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Las condenadas : an ethnography of sexuality and violence in Bolivia

Borda Niño, Adriana Carolina January 2014 (has links)
This is an ethnographic study of discourses and experiences concerning sexual exchanges among kin “who are too closely related to marry each other” (OED), or what in lay language is called “incest”. I investigate the ways in which a certain kind of incest, that between older men and younger women, primarily from different generations, is experienced by women of predominantly rural origin, who have been hospitalized in the major public psychiatric hospital in Bolivia, in Sucre. In this sense, this research is as much a study of incest as it is of psychiatric institutionalization. These experiences will be considered in the context of a wider field of ethnic, class and gender discourses that are produced by medical staff, community organizations, as well as national judicial institutions. The category of 'incest' is problematized in terms of how kinship is constructed, not only as a series of dynamic discourses (as practices whose effect is the production of events) but also as mobile experiences, however socially regulated. With this in mind, I present an account of Andean concepts and treatment of incest, as well as of legal and medical categories. Specifically, I focus on the play between discourses in the context of the psychiatric hospital, the judicial court and the communities of selected inmates. I show how the inmates' experiences of intergenerational incest and sexual violence in general are related to the dominant ethnic, class and gender narratives produced by medical staff, community organizations, and judicial institutions.
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Tecnologias e cuidado em saúde: a Estratégia Saúde da Família(ESF) e o caso do imigrante boliviano e coreano no bairro do Bom Retiro - SP / Technologies and Health Care: The Family Health Strategy (FHS) and the case of Bolivian and Korean immigrants in neighborhood of Bom Retiro - São Paulo

Aguiar, Marcia Ernani de 05 September 2013 (has links)
O Programa Saúde da Família, proposto em 1994 pelo Ministério da Saúde, definiu-se como uma estratégia de reorganização da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Gradualmente, ele foi sendo implantado também em grandes centros urbanos, até que, em 2001, ocorreu a municipalização da saúde na cidade de São Paulo, com a implantação desse modelo no bairro do Bom Retiro, região central da capital paulista. Esse bairro constitui uma paisagem única, marcado, desde sua origem, no final do século XIX, pela presença de diversas etnias, constituindo um microcosmo social, tendo recebido, ao longo de sua história, grandes contingentes de imigrantes com características culturais bastante particulares. Atualmente, entre a população que o frequenta e habita, os coreanos e os bolivianos passaram a constituir os dois grupos de imigrantes com presença marcante no bairro, ambos inseridos na base material da indústria de confecção, uma vez que a produção têxtil é um dos eixos econômicos estruturantes do Bom Retiro. A inserção de uma Unidade de Saúde da Família nesse bairro provocou a reflexão sobre as potencialidades e as dificuldades do Programa Saúde da Família em grandes centros urbanos; trouxe para discussão questões relativas à presença desses imigrantes; e exigiu análises diversas, em torno da interação entre profissionais dos serviços de saúde e seus usuários. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a interação entre o Programa Saúde da Família e os imigrantes coreanos e bolivianos localizados no bairro do Bom Retiro na cidade de São Paulo, redundando em uma experiência particular. Trata-se de uma pesquisa de referencial qualitativo, que utilizou a técnica de entrevistas semiestruturadas com três coreanos, três bolivianos e seis trabalhadores da saúde da Unidade de Saúde da Família do Bom Retiro. Para a análise das entrevistas, utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo, considerando as conjunturas, as razões e as lógicas, bem como as ações e as inter-relações estabelecidas com o coletivo e as instituições. Os resultados exibem as particularidades da inserção desses dois grupos de imigrantes no bairro do Bom Retiro e flagram, particularmente, dimensões do mundo do trabalho e de moradia e grande mobilidade espacial imigratória, exigindo a flexibilização da lógica cartográfica do Programa Saúde da Família, com a ampliação do conceito de família, e as diversas estratégias comunicativas de que a equipe de Saúde da Família lançou mão para implementar a comunicação com os imigrantes coreanos e bolivianos / The Family Health Program, proposed in 1994 by the Ministry of Health, was defined as a strategy for reorganizing Primary Health Care in Brazil. It was gradually implemented in major urban areas. In 2001, health care services in the city of São Paulo were municipalized, with the implementation of this model in Bom Retiro, in the downtown area of the city of São Paulo. Such neighborhood has a unique landscape, marked since its beginnings, at the end of the 19th century, by the presence of several ethnic groups. It is a social microcosm, which received large groups of immigrants throughout its history, bringing their own unique cultural characteristics to the area. Nowadays, Koreans and Bolivians have become the two most significant immigrant groups among the population living and working in the area. Both groups are integrated into the material base of clothing industry, since textile manufacture is one of the economic structural axes of Bom Retiro. The establishment of a Family Health Unit in Bom Retiro, besides evoking a reflection on the potential and difficulties for the Family Health Program in large urban areas, also brings issues related to the presence of these immigrants to the discussion, requiring various analyses on the theme of interaction between health care professionals and users. Thus, the purpose of this work is to analyze the interaction between the Family Health Program and Korean and Bolivian immigrants located in the neighborhood of Bom Retiro, in the city of São Paulo, which results in a unique experience. This is a qualitative research, which used the technique of semi-structured interviews with three Koreans, three Bolivians and six health care workers from the Bom Retiro Family Health Unit. With regard to the analysis of the interviews, the technique of thematic content analysis was used, considering the conjunctures, reasons and logic, as well as actions and interrelations established between the collective and the institutions. The results show the particularities of the insertion of these two immigrant groups in Bom Retiro, and highlight in particular the dimensions of the world of work, housing and the large spatial mobility of immigrants, requiring Family Health Program\'s map-based logic to become more flexible, with the enlargement of the concept of family and several communication strategies used by the Family Health team to establish communication with the Korean and Bolivian immigrants
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Tecnologias e cuidado em saúde: a Estratégia Saúde da Família(ESF) e o caso do imigrante boliviano e coreano no bairro do Bom Retiro - SP / Technologies and Health Care: The Family Health Strategy (FHS) and the case of Bolivian and Korean immigrants in neighborhood of Bom Retiro - São Paulo

Marcia Ernani de Aguiar 05 September 2013 (has links)
O Programa Saúde da Família, proposto em 1994 pelo Ministério da Saúde, definiu-se como uma estratégia de reorganização da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Gradualmente, ele foi sendo implantado também em grandes centros urbanos, até que, em 2001, ocorreu a municipalização da saúde na cidade de São Paulo, com a implantação desse modelo no bairro do Bom Retiro, região central da capital paulista. Esse bairro constitui uma paisagem única, marcado, desde sua origem, no final do século XIX, pela presença de diversas etnias, constituindo um microcosmo social, tendo recebido, ao longo de sua história, grandes contingentes de imigrantes com características culturais bastante particulares. Atualmente, entre a população que o frequenta e habita, os coreanos e os bolivianos passaram a constituir os dois grupos de imigrantes com presença marcante no bairro, ambos inseridos na base material da indústria de confecção, uma vez que a produção têxtil é um dos eixos econômicos estruturantes do Bom Retiro. A inserção de uma Unidade de Saúde da Família nesse bairro provocou a reflexão sobre as potencialidades e as dificuldades do Programa Saúde da Família em grandes centros urbanos; trouxe para discussão questões relativas à presença desses imigrantes; e exigiu análises diversas, em torno da interação entre profissionais dos serviços de saúde e seus usuários. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a interação entre o Programa Saúde da Família e os imigrantes coreanos e bolivianos localizados no bairro do Bom Retiro na cidade de São Paulo, redundando em uma experiência particular. Trata-se de uma pesquisa de referencial qualitativo, que utilizou a técnica de entrevistas semiestruturadas com três coreanos, três bolivianos e seis trabalhadores da saúde da Unidade de Saúde da Família do Bom Retiro. Para a análise das entrevistas, utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo, considerando as conjunturas, as razões e as lógicas, bem como as ações e as inter-relações estabelecidas com o coletivo e as instituições. Os resultados exibem as particularidades da inserção desses dois grupos de imigrantes no bairro do Bom Retiro e flagram, particularmente, dimensões do mundo do trabalho e de moradia e grande mobilidade espacial imigratória, exigindo a flexibilização da lógica cartográfica do Programa Saúde da Família, com a ampliação do conceito de família, e as diversas estratégias comunicativas de que a equipe de Saúde da Família lançou mão para implementar a comunicação com os imigrantes coreanos e bolivianos / The Family Health Program, proposed in 1994 by the Ministry of Health, was defined as a strategy for reorganizing Primary Health Care in Brazil. It was gradually implemented in major urban areas. In 2001, health care services in the city of São Paulo were municipalized, with the implementation of this model in Bom Retiro, in the downtown area of the city of São Paulo. Such neighborhood has a unique landscape, marked since its beginnings, at the end of the 19th century, by the presence of several ethnic groups. It is a social microcosm, which received large groups of immigrants throughout its history, bringing their own unique cultural characteristics to the area. Nowadays, Koreans and Bolivians have become the two most significant immigrant groups among the population living and working in the area. Both groups are integrated into the material base of clothing industry, since textile manufacture is one of the economic structural axes of Bom Retiro. The establishment of a Family Health Unit in Bom Retiro, besides evoking a reflection on the potential and difficulties for the Family Health Program in large urban areas, also brings issues related to the presence of these immigrants to the discussion, requiring various analyses on the theme of interaction between health care professionals and users. Thus, the purpose of this work is to analyze the interaction between the Family Health Program and Korean and Bolivian immigrants located in the neighborhood of Bom Retiro, in the city of São Paulo, which results in a unique experience. This is a qualitative research, which used the technique of semi-structured interviews with three Koreans, three Bolivians and six health care workers from the Bom Retiro Family Health Unit. With regard to the analysis of the interviews, the technique of thematic content analysis was used, considering the conjunctures, reasons and logic, as well as actions and interrelations established between the collective and the institutions. The results show the particularities of the insertion of these two immigrant groups in Bom Retiro, and highlight in particular the dimensions of the world of work, housing and the large spatial mobility of immigrants, requiring Family Health Program\'s map-based logic to become more flexible, with the enlargement of the concept of family and several communication strategies used by the Family Health team to establish communication with the Korean and Bolivian immigrants

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