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Parceiros no clipe: a atuação e os estilos autorais de diretores e artistas musicais no campo do videoclipe a partir das colaborações Mondino/Madonna e Gondry/Björk

Barreto, Rodrigo Ribeiro 22 January 2012 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2012-01-22T03:25:40Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo-Ribeiro-Barreto.pdf: 2572342 bytes, checksum: 2be96b9328a3440457fac46ebaefdcea (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-22T03:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo-Ribeiro-Barreto.pdf: 2572342 bytes, checksum: 2be96b9328a3440457fac46ebaefdcea (MD5) / Em cerca de três décadas de desenvolvimento dos videoclipes, a colaboração entre artistas musicais e diretores vem ampliando as possibilidades artístico-expressivas do formato, que foi originalmente concebido para função divulgatória. Parcerias entre realizadores das instâncias performática e diretiva resultaram em clipes com êxito estético, visibilidade e repercussão duradouras, além de reconhecimento advindo de instâncias específicas de consagração. O presente trabalho procura investigar a incidência da atuação de cantores/bandas e diretores no campo de produção do formato sobre a definição de estilos autorais nos vídeos musicais. Com base na contribuição teórica de Pierre Bourdieu, a tese propõe a caracterização do campo do videoclipe, um espaço de disputas no qual determinados realizadores pleiteiam e alcançam o poder de gestão de sua própria criação, mesmo em um contexto de produção coletiva inserido na indústria do entretenimento. Essa habilidade de exercer o controle da elaboração dos clipes é fruto da trajetória social de artistas musicais e diretores, durante a qual esses realizadores incorporam um sistema de estruturas cognitivas, disposições e gostos (habitus) e acumulam recursos diversos (capitais) necessários e convenientes à atuação no campo específico. Através da retomada histórica do contexto produtivo do formato e de seus principais agentes, foi proposta ainda uma classificação das distintas gerações de diretores de clipes. Buscou-se demonstrar que o domínio de alguns realizadores durante a produção e as relações forjadas no campo do videoclipe entre determinados artistas musicais e diretores possibilitam a conformação de estilos passíveis de serem evidenciados no exercício analítico de conjuntos videográficos. Como a perspectiva autoral desenvolvida foi concebida como uma mediação entre contexto e texto, o trabalho articula a inspiração bourdieusiana com abordagens poéticas voltadas para os modos de construção e programação de efeitos em obras expressivas. A identificação estilística dos videoclipes apresenta-se como uma tarefa abrangente. A começar pela observação da relevância do estilo de um clipe na demarcação de atratividade e singularidade, estímulos indispensáveis para o destaque da obra na concorrida exibição televisiva. São descritos e analisados no formato: 1) os modos de organização interna que diferenciam um recurso, tema ou efeito de um clipe em traço de estilo, 2) a afirmação estilística de realizadores com o passar do tempo e 3) os graus de coexistência, síntese ou concorrência entre artistas musicais e diretores nos clipes. Definiu-se ainda uma tipologia dos estilos de performances videoclípicas, que põe em relevo as contribuições dos artistas musicais no formato. A tese traz a análise da totalidade dos vídeos musicais criados pelas parcerias estabelecidas entre a cantora Madonna e o diretor Jean-Baptiste Mondino – 6 (seis) clipes – e entre a cantora Björk e diretor Michel Gondry – 7 (sete) clipes. No enquadramento proposto, comparam-se tais videoclipes e seus autores com outras obras e realizadores para identificar quais os elementos da trajetória desses profissionais na história do campo do videoclipe permitiriam ao analista reconhecer e interpretar seus estilos textuais.

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