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Bem-estar de matrizes suínas em gestação: Estimativa da condição de conforto térmico, análise comportamental e produtiva no alojamento coletivo com uso de cama / Welfare of gestating sows: an estimate of thermal comfort conditions, behavioral and productive analysis in group housing with the use of beddingNunes, Maria Luisa Appendino 16 January 2012 (has links)
A discussão do bem-estar de matrizes suínas gestantes é um tema em destaque em função do uso de gaiolas individuais. Assim, é urgente a geração de conhecimentos voltados ao alojamento coletivo. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar aspectos produtivos, comportamentais, fisiológicos e bioclimáticos resultantes do uso de cama na fase de gestação suína, em diferentes sistemas de alojamento. O experimento foi realizado no Município de Itu/SP, entre os meses de janeiro e setembro de 2010, durante 2 ciclos de gestação (experimentos 1 e 2). Em cada ciclo foram alojadas 216 porcas gestantes em quatro tratamentos de forma a avaliar: tipo de alojamento (combinado - GB ou coletivo B) e tipo de piso (cama de maravalha - CC ou concreto - SC). No capítulo 3 foram avaliadas características físicas do ambiente e indicadores fisiológicos de conforto térmico. No capítulo 4 foram avaliados os padrões comportamentais nos tratamentos, bem como resultados reprodutivos. Foram verificadas piores condições microclimáticas em cama (P<0,05), com aumento da temperatura e entalpia específica do ar (1,14 ºC e 2,37 kJ/kg ar seco, respectivamente). No experimento 2, ocorreu interação (P<0,05) entre horário e presença de cama, de forma que somente nos horários da manhã e meio dia a presença de cama implicou em aumento da temperatura e entalpia específica do ar. No experimento 1, a temperatura do piso na área suja apresentou-se maior em cama, com um aumento de 2,61 ºC (P<0,05). O mesmo ocorreu no experimento 2, no entanto, com interação entre temperatura do piso na área suja e horário. Em geral, a temperatura do piso na área limpa apresentou-se maior nos sistemas SC. No experimento 1 a temperatura retal não diferiu significativamente (P>0,05), diferentemente do experimento 2 no qual foi observado aumento significativo na presença cama. Em ambos os experimentos, a temperatura da pele e frequência respiratória apresentaram-se maiores em cama. Fêmeas mantidas em cama tiveram maiores frequências na postura em pé (20,9 e 31,4% para GBSC e GBCC e 20,6 e 39,2% para BSC e BCC, respectivamente). Foram encontradas evidências de que a cama diminui a ocorrência de estereotipias orais e lesões corporais. Os modelos desenvolvidos mostraram que a maioria das variáveis reprodutivas não foi afetada pelos tratamentos. O uso de cama alterou negativamente aspectos bioclimáticos do sistema, expresso na maior entalpia específica do ar, com as variáveis fisiológicas indicando maior estresse por calor. Por outro lado, a avaliação comportamental e de lesões indicou vantagens relacionadas ao uso de cama. A similaridade dos resultados produtivos obtidos mostra que o uso de cama e o alojamento em grupo durante toda a gestação devem ser considerados, no entanto, devem ser estudadas formas de climatização do ambiente produtivo para permitir bemestar térmico, associado a outros quesitos do bem-estar animal. / The increased concern about animal welfare in the world is evident. In this area, the housing system of gestating sows is especially significant due to the use of individual cages. Thus, the generation of knowledge of group housing is urgent. Information on the use of bedding for these animals in the Brazilian climate is scarce. The purpose of this research was to evaluate productive, behavioral, physiological and bioclimatic aspects resulting from the use of bedding in the gestation period of sows, in different housing systems. The experiments were conducted in Itu, state of São Paulo, between January and September 2010, during two gestation periods (experiments 1 and 2). In each period 216 gestating sows were housed in four treatments, in order to evaluate the type of housing CP or P (cage and pen - CP or en - P) and the type of floor WB or NB (wood shaving bedding/with bedding WB or concrete/no bedding - NB). In Chapter 3 we analyzed the physical characteristics of the environment and the physiological indicators of thermal comfort. In chapter 4 we evaluated the behavioral patterns in the treatments, as well as the reproductive results. Worse microclimatic conditions were observed in the bedding (P<0.05), with increase in temperature and in specific enthalpy of air (1.14 ºC and 2.37 kJ/kg dry air, respectively). In experiment 2 there was interaction (P<0.05) between the time and the presence of bedding. Only in the morning and at noon the presence of bedding caused increase in temperature and in specific enthalpy of air. In experiment 1, the floor temperature in the dirty area was higher with the use of bedding, with an increase of 2.61 ºC (P<0.05). The same occurred in experiment 2, but there was interaction between floor temperature in the dirty area and the time. In general, the floor temperature in the clean area was higher in the NB systems. In experiment 1, the rectal temperature did not differ significantly in the treatments (P<0.05), whereas experiment 2 showed higher rectal temperature in the presence of bedding. In both experiments, skin temperature and respiratory rate were higher in the bedding. Sows kept in the bedding system had higher rates of standing posture (20.9 and 31.4% for CPNB and CPWB and 20.6 and 39.2% for PNB and PWB, respectively). We found evidence that the bedding decreases the occurrence of oral stereotypies and lesions. The models developed showed that most reproductive variables were not affected by the treatments. The use of bedding caused negative alterations in thermodynamic aspects of the system higher specific enthalpy, with physiological variables indicating thermal stress. On the other hand, the evaluation of behavior and lesions indicated advantages related to the use of bedding. The similarity of the productive results obtained shows that the use of bedding and the group housing during all gestation period should be considered as viable practices. However, it is necessary to study climatization forms in the productive environment, in order to provide thermal comfort, in association with other requisites for animal welfare.
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Padrões de atividade de morcegos insetívoros aéreos no limite sul da Mata Atlântica : influência de variáveis meteorológicas e do habitatChaves, Thais Stefanski January 2017 (has links)
Os padrões de atividade de muitas espécies de morcegos têm sido frequentemente associados à disponibilidade de alimento, à estrutura da vegetação e ao clima. Usualmente há maior atividade em áreas com maior disponibilidade de recursos alimentares e em ambientes que permitem maior facilidade de deslocamento. Em geral, a atividade de morcegos reduz em períodos com temperaturas extremas, sabendo-se que a redução da atividade de morcegos durante períodos frios está relacionada tanto com questões fisiológicas associadas ao balanço entre produção e perda de calor, quanto com ciclos reprodutivos das espécies. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar a influência de variáveis meteorológicas e do habitat sobre os padrões de atividade de morcegos em uma região de clima temperado do Brasil. A avaliação da atividade dos morcegos foi realizada entre janeiro e maio de 2016, por meio de monitoramento acústico. Para relacionar a atividade dos morcegos com as condições meteorológicas locais, sensores de temperatura e umidade conectados a data loggers foram instalados perto de cada detector de ultrassom. O número de passagens de morcegos e o número de chamados de alimentação foram comparados entre guildas de uso do espaço – morcegos forrageadores de áreas abertas e morcegos forrageadores de bordas – e entre tamanhos – morcegos pequenos (entre 4g e 8g) e morcegos grandes (entre 30g e 35g). O local onde se registrou maior atividade de morcegos foi uma área aberta em meio a um contínuo de Floresta Ombrófila Densa, localizado em baixa altitude e maiores níveis de atividade de alimentação foram registrados em locais próximos a fontes de água. O padrão de atividade diferiu significativamente entre as guildas: morcegos forrageadores de espaço aberto apresentaram os maiores níveis de atividade concentrados nas primeiras horas da noite e em temperaturas entre 12°C e 16°C, enquanto os forrageadores de borda mantiveram atividade razoavelmente constante ao longo da noite e entre 16°C e 20°C. Um possível aumento da densidade de insetos em estratos altos ao anoitecer pode otimizar o sucesso de captura dos forrageadores de espaços abertos de tal forma que possibilitaria a concentração da atividade neste período. O padrão de atividade de morcegos grandes e pequenos também diferiu significativamente: a atividade de morcegos grandes ocorreu em temperaturas mais baixas do que a de morcegos pequenos. Como esperado, a temperatura de atividade de morcegos grandes foi mais baixa do que a de morcegos pequenos. Estimou-se, que a temperatura que limita a atividade de morcegos grandes é mais baixa do que a temperatura que limita a atividade dos morcegos pequenos. Isto é uma consequência esperada em razão da maior inércia térmica de animais de maior tamanho corporal, desse modo a temperatura crítica mínima dos morcegos grandes deve ser sempre menor do que a dos morcegos pequenos. A temperatura e o habitat parecem explicar os padrões de atividade tanto de morcegos forrageadores de espaço aberto e de borda, quanto de diferentes tamanhos corporais em um clima temperado mesotérmico no Brasil. / The activity patterns of many bat species have often been associated with food availability, vegetation structure and climate. There is usually more activity in areas with higher availability of food resources, and in landscapes that allow greater ease of commuting. The activity is generally reduced in periods with more extreme temperatures, and it is known that the reduction of bat activity during cold periods is related both to physiological issues associated to the balance between production and heat loss, and to the reproductive cycles of the species’. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the influence of meteorological and habitat variables on the pattern of bat activity in a temperate region of Brazil. The evaluation of bat activity was carried out between January and May 2016, through acoustic monitoring. To relate bat activity to local weather conditions, temperature and humidity sensors connected to data loggers were installed near each ultrasound detector. The number of bat passes and the number of feeding buzzes were compared between guilds of space use – open and edge foragers bats – and between different body sizes – small bats (between 4g and 8g) and large bats (between 30g and 35g). The area where the largest bat activity was recorded was a continuous area of Dense Ombrophylous Forest, located at low altitude, and the highest feeding activity was recorded in sites near water sources. The activity pattern differed significantly among guilds: open-space foraging bats registered the highest activity levels concentrated in the early hours of the night and were active at lower temperatures, while edge-space foragers maintained activity reasonably constant throughout the night, though focusing their activity at higher temperatures. A possible increase in insect density in high strata at dusk can optimize the success of capture of open space foragers in such a way that would allow the concentration of activity in this period. The pattern of activity of large and small bats also differed significantly: large bats were more frequently recorded at lower temperatures than small bats. As expected, the activity of large bats occurred at lower temperatures than that of small bats. It was estimated that the limiting temperature to the activity of the large bats is lower than that to small bats. This is an expected consequence because of the greater thermal inertia of animals of larger body size, thus the minimum critical temperature of large bats should always be smaller than that of small bats. Temperature and habitat seem to explain the activity patterns of both foraging bats of open space and border, and of different body sizes in a temperate mesothermic climate in Brazil.
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Influência de muros vivos sobre o desempenho térmico de edifícios / Influence of living walls on the thermal performance of buildingsCaetano, Fernando Durso Neves, 1986- 11 September 2018 (has links)
Orientador: Lucila Chebel Labaki / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:23:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Nas cidades, os materiais utilizados para o revestimento do solo possuem propriedades que alteram o balanço dos ciclos naturais, induzindo a formação de fenômenos danosos como as ilhas de calor e as inundações urbanas. A partir desta constatação, atualmente muitas cidade vêm buscando uma recuperação da vegetação enquanto alternativa tecnologia que proporcione conforto ambiental sem prejudicar o desenvolvimento sustentável. Mas apesar de seu potencial para a amenização ambiental passiva, nem sempre é possível uma inserção considerável de áreas verdes nas cidades, tendo em vista que a valorização e demanda pelo uso do solo relegam-na a um segundo plano. Neste sentido, os revestimentos vegetais oferecem uma alternativa ao utilizarem a envoltória dos edifícios para introduzir a vegetação nas cidades; normalmente as coberturas e paredes dos edifícios configuram espaços subutilizados, mas com uma influência direta sobre o ambiente interno. Por causa disto, a tecnologia dos revestimentos vegetais tem atraído a atenção de muitos pesquisadores da área de clima urbano e conforto ambiental. Dentro deste contexto o trabalho aborda uma variação da tecnologia conhecida como muros vivos, que propõe a criação de uma pele vegetal sobre a alvenaria dos edifícios. A pesquisa teve como enfoque a análise térmica, utilizando para isto um delineamento experimental com medições comparativas. O objetivo principal consistiu em verificar a extensão em que o uso de um muro vivo externo influencia o comportamento térmico da envoltória e do interior de um edifício. O experimento ocorreu no campus da Universidade Estadual de Campinas, dentro da realidade construtiva e climática da região sudeste do Brasil. Durante a sua realização foram medidos parâmetros ambientais (temperaturas superficiais, do ar, e de globo negro; umidade relativa) em dois edifícios similares (um exposto e outro protegido com a pele verde) durante meses de verão (outubro de 2013 a janeiro de 2014). Além da influência sobre o comportamento térmico do edifício, a pesquisa também avaliou a viabilidade de uso de diferentes espécies vegetais em sistemas de muro vivo, assim como parâmetros técnicos referentes à irrigação, nutrição e fixação das plantas. Os principais resultados obtidos demonstraram que o sistema proporcionou um amortecimento térmico médio de até 19 °C na temperatura superficial externa da envoltória, e um atraso térmico médio de até 4 horas; no interior, a presença da pele verde proporcionou uma amenização média de até 2,73 °C na temperatura operativa no horário mais quente do dia típico / Abstract: In cities the materials used to cover the ground have properties that change the balance of natural cycles, leading to the shaping of harmful phenomena as the heat islands and urban floods. From this evidence many towns currently seek the restoration of vegetation cover as a way to provide environmental comfort without neglecting the sustainable development. But despite its potential for passive mitigation, not always the insertion of large green areas in cities is feasible due the high value and demand for land use. In this sense the green skins provide an alternative when using the buildings envelope in order to add vegetatios in cities; usually, the roofs and walls of buildings characterize underutilized areas, but with a direct influence on its internal environment. Because of this, the technology of vegetal coatings has attracted the attention of many researchers in the field of urban climate and environmental comfort. Within this context, this research addressed a variation of this technologies known as living walls, which proposes the creation of a vertical greenery system attached to the masonry of the buildings. The research had a focus on the thermal analysis, using for this an experimental approach with comparative measurements. Its main objective has been to verify the extent to which an external living wall influences the thermal behavior of the envelope and the interior of a building. The experiment took place at the State University of Campinas campus, within the constructive and climatic reality of southeastern Brazil. During its realization were measured environmental parameters (air, superficial, and black-globe temperatures; relative humidity) in two similar buildings (one exposed and other protected with the vegetal skin) during the summer months (October 2013 to January 2014). In addition, the research also evaluated the feasibility of using different plant species in the system, as well as technical parameters referring to irrigation, nutrition and plants attachment. The main results showed that the living wall provided an average thermal damping up to 19° C at the outer surface temperature of the envelope, and an average thermal lag of up to 4 hours for the warmer hours of the day; inside, the presence of the vegetal skin provided a mitigation up to 2,73 ° C in the operative temperature to the hottest hours of the average day / Mestrado / Arquitetura, Tecnologia e Cidade / Mestre em Arquitetura, Tecnologia e Cidade
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Bem-estar de matrizes suínas em gestação: Estimativa da condição de conforto térmico, análise comportamental e produtiva no alojamento coletivo com uso de cama / Welfare of gestating sows: an estimate of thermal comfort conditions, behavioral and productive analysis in group housing with the use of beddingMaria Luisa Appendino Nunes 16 January 2012 (has links)
A discussão do bem-estar de matrizes suínas gestantes é um tema em destaque em função do uso de gaiolas individuais. Assim, é urgente a geração de conhecimentos voltados ao alojamento coletivo. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar aspectos produtivos, comportamentais, fisiológicos e bioclimáticos resultantes do uso de cama na fase de gestação suína, em diferentes sistemas de alojamento. O experimento foi realizado no Município de Itu/SP, entre os meses de janeiro e setembro de 2010, durante 2 ciclos de gestação (experimentos 1 e 2). Em cada ciclo foram alojadas 216 porcas gestantes em quatro tratamentos de forma a avaliar: tipo de alojamento (combinado - GB ou coletivo B) e tipo de piso (cama de maravalha - CC ou concreto - SC). No capítulo 3 foram avaliadas características físicas do ambiente e indicadores fisiológicos de conforto térmico. No capítulo 4 foram avaliados os padrões comportamentais nos tratamentos, bem como resultados reprodutivos. Foram verificadas piores condições microclimáticas em cama (P<0,05), com aumento da temperatura e entalpia específica do ar (1,14 ºC e 2,37 kJ/kg ar seco, respectivamente). No experimento 2, ocorreu interação (P<0,05) entre horário e presença de cama, de forma que somente nos horários da manhã e meio dia a presença de cama implicou em aumento da temperatura e entalpia específica do ar. No experimento 1, a temperatura do piso na área suja apresentou-se maior em cama, com um aumento de 2,61 ºC (P<0,05). O mesmo ocorreu no experimento 2, no entanto, com interação entre temperatura do piso na área suja e horário. Em geral, a temperatura do piso na área limpa apresentou-se maior nos sistemas SC. No experimento 1 a temperatura retal não diferiu significativamente (P>0,05), diferentemente do experimento 2 no qual foi observado aumento significativo na presença cama. Em ambos os experimentos, a temperatura da pele e frequência respiratória apresentaram-se maiores em cama. Fêmeas mantidas em cama tiveram maiores frequências na postura em pé (20,9 e 31,4% para GBSC e GBCC e 20,6 e 39,2% para BSC e BCC, respectivamente). Foram encontradas evidências de que a cama diminui a ocorrência de estereotipias orais e lesões corporais. Os modelos desenvolvidos mostraram que a maioria das variáveis reprodutivas não foi afetada pelos tratamentos. O uso de cama alterou negativamente aspectos bioclimáticos do sistema, expresso na maior entalpia específica do ar, com as variáveis fisiológicas indicando maior estresse por calor. Por outro lado, a avaliação comportamental e de lesões indicou vantagens relacionadas ao uso de cama. A similaridade dos resultados produtivos obtidos mostra que o uso de cama e o alojamento em grupo durante toda a gestação devem ser considerados, no entanto, devem ser estudadas formas de climatização do ambiente produtivo para permitir bemestar térmico, associado a outros quesitos do bem-estar animal. / The increased concern about animal welfare in the world is evident. In this area, the housing system of gestating sows is especially significant due to the use of individual cages. Thus, the generation of knowledge of group housing is urgent. Information on the use of bedding for these animals in the Brazilian climate is scarce. The purpose of this research was to evaluate productive, behavioral, physiological and bioclimatic aspects resulting from the use of bedding in the gestation period of sows, in different housing systems. The experiments were conducted in Itu, state of São Paulo, between January and September 2010, during two gestation periods (experiments 1 and 2). In each period 216 gestating sows were housed in four treatments, in order to evaluate the type of housing CP or P (cage and pen - CP or en - P) and the type of floor WB or NB (wood shaving bedding/with bedding WB or concrete/no bedding - NB). In Chapter 3 we analyzed the physical characteristics of the environment and the physiological indicators of thermal comfort. In chapter 4 we evaluated the behavioral patterns in the treatments, as well as the reproductive results. Worse microclimatic conditions were observed in the bedding (P<0.05), with increase in temperature and in specific enthalpy of air (1.14 ºC and 2.37 kJ/kg dry air, respectively). In experiment 2 there was interaction (P<0.05) between the time and the presence of bedding. Only in the morning and at noon the presence of bedding caused increase in temperature and in specific enthalpy of air. In experiment 1, the floor temperature in the dirty area was higher with the use of bedding, with an increase of 2.61 ºC (P<0.05). The same occurred in experiment 2, but there was interaction between floor temperature in the dirty area and the time. In general, the floor temperature in the clean area was higher in the NB systems. In experiment 1, the rectal temperature did not differ significantly in the treatments (P<0.05), whereas experiment 2 showed higher rectal temperature in the presence of bedding. In both experiments, skin temperature and respiratory rate were higher in the bedding. Sows kept in the bedding system had higher rates of standing posture (20.9 and 31.4% for CPNB and CPWB and 20.6 and 39.2% for PNB and PWB, respectively). We found evidence that the bedding decreases the occurrence of oral stereotypies and lesions. The models developed showed that most reproductive variables were not affected by the treatments. The use of bedding caused negative alterations in thermodynamic aspects of the system higher specific enthalpy, with physiological variables indicating thermal stress. On the other hand, the evaluation of behavior and lesions indicated advantages related to the use of bedding. The similarity of the productive results obtained shows that the use of bedding and the group housing during all gestation period should be considered as viable practices. However, it is necessary to study climatization forms in the productive environment, in order to provide thermal comfort, in association with other requisites for animal welfare.
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Tolerância ao calor em ovinos das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco / Heat tolerance of Santa Inês, Dorper and White Merino sheep breedsAmadeu, Cláudia Caroline Barbosa 28 February 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao calor de ovinos de corte das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco através do teste de capacidade termolítica (exposição ao sol). Foram utilizadas um total de 97 fêmeas vazias, com idade média de 3 anos. O estudo decorreu no verão, onde foram registradas as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência respiratória (FR), mensuradas depois de duas horas sob a sombra (1), uma hora sob o sol (2), quinze (3) e trinta (4) minutos após a exposição ao sol, e a taxa de sudação (Sud), no tempo 2. Posteriormente foram realizadas observações de comportamento a pasto durante três dias, no período das 11 às 14 horas, para as variáveis: tempo ao sol; tempo em pé; pastejo/alimentação, ruminação e ócio. As médias de TR1 foram semelhantes para as ovelhas Santa Inês e Dorper e superior para as ovelhas Merino Branco (P<0,05). Para TR2, TR3 e TR4 as ovelhas da raça Merino Branco tiveram os maiores valores, seguidos das ovelhas da raça Santa Inês e com os menores aumentos de temperatura retal nas ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Estes resultados refletiram na capacidade termolítica individual, sendo menor para a raça Santa Inês (P<0,05). Após exposição ao sol observaram-se diferenças entre as TS, sendo as da raça Merino Branco mais elevadas, seguidas pelas da raça Dorper e da Santa Inês (P<0,05). A raça Merino Branco apresentou as maiores FR, seguida das raças Dorper e Santa Inês, todas diferentes entre si (P<0,05). Todos os animais expostos por uma hora ao sol apresentaram aumento nas TR, TS e FR (P<0,05), e se aproximaram dos níveis encontrados antes da exposição ao sol após trinta minutos de descanso sob a sombra (Santa Inês e Dorper P<0,05; Merino Branco P>0,05). A taxa média de sudação para as ovelhas da raça Santa Inês foi superior a encontrada para as ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Houve diferença entre os animais dentro de cada raça (P<0,05), confirmando a hipótese de grande variabilidade entre os indivíduos e diferenças entre as raças. Com relação ao comportamento, as ovelhas da raça Santa Inês continuaram em pastejo mesmo nas horas mais quentes do dia, tendo sido encontrada uma correlação positiva de 0,64 entre a capacidade termolítica individual e o pastejo ao sol, enquanto as ovelhas da raça Dorper preferencialmente permaneceram à sombra devido ao manejo semiconfinado. No presente trabalho o tipo de manejo alimentar influenciou no tempo de uso da sombra. Sob as condições climáticas encontradas no experimento os animais estudados tiveram seus parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol, e os animais das raças Dorper e Merino Branco mostraram maior capacidade termolítica do que os animais da raça Santa Inês, sendo este um fator que pode influenciar na tolerância ao calor individual. / The aim of this study was to evaluate the heat tolerance of three meat sheep breeds, Santa Ines, Dorper and White Merino using Thermolysis capacity test. 97 non pregnant females (3 years old) were used in the study that took place in the summer. Physiological variables as rectal temperature (RT), surface temperature (ST), respiratory rate (RR) were measured after two hours under the shade (1), after one hour under the sun (2), fifteen (3) and thirty (4) minutes after sun exposure, and sweating rate (SR) on time 2. Were also collected behavioral data during three days in the period from 11:00 to 14:00 hours: say in the sun, standing posture, eating, ruminating and idling. RT1 means were equal Santa Ines and Dorper, and greater for White Merino (P<0.05). White Merino also had greater values for RT2, RT3 e RT4, followed by Santa Ines and Dorper (P<0.05). These results reflected the thermolysis capacity, being lower for Santa Ines breed (P<0.05). After sun exposure differences between ST were observed, and greater values were found for White Merino, followed by Dorper and Santa Ines breeds (P<0.05). In the same way, White Merino had the highest RR, followed by Dorper, which had higher RR compared to Santa Ines (P<0.05). All animals exposed to the sun for an hour showed increased RT, ST, RR values (P<0.05), and approached the levels found before exposure to the sun after thirty minutes of rest in the shade (Santa Ines and Dorper P<0.05; White Merino P>0.05). Sweating rate for Santa Ines breed was higher than those found for Dorper breed (P<0.05). There were differences among animals within each race (P<0.05), confirming the hypothesis of great variability among individuals and differences between the breeds. With respect to behavior, Santa Ines ewe grazed even during the hottest hours of the day, and a positive correlation of 0.64 between the individual thermolysis capacity and grazing in the sun was found, while the Dorper ewes remained preferentially under the shade due to the semi-confined management. In the present study, feedin management influenced the time under the shade. Under experimental climatic conditions, the studied ewes had theirs physiological parameters increased due to sun exposure, and Dorper and White Merino breeds showed a greater thermolisys capacity than the animals of the Santa Ines breed, which is a factor that can influence individual heat tolerance.
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Biometeorological modelling and forecasting of ambulance demand for Hong Kong: a spatio-temporal approachWong, Ho-ting., 黃浩霆. January 2012 (has links)
The demand for emergency ambulance services in Hong Kong is on the rise.
Issues such as climate change, ageing population, constrained space, and limited
resource capacity mean that the present way of meeting service demand by injecting
more resources will reach its limit in the near future and unlikely to be sustainable.
There is an urgent need to develop a more realistic forecast model to account for the
anticipated demand for emergency ambulance services to enable better strategic
planning of resources and more effective logistic arrangement. In this connection, the
research objectives of this thesis include the following:
1. To examine relationships between weather and ambulance demand, with
specific reference to temperature effects on demographic and admission
characteristics of patients.
2. To establish a quantitative model for short-term (1-7 days ahead) forecast of
ambulance demand in Hong Kong.
3. To estimate the longer-term demand for ambulance services by sub areas in
Hong Kong, taking into account projected weather and population changes in 2019 and 2036.
The research concurs with the findings of other researchers that temperature was
the most important weather factor affecting the daily ambulance demand in
2006-2009, accounting for 49% of the demand variance. An even higher demand
variance of 74% could be explained among people aged 65 and above. The
incorporation of 1-7 day forecast data of the average temperature improved the
forecast accuracy of daily ambulance demand on average by 33% in terms of R2 and
11% in terms of root mean square error (RMSE). Moreover, the forecast accuracy
could be further improved by as much as 4% for both R2 and RMSE through spatial
sub models. For demand projection of a longer-term, significant underestimation was
observed if changes in the population demographics were not considered. The
underestimation of annual ambulance demand for 2019 and 2036 was 16% and 38%
respectively.
The research has practical and methodological implications. First, the
quantitative model for short-term forecast can inform demand in the next few days to
enable logistic deployment of ambulance services beforehand, which, in turn, ensures
that potential victims can be served in a swift and efficient manner. Second, the
longer-term projection on the demand for ambulance services enables better
preparation and planning for the expected rise in demand in time and space.
Unbudgeted or unnecessary purchases of ambulances can be prevented without
compromising preparedness and service quality. Third, the methodology is adaptable
and the model can be reconstituted when more accurate projections on weather and
population changes become available. / published_or_final_version / Geography / Doctoral / Doctor of Philosophy
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A bioclimatic community: water and landWong, Tsz-wan, Kravitz., 黃紫云. January 1998 (has links)
published_or_final_version / Architecture / Master / Master of Architecture
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Padrões de atividade de morcegos insetívoros aéreos no limite sul da Mata Atlântica : influência de variáveis meteorológicas e do habitatChaves, Thais Stefanski January 2017 (has links)
Os padrões de atividade de muitas espécies de morcegos têm sido frequentemente associados à disponibilidade de alimento, à estrutura da vegetação e ao clima. Usualmente há maior atividade em áreas com maior disponibilidade de recursos alimentares e em ambientes que permitem maior facilidade de deslocamento. Em geral, a atividade de morcegos reduz em períodos com temperaturas extremas, sabendo-se que a redução da atividade de morcegos durante períodos frios está relacionada tanto com questões fisiológicas associadas ao balanço entre produção e perda de calor, quanto com ciclos reprodutivos das espécies. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar a influência de variáveis meteorológicas e do habitat sobre os padrões de atividade de morcegos em uma região de clima temperado do Brasil. A avaliação da atividade dos morcegos foi realizada entre janeiro e maio de 2016, por meio de monitoramento acústico. Para relacionar a atividade dos morcegos com as condições meteorológicas locais, sensores de temperatura e umidade conectados a data loggers foram instalados perto de cada detector de ultrassom. O número de passagens de morcegos e o número de chamados de alimentação foram comparados entre guildas de uso do espaço – morcegos forrageadores de áreas abertas e morcegos forrageadores de bordas – e entre tamanhos – morcegos pequenos (entre 4g e 8g) e morcegos grandes (entre 30g e 35g). O local onde se registrou maior atividade de morcegos foi uma área aberta em meio a um contínuo de Floresta Ombrófila Densa, localizado em baixa altitude e maiores níveis de atividade de alimentação foram registrados em locais próximos a fontes de água. O padrão de atividade diferiu significativamente entre as guildas: morcegos forrageadores de espaço aberto apresentaram os maiores níveis de atividade concentrados nas primeiras horas da noite e em temperaturas entre 12°C e 16°C, enquanto os forrageadores de borda mantiveram atividade razoavelmente constante ao longo da noite e entre 16°C e 20°C. Um possível aumento da densidade de insetos em estratos altos ao anoitecer pode otimizar o sucesso de captura dos forrageadores de espaços abertos de tal forma que possibilitaria a concentração da atividade neste período. O padrão de atividade de morcegos grandes e pequenos também diferiu significativamente: a atividade de morcegos grandes ocorreu em temperaturas mais baixas do que a de morcegos pequenos. Como esperado, a temperatura de atividade de morcegos grandes foi mais baixa do que a de morcegos pequenos. Estimou-se, que a temperatura que limita a atividade de morcegos grandes é mais baixa do que a temperatura que limita a atividade dos morcegos pequenos. Isto é uma consequência esperada em razão da maior inércia térmica de animais de maior tamanho corporal, desse modo a temperatura crítica mínima dos morcegos grandes deve ser sempre menor do que a dos morcegos pequenos. A temperatura e o habitat parecem explicar os padrões de atividade tanto de morcegos forrageadores de espaço aberto e de borda, quanto de diferentes tamanhos corporais em um clima temperado mesotérmico no Brasil. / The activity patterns of many bat species have often been associated with food availability, vegetation structure and climate. There is usually more activity in areas with higher availability of food resources, and in landscapes that allow greater ease of commuting. The activity is generally reduced in periods with more extreme temperatures, and it is known that the reduction of bat activity during cold periods is related both to physiological issues associated to the balance between production and heat loss, and to the reproductive cycles of the species’. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the influence of meteorological and habitat variables on the pattern of bat activity in a temperate region of Brazil. The evaluation of bat activity was carried out between January and May 2016, through acoustic monitoring. To relate bat activity to local weather conditions, temperature and humidity sensors connected to data loggers were installed near each ultrasound detector. The number of bat passes and the number of feeding buzzes were compared between guilds of space use – open and edge foragers bats – and between different body sizes – small bats (between 4g and 8g) and large bats (between 30g and 35g). The area where the largest bat activity was recorded was a continuous area of Dense Ombrophylous Forest, located at low altitude, and the highest feeding activity was recorded in sites near water sources. The activity pattern differed significantly among guilds: open-space foraging bats registered the highest activity levels concentrated in the early hours of the night and were active at lower temperatures, while edge-space foragers maintained activity reasonably constant throughout the night, though focusing their activity at higher temperatures. A possible increase in insect density in high strata at dusk can optimize the success of capture of open space foragers in such a way that would allow the concentration of activity in this period. The pattern of activity of large and small bats also differed significantly: large bats were more frequently recorded at lower temperatures than small bats. As expected, the activity of large bats occurred at lower temperatures than that of small bats. It was estimated that the limiting temperature to the activity of the large bats is lower than that to small bats. This is an expected consequence because of the greater thermal inertia of animals of larger body size, thus the minimum critical temperature of large bats should always be smaller than that of small bats. Temperature and habitat seem to explain the activity patterns of both foraging bats of open space and border, and of different body sizes in a temperate mesothermic climate in Brazil.
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Padrões de atividade de morcegos insetívoros aéreos no limite sul da Mata Atlântica : influência de variáveis meteorológicas e do habitatChaves, Thais Stefanski January 2017 (has links)
Os padrões de atividade de muitas espécies de morcegos têm sido frequentemente associados à disponibilidade de alimento, à estrutura da vegetação e ao clima. Usualmente há maior atividade em áreas com maior disponibilidade de recursos alimentares e em ambientes que permitem maior facilidade de deslocamento. Em geral, a atividade de morcegos reduz em períodos com temperaturas extremas, sabendo-se que a redução da atividade de morcegos durante períodos frios está relacionada tanto com questões fisiológicas associadas ao balanço entre produção e perda de calor, quanto com ciclos reprodutivos das espécies. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar a influência de variáveis meteorológicas e do habitat sobre os padrões de atividade de morcegos em uma região de clima temperado do Brasil. A avaliação da atividade dos morcegos foi realizada entre janeiro e maio de 2016, por meio de monitoramento acústico. Para relacionar a atividade dos morcegos com as condições meteorológicas locais, sensores de temperatura e umidade conectados a data loggers foram instalados perto de cada detector de ultrassom. O número de passagens de morcegos e o número de chamados de alimentação foram comparados entre guildas de uso do espaço – morcegos forrageadores de áreas abertas e morcegos forrageadores de bordas – e entre tamanhos – morcegos pequenos (entre 4g e 8g) e morcegos grandes (entre 30g e 35g). O local onde se registrou maior atividade de morcegos foi uma área aberta em meio a um contínuo de Floresta Ombrófila Densa, localizado em baixa altitude e maiores níveis de atividade de alimentação foram registrados em locais próximos a fontes de água. O padrão de atividade diferiu significativamente entre as guildas: morcegos forrageadores de espaço aberto apresentaram os maiores níveis de atividade concentrados nas primeiras horas da noite e em temperaturas entre 12°C e 16°C, enquanto os forrageadores de borda mantiveram atividade razoavelmente constante ao longo da noite e entre 16°C e 20°C. Um possível aumento da densidade de insetos em estratos altos ao anoitecer pode otimizar o sucesso de captura dos forrageadores de espaços abertos de tal forma que possibilitaria a concentração da atividade neste período. O padrão de atividade de morcegos grandes e pequenos também diferiu significativamente: a atividade de morcegos grandes ocorreu em temperaturas mais baixas do que a de morcegos pequenos. Como esperado, a temperatura de atividade de morcegos grandes foi mais baixa do que a de morcegos pequenos. Estimou-se, que a temperatura que limita a atividade de morcegos grandes é mais baixa do que a temperatura que limita a atividade dos morcegos pequenos. Isto é uma consequência esperada em razão da maior inércia térmica de animais de maior tamanho corporal, desse modo a temperatura crítica mínima dos morcegos grandes deve ser sempre menor do que a dos morcegos pequenos. A temperatura e o habitat parecem explicar os padrões de atividade tanto de morcegos forrageadores de espaço aberto e de borda, quanto de diferentes tamanhos corporais em um clima temperado mesotérmico no Brasil. / The activity patterns of many bat species have often been associated with food availability, vegetation structure and climate. There is usually more activity in areas with higher availability of food resources, and in landscapes that allow greater ease of commuting. The activity is generally reduced in periods with more extreme temperatures, and it is known that the reduction of bat activity during cold periods is related both to physiological issues associated to the balance between production and heat loss, and to the reproductive cycles of the species’. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the influence of meteorological and habitat variables on the pattern of bat activity in a temperate region of Brazil. The evaluation of bat activity was carried out between January and May 2016, through acoustic monitoring. To relate bat activity to local weather conditions, temperature and humidity sensors connected to data loggers were installed near each ultrasound detector. The number of bat passes and the number of feeding buzzes were compared between guilds of space use – open and edge foragers bats – and between different body sizes – small bats (between 4g and 8g) and large bats (between 30g and 35g). The area where the largest bat activity was recorded was a continuous area of Dense Ombrophylous Forest, located at low altitude, and the highest feeding activity was recorded in sites near water sources. The activity pattern differed significantly among guilds: open-space foraging bats registered the highest activity levels concentrated in the early hours of the night and were active at lower temperatures, while edge-space foragers maintained activity reasonably constant throughout the night, though focusing their activity at higher temperatures. A possible increase in insect density in high strata at dusk can optimize the success of capture of open space foragers in such a way that would allow the concentration of activity in this period. The pattern of activity of large and small bats also differed significantly: large bats were more frequently recorded at lower temperatures than small bats. As expected, the activity of large bats occurred at lower temperatures than that of small bats. It was estimated that the limiting temperature to the activity of the large bats is lower than that to small bats. This is an expected consequence because of the greater thermal inertia of animals of larger body size, thus the minimum critical temperature of large bats should always be smaller than that of small bats. Temperature and habitat seem to explain the activity patterns of both foraging bats of open space and border, and of different body sizes in a temperate mesothermic climate in Brazil.
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Tolerância ao calor em ovinos das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco / Heat tolerance of Santa Inês, Dorper and White Merino sheep breedsCláudia Caroline Barbosa Amadeu 28 February 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao calor de ovinos de corte das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco através do teste de capacidade termolítica (exposição ao sol). Foram utilizadas um total de 97 fêmeas vazias, com idade média de 3 anos. O estudo decorreu no verão, onde foram registradas as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência respiratória (FR), mensuradas depois de duas horas sob a sombra (1), uma hora sob o sol (2), quinze (3) e trinta (4) minutos após a exposição ao sol, e a taxa de sudação (Sud), no tempo 2. Posteriormente foram realizadas observações de comportamento a pasto durante três dias, no período das 11 às 14 horas, para as variáveis: tempo ao sol; tempo em pé; pastejo/alimentação, ruminação e ócio. As médias de TR1 foram semelhantes para as ovelhas Santa Inês e Dorper e superior para as ovelhas Merino Branco (P<0,05). Para TR2, TR3 e TR4 as ovelhas da raça Merino Branco tiveram os maiores valores, seguidos das ovelhas da raça Santa Inês e com os menores aumentos de temperatura retal nas ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Estes resultados refletiram na capacidade termolítica individual, sendo menor para a raça Santa Inês (P<0,05). Após exposição ao sol observaram-se diferenças entre as TS, sendo as da raça Merino Branco mais elevadas, seguidas pelas da raça Dorper e da Santa Inês (P<0,05). A raça Merino Branco apresentou as maiores FR, seguida das raças Dorper e Santa Inês, todas diferentes entre si (P<0,05). Todos os animais expostos por uma hora ao sol apresentaram aumento nas TR, TS e FR (P<0,05), e se aproximaram dos níveis encontrados antes da exposição ao sol após trinta minutos de descanso sob a sombra (Santa Inês e Dorper P<0,05; Merino Branco P>0,05). A taxa média de sudação para as ovelhas da raça Santa Inês foi superior a encontrada para as ovelhas da raça Dorper (P<0,05). Houve diferença entre os animais dentro de cada raça (P<0,05), confirmando a hipótese de grande variabilidade entre os indivíduos e diferenças entre as raças. Com relação ao comportamento, as ovelhas da raça Santa Inês continuaram em pastejo mesmo nas horas mais quentes do dia, tendo sido encontrada uma correlação positiva de 0,64 entre a capacidade termolítica individual e o pastejo ao sol, enquanto as ovelhas da raça Dorper preferencialmente permaneceram à sombra devido ao manejo semiconfinado. No presente trabalho o tipo de manejo alimentar influenciou no tempo de uso da sombra. Sob as condições climáticas encontradas no experimento os animais estudados tiveram seus parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol, e os animais das raças Dorper e Merino Branco mostraram maior capacidade termolítica do que os animais da raça Santa Inês, sendo este um fator que pode influenciar na tolerância ao calor individual. / The aim of this study was to evaluate the heat tolerance of three meat sheep breeds, Santa Ines, Dorper and White Merino using Thermolysis capacity test. 97 non pregnant females (3 years old) were used in the study that took place in the summer. Physiological variables as rectal temperature (RT), surface temperature (ST), respiratory rate (RR) were measured after two hours under the shade (1), after one hour under the sun (2), fifteen (3) and thirty (4) minutes after sun exposure, and sweating rate (SR) on time 2. Were also collected behavioral data during three days in the period from 11:00 to 14:00 hours: say in the sun, standing posture, eating, ruminating and idling. RT1 means were equal Santa Ines and Dorper, and greater for White Merino (P<0.05). White Merino also had greater values for RT2, RT3 e RT4, followed by Santa Ines and Dorper (P<0.05). These results reflected the thermolysis capacity, being lower for Santa Ines breed (P<0.05). After sun exposure differences between ST were observed, and greater values were found for White Merino, followed by Dorper and Santa Ines breeds (P<0.05). In the same way, White Merino had the highest RR, followed by Dorper, which had higher RR compared to Santa Ines (P<0.05). All animals exposed to the sun for an hour showed increased RT, ST, RR values (P<0.05), and approached the levels found before exposure to the sun after thirty minutes of rest in the shade (Santa Ines and Dorper P<0.05; White Merino P>0.05). Sweating rate for Santa Ines breed was higher than those found for Dorper breed (P<0.05). There were differences among animals within each race (P<0.05), confirming the hypothesis of great variability among individuals and differences between the breeds. With respect to behavior, Santa Ines ewe grazed even during the hottest hours of the day, and a positive correlation of 0.64 between the individual thermolysis capacity and grazing in the sun was found, while the Dorper ewes remained preferentially under the shade due to the semi-confined management. In the present study, feedin management influenced the time under the shade. Under experimental climatic conditions, the studied ewes had theirs physiological parameters increased due to sun exposure, and Dorper and White Merino breeds showed a greater thermolisys capacity than the animals of the Santa Ines breed, which is a factor that can influence individual heat tolerance.
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