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Influência da infecção pelo HIV e do uso da terapia antirretroviral nas concentrações de selênio, selenometionina e proteção antioxidante /Watanabe, Lígia Moriguchi. January 2015 (has links)
Orientador: Anderson Marliere Navarro / Banca: Fernando Barbosa Junior / Banca: Thaís Borges César / Resumo: As deficiências nos compostos antioxidantes podem acelerar a progressão da doença por HIV influenciando no aumento do estresse oxidativo, que tem sido relacionado tanto com o uso da terapia antirretroviral (TARV) quanto com a própria infecção pelo HIV. O selênio tem um papel importante na infecção pelo HIV, sobretudo devido ao seu envolvimento na regulação do estresse oxidativo. Seus efeitos são dependentes da sua forma química e concentração, destacando-se a importância da especiação química. O presente estudo buscou avaliar se a infecção pelo HIV e o tempo de uso da TARV estão associados com maior dano oxidativo, baixas concentrações de selênio e seus metabólitos e uma menor proteção antioxidante da glutationa e da glutationa peroxidase. Trata-se de um estudo transversal, constituído por 120 indivíduos de ambos os sexos agrupados em: Grupo Controle (GC), HIV negativo, n=40; Grupo 1 (G1) HIV positivos em uso de TARV há mais de 5 anos, n=40; e Grupo 2 (G2), HIV positivos em uso de TARV há menos de 5 anos, n=40. Foram avaliados o selênio plasmático, selênio eritrocitário e a selenometionina. Os parâmetros antioxidantes foram a concentração da glutationa e a atividade da glutationa peroxidase. O estresse oxidativo foi medido por meio do malondialdeído. Avaliou-se ainda a ingestão alimentar e antropometria. A análise atual indicou que os indivíduos do presente estudo possuem a ingestão de selênio adequada e que a ausência de deficiência de selênio plasmático está associada ao uso da TARV. Foi observado que a infecção pelo HIV e o uso da TARV influenciam no estresse oxidativo, que por sua vez promove um aumento na expressão das defesas antioxidantes, medidas pela glutationa e glutationa peroxidase. Em relação a selenometionina, é possível que o aumento na sua concentração esteja relacionado à forma química... / Abstract: The antioxidant components deficiencies may hasten the progression of HIV disease increasing the oxidative stress, which has been associated with both use of antiretroviral therapy (ART) and HIV infection. Selenium has an important role in HIV infection mainly due to its involvement in oxidative stress regulation. Its beneficial effects are dependent on their chemical form and concentration, highlighting the importance of selenium speciation. The present study aimed to evaluate whether HIV infection and ART time of use are associated with increased oxidative damage, low concentrations of selenium and its metabolites, and reduced antioxidant protection of glutathione and glutathione peroxidase. This is a cross-sectional study consisted of 120 individuals that were classified as: Control Group (GC), HIV negatives, n=40; Group 1 (G1), HIV positives under ART for more than 5 years, n=40; and Group 2 (G2), HIV positives under ART for less than 5 years, n=40. Plasma selenium, erythrocyte selenium and selemethionine were evaluated. The antioxidant parameters were glutathione concentration and glutathione peroxidase activity. Oxidative stress was measured by malondialdehyde. In addition, we evaluated the dietary intake and anthropometry. The current analysis indicated that the subjects in this study had adequate selenium ingestion and the absence of plasma selenium deficiency was associated with the use of ART. We observed that HIV infection and use of ART influence oxidative stress, which in turn promotes an increase of the expression of antioxidant defenses, measured by glutathione and glutathione peroxidase. About selenomethionine, it is possible that its concentration increase is related to the chemical form of the ingested selenium and that the use of ART contributes to its decrease. However, further studies are necessary to understand the influence of ... / Mestre
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Efeito de compostos organocalcogênicos e derivados da guanina em modelos de dano cerebral em ratosMoretto, Maria Beatriz January 2005 (has links)
Os mecanismos envolvidos nas atividades toxicológicas e/ou farmacológicas dos compostos orgânicos de selênio são pouco conhecidos. Os compostos orgânicos de selênio (disseleneto de difenila e ebselen) e organotelúrio (ditelureto de difenila) foram alvo dos trabalhos realizados“in vitro”, neste estudo. Os compostos organocalcogênios apresentaram efeitos diversos sobre o influxo de 45Ca2+ medido em sinaptossomas de cérebro de rato, dependendo das condições e agentes despolarizantes usados. Ebselen, (PhSe)2 e (PhTe)2 alteram a captação de 45Ca2+ de maneira distinta quando expostos a aminopiridina ou KCl. Enquanto (PhTe)2 inibe a captação de cálcio em todas as condições experimentadas, (PhSe)2, apresenta este efeito apenas quando incubado em condições basais ou sob a ação de aminopiridina. Ebselen, por sua vez, aumenta a captação de cálcio em altas concentrações em condições basais e sob a ação de aminopiridina, porém, apresenta efeito inverso quando os sinaptossomas são despolarizados por KCl. Ebselen evitou a inibição da captação de 45Ca2+ “in vitro” provocada por cloreto de mercúrio(HgCl) em sinaptossomas de cérebro de rato em condições basais do ensaio, no entanto, ebselen não afetou a inibição da captação de glutamato “in vitro” por HgCl, indicando que ebselen pode atuar dependendo das proteínas-alvo consideradas.Os compostos de mercúrio, MeHg e HgCl, inibiram a captação de glutamato em córtex cerebral de ratos de 17 dias e ebselen reverteu somente o efeito do MeHg porém, não, o do HgCl. Disseleneto de difenila não alterou os parâmetros avaliados na exposição de ambos os compostos de mercúrio.Os compostos de mercúrio estudados provocaram a morte celular das fatias de córtex, porém, ebselen protegeu as fatias dos efeitos lesivos provocados por MeHg e não pelo HgCl.
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