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Danos do Cowpea mild mottle virus (CpMMV) e de moscabranca (Bemisia tabaci Genn.) no feijoeiro-comum geneticamente modificado resistente ao Bean golden mosaic virus / Damage of Cowpea mild mottle virus (CpMMV) and the whitefly (Bemisia tabaci Genn.) in the common bean genetically modified resistant to the Bean golden mosaic virusSantana, Marcus Vinícius 25 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Common bean is susceptible to several viral diseases including Bean golden mosaic virus
(BGMV) and Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Since both viruses are whitefly transmitted,
double infection can be easily overlooked due to the much intense BGMV symptomatology.
The development of Embrapa 5.1 event of common bean resistant to BGMV (BGM), and near
isogenic lines of two commercial cultivars (Pérola and BRS Pontal) allows the evaluation of the
damage caused only by CpMMV, since these transgenic isolines do not get infected by BGMV. This study was conducted with the BGM to determine: 1) the damage caused by nymphs of B.
tabaci in three phases of plant development; 2) the incidence and damage of CpMMV in
correlation with the population of B. tabaci. The damage caused by six different densities of
whitefly nymphs on BGM and conventional bean (CB) in the stages of primary leaves (V2),
vegetative (V3-V4) and flowering (R6) were assessed in the greenhouse of Embrapa Rice and
Beans. At the V2 stage were evaluated a mean number of 0, 20, 40, 60, 100 and 200 nymphs
leaf-1; V3-V4 stage a mean number of 0, 40, 80, 130, 250 and 480 nymphs leaf-1 and at stage
R6 a mean number of 0, 20, 50, 120, 280 and 760 nymphs leaf-1. The experimental design
was completely randomized factorial of 6 x 2 (population levels of nymphs whitefly x BGM and
FC), with 12 repetitions, except for the experiment in R6 with nine replicates. The
experimental unit was represented by two bean plants. The incidence and severity of BGMV,
the presence of sooty mold and yield components (number of pods, seeds per plant, seeds
per pod, weight of grains) were determined. Field experiments were conducted in two
experimental farms of Embrapa Rice and Beans in Santo Antônio de Goiás (16°30’24,57” S;
49°17’06,53” W) and Brazabrantes (16°26’09, 20” S, 49°24’05,80” W), State of Goiás. Four
isolines derived from cv. Pérola, and six from cv. BRS Pontal, the two parental commercial
cultivars, and three other entries named IPR Eldorado, BRB 169, and CNFC 15882 were
compared. The incidence of BGMV, CpMMV, number of whitefly eggs, nymphs and adults were
assessed as yield and yield components. The infestation of ≤ 200 nymphs of B. tabaci biotype
B per leaf on primary leaves (V2), ≤ 480 nymphs per leaf in vegetative growth stage (V3-V4)
and ≤ 760 nymphs per leaf in flowering stage (R6) not reduced grain yield per plant, number
of pods per plant, and seeds per pod of CBGM. The BGMV affect the CB production at V2 and
V3-V4 stages but not for R6 stage. The growth of the fungus Capnodium sp. (sooty mold) on
the honeydew excreted by nymphs, was only observed on plants at V3-V4 stage. At field, the
adult population of whiteflies was significantly lower in the GM lines derived from cv. Pérola
(CNFCT 16201 and CNCF 16203) and from cv. BRS Pontal (CNFCT 16205), as well as on the
commercial cv. IPR Eldorado, access BRB 169 and line CNFP 15882. It was not observed
significant differences in whitely eggs and nymphs among the GM isolines and other bean
genotypes. Despite the low incidence of CpMMV in the GM isolines derived from cv. Pérola,
yield of these isolines was lower than that for some of the isolines derived from cv. BRS
Pontal (CNFCT 16205, CNFCT 16206, CNFCT 16209 and CNFCT 16210) which had a higher
incidence of CpMMV. At the Brazabrantes field a higher disease incidence was observed. The
yield for cv. Pérola and BRS Pontal reached only 81 and 299 kg ha-1, respectively, and were
significantly lower than the GM lines derived from cv. Pérola (711 kg ha-1) and cv. BRS Pontal
(1073 kg ha-1). The low yield of the conventional common bean parental cultivars as
compared to the GM isolines was due to the severe occurrence of BGMV. The GM isolines
derived from cv. Pérola and from cv. BRS Pontal yielded an average of 878% and 358%
higher, respectively, than the conventional accesses. The GM isolines have yield potential
even at conditions of high incidence of B. tabaci and the CpMMV if a management program for
whiteflies including cultural practices and insecticides is established. / O feijão é suscetível a várias viroses, incluindo o Bean golden mosaic virus (BGMV) e o
Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Como estes dois vírus são transmitidos pela moscabranca,
Bemisia tabaci e a sintomatologia do BGMV é muito mais intensa em comparação a
do CpMMV, é difícil separar a ocorrência das duas doenças em plantas de feijão. O
desenvolvimento do feijoeiro evento Embrapa 5.1, resistente ao BGMV e de linhagens
isogênicas transgênicas de dois cultivares comerciais (Pérola e BRS Pontal) permite a
avaliação dos danos causados somente por CpMMV, uma vez que estas isolinhas não são
infectadas por BGMV. Este estudo foi conduzido com o feijoeiro geneticamente modificado
(FGM) para determinar: 1) os danos causados por ninfas de B. tabaci em três fases de
desenvolvimento das plantas; 2) a incidência e os danos causados pelo CpMMV e
correlacionar com o nível populacional de B. tabaci. Em casa de vegetação da Embrapa Arroz
e Feijão foram avaliados os danos causados por seis diferentes densidades populacionais de
ninfas de mosca-branca no FGM e feijoeiro convencional (FC) em três fases de
desenvolvimento. No estádio V2 foram avaliadas médias de 0, 20, 40, 60, 100 e 200 ninfas
folha-1; no estádio V3-V4 médias de 0, 40, 80, 130, 250 e 480 ninfas folha-1 e no estádio R6
médias de 0, 20, 50, 120, 280 e 760 ninfas folha-1. O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2 (níveis populacionais x variedades de
feijoeiro), com 12 repetições, exceto para o experimento infestado em R6, com nove
repetições. A unidade experimental foi representada por duas plantas de feijoeiro. Foram
avaliadas a incidência e severidade de BGMV, a presença de fumagina e os componentes de
produção (número de vagens, grãos por planta, grãos por vagem e massa de grãos). Os
experimentos de campo foram conduzidos em duas áreas experimentais da Embrapa Arroz e
Feijão em Santo Antônio de Goiás (16°30’24,57” S; 49°17’06,53” W) e Brazabrantes
(16°26’09, 20” S, 49°24’05,80” W), Goiás. Três isolinhas de FGM oriundas da cv. Pérola e seis
oriundas da cv. BRS Pontal, as duas cultivares comerciais parentais e três outras cultivares
convencionais IPR Eldorado, BRB 169, e CNFC 15882 foram comparadas. Foi avaliada a
incidência de BGMV, CpMMV, número de ovos, ninfas e adultos de mosca-branca e os
componentes de produção (massa de cem grãos e produtividade). A infestação de até 200
ninfas de B. tabaci biótipo B por folha em fase de folhas primárias (V2), 480 ninfas folha-1 em
fase de crescimento vegetativo (V3-V4) e 760 ninfas folha-1 em fase de florescimento (R6)
não reduziu a massa de grãos por planta, o número de vagens por planta, grãos por planta e
grãos por vagem do FGM. O BGMV afetou a produção do FC em estádio entre V2 e V3-V4,
mas não para o R6. O crescimento do fungo Capnodium sp. (fumagina), na substância
açucarada excretada pelas ninfas, foi observado somente em plantas no estádio V3-V4. A
população de adultos de B. tabaci biótipo B foi significativamente menor nas linhagens
geneticamente modificadas provenientes da cv. Pérola (CNFCT 16201 e CNFCT 16203) e da
BRS Pontal (CNFCT 16205) e nas cultivares convencionais IPR Eldorado, BRB 169 e CNFP
15882. Não foi observada diferença significativa na população de ninfas e ovos de moscabranca
entre as linhagens de FGM e os outros genótipos de feijão. Apesar da baixa incidência
de CpMMV nas linhagens de FGM provenientes da cv. Pérola (CNFCT 16201, CNFCT 16203 e
CNFCT 16204), a produtividade destas linhagens foi significativamente menor em comparação
as linhagens geneticamente modificadas da BRS Pontal (CNFCT 16205, CNFCT 16206, CNFCT
16209 e CNFCT 16210), que apresentaram alta incidência de CpMMV. No experimento em
Brazabrantes foi observada maior incidência de doenças. A produtividade da cv. Pérola e BRS
Pontal foi somente 81 e 299 kg ha-1, respectivamente, e significativamente menor que as
linhagens FGM derivadas de cv. Pérola (711 kg ha-1) e cv. BRS Pontal (1073 kg ha-1). A baixa
produtividade do FC em comparação ao FGM foi devido à ocorrência do BMGV que não se
expressa nas linhagens geneticamente modificadas. As isolinhas do FGM derivadas da cv.
Pérola e BRS Pontal produziram, em média, 878% e 358%, respectivamente, a mais de grãos
em comparação ao FC. O feijoeiro geneticamente modificado, apesar da incidência do CpMMV,
tem potencial para produzir em épocas de alta incidência de mosca-branca e de plantas
infectadas por vírus se estabelecido programas de manejo de populações de adultos da
mosca-branca com práticas culturais e inseticidas químicos.
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