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Intensidade de esforço na competição de dança esportiva em cadeira de rodas

Paula, Otávio Rodrigues de 05 March 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-04T18:26:19Z No. of bitstreams: 1 otaviorodriguesdepaula.pdf: 426345 bytes, checksum: 18130a964ae3eb108408c82a90006fbb (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-10-05T10:52:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 otaviorodriguesdepaula.pdf: 426345 bytes, checksum: 18130a964ae3eb108408c82a90006fbb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T10:52:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 otaviorodriguesdepaula.pdf: 426345 bytes, checksum: 18130a964ae3eb108408c82a90006fbb (MD5) Previous issue date: 2010-03-05 / A Dança Esportiva em Cadeira de Rodas (DECR) é uma modalidade esportiva adaptada da dança de salão praticada no Brasil desde 2001, porém, não há estudos que abordem as respostas fisiológicas ao esforço que os atletas/dançarinos se submetem numa competição de DECR. Objetivos: descrever os valores de freqüência cardíaca (FC) e os níveis das concentrações de lactato [La] sanguíneo, verificar o comportamento da curva da freqüência cardíaca dos dançarinos cadeirantes durante uma competição de DECR, comparar a carga física entre as rodadas e a resposta cardíaca específica entre as danças Samba, Rumba e Jive. E por último, comparar a FCMpico (freqüência cardíaca máxima de pico) obtida pelos atletas na competição, frente a FCMcal (freqüência cardíaca máxima calculada) prevista para a idade. Métodos: Participaram deste estudo 9 (nove) atletas cadeirantes com deficiência (quatro com lesão medular, três com seqüela de poliomielite e um com espinha bífida), sendo quatro homens e cinco mulheres, com média de 34,6±10,5 anos de idade, 53,7±9 kg de massa corporal, 4,1±2,4 anos de prática e que competiram durante o VII Campeonato Brasileiro de DECR. Para o registro da FC utilizou-se o conjunto de cardiofrequencímetros durante toda a competição, já para a medidas das [La] foram realizadas cinco a representação gráfica da curva da FC demonstrou-se compatível com atividade física intermitente, a média da carga física das rodadas foi de 89,9%FCpico não havendo diferença significativa entre as mesmas. Em relação aos estilos de dança, houve diferença significativa de intensidade, sendo o Jive mais intenso (p≥0,05) do que o Samba e a Rumba não havendo diferença entre essas duas. A média da FCMpico (189 bpm) foi maior (p≥0,05) do que a média da FCMcal (165,3 bpm). Em relação aos níveis de [La] a maioria dos atletas avaliados atingiu valores de pico entre 4,2 e 6,2 mM. Conclusão: a DECR é uma modalidade com características intermitentes, a média de intensidade durante as rodadas é compatível com uma atividade de alta intensidade e muito provavelmente os atletas atingem a FCM durante a competição. / The Wheelchair Sport Dance (WSD) it is an adapted sport modality of the ballroom dance practiced in Brazil since 2001, however, no there are studies that approach the physiologic answers to the effort that the athletes/dancers submit in a competition of WSD. Purpose: to describe the values of heart rate (HR) and the levels of the lactate concentrations [La] sanguine, to verify the behavior of the curve of the HR of the dancers wheelchairs during a competition of WSD, to compare the physical load between the rounds and the specific heart answer among the dances Samba, Rumba and Jive. It is last, to compare HRpeak (heart rate peak maxim) obtained by the athletes in the competition, front HRMcal (maximum heart rate calculated) foreseen for the age. Methods: They participated in this study 9 (nine) athletes wheelchairs with disabled (four with spinal cord injury, three with poliomyelitis sequel and one with bifid spine), being four men and five women, with average 34,6±10,5 years , 53,7±9 kg of body mass, 4,1±2,4 years of practice and that competed during the VII Brazilian Championship of WSD. For the registration of HR the Polar Team Systeam was used during all the competition, already for to measured of the [La] five were accomplished. The graphic representation of the curve of HR was demonstrated compatible with intermittent physical activity, the average of the physical load of the rounds was of 89,9%HRpeak not having significant difference among the same ones. In relation to the dance styles, there was significant difference of intensity, being most intense Jive than the Samba and the Rumba not having difference among those two. The average of HRMpeak (189 bpm) it was larger (p?0,05) than the average of HRMcal (165,3 bpm). In relation to the levels of [La] most of the appraised athletes reached pick values between 4,2 and 6,2 mM. Conclusion: WSD is a modality with intermittent characteristics, the average intensity during the rounds is compatible with an activity of high intensity and very probably the athletes reach HRMduring the competition.
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Corpo sitiado..., a comunicação invisível: dança, rodas e poéticas

Correia, Fátima Daltro de Castro 11 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fatima Daltro de Castro Correia.pdf: 981156 bytes, checksum: c066fd1d35e52db7caca7f986cb0bf9e (MD5) Previous issue date: 2007-09-11 / The increase of the images media exposition of wheels chair bodies promotes the impression to collaborate for the social inclusion of the body that we nominate deficient. However, the action of the nominations consecrated for the press, as of pcd (person with deficiency), operates exactly in the contrary direction, exposing the deficiency, transforming it into a stigma. The images of wheels chair bodies that are spreadon media are always associates to the question of the overcoming of limits, tying those bodies only to the values in circulation in the sport world. The prominence that the Paraolimpics Games occupies in the media inserts there, in the consolidation of the boarding of these bodies with images that congeal around an uniform way of the deficiencies in an only niche, delimited for the adopted concept of efficiency/productivity. A critical reflection regarding this situation becomes necessary to be able to deal with the dance that this body practises outside the narrow limits imposed for this stigma mechanism. For this, we here adopt the Theory Corpomedia (Katz & Greiner), with which if it presents the hypothesis of that the wheels chair body dancer is a complex system and able to breach with the perverse speech that the frozen images produce. The concept of corpomedia, formulated from the study of the communication between body, and its environments, favor the agreement of the paper that the media exploration has when it congeals the images that produce around the deficiency and not of the deficient one with its singularities. The methodology contemplates a Study of Case, Judite wants to cry, but it does not get it! , created for the wheels chair dancer Edu Oliveira; interviews aiming qualitative research; critical analysis of these interviews, carried through after the presentation of the spectacle in two different cities (Salvador and Votorantim); bibliographical revision of the subject of the deficient body; video registers. The bibliographical research allowed a brief historical panoramic sketch of the access of the wheels chair bodies to the world of dance and its social implications. Conclusion is that that the wheels chair dancer is cultural and biologically implied in a system of construction of images that associates him with a poor body and that they feed who it cognitivaly, with ominous consequences for the process of its social inclusion. From there the urgency in promoting actions that can breach with the media action in course. This is the role for the dance in wheels chair has and, to accomplish it, cannot be remained based in the criteria of the sport. The dance in wheels chair needs to discover its poetical, therefore they are who potencializes an effective social insertion / O aumento da exposição midiática de imagens de corpos cadeirantes promove a impressão de colaborar para a inclusão social do corpo que nomeamos de deficiente. Todavia, a ação das nomeações consagradas pela imprensa, como a de pcd (pessoa com deficiência), opera justamente no sentido contrário, midiatizando a deficiência, transformando-a em um estigma. As imagens de corpos cadeirantes que ganham divulgação estão sempre associadas à questão da superação de limites, vinculando aqueles corpos somente aos valores em circulação no mundo do desporto. O destaque que a Paraolimpíada ocupa na mídia se insere aí, na consolidação da abordagem desses corpos com imagens que se congelam em torno de uma uniformização das deficiências em um nicho único, delimitado pelo conceito de eficiência/produtividade adotado. Faz-se necessária uma reflexão crítica a respeito dessa situação para poder tratar da dança que esse corpo pratica fora dos estreitos limites impostos por esse mecanismo estigmatizador. Para isso, aqui se adota a Teoria Corpomídia (Katz & Greiner), com a qual se apresenta a hipótese de que o corpo do dançarino cadeirante é um sistema complexo e apto a romper com o discurso perverso que as imagens congeladas produzem. O conceito de corpomídia, formulado a partir do estudo da comunicação entre corpo, e seus ambientes, favorece o entendimento do papel que a exploração midiática tem quando congela as imagens que produz em torno da deficiência e não do deficiente com suas singularidades. A metodologia contempla um Estudo de Caso, o do espetáculo Judite quer chorar, mas não consegue! , criado pelo dançarino cadeirante Edu Oliveira; entrevistas com fins de pesquisa qualitativa; análise crítica dessas entrevistas, realizadas após a apresentação do espetáculo em duas cidades diferentes (Salvador e Votorantim); revisão bibliográfica do tema do corpo deficiente; registros em vídeo. A pesquisa bibliográfica permitiu um breve esboço panorâmico/ histórico do acesso dos cadeirantes ao mundo da dança e suas implicações sociais. Concluiu-se que o dançarino cadeirante é cultural e biologicamente implicado em um sistema de construção de imagens que o associam ao corpo coitadinho e que são elas que o alimentam cognitivamente, com conseqüências nefastas para o processo de sua inclusão social. Daí a urgência em promover ações que possam romper com a ação midiática em curso. É esse o papel que a dança em cadeira de rodas tem e, para desempenhá-lo, não pode se manter pautada pelos critérios do desporto. A dança em cadeira de rodas precisa descobrir as suas poéticas, pois são elas que potencializam uma inserção social efetiva

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