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Os cortiços e o urbanismo sanitário da cidade de São Paulo no final do século XIX

Domenicis, Bianca Melzi de 20 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bianca Melzi De Domenicis.pdf: 2649471 bytes, checksum: ce4ae62dac28d598e4c8a970685cbc45 (MD5) Previous issue date: 2014-03-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The coexistence of hygienic and aesthetic concerns in urban changes of the city of São Paulo by the end of the 19th century is indubitable. In this way, the attention of the municipal government with poor collective housings, called cortiços (Portuguese term for beehives ) is part of an extent sanitation plan that searched beauty and health for the environment, i.e. therefore useful to the city‟s welfare and to its promising image. The so called cortiços were the villians for health and moral of the city of São Paulo: a place of crowd, dirt, vicious and poorness. Despite of being undesirable, there has been a great number of these collective housings in the city. Municipal government, based on the Postures Code and the Sanitary Code of 1894, conducted official visits and interdicts as the main way of reducing this social, hygienic and aesthetic illness that took place in São Paulo‟s downtown / O trabalho apresenta a estrutura dos cortiços no final do século XIX e os motivos pelos quais a população optava por habitar neste tipo de moradia. Com base na legislação sanitária, o estudo analisa de que forma os cortiços, condenados pelo Código Sanitário em 1894, continuaram a existir. A cidade de São Paulo precisava ser reestruturada para atender à demanda de trabalhadores que vinham atraídos pelo café e depois pela indústria, sendo indubitável a coexistência de preocupações higiênicas e estéticas nas transformações urbanas da cidade em fins do século XIX. Nesse sentido, a atenção da municipalidade com os cortiços paulistanos fez parte de um amplo plano de saneamento que buscava um ambiente belo e saudável, ou seja, útil ao bem estar social e à imagem promissora da cidade. Os vilões da saúde e da moral paulistana eram os cortiços: lugar de aglomeração, sujeira, vício e pobreza. Apesar de indesejadas, estas habitações coletivas existiam em grande número na capital paulista, e o poder público, baseado nas Posturas Municipais e no Código Sanitário, se utilizou principalmente de visitas domiciliares e interdições aos cortiços para diminuir este mal social, higiênico e estético nos arredores do centro paulistano

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