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Trabalho infantil: uma an??lise sobre a constru????o de sentidos a partir de campanhas de mobiliza????o socialMagalh??es, Daniella Rocha 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / *** / Esta disserta????o tem como objetivo compreender os sentidos sobre trabalho infantil
elaborados a partir do circuito de produ????o e de recep????o de campanha de mobiliza????o
social sobre o tema ocorrida no Distrito Federal, entendida como inst??ncia de media????o
e promovida pelo F??rum Nacional de Preven????o e Erradica????o do Trabalho Infantil
(FNPETI), em 2016. A abordagem te??rico-metodol??gica escolhida foi dos Estudos de
Recep????o, tendo as media????es da institucionalidade e da socialidade, de Jes??s Mart??n-
Barbero, como categorias de an??lise (1987, 1995, 2002, 2008, 2009). Em di??logo com
esta teoria utilizamos o conceito de constru????o de sentidos a partir do campo semi??tico
e dos aportes de BAKHTIN (2010). Abordamos ainda referenciais sobre comunica????o
p??blica (MATOS, 2011; DUARTE, 2011; MAINIERE, 2016) e mobiliza????o social
(TORO, 1996; LOP??Z, 2011). A pesquisa teve car??ter qualitativo e plurimetodol??gico,
envolvendo as t??cnicas de observa????o n??o participante de eventos de constru????o e de
execu????o da campanha; an??lise documental de texto institucional do FNPETI; an??lise
semi??tica de pe??a gr??fica da campanha; entrevista com respons??vel pela execu????o da
iniciativa no Distrito Federal; Grupo Focal e oficina de educomunica????o com
adolescentes. Foram realizados dois estudos: um para o polo de produ????o e outro para o
polo de recep????o e, ao final, uma an??lise comparativa entre os dois. No polo de
produ????o investigamos como o FNPETI planejou e construiu sentidos para a campanha,
bem como ela foi executada no Distrito Federal pelo F??rum de Preven????o ao Trabalho
Infantil do DF, parceiro da iniciativa. No polo de recep????o observamos que sentidos um
grupo de adolescentes benefici??rios da pol??tica da Assist??ncia Social construiu sobre
trabalho infantil, tanto a partir das suas viv??ncias e dos seus familiares com o trabalho
quanto a partir da recep????o da campanha. A an??lise comparativa entre os dois polos nos
permitiu observar que os sentidos pretendidos pela produ????o nem sempre foram
alcan??ados pela recep????o. Isto porque as viv??ncias cotidianas individuais e coletivas
das/dos adolescentes passaram por v??rios processos de negocia????o. Este grupo construiu
um sentido sobre trabalho infantil a partir do conceito de inf??ncia, mas excluindo,
quando n??o negando, o conceito de adolesc??ncia. Por um lado avaliamos que esta
constru????o representou um posicionamento e um tensionamento deles em rela????o ao
conceito, como est?? normatizado, e por outro lado demonstrou a falta de di??logo da
campanha com elas e eles, n??o permitindo com que pudessem criar alguma identidade
com a proposta. Assim, conclu??mos que a campanha oscila entre uma escolha
paradigm??tica transmissiva e outra dial??gica. Ela tem potenciais mobilizadores, uma
vez que seu processo de constru????o ?? participativo, interativo e contectado com as
demandas das pol??ticas p??blicas, mas carece de uma concep????o e um planejamento
capazes de garantir unidade discursiva, bem como proporcionar um processo mais
pedag??gico e cultural que seja capaz de vincular discursos e p??blicos, sobretudo o
p??blico adolescente.
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