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AVALIAÇÃO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

Leal, Caio Bruno Quinta de Souza 31 January 2014 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-02-06T16:52:19Z No. of bitstreams: 1 Caio Bruno Quinta de Souza Leal.pdf: 116273125 bytes, checksum: 5e247a988672d255dad21fa0aedcc5da (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T16:52:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caio Bruno Quinta de Souza Leal.pdf: 116273125 bytes, checksum: 5e247a988672d255dad21fa0aedcc5da (MD5) Previous issue date: 2014-01-31 / Monitoring of minimal residual disease (MRD) in patients with Chronic Myeloid Leukemia (CML) who receive treatment with Imatib mesylate (IM) is extremely important, because it enables the evaluation of the response to the treatment and the early diagnosis of possible recurrences. The objective of this study was to standardize molecular methods used in order to monitor MRD in patients with CML, on therapy with IM. Peripheral blood samples were collected from 11 patients diagnosed with CML in October 2012 to September 2013, in the Department of Hematology of Hospital Araújo Jorge of the Association to Combat Cancer in Goiás. Three months after starting treatment, patients underwent a new peripheral blood collection for evaluation of MRD. Detecting bcr-abl transcripts and endogenous controls (abl and β2m) employed reverse transcription methods associated with polymerase chain reaction (RT-PCR), while quantification of bcr-abl transcripts was achieved by using reverse transcription associated with real-time PCR (RQ-PCR) and Taqman probes. Specific oligonucleotides and probes recognizing e13a2 and e14a2 junctions of bcr-abl transcripts and to the abl endogenous control were used in this study. By the time of diagnosis, three patients (27.3%) expressed the b2a2 transcript, five patients (45.5%) expressed the b3a2 transcript, two patients (18.2%) expressed both transcripts and one patient (9%) did not express any of the transcripts. The endogenous controls analysis resulted in better amplification for the abl transcript, which was used in the RQ-PCR reactions. The assessment of DRM was possible in only eight patients, due to the loss of follow-up. Three months after starting treatment with IM, all patients presented complete hematologic response. However, only one patient (12.5%) presented the undetectable transcript, reaching the full molecular response, while the other seven patients (87.95%) presented MRD. One (12.5%) of the seven patients who presented MRD, reached complete molecular response, while six patients (75%) presented a reduction of two logs, achieving minor molecular response, and one patient (12.5%) presented only partial molecular response. By using molecular biology methods, our results have enabled the standardization and the establishment of a laboratory routine, according to the international guidelines, for monitoring MRD in patients with CML. / O monitoramento de doença residual mínima (DRM) em pacientes com leucemia meilóide crônica (LMC) que recebem tratamento com mesilato de imatibe (MI) é extremamente relevante, pois possibilita o acompanhamento da resposta e o diagnóstico precoce de eventuais recidivas da doença. O objetivo deste estudo foi padronizar métodos moleculares utilizados na avaliação de DRM em pacientes com LMC, em tratamento com MI. Amostras de sangue periférico foram coletadas de 11 pacientes diagnosticados com LMC, no período de outubro de 2012 a setembro de 2013, no Setor de Hematologia do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás. Três meses após o início do tratamento, os pacientes foram submetidos a uma nova coleta de sangue periférico para avaliação de DRM. A detecção dos transcritos bcr-abl e controles endógenos (abl e β2m) empregaram os métodos de transcrição reversa associados à reação em cadeia da polimerase (RT-PCR), enquanto a quantificação dos transcritos bcr-abl foi feita por meio de transcrição reversa associada à PCR em tempo real (RQ-PCR), utilizando a metodologia de sondas de hidrólise (TaqMan). Oligonucleotídeos e sondas Taqman específicos para as junções e13a2 e e14a2 dos transcritos bcr-abl e para o controle endógeno (abl) foram usados neste estudo. Ao diagnóstico, três pacientes (27,3%) expressaram o transcrito b2a2, cinco pacientes (45,5%) o transcrito b3a2, dois pacientes (18,2%) expressaram ambos os transcritos e um paciente (9%) não expressou nenhum dos transcritos. A amplificação dos controles endógenos resultou em melhor amplificação para o transcrito abl, que foi usado nas reações de RQ-PCR. A avaliação de DRM foi possível em oito pacientes, devido à perda de seguimento dos demais. Três meses após o início do tratamento com MI, todos os pacientes apresentaram resposta hematológica completa. No entanto, apenas um paciente (12,5%) apresentou o transcrito bcr-abl indetectável, alcançando a reposta molecular completa, enquanto os outros sete pacientes (87,95%) apresentaram DRM. Dentre os sete pacientes que apresentaram DRM, seis (75%) apresentaram redução de um a dois logs, alcançando resposta molecular menor, enquanto um (12,5%) apresentou resposta molecular parcial. Nossos resultados possibilitaram a padronização e o estabelecimento de uma rotina segundo as diretrizes internacionais, para monitoramento da DRM em pacientes com LMC, utilizando métodos de biologia molecular.

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