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Flora da Serra da Pedra Branca, Caldas, Minas Gerais, Brasil

Rezende, Munike Gonçalves de 19 May 2010 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-07-04T10:43:34Z No. of bitstreams: 1 munikegoncalvesderezende.pdf: 393903 bytes, checksum: 0462010120ab29a1f4bf0857d5ceec79 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T13:05:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 munikegoncalvesderezende.pdf: 393903 bytes, checksum: 0462010120ab29a1f4bf0857d5ceec79 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T13:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 munikegoncalvesderezende.pdf: 393903 bytes, checksum: 0462010120ab29a1f4bf0857d5ceec79 (MD5) Previous issue date: 2010-05-19 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A Serra da Pedra Branca localiza-se no sudoeste do estado de Minas Gerais, no município de Caldas (21° 58' - 55' S e 46° 24' -22' W). É uma feição marcante no relevo, inserida no Bioma Mata Atlântica e considerada área prioritária para a conservação da flora no estado de Minas Gerais. Os objetivos do presente estudo foram realizar o levantamento florístico da Serra da Pedra Branca com ênfase na vegetação dos Campos de Altitude, comparar a flora da Serra da Pedra Branca à coletada por Anders Fredrik Regnell no século XIX em Caldas e analisar a similaridade florística entre áreas de afloramentos rochosos. Para tal, foram realizadas expedições mensais de coleta no período de março de 2008 a fevereiro de 2009. O levantamento florístico registrou 340 espécies de plantas vasculares sendo 46 identificadas apenas até nível de gênero. Destacam-se as seguintes famílias quanto à riqueza de espécies entre as angiospermas: Orchidaceae (27 spp.), Asteraceae e Rubiaceae (16 spp. cada), Fabaceae e Piperaceae (15 spp. cada), Bromeliaceae (14 spp.), Solanaceae (10 spp) e Poaceae (nove spp.) e, entre as pteridófitas: Polypodiaceae (15 spp.) e Aspleniaceae (oito spp.). As espécies herbáceas representam 56,5% da flora, seguida por arbóreas (21,8%), arbustivas (15,3%), lianas (5,9%) e arborescentes (0,6%). A comparação dos dados atuais da flora com a dos dados levantados por Anders Fredrik Regnell, indica a presença de 90 espécies em comum às duas listagens. De modo geral, a diversidade ao longo dos anos não diferiu apesar da riqueza dentro de algumas famílias ter sido diferente. A intensa degradação e supressão de vegetação ocorrida no município de Caldas ao longo dos anos para a abertura de pastagens, agricultura e mineração pode ter causado o desaparecimento de diversas espécies e o estabelecimento de outras. A análise de similaridade florística realizada entre a flora dos Campos de Altitude da Serra da Pedra Branca e outras áreas de afloramentos rochosos localizadas no sudeste de Minas Gerais e Rio de Janeiro revelou uma maior proximidade da Serra da Pedra Branca com áreas de Campos Rupestres o que pode ser explicado pela influência do cerrado na flora desses ambientes. A vegetação da Serra da Pedra Branca é considerada um ambiente em perigo já que a presença de espécies ameaçadas de extinção e/ou endêmicas, associada às condições ambientais locais com acelerado ritmo de destruição, evidenciam a necessidade de medidas urgentes de preservação da biodiversidade local. / Serra da Pedra Branca is located in the southwestern of Minas Gerais state, municipality of Caldas (21 ° 58 '- 55' S and 46 ° 24 '-22' W). Striking feature in the landscape, the region is part of the Atlantic Forest biome and is considered priority area for conservation the flora in Minas Gerais state. The aims of this paper were the elaboration of a floristic checklist of Serra da Pedra Branca with emphasis on the vegetation of Campos de Altitude, compare the flora of the Serra da Pedra Branca with the flora collected by Anders Fredrik Regnell in the nineteenth century in Caldas and analyse the floristic similarity between areas of rock outcrops. For that, monthly collections were made from March 2008 to February 2009. The floristic survey recorded 340 vascular plant species and 46 identified only up to genus level. The following families are important for their species richness among the angiosperms: Orchidaceae (27 spp.), Asteraceae and Rubiaceae (16 spp. each one), Piperaceae and Fabaceae (15 spp. each one), Bromeliaceae (14 spp.), Solanaceae (10 spp) and Poaceae (nine spp.), and among the ferns: Polypodiaceae (15 spp.) and Aspleniaceae (eight spp.). Herbs represent 56,5% of the flora, followed by trees (21,8%), shrubs (15,3%), climbers (5,9%) and arborescent (0,6%). Comparing the current floristic data with the data collected by Anders Fredrik Regnell in Caldas in the nineteenth century, indicates the presence of 90 species in common to both listings. In general, the diversity over the years did not differ despite the richness within some families have been quite different. The intense degradation and removal of vegetation occurred in the municipality of Caldas over the years to open pastures, agriculture and mining may have caused the disappearance of several species and the establishment of others. The analysis of floristic similarity between the flora of Campos de Altitude da Serra da Pedra Branca and other areas of rocky outcrops located in southeastern of Minas Gerais state and Rio de Janeiro, showed a greater proximity of the Serra da Pedra Branca with areas of Campos Rupestres which can be explained by the influence of the cerrado in the floristic of these environments. The vegetation of the Serra da Pedra Branca is considered an endangered environment since the presence of endangered species and / or endemic, associated with local environmental conditions with accelerated rate of destruction, highlight the need for urgent action to preserve local biodiversity.
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Diversidade funcional hidráulica em campo de altitude e floresta nebular no suldeste do Brasil / Hydraulic functional diversity in a high-altitude grassland and in a cloud forest in southeasterm Brazil

Di Migueli, Caio Oliveira, 1983- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:23:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DiMigueli_CaioOliveira_M.pdf: 2747069 bytes, checksum: d9c9a266d54797dc0c2753c7d1a10446 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A disponibilidade de água é um importante fator determinante da distribuição de espécies vegetais em várias comunidades. Vários modelos climáticos preveem secas mais severas para regiões tropicais de altitude em decorrência do aumento na altitude média das camadas de nuvens orográficas que dão origem à neblina, o que poderá afetar a distribuição de espécies e de tipos vegetacionais da Floresta Atlântica nesses locais. Investiguei a diversidade de atributos hidráulicos de seis espécies de Floresta Nebular e quatro espécies de Campos de Altitude com o objetivo de entender as respostas de espécies desse tipo de vegetação a variações sazonais na disponibilidade de água. Optei por investigar atributos hidráulicos pois têm influência direta sobre as estratégias de uso de água pelas plantas em diferentes condições de disponibilidade desse recurso. Escolhi esses ecossistemas por co-ocorrerem em um topo de montanha e por apresentarem condições contrastantes quanto à seca ambiental, com diferentes níveis de exposição do solo às condições climáticas. Quantifiquei densidade da madeira, potenciais hídricos antes do amanhecer, às 10:00 h e mínimo diário e condutância estomática. Investiguei ainda a ocorrência nesses ecossistemas de relações negativas entre densidade da madeira e potenciais hídricos mínimos, já observadas em florestas tropicais secas e ambientes temperados. Verifiquei uma grande diversidade de valores de densidade da madeira nas espécies que estudei. As quatro espécies de Campos de Altitude apresentaram influência da demanda evaporativa da atmosfera sobre seus potenciais hídricos nos meses mais úmidos do estudo, o que é consistente com comportamento anisohídrico. Nesse tipo de estratégia, a condutância estomática se mantém inalterada frente a reduções nas disponibilidades de água do solo e da atmosfera, resultando em redução do potencial hídrico da planta. Nos meses mais secos essa influência foi menor, como se observa em plantas com comportamento isohídrico, que reduzem a condutância estomática e mantêm potenciais hídricos constantes frente ao aumento da seca ambiental. Dentre as espécies de floresta, apenas D. brasiliensis e Vernoniae sp. apresentaram comportamento isohídrico, as demais apresentaram comportamento anisohídrico. Com base nesses resultados faço a previsão que D. brasiliensis e Vernoniae sp. são as espécies mais vulneráveis à seca e podem apresentar maiores taxas de mortalidade por "privação de carbono", em decorrência do seu comportamento isohídrico. Em seguida, as espécies anisohídricas mais vulneráveis à seca são P. vellosiana, L. carassana e Miconia sp., em ordem decrescente de vulnerabilidade à cavitação. As espécies de Campos de Altitude são as mais resistentes à seca. A densidade da madeira só apresentou relação com o potencial hídrico mínimo sazonal quando analisei as espécies de Floresta Nebular e de Campos de Altitude em conjunto, e apresentou uma forte relação linear negativa com o potencial hídrico mínimo diário nas espécies de floresta. Esses resultados indicam que as relações entre esses atributos propostas na literatura parecem estar presentes nos ecossistemas que estudei / Abstract: Water availability is an important feature determining plant species distribution in several communities. Several climatic models predict harsher dry spells for high-altitude tropical regions due to the increase in the mean altitude of formation of the orographic cloud layer that originates fog, which can influence the distribution of species and vegetational types of the Atlantic Forest in these places. I have investigated the diversity of hydraulic traits of six Cloud Forest species and four High-altitude Grasslands species to understand the answers of species of this kind of vegetation to seasonal variations in water availability. I have choosen to investigate hydraulic traits because they have direct influence on the plant water use strategies under different conditions of availability of this resource. I have choosen these ecosystems because they co-occur in a mountain top and present contrasting conditions relative to environmental drought, with different exposure levels of the soil to climatic conditions. I have quantified wood density, pre-dawn, 10:00 o' clock and daily minimun water potentials and stomatal conductance. I have also investigated the occurrence in these ecosystems of negative relationships between wood density and minimun water potentials, that have been observed in tropical dry forests and in temperate environments. I found a very large diversity of wood density values in the species I have studied. The four High-altitude Grasslands species presented influence of atmospheric evaporative demand on their water potentials, consistent with anisohydric behaviour. In this strategy, stomatal conductance remains unaltered in face of reductions in soil and atmosphere water availabilities, resulting in reduction of plant water potential. In the wettest months this influence was smaller, as is seen in plants with isohydric behaviour, that reduce stomatal conductance and maintain constant water potentials in face of environmental drought intensification. Among the forest species, only D. brasiliensis and Vernoniae sp. presented isohydric behaviour, the remaining showing anisohydric behaviour. Based on these results I make the prediction that D. brasiliensis and Vernoniae sp. are the most drought vulnerable species and may present higher mortality rates by carbon starvation, due to their isohydric behaviour. Following these two species, the most drought vulnerable anisohydric species are P. vellosiana, L. carassana and Miconia sp., in decreasing order of vulnerability to cavitation. The High-altitude Grasslands species are the most resistant to drought. There was a correlation between wood density and minimun seasonal water potential only when I analised the Cloud Forest and the High-altitude grasslands species togheter. There was also a strong negative linear relationship between wood density and daily minimun water potential in the forest species. These results show that the relationships between these traits that are proposed in the literature appear to be present in the ecosystems I studied / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Potencial ornamental da flora nativa e fenologia de quatro espécies de campo de altitude, Urupema, Santa Catarina, Brasil / Ornamental potential of native flora and phenology of four species of altitude field, Urupema, Santa Catarina

Lemos, Angela Camila 29 July 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-02-27T14:58:33Z No. of bitstreams: 1 PGPV16MA209.pdf: 5712412 bytes, checksum: 8b2731215560719c3583c42e4b347214 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-27T14:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV16MA209.pdf: 5712412 bytes, checksum: 8b2731215560719c3583c42e4b347214 (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / Capes / Brazil is still considered a country with mega biodiversity, which corresponds to 44.830000 plant species, and some plants have ornamental potential. Many of these ornamental species are not used, and not even known by the population, which can help to increase the introduction of exotic species. Knowledge of native ornamental flora is a key factor for their conservation and sustainable management of the species. The objectives of this study were to know the native ornamental flora in field areas and forest edge through floristic survey and carry out phenological monitoring of four species. The study was conducted in the Mixed Ombrophilous Forest High-Montana, in a Private Reserve of the State Natural Heritage (RPPNE - Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual) Nascentes Farm, Urupema, SC. The property has a total area of 1367.43 hectares, located between the coordinates 27 52'37,33 "( South latitude) and 49 55 '14.39" (West longitude), with an altitude ranging from 1450 to 1750 meters and belongs to Klabin SA company. The weather is mild , humid, with well distributed rains throughout the period of the year and average annual rainfall of 1800 mm, the average annual temperature is 13 °C. The vegetation sampling was carried out from April/2015 to April/2016 in an area of approximately 32 hectares, adopting the traversal method, looking for specimens with ornamental potential. For phenological monitoring four species were selected: Callianthe fluviatilis (Vell.) Donnell (Malvaceae), Senecio icoglossus var. icoglossus, (Asteraceae), Sisyrinchium micranthum Cav. (Iridaceae) and Trichocline catharinensis Cabrera. The vegetative stages (sprouting and leaf fall) and reproductive (button, anthesis, unripe fruit and ripe fruit) of the species were biweekly accompanied from April 2015 to April 2016, using the qualitative method to evaluate each phenophase. They were made Spearman correlation analysis (rs) of phenophases with meteorological data, rainfall (mm), temperature (°C) and heat stroke (h), provided by EPAGRI /CIRAM. The floristic survey resulted in the registration of 23 families, 39 genera and 54 species with ornamental potential. The best represented families were Asteraceae (13 species), Iridaceae (5) and Lamiaceae (4) and for the other families, were recorded between the three species, Lythraceae, Solanaceae, and Verbenaceae (3) Apiaceae, Fabaceae, Melastomataceae, Onagraceae , Polygalaceae and Rubiaceae (2), Alstroemeriaceae Apocynaceae, Begoniaceae, Campanulaceae, Commelinaceae, Convolvulaceae, Eriocaulaceae, Lentibulariaceae, Liliaceae, Malvaceae and Orobanchaceae (1). The accompanied species presented flowering, fruiting, leaf fall and sprout in the studied months. The correlation analyzes showed that Callianthe fluviatilis species correlated with ripe fruit and insolation (r = 0.64; p = 0.0027), anthesis and minimum temperature (r = 0.058; p = 0.0092), button and minimum temperature (r = 0.62; p = 0.0041), immature fruit and maximum temperature (r = 0.75, p = 0.00016), ripe fruit and maximum temperature (r = 0.73; p = 0, 00032) ripe fruit and minimum temperature (r = 0.75, p = 0.00021). The species Senecio icoglossus DC. var. icoglossus showed positive correlation between ripe fruit and precipitation (r = 0.81; p = 0.0042), budding was negatively correlated with the minimum temperature (r = -0.84; p = 0.0018), leaf fall it was negatively correlated with minimum temperature (r = -0.84; p = 0.0018), leaf fall was negatively correlated with temperature and maximum (r = -0.80; p = 0.0052). Sisyrinchuim micranthum obtained positive correlation, ripe fruit and maximum temperature (r = 0.77; p = 0.0010), ripe fruit and minimum temperature (r = 0.82, p = 0.00029). Trichocline catharinensis showed highly significant correlation between buttons and minimum temperature (r = 0.69; p = 0.0003), and button and insolation (rs = 0.60; p = 0.0029). The four species studied were correlated with weather factors, environmental variables were important to the phenology of species with ornamental potential. / O Brasil é considerado um país com megabiodiversidade, o que corresponde a 44,830 mil espécies vegetais, e parte das plantas tem potencial ornamental. Muitas dessas espécies ornamentais não são utilizadas, e nem mesmo conhecidas pela população, que pode auxiliar ao aumento da introdução de espécies exóticas. O conhecimento da flora ornamental nativa é fator fundamental para sua conservação e manejo sustentável das espécies. Os objetivos deste estudo foram conhecer a flora ornamental nativas em áreas de campo e borda florestal, por meio de levantamento florístico, e realizar acompanhamento fenológico de quatro espécies. O estudo foi conduzido na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual (RPPNE) Fazenda das Nascentes, Urupema, SC. A propriedade possui área total de 1.367,43 hectares, localizada entre as coordenadas 27º 52’37,33” (latitude) sul e 49º 55’ 14,39” (longitude) oeste, com altitude variando entre 1450 a 1750 metros e pertence à empresa Klabin SA. O clima da região é temperado, úmido, com chuvas bem distribuídas durante todo o período do ano e precipitação média anual de 1800 mm, a temperatura média anual é de 13 °C. A amostragem da vegetação foi realizada no período de 04/2015 a 04/2016 numa área de aproximadamente 32 hectares, adotando-se o método de caminhamento, em busca de espécimes com potencial ornamental. Para o acompanhamento fenológico foram selecionadas quatro espécies: Callianthe fluviatilis (Vell.) Donnell (Malvaceae), Senecio icoglossus var. icoglossus, (Asteraceae), Sisyrinchium micranthum Cav. (Iridaceae) e Trichocline catharinensis Cabrera. Foram acompanhadas quinzenalmente as fases vegetativa (brotação e queda foliar) e reprodutivas (botão, antese, frutos imaturos, e frutos maduros) das espécies no período de abril de 2015 a abril 2016, utilizando o método qualitativo para avaliar cada fenofase. Foram feitas a análise de correlação de Spearman (rs) das fenofases com os dados meteorológicos, precipitação (mm), temperatura (°C) e insolação (h), fornecidos pela EPAGRI/CIRAM. O levantamento florístico resultou no registro de 23 famílias, 39 gêneros e 54 espécies, com potencial ornamental. As famílias melhor representadas foram Asteraceae (13 espécies), Iridaceae (5) e Lamiaceae (4) e, para as demais famílias, foram registradas entre uma a três espécies, Lythraceae, Solanaceae e Verbenaceae (3) Apiaceae, Fabaceae, Melastomataceae, Onagraceae, Polygalaceae e Rubiaceae (2), Alstroemeriaceae Apocynaceae, Begoniaceae, Campanulaceae, Commelinaceae, Convolvulaceae, Eriocaulaceae, Lentibulariaceae, Liliaceae, Malvaceae e Orobanchaceae (1). As espécies acompanhadas apresentaram floração, frutificação, queda foliar e brotação nos meses estudados. As análises de correlação mostraram que a espécie Callianthe fluviatilis apresentou correlação com fruto maduro e insolação (r = 0,64; p = 0,0027), antese e temperatura mínima (r = 0,058; p = 0,0092), botão e temperatura mínima (r = 0,62; p = 0,0041), fruto imaturo e temperatura máxima (r = 0,75; p = 0,00016), fruto maduro e temperatura máxima (r = 0,73; p = 0,00032) fruto maduro e temperatura mínima (r = 0,75; p = 0,00021). A espécie Senecio icoglossus DC. var. icoglossus mostrou correlação positiva entre fruto maduro e precipitação (r = 0,81; p = 0,0042), a brotação foi correlacionada negativamente com a temperatura mínima (r = -0,84; p = 0,0018), a queda foliar foi correlacionada negativamente com temperatura mínima (r = -0,84; p = 0,0018), a queda foliar foi correlacionada negativamente com e temperatura máxima (r = -0,80; p = 0,0052). Sisyrinchuim micranthum obteve correlação positiva, fruto maduro e temperatura máxima (r = 0,77; p = 0,0010), fruto maduro e temperatura mínima (r = 0,82; p = 0,00029). Trichocline catharinensis apresentou correlação altamente significativa entre botões e temperatura mínima (rs = 0,69; p = 0,0003) e, botão e insolação (rs = 0,60; p = 0,0029). As quatro espécies estudadas tiveram correlação com os fatores meteorológicos, as variáveis ambientais foram importantes para os eventos fenológicos das espécies com potencial ornamental.
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Estudos floristicos, fitossociologicos e fitogeograficos em formações vegetacionais altimontanas da Serra da Mantiqueira Meridional, sudeste do Brasil / Floristic, phytossociology and phytogeography of the high-altitude vegetation of Serra da Mantiqueira Meridional, southeastern Brazil

Meireles, Leonardo Dias 14 August 2018 (has links)
Orientador: George John Shepherd / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T22:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meireles_LeonardoDias_D.pdf: 52013493 bytes, checksum: d5034b3efafae60949067d81a6753f38 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A Serra Fina é o nome de umas das áreas da Serra da Mantiqueira Meridional, uma cadeia montanhosa na divisa geográfica entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. A Serra Fina compreende um dos maciços de rochas alcalinas que forma uma das áreas de maior altitude dessa região com mais de 2.500 metros de altitude em vários locais. Ela apresenta um destacado gradiente altitudinal que permite a ocorrência de diferentes formações vegetacionais altimontanas. Sua vegetação apresenta-se ainda relativamente conservada, mas pouquíssimo conhecida. Nós objetivamos analisar a composição florística de suas formações vegetacionais altimontanas, descrever a estrutura fitossociológica das florestas nebulares, verificar a similaridade dessa floresta com outras florestas montanas brasileiras e verificar como mudanças climáticas quaternárias influenciaram a distribuição geográfica das espécies que as compõem. Nos campos de altitude, matas de candeias e nas florestas nebulares foram coletadas 393 espécies das quais sete são provavelmente novas para a ciência. As famílias Asteraceae, Poaceae, Melastomataceae, Rubiaceae, Cyperaceae, Fabaceae, Myrtaceae, Orchidaceae e Ericaceae apresentaram as maiores riquezas específicas. Duas espécies novas da família Asteraceae restritas aos campos de altitude acima de 2.500 metros de altitude foram descritas e ilustradas e as demais necessitam de estudos detalhados por especialistas. A riqueza específica amostrada denota a importância das áreas de altitude na diversidade da Floresta Atlântica e denotam a importância fitogeográfica da Serra Fina por apresentar um grande número de espécies endêmicas ou com distribuição geográfica restrita e comportar espécies com fortes relações com a flora dos Andes, oeste da América do Sul. As florestas apresentaram características típicas de florestas nebulares como menor riqueza, elevada densidade e um dossel reduzido. Myrsinaceae, Myrtaceae, Symplocaceae e Cunoniaceae foram as famílias de maior valor de importância. As florestas alto-montanas da Serra da Mantiqueira apresentaram alta similaridade florística com florestas nebulares sulinas e em parte com as florestas alto-montanas do interior de Minas Gerais e do topo da Serra do Mar em São Paulo, que apresentam uma composição florística relativamente diferenciada. A similaridade dessas florestas com florestas em altitudes mais baixas é relativamente menor. Os modelos de distribuição potencial para espécies florestais montanas destacaram intensas modificações na área de ocupação dessas espécies em cenários climáticos para o Quaternário Tardio e sugerem que estas espécies possam ter ocorrido em altitudes e latitudes menores e longitudes maiores do que atualmente observado. Esses resultados sugerem que florestas com composição florística similar às atuais florestas alto-montanas possam ter ocupado uma área mais extensa no passado, formando em algumas regiões florestas mais extensas que foram posteriormente fragmentadas e confinadas ao topo de cadeias montanhosas na região leste ao sul do Brasil. / Abstract: The "Serra Fina" is the name given to a block of the Serra da Mantiqueira, a mountain chain that forms the boundary between the states of Minas Gerais, São Paulo, and Rio de Janeiro, southeastern Brazil. The Serra Fina largely corresponds to a massif of alkaline rocks and forms the highest part of the range, rising to more than 2500m at several points. It offers an exceptionally extensive altitudinal gradient, with the occurrence of several high-montane vegetation formations. These formations are still relatively well-conserved, but are very poorly known. The main objectives of the present study were to analyze the floristic composition of some of the high-montane vegetation types, describe and analyze the phytosociological structure of the cloud forests, determine the degree of similarity between these forests and other montane forests in Brazil and to investigate possible explanations of the patterns seen, especially with regard to climate changes in the quaternary. A total of 393 species, of which seven are probably new to science, were collected in the grasslands, "candeia" scrub and cloud forests. The greatest species-level richness was found in the families Asteraceae, Poaceae, Melastomataceae, Rubiaceae, Cyperaceae, Fabaceae, Myrtaceae, Orchidaceae and Ericaceae. Two new species of Asteraceae, confined to grasslands above 2500m have been described and illustrated, and the remainder await more detailed studies by specialists. The species richness encountered demonstrates the importance of the contribution of high altitude areas to the overall diversity of the Atlantic Forest of eastern Brazil, and the phytogeographic importance of the Serra Fina with a large number of endemic species or species with restricted distributions with strong links to the Andean flora of western South America. The forests showed a number of characteristics typical of cloud forests, such as low richness, high density and a reduced canopy, with Myrsinaceae, Myrtaceae, Symplocaceae and Cunoniaceae as the most important families. The Serra da Mantiqueira upper montane forests showed their greatest floristic similarity to be with the cloud forests of southern Brazil and to some extent with the upper montane forests of the interior of Minas Gerais and the crest of the coastal range ("Serra do Mar") in São Paulo, though with a somewhat differentiated floristic composition. Similarities with the surrounding forest matrix at lower altitudes were much less. Models of potential distribution for montane forest species using scenarios for Late Quaternary conditions suggest that extensive modifications of currently observed distributions are likely to have occurred, with many species occupying much lower altitudes and latitudes, together with much greater longitudes. These results suggest that forests similar in composition to current upper montane forests may have occupied much more extensive areas in the past, forming an almost continuous forest that has subsequently been fragmented and confined to high mountain areas in the east-south Brazil. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Vegetation, climate and fire dynamics of Upper Montane Forest and Campos de Altitude during the Holocene in southeastern Brazil

Guarinello de Oliveira Portes, Maria Carolina 23 September 2019 (has links)
O bioma Mata Atlântica é mundialmente reconhecido como uma das regiões de maior diversidade biológica do planeta, abrigando elevada riqueza de espécies e um elevado número de espécies endêmicas, se estendendo por cerca de 1.300.000 km2 ao longo da costa brasileira, entre as latitudes 3º e 33º S e longitudes 35º e 57º L. Como resultado do incremento das atividades humanas de uso da terra e, consequentemente, de ampla modificação da paisagem ao longo dos séculos, cerca de apenas 10-15% do bioma Mata Atlântica ainda se encontra em estado natural ou próximo ao natural, sendo considerados áreas prioritárias para conservação. Devido à grande variedade climática e geomorfológica, o bioma Mata Atlântica é um complexo mosaico de diferentes ecossistemas. Dentre estes, a floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista), a floresta nebular (Floresta Ombrófila Densa Altomontana) e os campos de altitude ocupam as médias e altas altitudes da Serra do Mar, que se estende por cerca de 1000 km paralela à costa, do sul ao sudeste brasileiro. A distribuição da floresta com Araucária está relacionada ao clima úmido e relativamente frio, entre 400 e 1400 m s.n.m. no sul do Brasil e em fragmentos menores entre as altitudes de 1400 a 1800 m s.n.m. no Sudeste. Atualmente, está reduzida a não mais do que 7% da sua distribuição original. A floresta nebular se estende nas encostas do alto da Serra do mar, normalmente acima de 1100 m s.n.m. no Sul e acima de 1500 m s.n.m. no sudeste do Brasil, nos pequenos vales e sítios protegidos. Os campos de altitude são uma vegetação tipicamente herbácea, restrita aos cumes e picos da serra e aos platôs mais elevados. Estudos paleoecológicos demonstraram que, apesar deste mosaico de ecossistemas ter persistido durante o Holoceno, a perpetuação dos campos de altitude é muito frágil. Como a vegetação campestre se expande em condições climáticas mais frias e secas e parece ser adaptada ao fogo, sugere-se que a presente área de campos de altitude é maior do que esperada sobre as condições climáticas atuais, especialmente em locais mais quentes em altitudes mais baixas. Além disso, estudos de mudanças climáticas preveem um clima mais quente e úmido durante o século 21, que provavelmente irá intensificar a migração da floresta atlântica para maiores altitudes, em detrimento da vegetação campestre. Nesta pesquisa, as relações passadas e presentes do mosaico de campos de altitude e florestas altomontanas (floresta com Araucária e floresta Atlântica nebular) são exploradas por meio de análises palinológicas. Inicialmente, foi investigada a correlação atual entre cobertura vegetal e produção de pólen. Observou-se que os taxa arbóreos são superestimados no conjunto de pólen de campos de altitude, constituindo uma área muito maior de captação de pólen do que no conjunto de pólen arbóreos. Sendo assim, o conjunto de pólen que caracteriza a vegetação de campos de altitude apresenta uma grande proporção de taxa de vegetação arbórea. Posteriormente, um sedimento de quase 10.000 anos foi analisado, demonstrando que, apesar dos taxa representantes da floresta altomontana estarem presentes na região de estudo durante todo o Holoceno, a vegetação florestal expandiu majoritariamente durante o Holoceno Tardio. Até cerca de 1350 cal a AP, a vegetação de campos de altitude ocupava áreas mais extensas. Em geral, os resultados demonstraram que o aumento de temperatura e precipitação ao longo do Holoceno favoreceram a migração da floresta para altitudes mais elevadas. Além disso, a pesquisa indicou que o fogo já estava presente na região antes da chegada dos primeiros humanos no Sudeste do Brasil, implicando na adaptação da vegetação campestre ao fogo. Por último analisou-se a dinâmica da vegetação nos últimos sete séculos. Os resultados indicaram que interferências antropogênicas como fogo, pastoreio e exploração madeireira desempenharam um importante papel na relação campos-floresta na Serra do Mar do Sudeste do Brasil. Com base nestes estudos, sugere-se que a manutenção do mosaico de campos de altitude e floresta no clima presente e futuro depende tanto de um manejo ativo quanto da mudança de foco da conservação de ambientes florestais para ambientes campestres.

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