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Historiografia literária e formação do cânone : Ana Miranda, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac/

Renato, Luiz. January 2012 (has links)
Orientador: Orlando Nunes de Amorim / Banca: Antonio Roberto Esteves / Banca: Márcio Roberto do Prado / Banca: Álvaro Luiz Hattnher / Banca: Márcio Scheel / Resumo: Ana Miranda é ficcionista desde 1989 quando publicou o romance Boca do Inferno, tido por muitos críticos como biografia romanceada do poeta baiano Gregório de Matos Guerra, conquistando o prêmio Jabuti de 1990 com essa obra. A escritora levou o mesmo prêmio em 2003, com a narrativa Dias e Dias, ambientado à época do romantismo brasileiro e que traz a figura de Antonio Gonçalves Dias como personagem central. Em A Última Quimera, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac são personagens, com destaque para o cenário carioca do início do século XX - a belle époque nacional, contraponto estético parnasiano-simbolista em que surge a poesia escatológica de Augusto dos Anjos. Neste romance a escritora sai em busca de colocar o poeta paraibano ao lado de Bilac, reescrevendo uma página importante de nossa historiografia literária. Ao contrário da maioria dos trabalhos acadêmicos que compõem a fortuna crítica da autora, em Historiografia literária e fundação do cânone: Ana Miranda, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac, acredito que sob a ótica do romance-ensaio Ana Miranda subverte a historiografia literária oficial trazendo as personagens dos poetas de maneira alegórica na reconstrução de um cenário em que se forma o cânone literário nacional. As relações entre a literatura e a história se desenvolvem alicerçadas por um enredo composto por cartas, poemas e curiosidades da cultura brasileira estabelecendo um jogo entre tradição e ruptura na construção narrativa em que Augusto dos Anjos e Olavo Bilac se equiparam como importantes poetas da literatura brasileira. Ao revisitar a historiografia à época da publicação da terceira edição do Eu e outras poesias, em 1928, Miranda nos apresenta as implicações ideológicas da formação do cânone pela voz de um narrador autodiegético. Estamos diante de um romance-ensaio... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Ana Miranda has been a novelist since 1989 when her novel Boca do Inferno was published. The novel was considered by many critics as a biographical romance of a poet from Bahia called Gregório de Matos. This work awarded her prize Jabuti in 1990. She also won the Jabuti Award for her novel Dias e Dias in 2003 whose narrative reminds us of Brazilian Romanticism, having as a central character Antonio Gonçalves Dias. The novel A Última Quimera, Augusto dos Anjos and Olavo Bilac are characters who depict a setting in Rio de Janeiro that happens at the beginning of XX century - the national belle époque, making a contrast between the two movements Parnassianism and Symbolism in which appear the eschatological poetry of Augusto dos Anjos. In relation to this novel, Ana Miranda tries to put the poet from Paraíba besides Bilac, rewriting a very important page of our literary historiography. On the contrary the major academic works that form the most precious critical of the author is the Historiography literary and the foundation of the canon: I have believed that Ana Miranda, Augusto dos Anjos and Olavo Bilac's voices are behind of an essay-romance. Thus, Ana Miranda subverts the official literary historiography, bringing the characters that belongs to the poets mentioned above in an allegorical way, rebuilding a setting in which there is an effective consolidation of the national literary canon. The relationship between the literature and the history has been developed attached by a plot composed by letters, poems and by some curiosities of Brazilian culture. This has just established a game between tradition and a severance related to the way a narrative is formed in which Augusto dos Anjos and Olavo Bilac show us some symmetry as important poets of Brazilian literature. Reviewing the historiography in terms of the time in... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Historiografia literária e formação do cânone: Ana Miranda, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac

Pinto, Luiz Renato de Souza [UNESP] 27 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-27Bitstream added on 2014-06-13T18:44:18Z : No. of bitstreams: 1 pinto_lrs_dr_sjrp.pdf: 537558 bytes, checksum: 1865801234240cc97a23ead8d4455421 (MD5) / Ana Miranda é ficcionista desde 1989 quando publicou o romance Boca do Inferno, tido por muitos críticos como biografia romanceada do poeta baiano Gregório de Matos Guerra, conquistando o prêmio Jabuti de 1990 com essa obra. A escritora levou o mesmo prêmio em 2003, com a narrativa Dias e Dias, ambientado à época do romantismo brasileiro e que traz a figura de Antonio Gonçalves Dias como personagem central. Em A Última Quimera, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac são personagens, com destaque para o cenário carioca do início do século XX – a belle époque nacional, contraponto estético parnasiano-simbolista em que surge a poesia escatológica de Augusto dos Anjos. Neste romance a escritora sai em busca de colocar o poeta paraibano ao lado de Bilac, reescrevendo uma página importante de nossa historiografia literária. Ao contrário da maioria dos trabalhos acadêmicos que compõem a fortuna crítica da autora, em Historiografia literária e fundação do cânone: Ana Miranda, Augusto dos Anjos e Olavo Bilac, acredito que sob a ótica do romance-ensaio Ana Miranda subverte a historiografia literária oficial trazendo as personagens dos poetas de maneira alegórica na reconstrução de um cenário em que se forma o cânone literário nacional. As relações entre a literatura e a história se desenvolvem alicerçadas por um enredo composto por cartas, poemas e curiosidades da cultura brasileira estabelecendo um jogo entre tradição e ruptura na construção narrativa em que Augusto dos Anjos e Olavo Bilac se equiparam como importantes poetas da literatura brasileira. Ao revisitar a historiografia à época da publicação da terceira edição do Eu e outras poesias, em 1928, Miranda nos apresenta as implicações ideológicas da formação do cânone pela voz de um narrador autodiegético. Estamos diante de um romance-ensaio... / Ana Miranda has been a novelist since 1989 when her novel Boca do Inferno was published. The novel was considered by many critics as a biographical romance of a poet from Bahia called Gregório de Matos. This work awarded her prize Jabuti in 1990. She also won the Jabuti Award for her novel Dias e Dias in 2003 whose narrative reminds us of Brazilian Romanticism, having as a central character Antonio Gonçalves Dias. The novel A Última Quimera, Augusto dos Anjos and Olavo Bilac are characters who depict a setting in Rio de Janeiro that happens at the beginning of XX century – the national belle époque, making a contrast between the two movements Parnassianism and Symbolism in which appear the eschatological poetry of Augusto dos Anjos. In relation to this novel, Ana Miranda tries to put the poet from Paraíba besides Bilac, rewriting a very important page of our literary historiography. On the contrary the major academic works that form the most precious critical of the author is the Historiography literary and the foundation of the canon: I have believed that Ana Miranda, Augusto dos Anjos and Olavo Bilac’s voices are behind of an essay-romance. Thus, Ana Miranda subverts the official literary historiography, bringing the characters that belongs to the poets mentioned above in an allegorical way, rebuilding a setting in which there is an effective consolidation of the national literary canon. The relationship between the literature and the history has been developed attached by a plot composed by letters, poems and by some curiosities of Brazilian culture. This has just established a game between tradition and a severance related to the way a narrative is formed in which Augusto dos Anjos and Olavo Bilac show us some symmetry as important poets of Brazilian literature. Reviewing the historiography in terms of the time in... (Complete abstract click electronic access below)
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Assunto brasileiro: crítica acadêmica e nacionalismo literário. 1960-1990

Freire, Márcio dos Santos [UNESP] 23 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-23Bitstream added on 2014-06-13T20:46:37Z : No. of bitstreams: 1 freire_m_dr_sjrp_parcial.pdf: 91125 bytes, checksum: 0cf37ec968cdcd0ec41f6276793cc3c5 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-30T11:22:00Z: freire_m_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-30T11:23:02Z : No. of bitstreams: 1 000671357.pdf: 1042055 bytes, checksum: eabd76fafab999675749d6141c2cb23e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo resulta de pesquisa que buscou estudar, analisar e interpretar a relação entre a crítica literária acadêmica brasileira e a presença e permanência de problemas críticos, teóricos e historiográficos próprios ao nacionalismo literário na cultura brasileira da segunda metade do século XX. Teve o objetivo de explorar a discussão de problemas críticos, teóricos e historiográficos na obra de três críticos literários acadêmicos brasileiros de grande importância: Antonio Candido, Roberto Schwarz e Haroldo de Campos. Essa exploração se deu através de um ponto de vista que pretende ser, simultaneamente, crítico, teórico e historiográfico. Também teve o objetivo de mostrar como permanece na crítica literária acadêmica alguns dos mesmos problemas e dos mesmos dilemas nacionalistas que têm origem na primeira metade do século XIX. Buscou-se historiar, criticamente, o processo da constituição e desenvolvimento do propalado mal-estar intelectual que afeta intelectuais brasileiros de todos os matizes em razão daquilo que chamamos de cultura de ajustamento cultural e intelectual, mostrando que a reflexão sobre o mal-estar intelectual se tornou um valor próprio ao pensamento crítico literário brasileiro. Buscou-se, por fim, analisar a importância e a influência da Formação da literatura brasileira graças ao fato de o livro ter burlado o formato tradicional da historiografia literária nacional / This study results from the research that aimed at studying, analyzing and interpreting the relationship between the Brazilian academic literary criticism and the presence and permanence of critical, theoretical and historiographical problems peculiar to the literary nationalism in the Brazilian culture of the second half of century XX. It aimed at exploring the discussion of critical, theoretical and historiographical problems in the work of three Brazilian academic literary critics of great importance: Antônio Cândido, Roberto Schwarz and Haroldo de Campos. This exploration was carried out through a viewpoint that intends to be, simultaneously, critical, theoretical and historiographical. It also had the purpose of showing how some of the same problems and of the same nationalisit dilemas stand in the academic literary critics, originated in the first half of century XX. The aim was to critically write down the process of constitution and development of the spread uneasiness that affects brazilian intellectuals of all shades due to the so called culture of cultural and intellectual adjustment, showing that the thought about the intellectual uneasiness has become a value peculiar to the brazilian critical literary thinking. Finally, one aimed at analyzing the importance and the influence of the Brazilian literature formation thanks to the fact that the book has cheated the traditional format of the national literary historiography

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