Made available in DSpace on 2014-12-17T15:07:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RosianeSMA_TESE.pdf: 1319237 bytes, checksum: fe5a6d1a7bad321cb51f708b3e337c36 (MD5) Previous issue date: 2011-02-21 / Funda??o Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnol?gico / Cet article ?tudie la po?sie de l'enfance et de la mort de Manuel Bandeira, ? partir de la relation entre l'exp?rience, le langage et le sens, afin de mettre en place une nouvelle perspective sur ce th?me, qui sert de guide et structure son Estrela da vida inteira (1966). Pour cela, il faut introduire la notion de lyrique, discut?e par Theodor Adorno, pendant la conf?rence L?rica e sociedade (1958), ? promouvoir la compr?hension du po?te, comme c'est le cas de Bandeira, implique son art par le biais de la dimension n?gative face ? une situation de f?tichisation des choses, afin d'appr?hender des exp?riences qui constituent la substance de la vie et l'essence de la po?sie. ? cette perspective de lyrique s ajoutent les concepts de l'enfance et de la mort, exploit?s par Giorgio Agamben, dans les oeuvres Inf?ncia e hist?ria (2005) et A linguagem e a morte (2006), ?tant largement favorables ? la compr?hension de la po?tique de l'enfance chez Manuel Bandeira, comme une sorte de discours qui r?cup?re l'id?e d'exp?rience dans l actualit?, en marquant la limite entre une exp?rience muette et une exp?rience de la langue, de m?me, la mort apporte des implications relatives ? la n?gativit?, comme une br?che par laquelle l'auteur explore la signification de sa lyrique et la?d?noue? des incrustations du monde r?ifi?, pour ?tre dans la d?fense du langage non contamin? par le cl?tur?e qui entravent la conservation de la cr?ature et la donn?e originaire des choses . Cela culmine l aboutissement de la th?se, la conclusion d ?tre la n?gativit? la voie qui explicite, dans l oeuvre bandeirienne, la culture br?silienne non comme une totalit? positiv?e dans une ethnie, classe ou nation, mais comme un langage qui reconstruit, avec lyrisme, le color? mosa?que qui est le Br?sil / O presente trabalho estuda o lirismo da inf?ncia e da morte em Manuel Bandeira, a partir da rela??o entre experi?ncia, linguagem e sentido, com o prop?sito de configurar um novo olhar, sobre esse tem?rio, que serve de fio condutor e estrutura sua Estrela da vida inteira (1966). Para tanto, faz-se necess?rio apresentar a no??o de l?rica, discutida por Theodor Adorno, na confer?ncia L?rica e sociedade (1958), para favorecer a compreens?o de que o poeta, como ? o caso de Bandeira, envolve sua arte pela dimens?o negativa frente a uma situa??o de fetichiza??o das coisas, a fim de apreender experi?ncias que constituem a subst?ncia da vida e a ess?ncia da poesia. A essa perspectiva de l?rica, agregam-se os conceitos de inf?ncia e de morte, explorados por Giorgio Agamben, nos livros Inf?ncia e hist?ria (2005) e A linguagem e a morte (2006), sendo amplamente favor?veis para o entendimento da po?tica da inf?ncia, em Manuel Bandeira, como um tipo de discurso que recupera a ideia de experi?ncia na atualidade, por assinalar o limite entre uma experi?ncia muda e uma experi?ncia da l?ngua; do mesmo modo, a morte traz implica??es referentes ? negatividade, como uma brecha pela qual o autor perscruta o sentido de sua l?rica e o desentranha das incrusta??es provenientes do mundo reificado, por estar em defesa da linguagem n?o contaminada pelos cerceamentos que refreiam a preserva??o da criatura e o dado origin?rio das coisas. Nisso, culmina, no fechamento da tese, a conclus?o de ser a negatividade a via que explicita, na obra bandeiriana, a cultura brasileira n?o como uma totalidade positivada numa etnia, classe ou na??o, mas como uma linguagem que reconstr?i, liricamente, o colorido mosaico que ? o Brasil