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Ser competente basta? Um estudo sobre competências necessárias para o trabalho em equipes de bombeiros de aeródromos

Brito, Luana dos Santos 07 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-30T14:45:29Z No. of bitstreams: 1 2014_LuanadosSantosBrito.pdf: 1384330 bytes, checksum: 47b2f82ad049c5999aa9a1f91cab58e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-10-31T16:16:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_LuanadosSantosBrito.pdf: 1384330 bytes, checksum: 47b2f82ad049c5999aa9a1f91cab58e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-31T16:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_LuanadosSantosBrito.pdf: 1384330 bytes, checksum: 47b2f82ad049c5999aa9a1f91cab58e8 (MD5) / O estudo das equipes de trabalho ganha cada vez mais notoriedade na literatura da área. Dessa forma, fenômenos antes vistos exclusivamente como atributos de indivíduos passam a ser compreendidos também no nível das equipes. Esse é o caso da manifestação de competências: os conhecimentos, habilidades e atitudes (CHAs). Esse construto originalmente teorizado no nível individual pode, por meio dos processos de compartilhamento dos grupos, surgir como um fenômeno grupal, permitindo o aparecimento de “equipes competentes”. Essa é a aposta deste estudo. Apoiados na literatura da área de competências que tem postulado teoricamente que é possível a propagação desse construto para outros níveis organizacionais, além do nível individual, buscamos, entre as equipes de bombeiros de aeródromos, indícios empíricos da emersão das competências coletivas. Desse modo, o estudo foi orientado por três objetivos, a saber: 1. Quantificar a intensidade da relação entre o domínio coletivo de competências e o desempenho das equipes de trabalho; 2. Investigar se o compartilhamento de competências está relacionado com o desempenho; e 3. Evidenciar que o desempenho em equipe está mais associado ao compartilhamento de competências que ao domínio individual de competências.Tais objetivos foram traduzidos em hipóteses de pesquisa, que consistiam em: Hipótese 1 (H1)Quanto maior o domínio de competências, melhor o desempenho da equipe; Hipótese 2 (H2)Quanto maior o compartilhamento de competências, melhor o desempenho da equipe; e Hipótese3 (H3) O compartilhamento de competências explica melhor o desempenho do que o domínio individual das competências. As estratégias analíticas para o teste das hipóteses foram realizados em nível de equipe, com bombeiros de 51 aeródromos brasileiros. Para os testes de confiabilidade e evidências de validade das medidas utilizadas, participaram 1.196 respondentes; e para o teste das hipóteses, participaram 139 equipes que apresentaram dados dos indicadores duro e julgamental para o desempenho. O compartilhamento de cognições, entendido nesse estudo como competências coletivas ou de equipe, mostrou evidências de impacto sobre o desempenho julgamental, com um poder explicativo de 20%. As variáveis antecedentes que representam o domínio individual de competências agregado ao nível de equipe não mostraram evidências de relação significativa com o desempenho das equipes que fizeram parte do estudo. Dessa forma, o modelo de pesquisa foi parcialmente suportado, tendo corroboradas as hipóteses 1 e 2. Os resultados encontrados evidenciam a pertinência de defender que competências podem ser tratadas como construtos coletivos, uma vez que tivemos êxito ao testemunhar a emersão do construto. Além disso, foram discutidas implicações práticas para as equipes de resgate e salvamento além de apontamentos para agenda de pesquisa. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The study of work teams has gained increasing prominence in the literature. Thus, phenomena formerly seen exclusively as attributes of individuals are now also being understood in team levels. This is the case of the demonstration of competencies: knowledge, skills and attitudes(KSAs). This construct originally theorized at the individual level can, through the processes of sharing groups emerge as a group phenomenon, allowing the emergence of "competent teams". This is the bet of this study. Supported in the literature of skills that has theoretically postulated that it is possible to spread this construct to other organizational levels, beyond the individual level, we seek among airport firefighter teams empirical evidence of the emergence of collective skills. . So the study was guided by three objectives, namely: 1 quantify the degree of relation ship between the collective mastery of skills and the performance of work teams; 2 investigate whether the sharing of skills associated with performance; and 3 Evidence that team performance is more associated with the sharing of skills that the individual field of expertise. These objectives were translated into research hypotheses, which were: Hypothesis 1 (H1) The higherthe mastery of skills the better the team performance; Hypothesis 2 (H2) the greater the sharing of skills the better team performance; and Hypothesis 3 (H3) The sharing of skills explains better performance than the individual field of expertise. Analytical strategies for the testing of hypotheses were performed at the team level, with firefighters from 51 Brazilian airports. For the tests of reliability and validity evidence of the measures used 1,196 respondents participated and the testing of hypotheses involved 139 teams that submitted data from hard and judgmental indicators for performance. Sharing cognitions, understood in this study as collective or team skills, showed evidence of impact on judgmental performance, with an explanatory power of20%. The antecedent variables that represent the individual domain aggregate level of staff skills showed no evidence of a significant relationship with the performance of the teams that participated in the study. Thus, the research model was partially supported with hypotheses 1 and2 corroborated. The results show the relevance of defending that skills can be treated as collective constructs, since we succeeded in witnessing the emergence of the construct. In addition, practical implications for rescue teams and rescue as well as notes for a research agenda were discussed.
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Avaliação da função autonômica cardíaca e da sobrecarga cardiovascular de bombeiros militares durante turno de serviço operacional

Nogueira, Rozenkranz Maciel 16 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-02-14T13:51:55Z No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq. / Introdução: As rotinas de trabalho dos bombeiros incluem extinção de incêndios, salvamentos e atendimento a emergências médicas. Tais atividades expõem esses profissionais a riscos ocupacionais e a intensa sobrecarga física e emocional. Objetivos: Avaliar a função autonômica cardíaca (FAC), em um dia de rotina profissional habitual em comparação com uma condição basal, a sobrecarga cardiovascular durante um turno de trabalho e a aptidão cardiorrespiratória (ACR) de bombeiros. Indivíduos: Foram selecionados, por conveniência, 30 bombeiros do sexo masculino (35-47 anos), sem restrições médicas e/ou doenças cardiometabólicas. Métodos: Foram avaliados índices temporais e espectrais da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na condição basal em laboratório (AVA1), no início de um turno diurno de trabalho (AVA2) e ao seu término (AVA3). A sobrecarga cardiovascular foi avaliada por meio do comportamento da frequência cardíaca, registrada ao longo do plantão. A ACR foi estimada em repouso por questionário validado. Foram comparados os valores da VFC nos 3 momentos, calculados os tempos absolutos e relativos de permanência em cada zona de intensidade de esforço ao longo do turno e avaliada a correlação entre os índices da VFC com a ACR . Resultados: Observou-se diminuição da modulação vagal em AVA3, expressa pela redução significativa do PNN50% na postura ortostática ao final do turno: 0,35 (0,0 - 60,3), comparativamente aAVA1: 2,6 (0,0 - 31,5). 97,3 ± 4,2% do tempo de trabalho foi de atividades leves e cerca de 2% de intensidades vigorosas/muito vigorosas. Houve correlação positiva (p<0,05) entre PNN50%, RMSSD; AABF e AAAF em AVA1 e AVA3 com a ACR (0,37<rs<0,46; 0,35<rs<0,49). Conclusões: A atividade desses bombeiros ocorreu majoritariamente em zona de intensidade cardiovascular leve, intercalada com curtos períodos de elevadíssima sobrecarga cardiovascular. Observou-se redução da modulação vagal ao término de um turno diurno de trabalho e associação da VFC com a ACR. / Introduction: Firefighters' work routines include firefighting, rescue, and medical emergencies. Such activities expose these professionals to occupational hazards and intense physical and emotional overload. Objectives: To evaluate the cardiac autonomic function (CAF) in a professional routine day compared to a baseline condition, the cardiovascular overload during a work shift and the cardiorespiratory fitness (CRF) of firefighters. Group: A convenient sample of 30 male firefighters (35-47 yrs old) without medical restrictions and / or cardiometabolic diseases was selected. Methods: We evaluated temporal and spectral indexes of heart rate variability (HRV) at the baseline laboratory condition (EVA1), at the beginning of a work shift (EVA2) and at the end of it (EVA3). Cardiovascular overload was assessed by heart rate profile, recorded throughout the shift. CRF was estimated at rest by validated questionnaire. HRV values were compared at 3 moments, absolute and relative times were calculated in each zone of effort intensity throughout the shift, and the correlations between HRV and CRF indexes were also evaluated. Results: A decrease in vagal modulation in EVA3 was observed, expressed by a significant reduction of the PNN50% in the orthostatic posture at the end of the shift: 0.35 (0.0-60.3), as compared to EVA1: 2.6 (0.0 - 31.5). 97.3±4.2% of working time was of light activities and about 2% of vigorous/very vigorous intensities. There was a positive correlation (p <0.05) between PNN50%, RMSSD; AABF and AAAF in EVA1 and EVA3 with CRF (0.37 <rs <0.46; 0.35 <rs <0.49). Conclusions: The activity of these firefighters occurred mainly in a zone of light cardiovascular intensity, interspersed with short periods of very high cardiovascular overload. A reduction of vagal modulation was observed at the end of a day shift of work as well as an association between HRV and CRF.

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