Spelling suggestions: "subject:"boston (costados cnidos)"" "subject:"boston (costados banidos)""
1 |
Onde a comida não tem gostoAssunção, Viviane Kraieski de January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T00:02:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
296795.pdf: 4331771 bytes, checksum: 6f84a6c0e74f1224f72c382de76d4bb7 (MD5) / Esta tese traz um estudo antropológico das práticas e saberes alimentares de imigrantes brasileiros na Grande Boston, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Tendo como base um trabalho de campo realizado em 2009, argumenta-se que a alimentação cotidiana dos sujeitos de pesquisa, que eles descrevem como comida brasileira, é uma estratégia para recriar, através da sensorialidade, o ambiente doméstico que possuíam antes de migrarem. A comida brasileira consumida cotidianamente, portanto, não está relacionada a processos de construção ou afirmação de identidade nacional, mas a uma tentativa dos imigrantes de (re)produzir familiaridade em um meio hostil e, deste modo, lidar com a distância e saudade de familiares e parentes que deixaram no Brasil. A comida brasileira evidencia ainda as práticas transnacionais dos imigrantes e sua intensa participação em redes sociais. Além disso, esta tese trata ainda de outras questões pertinentes que cercam as práticas alimentares dos imigrantes brasileiros em
Boston: as mudanças na rotina alimentar dos imigrantes; os aspectos morais da comida; os rearranjos nas relações de gênero, observadas a partir da tarefa de cozinhar para a família; o entendimento do gosto enquanto prática e sua importância na interação entre os indivíduos; a formação da oferta de produtos brasileiros na Grande Boston; a circulação de produtos entre boston e Brasil, com ênfase no envio de comida para os imigrantes; os encontros e as festividades nas quais a comida tem papel preponderante na produção de relações e alteridades.
|
Page generated in 0.0711 seconds