±151 a 2537±140 anos (2); de 2537±140 a 1031±35 (3); de 1031±35 a 831±43 anos (4); e desde 751±43 anos até o presente (5). As taxas de progradação calculadas para os últimos quatro estágios foram de 2,26, 0,28, 1,47 e 1,24 m/a, respectivamente. A fase de estabilização de dunas da geração eólica 3, datada em 1346±73 anos, aconteceu durante o estágio 3. Campos de dunas transgressivos ainda ativos iniciaram seu desenvolvimento durante o estágio 5. O crescimento das duas planícies ocorreu em anti-fase, com alternância entre duas situações: a situação 1 caracteriza-se por predominância de deriva litorânea rumo NE, relacionada a incursões mais freqüentes de frentes frias e massa de ar polar na região; a situação 2 corresponde a dominância de deriva litorânea rumo SW, sob maior ação da massa tropical Atlântica e menor freqüência de incursões de frentes frias. Um boom na progradação de ambas as planícies, registrado por volta de 2700 anos AP, pode estar relacionado à ocorrência de um dos eventos climáticos de escala milenar do Holoceno, o evento Bond 2, caracterizado na região por aumento pontuado de umidade e precipitação e, por extensão, de aporte fluvial. O desenvolvimento ou reativação de dunas do estágio 5 em Campos Verdes pode estar ligado à intensificação dos ventos durante outro evento de escala milenar, a Pequena Idade do Gelo. Fluxos da ordem de 104 m3/ano foram obtidos em simulação estocástica de um cenário geral de trocas de sedimentos entre compartimentos (eg. praia e campo de dunas) no Ji. Na simulação condicionada por variáveis climáticas, observa-se que o transporte eólico, com desenvolvimento de campos de dunas, pode ocorrer mesmo durante períodos chuvosos (precipitação média superior a 400mm), desde que os fluxos eólicos sejam dez vezes maiores que os obtidos na simulação do cenário geral. / The Holocene strandplains of Campos Verdes and Ji (south coast of Santa Catarina, southern Brazil) are characterized by truncated sets of beach ridges alternated with eolian dune fields. They represent examples of neighbor coastal plains formed under the same regional context, but under different hydrodynamic contexts: in a sheltered back-barrier embayment (Campos Verdes) and in an open sea tombolo (Ji). The aim of this work is to construct evolutionary models of sedimentation for both plains based in photointerpretation, grain-size, heavy minerals, OSL ages, calculation of progradation rates and computer simulation. The comparative analysis allows the explanation of the origin of processes responsible for the development of the plains defining whether the mechanisms are autocyclic or alocyclic. Both plains would have begun during the deceleration of the RSL rise, just before the achievement of the Holocene highstand, approximately at 5 ky BP. Patterns of transport and sedimentary reworking based on statistics of grain-size distribution (mean grain-size, standard deviation and skewness) combined with variation of heavy minerals indices (INSi, METi, ZTRi, TZi, HTi, RZi) show northwards progradation with a longitudinal growth component towards west for Campos Verde and progradation towards east with an alongshore growth component towards north for Ji. The heavy mineral distribution is mainly linked to the shift and approximation of the main fluvial source area (Tubarão delta) with an input of less mature sediments into the system. The evolution of Campos Verdes was divided into five chronologic stages: before 4912±270 yr (1); from 4199±347 to 2763±205 anos (2); from 2763±205 to 2816±193 anos (3); from 2816 ± 193 to 1946 ± 141 anos (4); and from 1946 ± 141 anos until present (5); with progradation rates of 1.07, 0.35, 3.45, 0.76 m/yr and undetermined, respectively. A phase of dune stabilization happened during stage 4, indicated by a depositional lobe dated in 2255±123yr and another phase of dune reactivation occurred during stage 5, indicated by a starved parabolic dune dated in 711±64 yr. Five chronologic stages were defined for Ji: before 2794 ± 151 yr (1); from 2794 ± 151 to 2537 ± 140 yr (2); from 2537 ± 140 to 1031±35 (3); from 1031 ± 35 to 831 ± 43 yr (4); and from 751 ± 43 yr until present (5). The progradation rates determined for the last four stages are 2.26, 0.28, 1.47 and 1.24 m/yr. A phase of stabilization of eolian generation 3 was dated in 1346±73yr, within the stage 3. Eolian trangressive dune fields, that are still active, began its development during stage 5. The progradation rates (growth) of the plains show an anti-phase pattern linked to the alternation between two situations: one where there is predominance of net longshore drift towards NE, with frequent cold front incursions and more intense action of polar air mass; and another with the predominance of net longshore drift towards SW with more active tropical Atlantic air mass and less frequent cold front incursions. There was a progradational boom ca. 2700 yr with higher progradation rates in both plains, which might be linked to the occurrence of a millennial Holocene climate change, the Bond event 2, responsible for the punctual humidity and precipitation increase. Dune development or reactivation during stage 5 in Campos Verdes might be linked to an occurrence of another millennial Holocene climate event, the Little Ice Age. Eolian fluxes with magnitude of 104 m3/yr were obtained using stochastic simulation of a general scenario of sediment exchange between stocks (eg. beach and dune field) for Ji. In simulation conditioned by climatic variables, it is possible to observe that the development of dune fields can occur during rainy periods (mean precipitation above 400m) as long as the eolian fluxes are ten times greater than that ones obtained in the general scenario.
10

Sedimentologia, cronologia e dinâmica progradacional das planícies costeiras de Campos Verdes e Ji (Laguna, SC) / Sedimentology, chronology and progradational dynamics of the coastal plains of Campos Verdes and Ji (Laguna, state of Santa Catarina, southern Brazil)

Ana Paula Burgoa Tanaka 08 October 2010 (has links)
Localizadas no litoral sul de Santa Catarina, as planícies costeiras holocênicas de Campos Verdes e Ji caracterizam-se por séries truncadas de cordões litorâneos alternados a campos de dunas livres. Constituem exemplo de planícies formadas em um mesmo contexto regional, porém sob condições distintas quanto ao caráter hidrodinâmico: área semiprotegida de retrobarreira (Campos Verdes) versus tômbolo de mar aberto (Ji). A meta deste trabalho é construir modelos de evolução sedimentar para estas duas planícies com base em fotointerpretação, granulometria, minerais pesados, idades LOE, cálculo de taxas de progradação e simulação computacional. A comparação visa contribuir para a compreensão dos processos formadores ou remodeladores de planícies de cordões em geral e definir o caráter, se autocíclico ou alocíclico, de cada mecanismo no caso em estudo. O desenvolvimento destas planícies teria começado durante a desaceleração da subida de NRM, pouco antes do nível máximo holocênico, alcançado por volta de 5 ka AP. A partir de padrões de transporte e retrabalhamento sedimentar deduzidos com base em estatísticas da distribuição granulométrica (tamanho médio, seleção, assimetria), combinadas com variação dos índices de minerais pesados (iINS, iMET, iZTR, iTZ, iHT, iRZ), infere-se progradação da planície de Campos Verdes para norte, com componente de crescimento longitudinal para oeste, e da planície do Ji para leste, com componente longitudinal para norte. A distribuição dos minerais pesados deve-se em parte a mudança/aproximação, no decorrer do tempo, da fonte representada pelo delta do Tubarão, com entrada crescente de sedimentos menos maturos no sistema. A evolução da planície de Campos Verdes foi dividida em cinco estágios cronológicos: anterior a 4912±270 anos AP (1); de 4199±347 a 2763±205 anos (2); de 2763±205 a 2816±193 anos (3); de 2816 ± 193 a 1946 ± 141 anos (4); e desde 1946 ± 141 anos até o presente (5); com taxas de progradação de 1,07, 0,35, 3,45, 0,76 m/a e indeterminada, respectivamente. O estágio 4 compreende fase de estabilização de dunas eólicas, com lobo deposicional datado em 2255±123 anos, e o estágio 5 inclui fase de reativação deflacionar, com duna parabólica faminta datada de 711±64 anos. Para a planície do Ji, definiram-se cinco estágios cronológicos: anterior a 2794±151 anos (1); de 2794±151 a 2537±140 anos (2); de 2537±140 a 1031±35 (3); de 1031±35 a 831±43 anos (4); e desde 751±43 anos até o presente (5). As taxas de progradação calculadas para os últimos quatro estágios foram de 2,26, 0,28, 1,47 e 1,24 m/a, respectivamente. A fase de estabilização de dunas da geração eólica 3, datada em 1346±73 anos, aconteceu durante o estágio 3. Campos de dunas transgressivos ainda ativos iniciaram seu desenvolvimento durante o estágio 5. O crescimento das duas planícies ocorreu em anti-fase, com alternância entre duas situações: a situação 1 caracteriza-se por predominância de deriva litorânea rumo NE, relacionada a incursões mais freqüentes de frentes frias e massa de ar polar na região; a situação 2 corresponde a dominância de deriva litorânea rumo SW, sob maior ação da massa tropical Atlântica e menor freqüência de incursões de frentes frias. Um boom na progradação de ambas as planícies, registrado por volta de 2700 anos AP, pode estar relacionado à ocorrência de um dos eventos climáticos de escala milenar do Holoceno, o evento Bond 2, caracterizado na região por aumento pontuado de umidade e precipitação e, por extensão, de aporte fluvial. O desenvolvimento ou reativação de dunas do estágio 5 em Campos Verdes pode estar ligado à intensificação dos ventos durante outro evento de escala milenar, a Pequena Idade do Gelo. Fluxos da ordem de 104 m3/ano foram obtidos em simulação estocástica de um cenário geral de trocas de sedimentos entre compartimentos (eg. praia e campo de dunas) no Ji. Na simulação condicionada por variáveis climáticas, observa-se que o transporte eólico, com desenvolvimento de campos de dunas, pode ocorrer mesmo durante períodos chuvosos (precipitação média superior a 400mm), desde que os fluxos eólicos sejam dez vezes maiores que os obtidos na simulação do cenário geral. / The Holocene strandplains of Campos Verdes and Ji (south coast of Santa Catarina, southern Brazil) are characterized by truncated sets of beach ridges alternated with eolian dune fields. They represent examples of neighbor coastal plains formed under the same regional context, but under different hydrodynamic contexts: in a sheltered back-barrier embayment (Campos Verdes) and in an open sea tombolo (Ji). The aim of this work is to construct evolutionary models of sedimentation for both plains based in photointerpretation, grain-size, heavy minerals, OSL ages, calculation of progradation rates and computer simulation. The comparative analysis allows the explanation of the origin of processes responsible for the development of the plains defining whether the mechanisms are autocyclic or alocyclic. Both plains would have begun during the deceleration of the RSL rise, just before the achievement of the Holocene highstand, approximately at 5 ky BP. Patterns of transport and sedimentary reworking based on statistics of grain-size distribution (mean grain-size, standard deviation and skewness) combined with variation of heavy minerals indices (INSi, METi, ZTRi, TZi, HTi, RZi) show northwards progradation with a longitudinal growth component towards west for Campos Verde and progradation towards east with an alongshore growth component towards north for Ji. The heavy mineral distribution is mainly linked to the shift and approximation of the main fluvial source area (Tubarão delta) with an input of less mature sediments into the system. The evolution of Campos Verdes was divided into five chronologic stages: before 4912±270 yr (1); from 4199±347 to 2763±205 anos (2); from 2763±205 to 2816±193 anos (3); from 2816 ± 193 to 1946 ± 141 anos (4); and from 1946 ± 141 anos until present (5); with progradation rates of 1.07, 0.35, 3.45, 0.76 m/yr and undetermined, respectively. A phase of dune stabilization happened during stage 4, indicated by a depositional lobe dated in 2255±123yr and another phase of dune reactivation occurred during stage 5, indicated by a starved parabolic dune dated in 711±64 yr. Five chronologic stages were defined for Ji: before 2794 ± 151 yr (1); from 2794 ± 151 to 2537 ± 140 yr (2); from 2537 ± 140 to 1031±35 (3); from 1031 ± 35 to 831 ± 43 yr (4); and from 751 ± 43 yr until present (5). The progradation rates determined for the last four stages are 2.26, 0.28, 1.47 and 1.24 m/yr. A phase of stabilization of eolian generation 3 was dated in 1346±73yr, within the stage 3. Eolian trangressive dune fields, that are still active, began its development during stage 5. The progradation rates (growth) of the plains show an anti-phase pattern linked to the alternation between two situations: one where there is predominance of net longshore drift towards NE, with frequent cold front incursions and more intense action of polar air mass; and another with the predominance of net longshore drift towards SW with more active tropical Atlantic air mass and less frequent cold front incursions. There was a progradational boom ca. 2700 yr with higher progradation rates in both plains, which might be linked to the occurrence of a millennial Holocene climate change, the Bond event 2, responsible for the punctual humidity and precipitation increase. Dune development or reactivation during stage 5 in Campos Verdes might be linked to an occurrence of another millennial Holocene climate event, the Little Ice Age. Eolian fluxes with magnitude of 104 m3/yr were obtained using stochastic simulation of a general scenario of sediment exchange between stocks (eg. beach and dune field) for Ji. In simulation conditioned by climatic variables, it is possible to observe that the development of dune fields can occur during rainy periods (mean precipitation above 400m) as long as the eolian fluxes are ten times greater than that ones obtained in the general scenario.

Page generated in 0.4404 seconds