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Valor da anuscopia com magnificação de imagem no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal em pacientes HIV+ atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas

Gimenez, Felicidad Santos 20 July 2009 (has links)
Submitted by Lúcia Brandão (lucia.elaine@live.com) on 2015-07-15T17:16:21Z No. of bitstreams: 1 Tese - Felicidad Santos Gimenez.pdf: 1802898 bytes, checksum: 245aa4c3338753c4ecf130b72b8adf62 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-20T17:47:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Felicidad Santos Gimenez.pdf: 1802898 bytes, checksum: 245aa4c3338753c4ecf130b72b8adf62 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-20T17:50:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Felicidad Santos Gimenez.pdf: 1802898 bytes, checksum: 245aa4c3338753c4ecf130b72b8adf62 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-20T17:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Felicidad Santos Gimenez.pdf: 1802898 bytes, checksum: 245aa4c3338753c4ecf130b72b8adf62 (MD5) Previous issue date: 2009-07-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / BACKGROUND: The anal cancer incidence, about 1,5% of malignant tumors of the gastrointestinal tract, has increased among men who have sex with men (MSM) which have contracted the human immunodeficiency virus (HIV+), to 70/100.000 people with the same behavior. The development of this cancer is a consequence of the interaction of several factors, among them, human papilomavirus (HPV) infection, immunodepression and anal sex practice. The similarities to the cervical cancer development (low and high grade precursor lesions, which can be early diagnosed) have inspired many studies performed in order to establish guidelines for the detection and treatment of precursor lesions of anal cancer, intending its prevention. The high-resolution anoscopy (HRA) is routinely used in this diagnosis; however, medical literature is even deficient concerning to the role of this diagnostic modality in the detection of precursor lesions of anal cancer. Taking these facts into account, this study has the intention of checking the validity of this test by comparing it to histopathology results of HIV+ patients of the Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM). METHODS: The patients included (128) underwent a proctologic examination with the collection of anal channel cells, and using the Polimerase Chain Reaction (PCR) technique, it was researched the presence of HPV. Afterwards, HRA and topical anal application of Acetic Acid 3% during 2 minutes were performed. The acetowhite areas (AWA) detected were recorded concerning to their localization, classified by their color pattern, focal or coalescent aspect, relief, surface and vascular pattern. Facing the image characteristics of the observed lesions, these were classified into normal, low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL) or high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL) to the development of anal cancer. In addition, biopsies of the AWA were performed under local anesthesia, to undergo histopathologic analysis. RESULTS: Fro The HRA showed sensibility of 90%, specificity of 19,23%, positive predictive value of 41,66%, negative predictive value of 75%, and kappa coefficient of 0,076. Im the analyzed lesions it was found in the HSIL a more frequent visualization of 68% dense AWA, 61% flat, 61% smooth, 83% no-papillary and 70% normal vascular pattern, while in the LSIL they were 66% dense AWA, 68% flatraised or raised, 59% granular, 62% no-papillary and 53% normal vascular pattern. Gender, age, level of education and skin color did not represent associated factors to the development of AW lesions or to anal squamous intra-epithelial lesions (ASIL). The risk factors implied in the anal carcinogenesis were taking these factors into account, there was not statistic significance in the occurrence of AW lesions. Even though, to ASIL, it was demonstrated a relevance between anal sex adepts (p = 0,0493) and the presence of HPV infection (p = 0,006). CONCLUSIONS: The HRA has demonstrated to be sensible, but not specific in the detection of ASIL. In addition, it was not found association between HRA results histopathologic and the presence of HPV anal infection. The prevalence of HPV in the studied population was 79% and the prevalence of ASIL was 39,1%. Based on image data, the relief and surface pattern were able to distinguish between LSIL and HSIL, while the other characteristics did not show relevance. / INTRODUÇÃO: A incidência do câncer anal, cerca de 1,5% dos tumores malignos do trato digestório, vem aumentando em homens que fazem sexo com homens acometidos pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV+), para até 70/100.000 pessoas com os mesmos hábitos. O desenvolvimento desse câncer é decorrente de vários fatores, dentre eles, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), a imunodepressão e a prática do sexo anal. As similitudes com o desenvolvimento do câncer cervical (presença de lesões precursoras de baixo e alto grau, que podem ser diagnosticadas precocemente) têm inspirado a realização de vários estudos para estabelecer rotinas de detecção e tratamento das lesões precursoras desse câncer, visando a sua prevenção. A anuscopia com magnificação de imagem (AMI) faz parte dessa rotina diagnóstica, porém a literatura médica ainda é escassa a respeito do papel desempenhado por essa modalidade. Este estudo pretende verificar a validade do exame comparando-o com o resultado da histopatologia, nos pacientes HIV+ atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM). MÉTODOS: Os 128 pacientes foram submetidos ao exame proctológico com coleta de células do canal anal e através da técnica da reação da cadeia de polimerase (PCR), pesquisou-se a presença do HPV. A seguir, realizou-se AMI com aplicação tópica anal de ácido acético 3% por 2 minutos. As lesões acetobrancas (ACB) detectadas foram anotadas quanto à sua localização, classificadas quanto à qualidade tintorial, ao aspecto focal ou coalescente, ao relevo, à superfície e ao padrão vascular. Diante das características imagenológicas das lesões observadas, essas foram classificadas em normais, lesões de baixo (LSIL) ou alto grau (HSIL) para o desenvolvimento do câncer anal. Foram feitas biópsias sob anestesia local das lesões ACB, para exame histopatológico. RESULTADOS: A AMI apresentou sensibilidade de 90%, especificidade de 19,23%, valor preditivo positivo de 41,66%, valor preditivo negativo de 75%, e coeficiente kappa de 0,076. Das lesões analisadas foi encontrado nas HSIL, uma visibilização mais freqüente de 68% ACB denso, 61% plano, 61% lisa, 83% não-papilar e 70% do padrão vascular normal, enquanto que as LSIL foram 66% ACB denso, 68% plano-elevado ou elevado, 59% granular, 62% não-papilar e 53% de padrão vascular normal. Gênero, idade, escolaridade e cor da pele não representaram fatores associados ao desenvolvimento de lesões ACB e lesões intraepiteliais escamosas anais (ASIL). Para os fatores de risco, implicados na carcinogênese anal e, em relação a esses fatores, não houve significância estatística na ocorrência de lesões ACB. No entanto, para as ASIL, demonstrou-se relevância entre os adeptos do sexo anal (p = 0,0493) e a presença de infecção pelo HPV (p = 0,006). CONCLUSÃO: A AMI demonstrouse sensível, porém não específica na detecção das ASIL. Não foi encontrada a associação entre os resultados histopatológicas da AMI e a presença de infecção anal pelo HPV. A prevalência de HPV na população estudada foi de 79% e a de ASIL foi de 39,1%. Baseado nos dados imagenológicos, o padrão de relevo e superfície puderam fazer distinção entre LSIL e HSIL, enquanto que as outras características não apresentaram relevância.
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Ressecção abdominoperineal do reto após falha do tratamento radioquimioterápico do carcinoma anal / Abdominoperineal resection of the rectum after failure of chemoradiation therapy for anal carcinoma

Corrêa, José Humberto Simões 11 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento padrão do Carcinoma Epidermoide do Ânus (CEDA) é a quimiorradioterapia ou radioterapia exclusiva. Os pacientes em que a terapêutica conservadora falha são tratados com Ressecção Abdominoperineal do Reto (RAP) de resgate. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevivência com a RAP de resgate no CEDA, identificando os descritores favoráveis para sobrevivência maior e as características do agrupamento de variáveis relacionadas a descritores independentes de risco para mortalidade. MÉTODOS: Foram levantados dados através de 111 prontuários de portadores de CEDA, tratados inicialmente com quimiorradioterapia combinada ou radioterapia exclusiva e submetidos à RAP no período de outubro de 1982 a janeiro de 2011. RESULTADOS: A média de idade foi de 58 anos, 93 (83,8%) pacientes eram do sexo feminino e 80 (72,1%) da raça branca. O estadio cT3-4 compôs 66,7% e cN0 39,6% da casuística. A RAP foi indicada por persistência da doença (PD) em 61 (55%) pacientes e por recidiva (RD) em 50 (45%) pacientes. A ressecção cirúrgica sem resíduos tumorais (R0) foi realizada em 86 (77,5%) pacientes. O tempo médio de permanência hospitalar pós-operatório foi de 14 dias. A morbidade cirúrgica foi de 64,9%, sendo 78,3% dela devida às complicações da região perineal. Recidiva após RAP ocorreu em 68 (61,2%) pacientes, sendo 40 (58,8%) no primeiro ano do pós-operatório, a maioria locorregional (78%; 53/68). A mediana do seguimento foi de 16 meses (1,2-60 meses). Na análise multivariada, cirurgia R0 (p<0,001), invasão perineural vascular e/ou linfática negativa (p<0,0001) e linfonodo negativo na peça cirúrgica (p=0,03) foram estatisticamente associados à maior sobrevivência. CONCLUSÕES: A taxa de sobrevivência global estimada em cinco anos foi de 24,5%, com mediana de sobrevivência de 32 meses. O subgrupo de pacientes submetidos a cirurgias R0 em cujas peças cirúrgicas não foram encontrados invasão perineural vascular e/ou linfática nem linfonodos comprometidos apresentou taxa de sobrevivência estimada em três e cinco anos de 74,4% e 55,0%, respectivamente, com mediana de sobrevivência de 87 meses. Não houve diferença significativa entre pacientes que evoluíram com PD ou RD. Identificou-se a cirurgia R1-2, invasão perineural vascular e/ou linfática e linfonodo positivo na peça cirúrgica como fatores preditivos independentes de mortalidade / INTRODUCTION: The standard treatment for epidermoid carcinoma of the anus (ECA) is the association of chemotherapy (QT) and radiotherapy or exclusive radiotherapy (RT). When conservative treatment fails, patients are submitted to abdominoperineal resection of the rectum (APR). OBJECTIVES: To assess survival with salvage APR in ECA, identifying the most favorable independent descriptors for longer survival and the characteristics of the group of independent variables for mortality risk. METHODS: Data were collected from the medical records of 111 patients with ECA, initially treated with QT/RT or exclusive RT and later submitted to APR, from October 1982 to January 2011. RESULTS: Their mean age was 58 years, 93 (83.8%) patients were female, and 80 (72.1%) were Caucasian. The cT3-4 stage represented 66.7% of the case series and cN0, 39.6%. The APR was indicated due to persistence of disease (PD) in 61 (55%) patients and recurrence of disease (RD) in 50 (45%) patients. Surgical resection without residual tumor (R0) was performed in 86 (77.5%) patients. The mean postoperative hospital length of stay was 14 days. Surgical morbidity was 64.9%, of which, 78.3% related to perineal infection. Recurrence after APR was observed in 68 (61.2%) patients, 40 (58,8%; 40/68) of whom in the first postoperative year, mostly locoregional (78%; 53/68). The median follow-up was 16 months (1.2 - 60 months). On multivariate analysis, R0 surgery (p<0.001), absence of perineural and/or lymphovascular invasion (p<0.0001) and negative lymph node status in the surgical specimen (p=0.03) were associated with increased survival. CONCLUSION: Estimated overall survival rate in 5 years was 24.5%, with median survival of 32 months. There was no significant difference in survival after APR in patients who had PD or RD after conservative treatment. The subgroup of patients who underwent R0 and whose surgical specimen showed absence perineural and/or lymphovascular invasion and negative lymph nodes had an estimated survival rate at 3 and 5 years of 74,4% and 55,0%, respectively, with a median survival of 87 months. The following were identified as independent predictors of mortality: R1-2 surgery; presence perineural and/or lymphovascular invasion; and positive lymph node in the surgical specimen
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Ressecção abdominoperineal do reto após falha do tratamento radioquimioterápico do carcinoma anal / Abdominoperineal resection of the rectum after failure of chemoradiation therapy for anal carcinoma

José Humberto Simões Corrêa 11 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento padrão do Carcinoma Epidermoide do Ânus (CEDA) é a quimiorradioterapia ou radioterapia exclusiva. Os pacientes em que a terapêutica conservadora falha são tratados com Ressecção Abdominoperineal do Reto (RAP) de resgate. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevivência com a RAP de resgate no CEDA, identificando os descritores favoráveis para sobrevivência maior e as características do agrupamento de variáveis relacionadas a descritores independentes de risco para mortalidade. MÉTODOS: Foram levantados dados através de 111 prontuários de portadores de CEDA, tratados inicialmente com quimiorradioterapia combinada ou radioterapia exclusiva e submetidos à RAP no período de outubro de 1982 a janeiro de 2011. RESULTADOS: A média de idade foi de 58 anos, 93 (83,8%) pacientes eram do sexo feminino e 80 (72,1%) da raça branca. O estadio cT3-4 compôs 66,7% e cN0 39,6% da casuística. A RAP foi indicada por persistência da doença (PD) em 61 (55%) pacientes e por recidiva (RD) em 50 (45%) pacientes. A ressecção cirúrgica sem resíduos tumorais (R0) foi realizada em 86 (77,5%) pacientes. O tempo médio de permanência hospitalar pós-operatório foi de 14 dias. A morbidade cirúrgica foi de 64,9%, sendo 78,3% dela devida às complicações da região perineal. Recidiva após RAP ocorreu em 68 (61,2%) pacientes, sendo 40 (58,8%) no primeiro ano do pós-operatório, a maioria locorregional (78%; 53/68). A mediana do seguimento foi de 16 meses (1,2-60 meses). Na análise multivariada, cirurgia R0 (p<0,001), invasão perineural vascular e/ou linfática negativa (p<0,0001) e linfonodo negativo na peça cirúrgica (p=0,03) foram estatisticamente associados à maior sobrevivência. CONCLUSÕES: A taxa de sobrevivência global estimada em cinco anos foi de 24,5%, com mediana de sobrevivência de 32 meses. O subgrupo de pacientes submetidos a cirurgias R0 em cujas peças cirúrgicas não foram encontrados invasão perineural vascular e/ou linfática nem linfonodos comprometidos apresentou taxa de sobrevivência estimada em três e cinco anos de 74,4% e 55,0%, respectivamente, com mediana de sobrevivência de 87 meses. Não houve diferença significativa entre pacientes que evoluíram com PD ou RD. Identificou-se a cirurgia R1-2, invasão perineural vascular e/ou linfática e linfonodo positivo na peça cirúrgica como fatores preditivos independentes de mortalidade / INTRODUCTION: The standard treatment for epidermoid carcinoma of the anus (ECA) is the association of chemotherapy (QT) and radiotherapy or exclusive radiotherapy (RT). When conservative treatment fails, patients are submitted to abdominoperineal resection of the rectum (APR). OBJECTIVES: To assess survival with salvage APR in ECA, identifying the most favorable independent descriptors for longer survival and the characteristics of the group of independent variables for mortality risk. METHODS: Data were collected from the medical records of 111 patients with ECA, initially treated with QT/RT or exclusive RT and later submitted to APR, from October 1982 to January 2011. RESULTS: Their mean age was 58 years, 93 (83.8%) patients were female, and 80 (72.1%) were Caucasian. The cT3-4 stage represented 66.7% of the case series and cN0, 39.6%. The APR was indicated due to persistence of disease (PD) in 61 (55%) patients and recurrence of disease (RD) in 50 (45%) patients. Surgical resection without residual tumor (R0) was performed in 86 (77.5%) patients. The mean postoperative hospital length of stay was 14 days. Surgical morbidity was 64.9%, of which, 78.3% related to perineal infection. Recurrence after APR was observed in 68 (61.2%) patients, 40 (58,8%; 40/68) of whom in the first postoperative year, mostly locoregional (78%; 53/68). The median follow-up was 16 months (1.2 - 60 months). On multivariate analysis, R0 surgery (p<0.001), absence of perineural and/or lymphovascular invasion (p<0.0001) and negative lymph node status in the surgical specimen (p=0.03) were associated with increased survival. CONCLUSION: Estimated overall survival rate in 5 years was 24.5%, with median survival of 32 months. There was no significant difference in survival after APR in patients who had PD or RD after conservative treatment. The subgroup of patients who underwent R0 and whose surgical specimen showed absence perineural and/or lymphovascular invasion and negative lymph nodes had an estimated survival rate at 3 and 5 years of 74,4% and 55,0%, respectively, with a median survival of 87 months. The following were identified as independent predictors of mortality: R1-2 surgery; presence perineural and/or lymphovascular invasion; and positive lymph node in the surgical specimen
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Detecção e distribuição genotípica do Papilomavírus humano (HPV) nos carcinomas anais / Detection and genotypic distribution of human Papillomavirus (HPV) in anal carcinomas

Libera, Larisse Silva Dalla 29 March 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-15T13:30:32Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larisse Silva Dalla Libera - 2016.pdf: 2593854 bytes, checksum: 6b47c9f7567c45f8cd463c53b5b7b129 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-15T13:31:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larisse Silva Dalla Libera - 2016.pdf: 2593854 bytes, checksum: 6b47c9f7567c45f8cd463c53b5b7b129 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T13:31:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larisse Silva Dalla Libera - 2016.pdf: 2593854 bytes, checksum: 6b47c9f7567c45f8cd463c53b5b7b129 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Anal cancer incidence is increasing significantly, especially when associated with the Human papillomavirus (HPV). The objective of this study was to evaluate the clinicopathological aspects of anal cancers and their association with HPV detection and genotypic distribution. It was a retrospective epidemiological study, with the use of the clinicopathological secondary data and molecular analyses of specimens of anal cancers embedded in paraffin blocks, diagnosed in a reference institution in the treatment of cancer at the Centro-Oeste region in a period of ten years (2000-2010). It was initially consulted a list of 140 cases of anal cancers but only 81 were included in the study. Molecular analysis included the amplification and detection of a viral genome fragment, by using PCR (polymerase chain reaction), and genotyping by reverse hybridization, using the commercial kit INNO LiPA. Data analysis was performed by descriptive statistics, univariate analysis and survival. According to the cases evaluated (n 81), 53.1% were more than 61 years of age, and the majority (63%) were females; 51.9% (n 42) presented squamous cells carcinoma (SCC). Lymph node metastases were described in 25.9%, distant metastases in 8.6% being the liver and the lung the most affected organs, the death was recorded in 45 cases (55.6%). HPV DNA was positive in 69% of cases. In the analysis by histologic type, 88.1% of squamous cell carcinomas (SCC), and 43.8% of adenocarcinomas was positive for viral DNA. The ECC was associated with HPV (p 0.0001) as well as females (p 0.01). Multiple infections were detected in 14.3% of the cases. The most prevalent genotypes were HPV16, HPV33 and HPV18. HPV 16 was found in 100% of multiple infections. After five years, overall survival was 44.3% for the group, the prognostic factors worse were female sex (p 0.008), squamous cell carcinoma (p 0.01) and the presence of distant metastasis (p 0. 01). Survival was not influenced by the presence of HPV (p 0.54). The aggressiveness of anal cancer described in this study reinforces the need of prevention strategies for this type of disease, including the HPV vaccine. / A incidência do câncer anal vem aumentando significativamente, principalmente quando associado ao Papilomavírus humano (HPV). O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos clínicopatológicos dos cânceres anais e suas associações com a detecção e distribuição genotípica do HPV. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal retrospectivo, com a utilização dos dados clínicopatológicos secundários e análises moleculares de espécimes de cânceres anais contidos em blocos de parafina, diagnosticados em uma instituição de referência no tratamento de câncer na região Centro-Oeste em um período de dez anos (2000-2010). Inicialmente foi consultada uma lista com 140 casos de cânceres anais mas apenas 81 cumpriram os critérios de inclusão e exclusão e foram incluídos no estudo. A análise molecular incluiu a amplificação de um fragmento do genoma viral por PCR (reação em cadeia da polimerase) e hibridização reversa, com o uso do kit comercial INNO LiPA. A análise dos dados foi feita por estatística descritiva, análise univariada e de sobrevida. Do número de casos avaliados (n 81), 53,1% tinham mais que 61 anos de idade e a maior parte (63%) foram mulheres; 51,9%(n 42) apresentavam câncer anal de células escamosas (CCE). Metástases linfonodais foram descritas em 25,9%, metástases a distância em 8,6% sendo o fígado e o pulmão os órgãos mais acometidos e o óbito foi registrado em 45 casos (55,6%). A detecção de DNA do HPV foi positiva em 69% dos casos. Na ánalise por tipo histológico, 88,1% dos carcinomas de células escamosas (CCE) e 43,8% dos adenocarcinomas foram positivos para o DNA viral. O CCE foi associado ao HPV (p 0,0001) assim como o sexo feminino (p 0,01). Infecções múltiplas foram detectadas em 14,3% dos casos. Os genótipos mais prevalentes foram o HPV16, 33 e 18. O HPV 16 esteve presente em 100% das infecções múltiplas. A sobrevida global em 60 meses foi de 44,3%, os fatores de pior prognósticos foram o sexo feminino (p 0,008), o carcinoma de células escamosas (p 0,01) e a presença de metástase à distância (p 0,01). A sobrevida não foi influenciada pela presença do HPV (p 0,54). A agressividade dos cânceres anais descritos neste trabalho reforça a necessidade de estratégias de prevenção para esses cânceres, incluindo a vacina contra HPV.

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