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Oócitos eqüinos: maturação in vitro e vitrificação / Equine oocytes: in vitro maturation and vitrification

Leon, Priscila Marques Moura de 30 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_priscila_leon.pdf: 654153 bytes, checksum: 745efebb8ab003c0c12bc3cc6559db76 (MD5) Previous issue date: 2008-04-30 / In vitro maturation rates are low for equine oocytes in comparison with other species, although several media have been tested without satisfactory results. Vitrification of oocytes allows preservation of genetic material of relevant mares, the creation of genetic banks and the use of reproductive biotechniques. The first articles had the objective of evaluating the effect of cisteamine supplementation in the in vitro maturation medium for equine oocytes, through the analysis of membrane viability and nuclear maturation rates. The second article had the objective of evaluating the efficiency of vitrification using open pulled straws (OPS) and solid surface (SSV) using a synthetic ice blocker (Supercool X-1000 ) through the analysis of membrane viability and in vitro maturation rates. In article 1, oocytes were matured in vitro using three media: 1) medium supplemented with 50µM of cisteamine; 2) medium supplemented with 100µM of cisteamine; and 30 control. After maturation, denuded oocytes were stained and evaluated as far as nuclear maturation and membrane viability. The medium 2 presented higher (P = 0.0417) nuclear maturation rate (53.6%) than media 1 (42.5%) and 3 (43.2%), whereas no difference was observed for membrane viability across media (P < 0.05). In article 2, three experiments were conduced. In experiment 1, oocytes were allocated in a control group and at distinct vitrification media (OPS and SSV), exposed or not to X-1000. Higher maturation rates (P < 0.005) were observed for oocytes in the OPS with X- 1000 (20.3%) than for OPS without X-1000 (11.8%), SSV with X-1000 (11.4%) and SSV without X-1000 (12.1%). In experiment 2, a toxicity test was conducted, exposing oocytes vitrified in OPS and SSV to solutions including 1%, 0.1% and without X-1000. Higher maturation rates were observed for SSV with 0.1% X-1000 (61.4%) than for the other groups (P < 0.05). In experiment 3, vitrification solutions in OPS and SSV received inclusion of 1% and 0.1% X-1000, but no differences were observed in nuclear maturation and membrane viability (P > 0.05). In article 1, supplementation of in vitro maturation medium with 100µM cisteamine increased the nuclear maturation rate of equine ooccyte, without effect in membrane viability. In article 2, it was concluded that both OPS and SSV vitrification methods allow cryopreservation of immature equine oocytes, but the inclusion of X-1000 apparently reduces the toxicity of cryoprotectant solutions, whereas vitrification in OPS with X- 1000 showed better results. / A maturação in vitro e a criopreservação de oócitos, são pontos críticos da produção in vitro de embriões, tendo utilização limitada na reprodução assistida de eqüinos, devido aos baixos resultados obtidos com estas biotécnicas nesta espécie. O artigo 1 teve como objetivo examinar o efeito da suplementação com cisteamina ao meio de maturação in vitro de oócitos eqüinos, através da análise de viabilidade de membrana e da taxa de maturação nuclear. No artigo 2, o objetivo foi avaliar os métodos de vitrificação em palhetas abertas estendidas (OPS) e em superfície sólida (SSV) com a adição de bloqueador sintético da formação de gelo (Supercool X- 1000 ), em oócitos eqüinos imaturos, através da análise da viabilidade de membrana e da taxa de maturação in vitro. No artigo 1, os oócitos foram divididos em três grupos de acordo ao tratamento de maturação in vitro: 1) meio suplementado com 50µM de cisteamina; 2) meio suplementado com 100µM de cisteamina; 3) controle. Após a maturação in vitro, os oócitos desnudos foram corados e avaliados quanto à maturação nuclear e viabilidade de membrana. O grupo 2 apresentou maior (P = 0.0417) taxa de maturação nuclear (53.6%), quando comparado ao grupo 1 (42.5%) e 3 (43.2%), já na viabilidade de membrana, não foi observada diferença (P < 0,05) entre os tratamentos. No artigo 2, experimento 1, os oócitos foram divididos entre controle e os métodos de vitrificação, OPS e SSV, expostos ou não ao X-1000. Foi observada uma maior taxa maturação (P < 0.005) no grupo OPS com X-1000 (20.3%) em relação ao OPS sem X-1000 (11.8%), SSV com (11.4%) e SSV sem X-1000 (12.1%). No experimento 2, foi realizado um teste de toxicidade, expondo os oócitos a soluções de vitrificação OPS e SSV com adição de 1%, 0,1% e sem X-1000. Foi observada uma maior taxa de maturação no SSV com 0,1% de X-1000 (61.4%) em relação aos demais grupos. No experimento 3, a vitrificação por OPS e SSV foi adicionada de 1% ou 0,1% de X-1000, não mostrando diferença (P > 0.005) entre a maturação nuclear e a viabilidade de membrana destes grupos. No artigo 1, concluiu-se que a suplementação de 100µM de cisteamina ao meio de maturação in vitro de oócitos eqüinos aumentou a taxa de maturação nuclear, e não apresentou efeito na viabilidade de membrana. No artigo 2, foi concluído que os métodos de vitrificação OPS e SSV permitem a criopreservação de oócitos eqüinos imaturos, a adição de X-1000 parece diminuir a toxicidade das soluções crioprotetoras, e a vitrificação por OPS com X-1000 mostrou ter resultado mais satisfatório.

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