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Riscos rebeldes: notas etnográficas e criminológicas sobre a pichação

Piccoli, Fernando January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-11-15T01:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000462471-Texto+Parcial-0.pdf: 407137 bytes, checksum: 380034543fb2babf7c72769912af6eef (MD5) Previous issue date: 2014 / This work has major emphasis on the phenomenon of pichação as marginalized youth culture and despised by society in general. The main objective is the study of this phenomenon from own involved, taggers, drawing on ethnographic research method. From an analysis that focuses on contemporary criminological readings in cultural studies in criminology and deviance and criminality of cultural practices and everyday life, what this research suggests is an increasingly comprehensive view of the urban arts persecuted and criminalized by control and the mass media agencies. The study unfolds in four chapters, starting from a more general analysis about what is expected of a Criminology today, followed by a second chapter that specifically addresses the protagonists of the story and the phenomenon of pichação and graffiti. The third chapter will reflect directly on the criminalization of street arts and how social representations eventually condemn the practice of pichação, making it a crime and making the villains of taggers. At the end, the result of ethnographic research conducted in 2013 in Porto Alegre, are brought own impressions of the taggers on their actions and reports of direct contact with these young. / Este trabalho tem ênfase principal no fenômeno da pichação enquanto cultura juvenil marginalizada e desprezada pela sociedade de forma geral. O principal objetivo é o estudo deste fenômeno a partir dos próprios envolvidos, os pichadores, valendo-se do método etnográfico de pesquisa. A partir de uma análise que foca nas leituras criminológicas contemporâneas, na criminologia cultural e nos estudos sobre desvio e criminalização das práticas culturais e da vida cotidiana, o que esta pesquisa propõe é uma visão cada vez mais abrangente sobre as artes urbanas perseguidas e criminalizadas pelas agências de controle e pela mídia de massa. O estudo se desenvolve em quatro capítulos, partindo de uma análise mais geral a respeito do que se espera de uma criminologia nos dias de hoje, seguido por um segundo capítulo que aborda especificamente os protagonistas da história e o fenômeno do graffiti e da pichação. O terceiro capítulo vai refletir diretamente sobre a criminalização das artes de ruas e como as representações sociais acabaram por condenar a prática da pichação, tornando isso um crime e fazendo dos pichadores os vilões. Ao final, fruto da pesquisa etnográfica realizada no ano de 2013 em Porto Alegre, são trazidas as próprias impressões dos pichadores sobre seus atos e relatos do convívio direto do autor com estes jovens.
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Riscos rebeldes : notas etnogr?ficas e criminol?gicas sobre a picha??o

Piccoli, Fernando 25 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:48:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462471.pdf: 407137 bytes, checksum: 380034543fb2babf7c72769912af6eef (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / This work has major emphasis on the phenomenon of picha??o as marginalized youth culture and despised by society in general. The main objective is the study of this phenomenon from own involved, taggers, drawing on ethnographic research method. From an analysis that focuses on contemporary criminological readings in cultural studies in criminology and deviance and criminality of cultural practices and everyday life, what this research suggests is an increasingly comprehensive view of the urban arts persecuted and criminalized by control and the mass media agencies. The study unfolds in four chapters, starting from a more general analysis about what is expected of a Criminology today, followed by a second chapter that specifically addresses the protagonists of the story and the phenomenon of picha??o and graffiti. The third chapter will reflect directly on the criminalization of street arts and how social representations eventually condemn the practice of picha??o, making it a crime and making the villains of taggers. At the end, the result of ethnographic research conducted in 2013 in Porto Alegre, are brought own impressions of the taggers on their actions and reports of direct contact with these young. / Este trabalho tem ?nfase principal no fen?meno da picha??o enquanto cultura juvenil marginalizada e desprezada pela sociedade de forma geral. O principal objetivo ? o estudo deste fen?meno a partir dos pr?prios envolvidos, os pichadores, valendo-se do m?todo etnogr?fico de pesquisa. A partir de uma an?lise que foca nas leituras criminol?gicas contempor?neas, na criminologia cultural e nos estudos sobre desvio e criminaliza??o das pr?ticas culturais e da vida cotidiana, o que esta pesquisa prop?e ? uma vis?o cada vez mais abrangente sobre as artes urbanas perseguidas e criminalizadas pelas ag?ncias de controle e pela m?dia de massa. O estudo se desenvolve em quatro cap?tulos, partindo de uma an?lise mais geral a respeito do que se espera de uma criminologia nos dias de hoje, seguido por um segundo cap?tulo que aborda especificamente os protagonistas da hist?ria e o fen?meno do graffiti e da picha??o. O terceiro cap?tulo vai refletir diretamente sobre a criminaliza??o das artes de ruas e como as representa??es sociais acabaram por condenar a pr?tica da picha??o, tornando isso um crime e fazendo dos pichadores os vil?es. Ao final, fruto da pesquisa etnogr?fica realizada no ano de 2013 em Porto Alegre, s?o trazidas as pr?prias impress?es dos pichadores sobre seus atos e relatos do conv?vio direto do autor com estes jovens.
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"Crack, nem pensar": um estudo sobre mídia e política criminal

Böes, Guilherme Michelotto January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438125-Texto+Parcial-0.pdf: 286115 bytes, checksum: 8d789af15b510eeb1ea41acb19805f3d (MD5) Previous issue date: 2012 / From 2009 and 2010, the leading media group of state Rio Grande do Sul, has built a campaign with scathing images of the narcotic substance crack users. Confronting this proposal from the media to perform its debate on the crack based on studies on this substance, are on damage reduction is as critical of criminal law, we intend to present this work that is analysis of the media as object and means of interaction and cultural background. This researches presents, for as short a deconstitution, with various ―"theoretical lines", several authors for various doctrinal conceptions, without being unique, so as not to limit these theoretical perspectives, as well as their limitations. With the analysis of the proposed campaign, we seek to make an analysis of social ―"theory" media, so that, we could have the same as a product of cultural interaction. Also not to deny the importance of media in a democratic state, it took a brief consideration of the shape of a democratic state. Avoid presenting more a debate on drug policy, not to sustain the discourse that is now done and repeated, both in the academic, as policy makers. This discourse on national drug policies is widely debated at academic, and demonstrate overshadowed by the media campaign, because it allows openly wrong one, and exclusive taxation, especially as users, maintaining the prohibitionist argument, operating in a private political context. In this vein, we present a critical analysis, but without using or join a critical criminology, but a Cultural Criminology. The cultural work is the engagement of ―"negotiation" between identities and their meanings: its symbols, the roots of crime and deviance, in order to find a collective solution. Assumed greater awareness of social values in an attempt to present tensions and / or failures of policies of inclusion and exclusion. / Durante os anos de 2009 e 2010, o principal grupo midiático do Rio Grande do Sul construiu uma campanha com imagens contundentes de usuários da substância entorpecente crack. Diante dessa proposta da mídia de realizar o debate sobre o crack e com base em diversos estudos sobre essa substância, sejam sobre redução de dano sejam como crítica da legislação penal, apresentamos este trabalho, que se constitui em uma análise da mídia como objeto e meio de interação e formação cultural. Esta pesquisa apresenta-se, pois, como uma desconstituição breve, com diversas ―"linhas teóricas", diversos autores para diversas concepções doutrinárias, sem ser única, de forma a não se limitar nessas perspectivas teóricas nem em suas limitações. Com a análise da campanha proposta, procuramos fazer a análise da ―"teoria social sobre a mídia", para que, dessa forma, pudéssemos apresentá-la como produto de interação cultural. Igualmente, para não se negar a importância da mídia no Estado Democrático, foi necessária uma breve consideração acerca do formato de Estado Democrático de Direito.O discurso sobre as políticas nacionais de drogas já é amplamente debatido no âmbito acadêmico e se demonstra ofuscado pela campanha da mídia, que permite, abertamente, uma equivocada e exclusiva taxação, especialmente quanto aos usuários, mantendo o argumento proibicionista, operando em um contexto político privado. Nessa senda, apresentamos a referida campanha publicitária a uma análise crítica, sem, entretanto utilizar ou aderir a uma criminologia crítica, mas a uma Criminologia Cultural. O trabalho cultural tem o engajamento da ―"negociação" entre as identidades e seus significados: seus símbolos, as raízes do crime e do desvio, com o intuito de encontrar uma solução coletiva. Pressupõe a conscientização de maiores valores sociais, em uma tentativa de apresentar as tensões e/ou fracassos das políticas de inclusão e exclusão.

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