Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-08T11:27:40Z No. of bitstreams: 1 Emilia Jorge de Aratanha.pdf: 11412017 bytes, checksum: 8292f5422ea25e70756632041a48de56 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-08T11:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Emilia Jorge de Aratanha.pdf: 11412017 bytes, checksum: 8292f5422ea25e70756632041a48de56 (MD5) Previous issue date: 2017-11-28 / The presente work aims to discuss the views that the french photographer Marcel Gautherot (radicated in Brazil since 1939) has of the festivities of the Lavagem do Bonfim, in a series of fotos taken around 1955. Gautherot, who developed his carrier due to his passion for traveling, permits us to see a different portrayal of the Brazilian Candomblé due to his status as a foreigner. With his almost ethnographic point of view, Gautherot sheds light into another side of this African-brazilian religion: that of the usage of public space in a period in time that black people had severe restrictions on movement and use of public space. Other contemporary photographers set their lenses towards recording what was inside the private space of the Terreiro, while Gautherot sees the Candomblé practitioners in public, utilizing the city / Este trabalho visa discutir a festa da Lavagem do Bonfim, em Salvador, sob visão do fotógrafo Marcel Gautherot (francês radicado no Brasil desde 1939) num conjunto de fotos do rito tiradas em 1955. Gautherot, que desenvolveu sua carreira devido à sua paixão por viajar, nos permite ver uma nova forma de retratar o Candomblé por meio de seu olhar de estrangeiro. Com seu ponto de vista quase etnográfico, Gautherot privilegia outra faceta dessa religião de origem africana: o da tomada do espaço urbano, em um período em que os negros sofriam fortes restrições de movimentação e ocupação do mesmo. Outros fotógrafos do período privilegiavam retratar o ritual no interior dos terreiros, enquanto que Gautherot retrata os praticantes do Candomblé em cerimônias públicas, utilizando os espaços da cidade