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Homens de mando e de guerra: capitães mores em Sergipe Del Rey (1648-1743)Siqueira, Luís January 2016 (has links)
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Tese Luís Siqueira.pdf: 5888600 bytes, checksum: a09cd16b851ab3686b5d45a4ce74d379 (MD5) / CAPES / Esta tese investiga as atuações dos capitães mores em Sergipe del Rey no período de 1648 a 1743. Selecionados pelo Conselho Ultramarino mediante processo que elencava um conjunto de condições para serem nomeados pelo rei, esses militares tiveram papel fundamental no que diz respeito à defesa territorial, à administração e à exploração da
colônia brasileira. A partir de fontes manuscritas e impressas provenientes de arquivos
portugueses e brasileiros buscou-se compreender o processo de recrutamento de
soldados provenientes do exército regular português para o cargo cimeiro da capitania.
O trabalho teve duas hipóteses: a primeira refere-se a não alienação do território por
parte da Coroa portuguesa por causa da notícia de prata e da localização da capitania
situada entre Bahia e Pernambuco; a segunda considera que a capitania exerceu poder
de atração nos militares interessados no cargo a ponto de estes optarem por participarem
dos editais de seleção. Por meio da técnica da prosopografia evidenciou-se um número
de trinta e quatro comandantes nomeados, dentre os quais vinte e três exerceram o
governo na segunda metade dos seiscentos e onze na primeira metade do século XVIII.
Na análise empreendida sobre a atuação desses governantes, constatou-se que uns
cumpriram as determinações legais para governar a localidade e outros divergiram,
causando problemas administrativos. Na capitania sergipana, além de nomear
comandantes, os reis da dinastia de Bragança efetivaram controle e exploração do
território adotando estratégias de caráter econômico e militar mediante processo de
recolonização com a doação de sesmarias, incentivo às atividades criatórias, buscas de
metais precisos, produção de gêneros alimentícios e militarização do território cujo
modelo de defesa esteve baseado na vigília dos portos, de estradas e caminhos, de foz
dos rios e reconstrução de São Cristóvão para servir como cidade-forte. Nesse território
de jurisdição real, chegou-se ao resultado de que mesmos os comandantes que causaram
problemas na governabilidade atuaram na capitania cumprindo funções de defesa,
fiscais, políticas e auxiliar da justiça local. A correspondência dos governadores gerais
para esses governantes ordenando, reprimindo, desautorizando e elogiando ações
constataram que a Coroa portuguesa também garantiu as bases da colonização na
América portuguesa a partir Sergipe del Rey.
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